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@a na .do gvet geral Patologia 2 avaliação @a na .do gvet Conceito: é o aumento da quantidade de sangue no interior dos vasos de um órgão ou tecido. Tipos de hiperemia: - ativa : ocorre o aumento do fluxo sanguíneo no local. Tem origem inflamatória ou neurogênica e tem vasodilatação ativa- aumento o diâmetro aumenta quantidade de sangue que chega e a quantidade de sangue que sai também está maior. -passiva ou congestão: dificuldade na drenagem venosa ( comprometimento do retorno venoso por bloqueio ou insuficiência cardíaca - vasodilatação passiva - chega mais sangue mas o sangue que sai não consegue sair tudo o que chega e por isso ocorre a vasodilatação) Vasodilatação ativa - algo causou a vasodilatação e a quantidade de sangue que sai é a mesma que chega. Vasodilatação passiva - o sangue que chega não consegue sair completo e por isso ocorre a vasodilatação para tentar sair mais sangue. Congestão = hiperemia passiva congestão hipostática ou hipostase cadavérica? A hiperemia passiva acontece com o animal vivo, alteração patológica tem presença de edema, e hipostase é pós mortem. Hiperemia @a na .do gvet Edema tecidual - líquido no interstício (pode ser chamado de edema intersticial também) Edema cavitário: Hidro tórax - acumulo de liquido no tórax Hidro pericárdio - acumulo de liquido plasmático no pericárdio Hidro peritônio - acumulo de liquido no peritônio Anasarca- edema generalizada, o animal tem edema em múltiplos locais. Conceito: acumulo de líquido plasmático (fora do vaso) no interstício ou em cavidades pré formadas (torácica, abdominal e pericárdio). tipos de edema: Pressão hidrostática- força que a parte liquida do sangue faz para sair do vaso Pressão oncótica sanguínea (albumina)- força que as proteínas séricas sanguíneas principalmente a albumina fazem para prender a água/parte liquida dentro do sangue Endotélio vascular – barreira física que mantem o sangue dentro do leito vascular Pressão oncótica intersticial / linfonodos- força que a proteína do interstício faz para puxar a parte liquida de dentro do vaso para o interstício, uma parte dessa água sai, mas a maior parte volta (85%) para o vaso e uma pequena parte (15%) dela é drenado pelo tecido linfático. Mecanismo fisiológico 1. 2. 3. 4. Edema @a na .do gvet A pressão hidrostática - aumento da força - em casos de: insuficiência cardíaca, aumentando a quantidade de sangue por conta do acumulo e a pressão aumenta resultando em edema cardiogênico, no caso de hipervolemia, o volume do sangue circulante está aumentando geralmente por casos de fluido terapia, por exemplo um animal desidratado se encontrando em hipovolemia, é dado a fluido terapia, em casos onde a fluido terapia excessiva causa a hipervolemia iatrogênica ( o tratamento médico leva o animal a óbito) e pode desenvolver um quadro de edema. Esses mecanismos regulados e juntos mantem o sangue dentro do vaso, mas quando: 1. 2. Pressão oncótica diminuída- a diminuição de proteínas (hipoproteinemia- pouca proteína no sangue), em casos de insuficiência hepática ele produz menos ou nenhuma albumina, causando a deficiência de proteínas e por isso a pressão oncótica diminui, ou hipoproteinemia nutricional causada por pouca ingestão de proteínas 3. Lesão de endotélio vascular – aumento da permeabilidade vascular por conta de uma inflamação que causa contração das células endoteliais permitindo a saída do liquido devido a criação de um espaço, ou por meio de toxinas como o LPS. Edema @a na .do gvet A pressão aumenta a força da proteína é maior, e os linfonodos drenam a porcentagem, mas se há lesão- deficiência da drenagem linfática - quando a população de linfócitos é substituída por outras células ocasionando uma falha na drenagem e se acumula, em causas como: linfoma - câncer de linfócitos - os linfócitos são substituídos por células neoplásicas, metástases- o câncer alcança o linfonodo e os linfócitos são substituídos, linfadenite- inflamação dos linfonodos. No subcutâneo: material gelatinoso, em casos é amarelado, e ao apertar sai o liquido, edema de subcutâneo. Edema de subcutâneo em equinos: não tem icterícia ele é mais amarelado normalmente. Edema pulmonar: ocorre acumulo de líquidos, hipervolemia aumenta a pressão hidrostática, o liquido plasmático passa para dentro do alvéolo e esse liquido por conta da movimentação do alvéolo criando uma espuma por conta das proteínas