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Hemostasia ⇾ o sangue forma um coágulo para prevenir mais sangramento. Inflamatória ⇾ a pele e o sangue liberam substâncias químicas. Os capilares regionais se multiplicam fazendo o estancamento da lesão. Proliferativa ou de reparo ⇾ o sangue libera os leucócitos para atacar possíveis infecções bacterianas e libera o colágeno para começar a se recompor. Remodelação ⇾ uma nova camada de pele é formada por baixo da casca, que permite que finalmente esta casquinha caia fora. A aparência rosada da nova pele tem esta característica devido ao sangue, que ainda traz os nutrientes e o oxigênio para continuar a se regenerar. FASES DA CICATRIZAÇÃO: geralmente acontecem de forma simultânea. 1. 2. 3. 4. Primeira intenção TIPOS DE CICATRIZAÇÃO: Lesões que proporcionam bordas na pele e é necessário interferir de algum modo na lesão. Por exemplo: fechar a lesão com pontos de sutura. Em suturas de pele recomenda-se fio cirúrgico de nylon, por ser mais resistente e não causar alergia, entretanto, a escolha do fio cirúrgico sempre vai depender da camada que Resumo feito com base na palestra promovida pelo Grupo de Estudos de Cirurgia e Anestesia da Universidade de Guarulhos (GECA-UNG) com a participação da M.V. Louysse Helene. Segunda intenção Ocorre perda excessiva de tecido com a presença ou não de infecção. A aproximação primária das bordas não é possível. As feridas são deixadas abertas e se fecharão por meio de contração e epitelização. FERIDAS: são lesões que interrompem a continuidade da pele, podendo atingir a epiderme, a derme, o tecido subcutâneo, a musculatura, e/ou outras estruturas ósseas. está lesionada, além de outros fatores. Terceira intenção Processo no qual é necessário a reconstrução do tecido. Envolve limpeza, desbridamento (retirada dos tecidos mortos) e, posteriormente, fechamento da lesão por meio de suturas, enxertos ou próteses. FATORES QUE INTERFEREM NA CICATRIZAÇÃO Fatores intrínsecos: são as características próprias do paciente. Local: sujeira, resíduos, fios de suturas, toxinas bacterianas. Sistêmicos: desnutrição, anemia, diabetes, idade. O zinco e o magnésio estão diretamente ligados a produção de colágeno. Quanto menor for a quantidade dessas substâncias no organismo, menor vai ser a produção de colágeno, o que contribui para um retardo e dificuldade no processo de cicatrização. Se o animal estiver com uma temperatura corporal baixa, ele não vai ter uma oxigenação adequada e nem uma circulação sanguínea adequada, o que acaba retardando a cicatrização. Perfurante (arma de fogo); Contusas; Térmicas; Incisas ou cirúrgicas; Lacerantes (geralmente mordida de outros animais). Estágio I ⇾ comprometimento da epiderme sem perda tecidual. Estágio II ⇾ comprometimento da epiderme e derme. Estágio III ⇾ pele + necrose subcutâneo sem musculatura. Estágio IV ⇾ pele + músculo + osso. Quanto ao agente: Quando ao comprometimento tecidual: Limpa: Limpa-contaminada: Quanto ao grau de contaminação: ↪ Não traumática; ↪ Ferida operatória na qual não houve abertura dos tratos respiratório, alimentar ou genitourinário; ↪ Ferida operatória realizada sob condições assépticas. ↪ Ferida cirúrgica na qual houve abertura dos tratos respiratório, alimentar ou genitourinário sem notável contaminação; ↪ Feridas limpas com "menor" quebra de assepsia cirúrgica ou com menor grau de contaminação. Contaminada: Suja e infectada: ↪ Feridas abertas de origem traumática; ↪ Feridas realizadas em operações cirúrgicas nas quais houve grande quebra na assepsia cirúrgica; ↪ Feridas abertas por incisões em áreas de inflamação aguda, não purulenta; ↪ Feridas abertas por incisões em pele contaminada ou inflamada ou áreas próximas a esta. ↪ Feridas traumáticas antigas; ↪ Feridas que envolvem infecção clínica ou vísceras perfuradas; ↪ Feridas com a presença de mais de 100mil microorganismos de tecido da ferida antes da operação; ↪ Feridas em que ocorreu contaminação por pus. Fatores extrínsecos: não são as características do paciente. Vitamina C; Zinco; Magnésio; Temperatura CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS 1º Grau ⇾ eritema, edema, dor e evoluem com descamação dessas camadas superficiais. 