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FISIOLOGIA DA TIREÓIDE

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@academizando_ 
 
FISIOLOGIA DA TIREOIDE 
Introdução: 
Essa glândula secreta dois hormônios principais: tiroxina (T4) 
e tri-iodotironina (T3). Também secreta a calcitonina, 
importante no metabolismo do cálcio. 
Essa secreção tireoidiana é controlada, principalmente, pelo 
hormônio tireoestimulante (TSH), secretado pela hipófise 
anterior. 
Cerca de 93% dos hormônios metabolicamente 
ativos, secretados pela tireoide, consistem em T4, 
e 7% são T3. Porém, quase toda a T4 é 
convertida em T3 nos tecidos. 
As funções desses hormônios são qualitativamente iguais, mas 
diferem na velocidade e na intensidade de ação. 
A T3 é cerca de 4x mais potente que a T4, mas está presente 
no sangue em menor quantidade e persiste por um tempo muito 
curto. 
A tireoide é composta por folículos, os quais são revestidos por 
células epiteliais cuboides, que secretam o coloide para o folículo. 
O coloide é constituído por tireoglobulina, molécula que contem 
T3 e T4. 
Uma vez que a secreção chega aos folículos, deve ser 
reabsorvida para o sangue. 
A tireoide também contém células C, as quais secretam a 
calcitonina. 
 
Para formar quantidades normais de T4 é necessária a 
ingestão de 1mg/semana de iodo na forma de iodeto. 
O iodeto ingerido por via oral é absorvido pelo trato 
gastrointestinal para o sangue. A maior parte do iodeto é 
rapidamente excretada pelos rins, mas 1/5 é retirado do sangue 
para as células tireoidianas e usado para a síntese dos 
hormônios tireoidianos. 
Síntese e secreção dos hormônios 
metabólicos tireoidianos: 
O primeiro estágio de formação dos hormônios tireoidianos é o 
transporte de iodeto do sangue para as células e folículos 
glandulares da tireoide. 
Esse transporte ocorre devido a capacidade da membrana 
basal das células tireoidianas de bombear o iodeto para o 
interior da célula, através da ação de simporte de sódio-iodeto 
(cotransporte de um íon iodeto com dois íons sódio). 
A bomba sódio-potássio ATPase bombeia sódio para fora da 
célula, resultando em sua baixa concentração intracelular e 
gradiente de difusão facilitada para dentro da célula. 
Esse processo de concentração do iodeto na célula é chamado de 
captação de iodeto. A captação de iodeto pela tireoide é 
influenciada por diversos fatores, sendo o mais importante o 
TSH. 
O iodeto é transportado para fora das células da tireoide pela 
membrana apical para o folículo, por meio de molécula 
contratransportadora de íons cloreto-iodeto, pendrina. As 
células epiteliais da tireoide podem também secretar 
tireoglobulina para o folículo. 
 
Formação e secreção de tireoglobulina 
pelas células da tireoide 
As células da tireoide são células glandulares secretoras de 
tireoglobulina para os folículos. Cada molécula de tireoglobulina 
contém cerca de 70 aminoácidos tirosina, que são os principais 
substratos que se combinam com o iodo para formar os 
hormônios tireoidianos. Assim, esses hormônios ao serem 
formados, formam parte da molécula de tireoglobulina. 
Formação dos hormônios tireoidianos 
O primeiro estágio para a formação dos hormônios tireoidianos 
é a conversão dos íons iodeto para a forma oxidada de iodo 
INGESTÃO DE IODETO DE SÓDIO E SUA ABSORÇÃO 
P/ SANGUE
TRANSPORTE DO IODETO P/ CÉLULAS 
TIREOIDIANAS
CAPTAÇÃO DE IODETO PELAS CÉLULAS E SUA 
EXCREÇÃO P/ O FOLÍCULO JUNTAMENTE COM A 
TIREOGLOBULINA
@academizando_ 
 
(I°/I-3), que, então, é capaz de se combinar diretamente com o 
aminoácido tirosina. 
Essa oxidação da tirosina é promovida pela enzima peroxidase, 
localizada na membrana apical da célula ou ligada a ela, 
produzindo, assim, o iodo oxidado, exatamente no ponto da 
célula em que a molécula de tireoglobulina surge, sendo 
armazenada no coloide da tireoide. 
A ligação do iodo com a molécula de tireoglobulina é chamada de 
organificação da tireoglobulina. O iodo oxidado, por estar 
associado à peroxidase, liga-se lentamente ao aminoácido 
tirosina. 
A tirosina é inicialmente iodada para monoiodotirosina e, então, 
para di-iodotirosina e ao longo do tempo, cada vez mais 
resíduos de iodotirosina se acoplam uns aos outros. 
O principal produto hormonal da reação de acoplamento é o 
T4. Outra possibilidade é o T3. E pequenas quantidades de T3 
reverso (RT3) são formadas pelo acoplamento de di-
iodotirosina com monoiodotirosina, mas RT3 não parece ter 
significância funcional. 
A tireoide tem a capacidade de armazenar grande quantidade 
de hormônios. Após o final da síntese dos hormônios 
tireoidianos, cada molécula de tireoglobulina contém cerca de 30 
moléculas de T4 e algumas de T3. 
Os hormônios tireoidianos são armazenados nos 
folículos em quantidade suficiente para suprir as 
necessidades normais do organismo por 2-3 
meses. 
 