presentes, causando o edema pulmonar, em casos de espuma vermelha pode ter acontecido alguma hemorragia. Líquidos vermelhos: pode ser sangue (hemopericárdio) ou edema ( hidropericárdio) que sofreu embebição pela hemoglobina. Transudato Acumulo de líquido plasmático em casos de edema, liquido translucido, sem coagulação. exemplo: hidroperitônio ou ascite. Transudato modificado- tem mais proteínas que o transudato normal e por isso apresenta um coágulo, mas ainda sim translúcido. líquido acumulado em função de uma inflamação, opaco, turvo, fétido e tem muita proteína formando um coágulo e células. É um material esverdeado, flocado e purulento. Exudato Edema @a na .do gvet Alteração na integridade da parede vascular: ruptura e diapedese Alterações nos mecanismos de coagulação sanguínea (mudança na hemostasia deficiência de fatores plasmáticos e teciduais, como fibrinogênio por exemplo) Conceito: saída de sangue do compartimento vascular ou das câmaras cardíacas para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo ou para o meio externo. Etioptogênese: Ruptura ou rexe: traumatismo, aneurisma (Spirocerca lupi), vasculite, ulcerações, inflamação necrosante, neoplasia maligna, arteriosclerose, hipoxia, toxemia. Diapedese: congestão (hiperemia passiva) Alterações quantitativas e qualitativas das plaquetas (quantitativa – poucas plaquetas por exemplo, qualitativo – integridade das plaquetas. Intoxicação por anticoagulantes por exemplo dicumarínico - compete com os fatores que fazem a coagulação do sangue Trombocitopenia- pouca plaqueta Deficiência de FAP – fator de agregação plaquetária -> Hemorragia: tecidual e cavitária Hemorragia @a na .do gvet Arterial: perda de maior quantidade de sangue pela pressão, então o sangue sai jorrando Venosa: perda de sangue em fluxo menor Capilar: pouca perda de sangue Consequências: Hemorragias lentas e crônicas: corpo vai se readaptando com a velocidade lenta do volume circulante, produzindo mais hemácias para repor a perda, mas à medida que o animal produz mais e mesmo com a produção esse n ainda é menor do que o esperado no corpo, causando anemia Hemorragias rápidas: ausência de volume circulante, causando choque no animal . Petéquias ou hemorragias puntiformes – hemorragias em pontos (vários pontos bem pequenos hemorrágicos) Púrpura, equimose - várias petéquias juntas, e sufusão é uma mancha maior em um local ou em vários Hematoma – maior de todos, uma coleção de sangue quase formando um coágulo Órgão: gastrorragia (acúmulo de sangue dentro do estômago), enterorragia (intestino), rinorragia (narinas), metrorragia (acúmulo dentro do lúmen do útero), hemoptise (parênquima pulmonar- pulmões) Classificação: Hemorragia @a na .do gvet Hemorragia Exteriorização de hemorragias: epistaxe (narinas), hematêmese (vômito com sangue - boca), melena (fezes pretas pelo sangue digerido) e hematoquezia (sangue vivo não digerido saindo pelo ânus, geralmente a enterorragia de intestino grosso), hematúria (sangue na urina, hemácias presentes saindo pela uretra, cor vermelha e não preta) Cavidades: hemotórax, hemopericárdio, hemoperitônio. Diátese hemorrágica: hemorragia generalizada Hemostasia -> parede vascular – 2 tipos de atividade Pró-coagulatória = formada pela tromboplastina, fator de von willebrand (fatores principais de coagulação do sangue, colágeno. Fibronectina, trombospondina e laminina, quando em ação ativam o sistema de coagulação. Atividade antitrombótica ou trombolítica - atividade do própriovaso que impede a formação de trombos dentro do vaso Processo fisiológico ( processo normal) de controle ( de hemorragia) de sangramento quando ocorre lesão vascular. @a na .do gvet Processo: adesão plaquetária ao local de lesão endotelial para o fator de willebrand, onde há agregação plaquetária e vasoconstricção. Estimulo para coagulação sanguínea, por meio de fosfolipídios, fator tecidual e colágeno. Gênese do trombo a partir da formação de uma malha de fibrina polimerizada, leucócitos, hemácias e plaquetas. Hemostasia Adesão e agregação -> sistema de coagulação - proteínas séricas (presentes no soro do sangue) e agem como coagulantes. Transformação do fibrinogênio em fibrina -> Processo geral Tromboplastina+ cálcio = protrombina (forma inativa da trombina- a tromboplastina cliva a protrombina ativando-a e formando) = TROMBINA (fator II que é a forma ativa, polimerizado e solúvel) = fibrinogênio e fibrina. -> plaquetas @a na .do gvet Lesão