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. Curso de Bacharelado em Nutrição Nutrição na Infância e na Adolescência Síndrome Nefrótica: 1. Defina Síndrome Nefrótica: R= Doença de base imunológica, na qual existem um aumento grave e prolongado da permeabilidade da parede capilar dos glomérulos, causando Hipoalbunemia, proteinúria maciça. 2. Como é a manifestação da SN? R= Manifestações clínicas são edema facial, oligúria, urina espumosa, sinais de desnutrição, formação de ascite, presença de colesterol alto nos exames bioquímicos. 3. O que é preciso analisar na SN? R= Histórico do paciente (uso de drogas, doenças sistêmicas, toxinas, reincidência), fatores socio- culturais, renda familiar, sinais clínicos e sintomas, exames bioquímicos, anamnese alimentar. 4. Explique como se dá o edema nessa patologia R= Aumento sistêmico do extravasamento vascular da albumina para o interstício, causando formação do edema com retenção de sódio. 5. Qual o tratamento nutricional? R= Controle de ingestão de sódio, com suplementação de Cálcio, suplementação de vitamina D, lipídios abaixo de 30%, calorias de 100 a 150kcal/dia, CHO de 50% a 60%, PTN de 1,0 a 2,0g/kg/dia. Transtornos Alimentares: 1. Defina cada tipo (anorexia nervosa, bulimia nervosa, ortorexia, vigorexia) R= Anorexia nervosa: Perda severa de peso devido à restrição alimentar severa, imagem corporal distorcida (gorda), uso de anorexígenos, atividade física em excesso, amenorreia. Bulimia nervosa: Ingestão excessiva e compulsiva de alimentos, seguido de métodos inadequados para reverter a situação, indução do vômito, peso oscila com facilidade, ataques de compulsão, imagem corporal distorcida (gorda), jejum prolongado. Ortorexia: Obsessão por uma alimentação pura, saudável Vigorexia: Transtorno relacionado ao físico, necessidade de perfeição corporal 2. Quais medidas podem ser adotadas pelo nutricionista? R= Equipe múltipla (psiquiatras, psicólogos, nutricionistas, etc), trabalhar a relação indivíduo com a alimentação, compreender os transtornos, não estabelecer peso, evitar elogios, combater uma possível DEP. Diabetes Melito: 1. O que é diabetes? R= Doença crônica, no qual o indivíduo não consegue produzir a insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina produzida, gerando um aumento de glicose no sangue, causando hiperglicemia. 2. Quais são os fatores de risco na infância? R= Retinopatia diabética, cegueira, nefropatia diabética, etc. 3. Quais são os tipos? R= Diabetes tipo 1, Diabetes tipo 2, Diabetes gestacional, entre outros. 4. Cite os principais sinais e sintomas. R= Urinar com frequência, ter muita sede, emagrecer rapidamente, fome constante, dores de cabeça, comichão nas extremidades, visão turva 5. Como se dá o tratamento? R= Mudanças de hábitos alimentares, uso de insulina, dieta com contagem de carboidratos. 6. Complete a tabela abaixo referente a insulinoterapia: Ação Tipo de Insulina Inicio Pico de ação Duração efetiva Duração máxima Ultra-rápida Lispro 5 a 15 min 0,5 a 2 hrs 2 a 4 hrs 4 a 6hrs Glulisina 5 a 10 min 30 a 90 min +/- 5 hrs ND Aspart 5 a 10 min 1 a 3 hrs 3 a 5 hrs 4 a 6 hrs Rápida Regular 0,5 a 1 hr 2 a 3 hrs 3 a 6 hrs 6 a 10 hrs Intermediaria NPH 2 a 4 hrs 4 a 10 hrs 10 a 16 hrs 14 a 18 hrs Longa Determir 2 horas 6 a 8 hrs Dose dependente Dose dependente Glargina 2 a 4 hrs N apresenta 24 hrs 20 a 24 hrs GLICEMIA SEM DIABETES (mg/dL) CRIANÇAS E ADOLESC COM DM1 ADULTOS COM DM1 JEJUM OU PRÉ-PRANDIAL 65 a 100 70 a 145 70 a 130 PÓS-PRANDIAL 80 a 126 90 a 180 < 180 AO DEITAR 80 a 100 120 a 180 xxxx NA MADRUGADA 65 a 100 80 a 162 xxxx METAS GLICÊMICAS: (01) Escolar de nove anos apresenta quadro de emagrecimento e dor abdominal há oito meses. A mãe refere episódios ocasionais de diarréia neste período. Exame físico: emagrecido; hipocorado ++/4; abdome globoso, hipertimpânico e difusamente doloroso à palpação