2º Grau ⇾ bolhas, erosão ou ulceração e considerável inchaço. 3º Grau ⇾ perda de fluido, formação de escara, falta de dor, choque, infecção da ferida e possível bacteremia e septicemia. Queimaduras: Exame físico + histórico (muito importante!); Avaliação de grau de dano tecidual (causa, perda tecidual, infecção...); Redução da contaminação adicional + desbridamento + remoção de materiais estranhos e contaminantes; Drenagem + estabelecer um leito vascular viável e fechamento apropriado; Compressas de gaze estéreis úmidas NaCl 0,9% e ATB* não irritativo promovem hidratação tecidual a controlar a infecção até o reparo definitivo; Curativos temporários (24h); Suportes analgésico, sistêmico e físico Primária Secundária Colocadas diretamente sobre a ferida e que satisfaçam as suas necessidades. Geralmente é uma pomada. Colocadas sobre a cobertura primária, quando necessário, tem função terapêutica, de proteção ou fixação, aumentando a habilidade da cobertura primária. Ex.: gazes. Indicação: feridas de média a alta exsudação. Controle da exsudação (absorção), desbridamento autolítico e indução da hemostasia. Troca: de 24 a 48h, de acordo com a saturação do material. OBS.: aplicação somente na lesão. ALGINATO DE CÁLCIO (COM OU SEM PRATA Ag) Indicação: feridas infectadas, com áreas de necrose endurecidas. Amolecimento de tecido desvitalizado, umidifica a ferida, facilita a reidratação celular e estimula a liberação de exsudato. Troca: lesões infectadas a cada 24h e necrosadas a cada 72h. CURATIVOS DE HIDROGEL É necessário fazer a analgesia correta do paciente porque o animal com dor geralmente não quer se alimentar, e isso causa inúmeros problemas, como a falta de proteínas, vitaminas, zinco e magnésio etc. Devido a isso, o processo de cicatrização cirúrgica decai bastante. Antimicrobianos sistêmicos (dano muscular e na fáscia, imunodepressão ou se houver sinais de infecção local ou sistêmica); As bactérias que estão mais presentes nessas feridas são a Staphylococcus sp. e a Escherichia coli (DERNELL, 2006). É necessário saber que tipo de bactéria está na lesão infeccionada para poder saber qual o antibiótico mais adequado, afim de evitar grandes resistências a antibióticos. Retirada de pelos e penas adjacentes à lesão, pois podem levar a contaminação. Indicação: feridas não infectadas ou com grau de exsudação de leve a moderado. Angiogênese, desbridamento autolítico e acelera a granulação. Troca: máx. 7 dias. OBS.: bordas e extravasamento do gel. HIDROCOLÓIDE Indicação: feridas com alto potencial de infecção e queimaduras. Função: bacteriostática e bactericida Troca: 12 a 24h. POMADAS Sulfadiazina de Prata Indicação: feridas com tecido desvitalizado. Função: mantém o meio úmido e promove o desbridamento enzimárico suave. Troca: a cada 24h. Colagenase Indicação: tratamentos de queimaduras. Função: acelera o processo de cicatrização e reduz efeitos inflamatórios. Troca: avaliar os curativos (pele solta). PELE DE TILÁPIA Ozônioterapia FISIOTERAPIA Moxabustão Laserterapia Lesão (tipo, tamanho, fase de cicatrização...); Paciente; Tutor ou ausência dele; Materiais disponíveis; Conhecimento e experiência do Med. Veterinário. Depende sempre de:
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