endotelial Alteração no fluxo sanguíneo : turbulência e alteração do fluxo laminar Aumento da coagubilidade do sangue: aumento de plaquetas aumento de fibrinogênio. Conceito: Solidificação do sangue no leito vascular o no interior das câmaras cardíacas, em um animal vivo. Etiopatogênese: (tríade de Virchow) Trombo diferente de coágulo o trombo é mais liso e o coágulo irregular. Patogênese : Ocorre uma lesão onde há perda do revestimento edondotelial, e o sangue invade o subendotelio fazendo com que fatores anticoagulantes e a adesão da agregação plaquetária se forme, gerando o trombo. Fase trombótica - formação de múltiplos pequenos trombos Fase hemorrágica ( coagulopatia de consumo) - consequência da fase trombótica Consequências: trombocitopenia, diátese hemorrágica Coagulação intravascular disseminada (CID) Com o animal vivo, formação de vários trombos. Ativação sistêmica de coagulação sanguínea com formação de trombos múltiplos, mais na microcirculação, em capilares. Trombose @a na .do gvet Conceito: obstrução de um vaso por um corpo sólido, líquido ou gasoso que não se mistura com o sangue. Tipos: - embolia sólida : Fragmentos de trombos ou tecidos (tromboembolismo- endocardite bacteriana, neoplásica, parasitas como Dirofilaria immitis) -> mais comum: no tromboembolismo o sangue oclui determinado vaso e dependendo de onde o trombo se solta causa uma oclusão, a endocardite bacteriana é a principal causa do tromboembolismo nos animais, mas também pode ser causada pelo parasita. - embolia líquida: gordurosa (fratura de ossos longos, infusão EV) -> a medula óssea amarela pode funcionar como um embolo liquido em casos a de infusão com substâncias que não se misturam com o sangue, ex: glicerina) - embolia gasosa : iatrogênicas -> formação de bolhas no sangue. Quando é formado um trombo por ser friável (fácil de quebrar) ele pode se soltar por conta da velocidade do sangue que está passando, se transformando em um êmbolo. A embolia pode causar muitas consequências, vaso mais calibroso + danos. Embolia @a na .do gvet Velocidade (mais rápido menos tempo o tecido tem para se adaptar ao menor fornecimento do sangue, então mais grave são as consequências) Grau de redução do calibre do vaso afetado (maior o grau de redução mais graves são as lesões) Conceito: redução (isquemia parcial) ou cessação (isquemia total) do fluxo sanguíneo para um órgão ou parte do organismo. Por conta da embolia que causa uma oclusão em determinado local pode causar a isquemia. Causas: obstrução arterial, de microcirculação (capilares) ou venosa Consequências dependem: Vulnerabilidade do tecido (tecidos mais e menos resistentes, tecido cerebral por exemplo é menos resistente então sofre mais danos, mas o tecido ósseo pode ficar mais tempo sem irrigação que não sofre tantos danos) Eficiência da circulação colateral: Circulação colateral - circulação alternativa para casos de obstrução, formação normal de algumas regiões, quanto maior for a circulação colateral menor a lesão) Isquemia @a na .do gvet Branco: obstrução arterial (sem circulação colateral – rins, coração, encéfalo, baço) Vermelho: obstrução venosa (hiperemia passiva) e arterial (com circulação colateral). O sangue chega pela artéria e sai pela veia, assim o órgão passa a receber o sangue arterial e o os capilares ficam repletos de sangue, mas não há saída acumulando o sangue levando a vasodilatação - Conceito: é uma área localizada de necrose isquêmica, por interrupção do fluxo sanguíneo arterial ou venoso. Em consequência da morte das células por isquemia é dado o infarto. Etiologia: Infarto recente Infarto antigo chamada de hiperemia passiva, em casos de circulação colateral, a artéria é ocluída e o órgão passa a receber o sangue por meio de uma circulação alternativa. Evolução: com base nas características morfológicas podemos diferenciar: Patogênese: Vasos -> sofre uma obstrução/ oclusão = êmbolos/trombos -> oclusão vascular -> isquemia (falta de irrigação sanguínea) - > (as células morrem por falta de irrigação) área de necrose de coagulação -> infarto (área de necrose que ocorreu em consequência da isquemia) Infarto @a na .do gvet A circulação sanguínea é fechada, se ocorre oclusão na veia causa hiperemia, por que houve obstrução e o sangue não pode continuar fluindo, e assim se maior o vaso maior as consequências sofridas. Se ocorre obstrução arterial, por exemplo no rim, a artéria renal se ramifica, se ocorre a