profunda; presença de abscesso perianal. A principal hipótese diagnóstica é: (A) doença de Hirschsprung (B) doença de Crohn (C) doença celíaca (D) fibrose cística (E) maus-tratos (02) O quadro clínico denominado síndrome nefrótica pode ocorrer como consequência, em associação ou como parte de diferentes enfermidades e de múltiplas patologias renais. A causa mais comum de síndrome nefrótica idiopática primária na infância está associada a (A) glomerulonefrite membranoproliferativa. (B) glomerulopatia membranosa. (C) glomerulonefrite proliferativa mesangial. (D) lesão glomerular mínima. (E) esclerose glomerular segmentar focal (03) Na infância, a grande maioria dos casos de síndrome nefrótica (80% a 90%) corresponde a (A) síndrome nefrótica secundária a doenças infecciosas como hepatite b. (B) síndrome nefrótica secundária a doenças metabólicas como hiperoxalúria. (C) síndrome nefrótica primária ou idiopática. (D) síndrome nefrótica secundária ao uso excessivo de antibióticos. (E) síndrome nefrótica secundária ao diabete melito. (04) A doença celíaca é uma doença inflamatória do intestino delgado que resulta da resposta autoimune para ingestão do glúten em indivíduos predispostos geneticamente. O tratamento dietético se baseia na eliminação do glúten da dieta. Assim, o desjejum de um paciente com doença celíaca deveria conter: (A)café, leite, pão de milho com queijo minas, banana amassada com flocos de arroz (B) extrato de soja de morango, pão de forma integral, margarina, queijo prato e uvas. (C) vitamina de maçã com aveia, torradas de centeio, geleia de goiaba e maçã sem casca. (D) suco de laranja, tapioca com peito de peru e mamão picado com cereais maltados. (E) leite, achocolatado, bolo de baunilha, manteiga, salada de frutas com mel e granola. Índice glicêmico x Carga glicêmica: Índice glicêmico: tempo para atingir o pico de glicemia, velocidade de absorção. Carga glicêmica: correlacionada a quantidade de carboidratos que possui no alimento. NA CONTAGEM DE CARBO CONTA MUITO A CARGA GLICÊMICA Parâmetros bioquímicos diabetes: · Glicemia jejum · Hemoglobina glicada · Perfil lipídico (alteração dos triglicérides) · Função renal EXAME FÍSICO: ACANTOSE NEGRICANS – Resistência a insulina CRIANÇAS E DESNUTRIDOS: 1 UN de insulina rápida ou ultra rápida para cada 25 a 30g de CHO ADOLESCENTES: 1 UN de insulina rápida ou ultra rápida para cada 10 a 20g de CHO 1 CONTAGEM DE CARBOIDRATOS ORIUNDO DA PROTEÍNA: Até 90g de carne (1 bife pequeno): 25g de PTN e considera 0g de CHO >90g de carne considerar o CHO Como calcular: 100g de bife tem 30,7g de PTN 30-60% da proteína influencia na glicemia: 100g bife----30,7gptn 27,3PTN --------100% 90g bife ------x X-----------------30% X= 27,3g de PTN (em 90g) X= 8,19g carboidrato oriundo da PTN · NÃO HÁ EVIDÊNCIAS SUFICIENTES PARA RECOMENDAR O USO DE ALIMENTOS DE BAIXO ÍNDICE GLICÊMICO COMO ESTRATÉGIA PRIMÁRIA NO PLANO ALIMENTAR · A CARGA GLICÊMICA OFERECE UM MODESTO BENEFÍCIO ADICIONAL EM RELAÇÃO À CONTAGEM DE CHO HIPOGLICEMIA: glicemia abaixo de 70 mg/dl Recomendações nutricionais para DM: · Abordagem multidisciplinar · Prevenir obesidade e sobrepeso · Controlar HAS, dislipidemia, agravantes de risco cardiovascular · Adequar a terapia medicamentosa/insulínica à alimentação a fim de melhorar o controle metabólico · Dietas restritas em carboidratos (>130g/dia) não estão indicadas (para não ter episódios de hipoglicemia) · Estimular a ingestão de fibras · Considerar a contagem de carboidratos para melhor controle metabólico · Alimentos que contenham sacarose não devem ser uma constante · Gorduras > 30% do valor calórico diário · Gorduras saturadas devem ser limitadas a 7% · Estimular o consumo de peixes OMEGA-3 · Dietas hiperproteicas não são recomendadas(sobrecarga renal) Feito por: Beatriz Martins Perrelli, estudante de nutrição.
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