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DESENHO I

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Prévia do material em texto

DESENHO TÉCNICO 
AULA 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Marcelo Staff 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Nesta aula aprenderemos como fazer a cotagem e o emprego de escalas 
nos desenhos técnicos, que serão importantes para a construção de peças de 
equipamentos mecânicos. Além dos aspectos teóricos, também abordaremos 
diversos problemas práticos para que possamos entender melhor de que modo 
os conteúdos estudados podem ser aplicados. 
CONTEXTUALIZANDO 
Todo projeto de um determinado produto é munido de dimensões para 
obter sua máxima eficiência e ter sua repetibilidade de construção quantas vezes 
forem necessárias. Para abordarmos o conteúdo do campo das grandezas e 
medidas com base nos objetos a serem desenhados, temos que obedecer às 
regras de cotagem que são apresentadas nos desenhos técnicos. 
Por meio desse sistema de medição, é possível saber exatamente as 
informações sobre o tamanho e a proporção do projeto a ser executado, isto é, 
sobre as dimensões exatas do objeto e de cada uma de suas partes. As 
dimensões do objeto devem ser indicadas, no desenho técnico, sob a forma de 
medidas. 
TEMA 1 – SISTEMAS DE COTAGEM 
1.1 NBR 10126 – cotagem em desenho técnico 
O desenho técnico, sem as cotas, não tem serventia. Isso porque as cotas 
vão determinar as dimensões das peças. As medidas básicas de uma peça são 
a espessura ou altura, largura e comprimento. No caso dos eixos, temos os 
diâmetros e o comprimento. 
As cotas são compostas de linhas de chamada, linha de cota, setas e do 
valor numérico, conforme a Figura 1. 
 
 
3 
Figura 1 – Desenho com cotas 
 
 
A principal função das cotas é indicar de maneira precisa todas as 
dimensões das peças como ângulos, comprimentos, larguras, diâmetros, raios 
etc. 
TEMA 2 – REGRAS DE COTAGEM 
As linhas finas são utilizadas nas linhas de chamada e de cotas. Não 
podemos encostar a linha de cota nas linhas cheias de contorno das peças, um 
pequeno espaço deve ser deixado. O importante é finalizar a linhas de cota com 
as setas, conforme a Figura 2. 
Figura 2 – Linhas auxiliares 
 
 
 
 
4 
Muita atenção na hora de colocar os valores das cotas, pois o número 
encontra-se sempre acima da linha de cota. Nas linhas de cota verticais, o 
número deverá estar à esquerda da linha, conforme as Figuras 3 e 4. 
Figura 3 – Exemplo de cotagem da peça 
 
Figura 4 – Exemplos de peças com cota 
 
Na Figura 5, a peça apresenta furos, sendo importante localizar as cotas 
de centro da furação e dimensionar os seus diâmetros. 
 
 
5 
Figura 5 – Cotagem 
 
Observe exemplos de peças cotadas com ângulos nas figuras 6 e 7. 
Figura 6 – Cotagem de ângulos 
 
Figura 7 – Cotagem angular no método 2 
 
Fonte: ABNT, 1987. 
Em algumas situações, o sistema de cota pode partir de um único ponto 
de referência, conforme pode ser visto na Figura 8. 
 
 
6 
Figura 8 – Exemplo de cotagem de um único ponto 
 
TEMA 3 – SÍMBOLOS NA COTAGEM 
É muito comum os desenhos apresentarem símbolos nas cotas do 
desenho. Na Tabela 1, temos alguns exemplos mais comuns de simbologia. 
Tabela 1 – Símbolos utilizados nos desenhos 
 
Observe, na Figura 9, exemplos de cotagem das peças com símbolos. O 
símbolo vem à esquerda do número. Com esses símbolos, dependendo da peça, 
não é preciso desenhar outra vista da peça. 
 
 
7 
Figura 9 – Cotagem de peças com símbolos 
 
Sempre colocar o símbolo de diâmetro quando a peça for cilíndrica, 
conforme pode ser visto na Figura 10. 
Figura 10 – Símbolo do diâmetro para peça cilíndrica 
 
Quando a peça for não cilíndrica e apresentar faces planas, terá que ser 
indicado como o símbolo quadrado, conforme a Figura 11. 
Figura 11 – Representação da peça com símbolo 
 
 
 
 
8 
Toda vez que a peça apresentar raios, deverá ser indicado conforme a 
Figura 12. 
Figura 12 – Peça com raio 
 
Quando a forma do elemento cotado estiver claramente definida, os 
símbolos podem ser omitidos, conforme mostra a figura 13. 
 
