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Carlos Melo

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Carlos Melo: (personagem principal)- Um pouco acanhado, tristonho. Por ser asmático é sempre cercado pelos cuidados de sua tia Maria. Não era religioso e aos 12 anos, começara a sua vida sexual, tornando-se um libertino.
D. Clarice: mãe de Carlos. Era meiga, calma e muito amorosa.
Pai de Carlos: (Zezinho) não é declarado seu nome no livro. Enquanto Carlos morava com ele, dava muita atenção ao filho. Era apaixonado por sua esposa, Clarice.
Tio Juca: filho de José Paulino. É ele quem vai buscar seu sobrinho na cidade para ir para o engenho. Ele se envolve com as mulatas do engenho e nunca é castigado.
Coronel José Paulino: avô materno de Carlinhos. Era um homem justo, de caráter, respeitado,  mas severo. Era muito admirado por Carlinhos. Era o dono do engenho.
Tia Maria: irmã mais nova de sua mãe, cuidou de Carlinhos enquanto morava no engenho. Era muito carinhosa com ele e tentava substituir a falta que sua irmã fazia ao sobrinho.
Tia Sinhazinha: cunhada de José Paulino, já de idade, cuidava da casa e era vista como uma pessoa má. Todos tinham medo dela, principalmente os criados. Após o casamento de tia Maria, ela cuida de Carlinhos e acaba se aproximando dele.
Totonha: senhora que fazia visitas aos engenhos e contava muitas histórias para as crianças, o que Carlinhos adorava.
Maria Clara: prima mais velha que Carlinhos, viera da cidade passar um tempo no engenho. Carlinhos se apaixona por ela aos oito anos e quando ela parte, ele sofre.
Resumo do livro “Menino de Engenho”
"Menino de Engenho" é narrado pelo próprio personagem principal do livro, chamado Carlinhos. Ainda muito pequeno, Carlinhos perde a mãe, Clarisse, assassinada pelo marido e pai do menino.
A morte da mãe choca Carlinhos, que sente muito a sua falta. O pai dele então é preso pelo crime. Apesar disso, o jovem também sente saudades do pai. Por conta dessa tragédia, o tio de Carlinhos, Juca, vem buscar o menino para que ele vá morar com o seu avô, pai de Clarisse.
Ao chegar no engenho de cana-de-açúcar do seu avô, Carlinhos fica encantado com o lugar. Para ele, aquele novo mundo é fantástico. Ele retrata o lugar como “um conto de fadas” e, em pouco tempo, se adapta totalmente ao local.
É nesse cenário que o jovem menino atinge a puberdade. Carlinhos começa a se acostumar com a rotina e os costumes do engenho do avô e da nova cidade. Ele ouve as histórias das negras, da chegada de um cangaceiro na cidade e até sobre as lendas. Tudo encanta o jovem.
Carlinhos vivencia períodos de seca e de enchente. Por conta desses acontecimentos, vê o avô perder todo o engenho. Vivencia a lealdade dos empregados que não abandonam o lugar mesmo com as dificuldades e a escassez de alimentos.
Certo dia, Carlinhos conhece Maria Clara, sua prima, que vem passar férias na fazenda do avô. Ele se apaixona pela jovem e juntos dão o primeiro beijo. Com a volta de Maria Clara para casa, o jovem fica muito triste, sendo até motivo de piada em casa.
Carlinhos vive sob os cuidados da tia Maria. Ele tem asma crônica e, por conta disso, não pode fazer muitas coisas, como tomar banho de rio ou brincar fora até tarde. Mais tarde, a sua tia se casa, o que deixa o jovem mais triste e sozinho.
Nessa época, recebe uma carta do pai, enviada do hospício onde está internado. Carlinhos tem medo de ficar como o pai. Com a ida de tia Maria, tia Sinhazinha é quem passa a cuidar do jovem.
Aos 12 anos Carlinhos tem o seu primeiro contato sexual com uma mulher. Isso aconteceu com uma negra chamada Zefa Cajá. Ele acaba sendo infectado pela doença chamada de "doença de homem".
Toda a cidade fica sabendo do acontecido e Zefa Cajá é presa. Carlinhos passa a ser visto como um jovem libertino e não religioso. O avô de Carlinhos é uma das pessoas que veem o menino dessa forma.
O jovem começa a se ver como o homem libertino. O avô de Carlinhos então resolve enviá-lo para um internato. Carlinhos narra a sua ida numa viagem de trem com muita saudade do engenho do avô, onde viveu tantas coisas.

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