obstrução da mesma ocorre infarto do rim por completo, mas se ocorre oclusão depois da primeira ramificação ocorre infarto parcial somente da metade do rim, mas se for em áreas menores, menores vão ser as lesões encontradas. o sangue chega no tecido, mas não há saída, então a área infartada vai estar vermelha, aumentada de tamanho, aumentado de volume, e em formato de cunha, classificando o infarto recente. Após 2-3 dias após esse infarto a coloração muda para acinzentada, delimitada por áreas de hiperemia, e em formato de cunha. O infarto antigo é substituído por tecido conjuntivo fibroso, de coloração esbranquiçada, de menor volume, e tem uma distorção de contorno como uma depressão onde houve o infarto. Infarto @a na .do gvet Conceito: Deficiência de perfusão sanguínea tecidual generalizada- perfusão sanguínea é a chegada do sangue levando nutrientes e oxigênio- falta sangue em vários órgãos. É o distúrbio hemodinâmico (circulação sanguínea) agudo e sistêmico caracterizado por incapacidade do sistema circulatório de manter a pressão arterial em nível suficiente para garantir a perfusão sanguínea de órgãos vitais, o que resulta em hipóxia generalizada (diminuição do oxigênio). Então, se diminui a pressão arterial consequentemente diminui a perfusão sanguínea causando a isquemia (redução do fluxo sanguíneo) nos órgãos vitais, que no caso além de levar menos sangue ocorre também a diminuição da chegada de oxigênio causando a hipóxia. Resumo: O sangue fluindo pela artéria em quantidade ok = pressão arterial estabilizada O sangue tem uma diminuição em quantidade e em velocidade = pressão arterial baixa O que resulta em uma deficiência na irrigação sanguínea = diminui a perfusão sanguínea Como a perfusão diminui= não chega sangue nos órgãos causando a isquemia A isquemia então vai causar a hipóxia no órgão Choque @a na .do gvet Infarto diferente de choque: Infarto – necrose em um órgão/parte do órgão que sofreu isquemia total, só por conta da isquemia total vai ter necrose/ morte celular pois não há irrigação nenhuma de sangue. Choque – isquemia parcial (há diminuição brusca da chegada de sangue) que compromete a perfusão sanguínea tecidual em vários órgãos/sistêmica/generalizada ao mesmo tempo causando a hipóxia causando falhas múltiplas, os órgãos não recebem oxigênio e por conta disso ocorre falência de vários órgãos ao mesmo tempo. Quando acontece o choque? Acontece em consequência de uma dificuldade do sistema circulatório de manter o ideal Bombacardíaca - o coração deve estar normal Volume de sangue circulante- o volume no coração deve estar normal Compartimento vascular – uma quantidade adequada de sangue para cada vaso Para que isso não aconteça o corpo realiza a manutenção da perfusão sanguínea tecidual por meio dessas atribuições: 1. 2. 3. Caso apresente algum comprometimento de alguma dessas atribuições pode levar o choque. Choque @a na .do gvet Falência da bomba cardíaca- o coração para de funcionar: choque cardiogênico - choque causado por uma alteração no coração. Redução da volemia: choque hipovolêmico - redução do volume de sangue circulante por perda direta ou desidratação. Aumento do compartimento vascular: choque distributivo - vasodilatação periférica (pode ser causado por traumas e inflamação), veias e capilares de musculatura e membros, abrigando um volume de sangue maior e fica retido não voltando ao coração e assim ele não é distribuído corretamente- Patogênese do choque: é o que acontece com animais presos dentro de carros sem ventilação. Falência no enchimento do ventrículo esquerdo: choque obstrutivo- pode estar associada ao tamponamento cardíaco, falta enchimento do ventrículo esquerdo e o sangue que deveria sair pela aorta não sai, ou então embolia pulmonar/ obstrução de vasos pulmonares causando a falta de retorno de sangue. Podem ser divididos em: - distúrbios da macrocirculação: hipovolêmico e cardiogênico - distúrbios da distribuição: séptico, anafilático e neurogênico. Choque @a na .do gvet Cardiogênico - subitamente ocorre uma Insuficiência aguda do coração causando esse tipo de choque, por conta de: perda de + de 40% do miocárdio no caso de infarto, ou + de 80% da capacidade de ejeção ventricular – na sístole o ventrículo ejeta o sangue e se caso essa ejeção sofre uma diminuição de 80% ele se torna insuficiente, assim tem perda da musculatura ou do volume causando o choque cardiogênico. Hipovolêmico - redução aguda e