 
9 
Figura 13 – Cotas sem símbolos 
 
TEMA 4 – POSIÇÃO DAS COTAS 
As cotas devem ser colocadas na vista que melhor indicar o elemento de 
um objeto uma única vez, não repetindo as cotas em outras vistas, conforme 
Figura 14. 
Figura 14 – Cotagem de peças 
 
 
 
 
10 
Deve-se evitar de colocar cotas dentro dos desenhos e, principalmente, 
cotas alinhadas com outras linhas do desenho, conforme mostra a Figura 15. 
Figura 15 – Forma de cotagem 
 
Para definir um chanfro na peça, são necessárias pelo menos duas cotas 
informando os comprimentos de seus dois lados ou o comprimento de um dos 
seus lados associados ao valor de um dos seus ângulos, conforme mostra a 
Figura 16. 
Figura 16 – Cotagem de chanfro 
 
Quando o valor do ângulo for de 45°, resultará em ângulos iguais e lados 
iguais. Nessa situação, pode-se colocar em uma única linha de cota o valor dos 
dois lados, conforme Figura 17. 
 
 
11 
Figura 17 – Cotas de chanfro a 45° 
 
É importante evitar de colocar cotas repetidas, e sempre verificar em qual 
das vistas a cota fica mais visível e de fácil compressão. Sempre que possível, 
evite que o construtor calcule a cota, pois pode haver erros. 
TEMA 5 – ESCALAS PARA DESENHOS 
A escalas são os tamanhos das peças a ser desenhadas na folha de 
desenho. Temos quatro tipos de escalas: 
 Escala natural: quando é desenhado em seu tamanho natural; 
 Escala de ampliação: quando é desenhado maior que as medidas 
naturais, aplicado quando a peça for muita pequena; 
 Escala de redução: quando é desenhado menor que as medidas 
naturais, aplicado quando a peça for muito grande; 
 Escala de ampliação: nela, nos números das cotas são colocados os 
reais, conforme a Figura 18. 
 
 
12 
Figura 18 - Peça em escala 5:1 
 
 
Sempre indicar na legenda do desenho qual a escala utilizada, conforme 
a Figura 19. 
Figura 19 – Legenda 
 
 
5.1 Escala de redução 
 A peça foi desenhada menos de duas vezes. Nessa escala, nos números 
das cotas são colocados os reais, conforme pode ser visto na Figura 20. 
Figura 20 – Peça desenhada em escala 1:2 
 
A Norma ABNT recomendas algumas escalas: 
 Redução: 
 1:2 1:5 1:10 
 
 
13 
 1:20 1:50 1:100 
 1:200 1:500 1:1000 
 1:2000 1:5000 1:10000 
 Ampliação: 
 2:1 5:1 10:1 
 20:1 50:1 
Quando o desenho apresentar linhas inclinadas, somente o ângulo 
permanece igual, tanto na redução e na ampliação, conforme a Figura 21. 
Figura 21 – Peça em ângulo 
 
FINALIZANDO 
Nesta aula você pôde aprender como utilizar o sistema de cotagem e o 
emprego de escalas para leitura e interpretação de desenhos técnicos. Observou 
também que todo desenho técnico apresenta dimensões para que seja possível 
fazer a fabricação, e que se deve evitar que o construtor realize cáculos para 
descobir as medidas. 
O mais importante do sistema de cotagem é a experiência de fabricar a 
peça, em que toda as cotas devem estar no desenho para não haver dúvidas na 
sua fabricação. 
Vimos a importância das escalas em desenho técnico. A escala é a 
relação entre o tamanho real da peça e as medidas do desenho de um objeto. 
Na escala de redução, as medidas do desenho são menores que as medidas 
reais do objeto, e na escala de ampliação, as medidas do desenho são maiores 
que as medidas reais do objeto. Temos também que, na escala real, as medidas 
do desenho são iguais às medidas reais do objeto. 
 
 
 
14 
REFERÊNCIAS 
CRUZ, M. D. Desenho técnico. São Paulo: Érica, 2014. 
_____. Desenho técnico mecânico: conceitos, leitura e interpretação. São 
Paulo: Érica, 2010. 
CRUZ, M. D.; MORIOKA, C. A. Desenho técnico: medidas e representação 
gráfica. São Paulo: Érica, 2014. 
LEAKE, J. M.; BORGERSON, J. L. Manual de desenho técnico para 
engenharia: desenho, modelagem e visualização. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 
2017. 
RIBEIRO, A. C.; PERES, M. P.; IZIDORO, N. Desenho técnicoe AutoCad. São 
Paulo: Pearson, 2013. 
SILVA, A. S. Desenho técnico. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014. 
SILVA, A.; RIBEIRO, C. T.; DIAS, J. SOUSA, L. Desenho técnico moderno. 4. 
ed. Rio de janeiro: LTC, 2014. 
ZATTAR, I. C. Introdução ao desenho técnico. Curitiba: InterSaberes, 2016.

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