Liberação de tiroxina e tri-iodotironina 
pela glândula tireoide: 
A maior parte da tireoglobulina não é liberada para a 
circulação; sendo necessário clivar a tiroxina e a tri-
iodotironina da molécula de tireoglobulina para serem liberados 
no sangue. 
Esse processo ocorrer da seguinte forma: 
As células da tireoide emitem pseudópodes para o coloide, 
formando vesículas pinocíticas, as quais se fundem a lisossomos, 
formando uma mistura de coloide e enzimas digestivas. As 
proteases digerem as moléculas de tireoglobulina e liberam 
tiroxina e tri-iodotironina. 
Cerca de ¾ da tirosina iodada na tireoglobulina nunca se torna 
hormônio, permanecendo como monoiodotirosina e di-
iodotirosina. Essas tirosinas iodadas são liberadas das 
moléculas de tireoglobulina, mas não são secretadas para o 
sangue; seu iodo é clivado pela enzima deiodinase, que 
disponibiliza praticamente todo o iodo para a reciclagem na 
glândula e a formação de novas moléculas de hormônios 
tireoidianos. 
T3 e T4, em sua forma livre, se difundem pela base da célula 
tireoidiana para os capilares adjacentes, caindo na circulação 
sanguínea. 
Ao serem liberadas no sangue, T3 e T4 se combinam 
imediatamente a proteínas plasmáticas sintetizadas pelo fígado. 
Elas se combinam com a globulina de ligação de tiroxina e com a 
pré-albumina de ligação de tiroxina e albumina. 
Devido à alta afinidade das proteínas plasmáticas de ligação dos 
hormônios tireoidianos são liberadas de forma lenta para as 
células teciduais. 
A metade da tiroxina sanguínea é liberada a cada seis dias, 
enquanto a metade da tri-iodotironina – devido a sua menor 
afinidade com as proteínas transportadoras – é liberada para 
as células em cerca de um dia. 
Ao penetrar as células, a T3 e T4 se ligam, novamente, a 
proteínas intracelulares; a ligação da tiroxina é mais forte que a 
da tri-iodotironina. Portanto, são novamente armazenadas, 
mas dessa vez nas próprias células-alvo, e são usadas, 
lentamente, ao longo de dias ou semanas. 
IODETO É OXIDADO A IODO
IODO SE LIGA À TIROSINA PRESENTE NA 
TIREOGLOBULINA
TIROSINA É IODADA, FORMANDO T3 E T4
@academizando_ 
 
 
Funções fisiológicas dos hormônios 
tireoidianos 
O efeito geral dos hormônios tireoidianos consiste em ativar a 
transcrição nuclear de grande número de genes. Antes de agir 
nos genes, um átomo de iodo é removido de quase todas as 
moléculas de tiroxina, formando T3. Os receptores 
intracelulares de hormônio tireoidiano têm afinidade muito alta 
com a T3. Consequentemente, mais de 90% das moléculas de 
hormônio tireoidiano que se ligam aos receptores consistem em 
T3. 
Esses receptores de hormônio tireoidiano estão ligados às fitas 
genéticas de DNA ou se localizam próximos a elas. Após se 
ligarem ao hormônio tireoidiano, os receptores são ativados e 
iniciam o processo de transcrição. Forma-se, então, diferentes 
tipos de RNA mensageiro, sendo traduzidos em novas proteínas 
intracelulares. Acredita-se que na maioria das ações do 
hormônio tireoidiano resulte das funções enzimáticas ou outras 
funções dessas novas proteínas. 
Hormônios tireoidianos também têm efeitos celulares não 
genômicos, não sendo afetados por inibidores da transcrição e 
tradução gênica. 
Ex: regulação de canais iônicos e fosforilaçãooxidativa, 
ativação de mensageiros secundários intracelulares, como a 
monofosfato de adenosina cíclico (AMPc). 
Os hormônios tireoidianos aumentam a atividade metabólica 
celular e basal em 60 a 100%. 
Os hormônios tireoidianos aumentam o número e a atividade 
das mitocôndrias, o que, por sua vez, aumenta a formação de 
trifosfato de adenosina para fornecer energia para as funções 
celulares. 
Os hormônios tireoidianos aumentam o transporte ativo de íons 
através das membranas celulares: há aumento da atividade da 
Na+-K+-ATPase, potencializando o transporte de íons sódio e 
potássio através das membranas celulares de alguns tecidos. 
Como esse processo utiliza energia e aumenta a quantidade de 
calor produzido pelo organismo, há o aumento do metabolismo 
corporal. 
Os hormônios tireoidianos promovem o crescimento e 
desenvolvimento do cérebro durante a vida fetal e nos 
primeiros anos de vida pós-natal. 
Efeitos do hormônio tireoidiano nas 
funções corporais específicas 
▪ ESTIMULAÇÃO DO METABOLISMO DE 
CARBOIDRATOS: 
Estimula a captação rápida de glicose pelas células, o aumento 
da glicólise, da gliconeogênese, da absorção pelo trato 
gastrointestinal e da secreção de insulina. 
▪ ESTIMULAÇÃO DO METABOLISMO DAS 
GORDURAS: 
Os lipídios são rapidamente mobilizados a partir do tecido 
adiposo, o que reduz os acúmulos de gordura no organismo. A 
mobilização dos lipídios também aumenta a concentração de 
ácidos graxos livres no plasma e acelera sua oxidação pelas 
células. 
@academizando_ 
 