intensa da volemia (diminuição aguda e intensa do volume de sangue circulante dentro do sistema circulatório está diminuído) causada por : hemorragia muito intensa ->ex : rompimento de órgãos, vômito ou diarreia causando a desidratação muito intensa, primeiro perde liquido intersticial e por diferença osmótica a parte liquida do sangue se mobiliza para tentar reidratar esses tecidos, e assim ocorre a diminuição do volume do sangue, menor o animal mais fácil desidrata. Distributivo: vasodilatação arteriolar periférico, mas também pode acontecer de veias e capilares. O aumento de vasos na periferia (membros) causa o aumento do armazenamento do sangue não conseguindo fluir corretamente em casos como: septicêmico anafilático neurogênico Tipos de Choque @a na .do gvet Obstrutivo: ocorre por conta da restrição do enchimento do ventrículo esquerdo impedindo que o sangue fique de maneira ideal para ir para a circulação, causada por tamponamento cardíaco como hidropericárdio e hemopericárdio ou por embolia pulmonar maciça onde o sangue não chega ao ventrículo esquerdo por conta de uma obstrução e o sangue fica preso no pulmão. causando a desidratação muito intensa, primeiro perde liquido intersticial e por diferença osmótica a parte liquida do sangue se mobiliza para tentar reidratar esses tecidos, e assim ocorre a diminuição do volume do sangue, menor o animal mais fácil desidrata. Distributivo: vasodilatação arteriolar periférico, mas também pode acontecer de veias e capilares. O aumento de vasos na periferia (membros) causa o aumento do armazenamento do sangue não conseguindo fluir corretamente em casos como: septicêmico anafilático neurogênico Tipos de Choque @a na .do gvet Hipovolêmico Mecanismos compensatórios: vasoconstricção, porém ainda tem um retorno venoso diminuído apesar dos mecanismos para tentar compensar a falta. Diagnóstico morfológico: Perda de volume de sangue = hemorragia intensa e aguda, em um espaço de tempo curto o animal perde uma grande quantidade de sangue, podendo ser causada por traumas. Perda de líquidos = perda por meio de vômito ou diarreia, a parte líquida do sangue é perdida e o volume circulante também é perdido, e nesse caso é desidratação. hemoperitônio enterorragia Reação de hipersensibilidade do tipo I, mediada por mastócitos que soltam os grânulos que liberam grande quantidade de histamina liberada subitamente, a histamina age sobre o vaso causando vasodilatação em micro vasos (arteríolas e capilares), fazendo com que fique retido os nos vasos o sangue diminuindo o retorno venoso, diminuindo o débito cardíaco e a pressão arterial. Anafilático @a na .do gvet Neurogênico Choque distributivo – medo, dor, traumatismos intensos no sistema nervoso. Ocorre depressão do centro vasomotor, causando uma vasodilatação arteriolar e capilar, que compromete o retorno venoso, diminuindo o débito cardíaco e a pressão arterial , que causa a hipóxia tecidual e consequentemente o chique neurogênico, o tecido do cérebro é o mais sensível e por isso qualquer falta de oxigênio pode levar as células a morte. Infecção bacteriana por gram negativas principalmente, o LPS (endotoxinas) dessas bactérias vai induzir a liberação de mediadores inflamatórios, muitos deles são vasoativos que causam vasodilatadores. O LPS causa a liberação de mediadores inflamatórios, que causam a vasodilatação arteriolar e capilar, que compromete o retorno venoso, diminuindo o débito cardíaco e a pressão arterial , que causa a hipóxia tecidual. exemplo: onfaloflebite ( infecção do umbigo) Séptico @a na .do gvet Falha do funcionamento do coração, por doenças cardíacas, ou extra cardíacas como tamponamento cardíaco causado por hidro pericárdio agudo exemplo. O animal tem uma deficiência no funcionamento, e o coração se torna insuficiente e não dilata para ser cheio (diástole limitada) e quando ele for fazer a sístole não é completa pela pouca quantidade de sangue que encheu. A alteração no funcionamento do coração a quantidade de sangue que sai do VE pela aorta vai estar diminuído (diminuição do débito cardíaco) ao passar pelo corpo e voltar para o coração também está diminuído (retorno venoso) e assim a pressão vai estar diminuída sendo ativados os mecanismos compensatórios como liberação de ADH para reabsorção, mas quando esses mecanismos não compensam entra em hipóxia tecidual e resulta em choque cardiogênico. Cardiogênico
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