▪ EFEITO NAS GORDURAS PLASMÁTICAS E 
HEPÁTICAS: 
Aumento do hormônio tireoidiano reduz as concentrações de 
colesterol, fosfolipídios e triglicerídeos no plasma, embora 
aumente a de ácidos graxos livres. Isso ocorre pelo aumento 
significativo da secreção de colesterol na bile e, 
consequentemente, sua perda nas fezes. Essa secreção 
aumentada de colesterol consiste na indução, pelo hormônio 
tireoidiano, de maior número de receptores de lipoproteínas de 
baixa densidade nas células hepáticas, levando a uma rápida 
remoção de lipoproteínas do plasma e subsequente secreção de 
colesterol nessas lipoproteínas pelas células hepáticas. 
O grande aumento do colesterol plasmático, durante o 
hipotireoidismo prolongado, está frequentemente associado à 
aterosclerose grave. 
▪ NECESSIDADE AUMENTADA DE 
VITAMINAS: 
Essa necessidade é devido ao aumento da quantidade de muitas 
enzimas corporais. 
Pode ocorrer deficiência relativa de vitaminas 
quando o hormônio tireoidiano é secretado em 
excesso. 
▪ REDUÇÃO DO PESO CORPORAL: 
Reduz o peso corporal, porém também aumenta o apetite. 
▪ AUMENTO DO FLUXO SANGUÍNEO E DO 
DÉBITO CARDÍACO: 
O aumento do metabolismo nos tecidos provoca a utilização mais 
rápida de oxigênio e a liberação de quantidades aumentadas de 
produtores metabólicos. Esses efeitos provocam vasodilatação 
na maioria dos tecidos, elevando o fluxo sanguíneo. O fluxo 
sanguíneo na pele aumenta devido a uma necessidade maior de 
eliminar calor. 
Como consequência da intensidade do fluxo sanguíneo, o débito 
cardíaco também se eleva. 
▪ AUMENTO DA FREQUENCIA CARDÍACA: o 
efeito direto na excitabilidade do coração eleva a 
frequência cardíaca. 
A FC é um dos sinais físicos que o médico utiliza 
para determinar o excesso ou a redução da 
produção de hormônio tireoidiano. 
▪ AUMENTO DA FORÇA CARDÍACA: 
A elevação da atividade enzimática já é capaz de aumentar a 
força da contração cardíaca. 
Contudo, quando a secreção do hormônio tireoidiano é 
acentuadamente elevada, a força do musculo cardíaco fica 
deprimida, devido ao catabolismo proteico excessivo, por longos 
períodos. 
▪ PRESSÃO ARTERIAL NORMAL: 
A pressão arterial média permanece normal. 
A pressão de pulso aumenta devido ao maior fluxo sanguíneo; a 
pressão sistólica se eleva de 10 a 15mmHg no hipertireoidismo, 
e a pressão diastólica é reduzida na mesma intensidade. 
▪ AUMENTO DA RESPIRAÇÃO: 
O aumento do metabolismo aumenta a utilização de oxigênio e a 
formação de dióxido de carbono. 
▪ AUMENTO DA MOTILIDADE 
GASTROINTESTINAL: 
Aumento do apetite. Aumento da produção de secreções 
digestivas e da motilidade do trato gastrointestinal. 
O hipertireoidismo, portanto, frequentemente 
resulta em diarreia, enquanto a falta de 
hormônio tireoidiano pode causar 
constipação. 
▪ EFEITOS EXCITATÓRIOS NO SNC: 
Uma pessoa com hipertireoidismo apresenta nervosismo e tem 
tendências psiconeuróticas, como complexos de ansiedade, 
preocupação excessiva e paranoia. 
▪ EFEITO NA FUNÇÃO DOS MÚSCULOS: 
Quando a quantidade de hormônio fica excessiva, os músculos 
são enfraquecidos, devido ao excesso do catabolismo proteico. 
Ao contrário, a falta de hormônio tireoidiano torna os músculos 
vagarosos, relaxando-se lentamente, após uma contração. 
▪ TREMOR MUSCULAR: 
Há atividade aumentada das sinapses neuronais nas áreas da 
medula espinal que controlam o tônus muscular. 
Um dos sinais mais característicos do 
hipertireoidismo é o tremor muscular leve. 
@academizando_ 
 
▪ EFEITO NO SONO: 
Devido ao efeito exaustivo do hormônio tireoidiano na 
musculatura e no SNC, a pessoa com hipertireoidismo 
frequentemente se queixa de cansaço constante; 
Entretanto, devido aos efeitos excitatórios dos hormônios 
tireoidianos nas sinapses, o sono é dificultado. 
Ao contrário, a sonolência extrema é característica do 
hipotireoidismo. 
▪ EFEITO EM OUTRAS GLANDULAS 
ENDÓCRINAS: 
O aumento da secreção de tiroxina eleva o metabolismo da 
glicose em quase todo o organismo e, por isso, provoca elevação 
correspondente da necessidade de secreção de insulina pelo 
pâncreas. 
Há aumento da formação óssea e, consequentemente da 
necessidade de paratormônio. 
Há aumento da inativação de glicocorticoides adrenais pelo 
fígado. Esse aumento da velocidade de inativação conduz à 
elevação, por feedback, da produção de hormônio 
adrenocorticotrófico pela hipófise anterior e, portanto, aomento 
da secreção de glicocorticoides pelas adrenais. 
▪ EFEITO DO HORMÔNIO TIREOIDIANO NA 
FUNÇÃO SEXUAL: 
Em homens, a falta desse hormônio, frequentemente, causa a 
perda da libido; entretanto, um grande excesso pode causar 
impotência. 
Em mulheres, a falta desse hormônio causa menorragia e 
polimenorreia. Estranhamente, em outras mulheres pode 
causar amenorreia. 
A oligomenorreia é comum em mulheres com hipertireoidismo. 
Regulação da secreção do hormônio 
tireoidiano 
O TSH, hormônio da hipófise anterior, aumenta a secreção de 
T3 e T4. Seus efeitos específicos na tireoide são: 
1. Aumento da proteólise da tireoglobulina, aumentando 
a liberação dos hormônios tireoidianos para o sangue. 
2. Aumento da atividade da bomba de iodeto que aumenta 
a captação de iodeto pelas células. 
3. Aumento da iodização da tirosina para formar os 
hormônios tireoidianos. 
4. Aumento do tamanho e da atividade secretora das 
células tireoidianas. 
5. Aumento do número de células tireoidianas. 
A maior parte dos efeitos do TSH nas células tireoidianos 
resulta da ativação do sistema celular do “segundo mensageiro”, 
o monofosfato adenosina cíclico (AMPc). 
A secreção de TSH pela hipófise anterior é controlada pelo 
hormônio hipotalâmico, o hormônio liberador de tireotropina 
(TRH), secretado por terminações nervosas na eminência 
mediana do hipotálamo. A partir da eminência mediana, o 
TRH é transportado para a hipófise anterior pelo sangue 
portal hipotalâmico-hipofisário. 
O TRH se liga a receptores na membrana das células da 
hipófise anterior. Isso ativa o sistema de segundo mensageiro da 
fosfolipase, produzindo fosfolipase C, o que é seguido por 
cascata de outros segundos mensageiros, incluindo íons cálcio e 
diacilglicerol, que, finalmente, provocam a liberação de TSH. 
 
▪ A exposição ao frio intenso causa aumento da 
liberação de hormônios tireoidianos. 
▪ Agitação e ansiedade – estimulo do SN simpático – 
causam redução aguda da secreção de TSH. 
@academizando_ 
 
▪ Esses efeitos são mediados pelo hipotálamo.A elevação do hormônio tireoidiano nos líquidos corporais 
reduz a secreção de TSH pela hipófise anterior => feedback 
negativo. 
 
REFERÊNCIAS: Tratado de fisiologia médica. 13ª edição. Guyton&Hall. 
Fisiologia humana – Silverthorn 7ª ed.

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