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Manual de Fisica da Universidade Catolica_de_Mocambique_Centro_de_Ensino

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Prévia do material em texto

Módulo do Curso de Licenciatura em Ensino de Física 
Didáctica de Física II 
F0086 
3 Ano 
Universidade Católica de Moçambique 
Centro de Ensino `a Distância 
 
 
 
 
 
Direitos de autor (copyright) 
Este manual é propriedade da Universidade Católica de Moçambique, Centro de Ensino `a Distância 
(CED) e contém reservados todos os direitos. É proibida a duplicação ou reprodução deste manual, no 
seu todo ou em partes, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (electrónicos, mecânico, 
gravação, fotocópia ou outros), sem permissão expressa de entidade editora (Universidade Católica de 
Moçambique-Centro de Ensino `a Distância). O não cumprimento desta advertência é possível a 
processos judiciais. 
 
Elaborado pela: Egina Paulo Titosse βande 
Licenciada em Ensino de Física pela Universidade 
Pedagógica de Moçambique, Delegação da Beira 
Docente e Coordenadora do Curso de Licenciatura em Ensino de Física da Universidade 
Católica de Moçambique - Centro de Ensino `a Distância (UCM-CED) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Católica de Moçambique 
Centro de Ensino `a Distância-CED 
Rua Correira de Brito No 613-Ponta-Gêa 
 
Moçambique-Beira 
Telefone: 23 32 64 05 
Cel: 82 50 18 44 0 
Fax:23 32 64 06 
E-mail:ced@ucm.ac.mz 
Website: www.ucm.ac.mz 
 
 
 
 
 Didáctica de Física II 3 Ano i 
 
Índice 
Visão Geral 1 
Benvindo a Didáctica de Física II - 3 Anos .................................................................... 1 
Objectivos do curso ....................................................................................................... 1 
Quem deveria estudar este módulo ................................................................................ 2 
Como está estruturado este módulo................................................................................ 2 
Ícones de actividade ...................................................................................................... 3 
Acerca dos ícones ........................................................................................ 3 
Habilidades de estudo .................................................................................................... 3 
Precisa de apoio? ........................................................................................................... 4 
Tarefas (avaliação e auto-avaliação) .............................................................................. 4 
Avaliação ...................................................................................................................... 5 
Unidade 01 7 
Didáctica e o Curriculo .................................................................................................. 7 
Introdução ..................................................................................................................... 7 
Sumário ......................................................................................................................... 8 
Exercícios...................................................................... Error! Bookmark not defined. 
Unidade 02 11 
Os Princípios Básicos do Ensino.................................................................................. 11 
Introdução .......................................................................................................... 11 
Sumário ....................................................................................................................... 13 
Exercícios.................................................................................................................... 13 
Unidade 03 15 
A Aprendizagem ......................................................................................................... 15 
Introdução .......................................................................................................... 15 
Sumário ....................................................................................................................... 17 
Tarefas ........................................................................................................................ 17 
Unidade 04 19 
Teorias de Aprendizagem ............................................................................................ 19 
Introdução .......................................................................................................... 19 
Sumário ....................................................................................................................... 21 
Tarefas ........................................................................................................................ 22 
Unidade 05 23 
Estilos de Aprendizagem ............................................................................................. 23 
Introdução .......................................................................................................... 23 
 Didáctica de Física II 3 Ano ii 
 
Sumário ....................................................................................................................... 25 
Tarefas ........................................................................................................................ 25 
Unidade 06 27 
Processo da Aprendizagem .......................................................................................... 27 
Introdução .......................................................................................................... 27 
Sumário ....................................................................................................................... 30 
Tarefas ........................................................................................................................ 30 
Unidade 07 31 
Aprendizagem segundo Piaget ..................................................................................... 31 
Introdução .......................................................................................................... 31 
Tarefa .......................................................................................................................... 32 
Unidade 08 33 
Os factores da Aprendizagem ..................................................................................... 33 
Introdução ............................................................ Error! Bookmark not defined. 
Sumário ....................................................................................................................... 34 
Tarefa .......................................................................................................................... 34 
Unidade 09 35 
O Processo de Ensino de Física ................................................................................... 35 
Introdução .......................................................................................................... 35 
Sumário ....................................................................................................................... 36 
Unidade 10 37 
A Relação Professor-Aluno no Processo da Aprendizagem .......................................... 37 
Introdução .......................................................................................................... 37 
Sumário ....................................................................................................................... 39 
Unidade 11 40 
Estrategia da Aprendizagem ........................................................................................ 40 
Introdução ............................................................ Error! Bookmark not defined. 
Tarefa .......................................................................................................................... 42 
Unidade 12 43 
Aula Pesquisa .............................................................................................................. 43 
Introdução ..........................................................................................................43 
Tarefas ........................................................................................................................ 44 
Unidade 13 45 
O Professor e a Tecnologia .......................................................................................... 45 
Introdução .......................................................................................................... 45 
 Didáctica de Física II 3 Ano iii 
 
Sumário ....................................................................................................................... 47 
Tarefas ........................................................................................................................ 47 
Unidade 14 48 
Planificação das aulas de 8ª Classe .............................................................................. 48 
Introdução .......................................................................................................... 48 
Sumário ....................................................................................................................... 51 
Tarefa .......................................................................................................................... 51 
Unidade 15 52 
Planificação das aulas de 9ª Classe .............................................................................. 52 
Introdução .......................................................................................................... 52 
Sumário ....................................................................................................................... 55 
Tarefa .......................................................................................................................... 55 
Unidade 16 56 
Planificação das aulas de 10ª Classe ............................................................................ 56 
Introdução .......................................................................................................... 56 
Sumário ....................................................................................................................... 59 
Tarefa .......................................................................................................................... 59 
Unidade 17 60 
Planificação das aulas de 10ª Classe ............................................................................ 60 
Introdução .......................................................................................................... 60 
Sumário ....................................................................................................................... 63 
Tarefa .......................................................................................................................... 63 
 
 Didáctica de Física II 3 Ano 1 
Visão Geral 
Benvindo a Didáctica de Física II – 
3o Anos 
A disciplina didáctica de física II é uma parte especifica da didáctica 
geral e continuação da Didáctica de Física I. Fazem parte, os conteúdos 
inerentes ao currículo, e outras componentes específica do ensino de 
Física. 
Nesta parte, os conteúdos da física são detalhados quer a nível dos 
objectivos gerais quer dos objectivos específicos, meios de ensino, 
métodos, tanto na sua utilização como no mecanismo de implementação. 
Por fim, dá-se primasia a planificação das aulas, onde os estudntes devem 
fazer a simulação das mesmas. 
 
Objectivos do curso 
Quando terminar o estudo de Didáctica de Física II, do 3o Ano, o 
estudante será capaz de: 
 
 
Objectivos 
1 Estar apto a fazer uma reflexão exaustiva acerca do ensino de Física; 
2 Planificar aulas no ensino básico, usando todos os critérios 
fundmentais; 
3 Fazer uma introspecção dos temas abordados em relação ao contexto 
Moçambicano. 
4 fornecer ao estudante algumas alternativas de condução didáctico-
metodológica do processo de ensino-aprendizagem, sobre o 1o Ciclo 
do Ensino Secundário Geral (8a à 10a Classe); 
5 capacitar o estudante, para a uma apresentação da aula Física de modo 
interessante para os alunos, orientada aos fenómenos, às pré-
concepções dos alunos, à experiências e à história da ciência e ligada 
à vida diária da sociedade; 
6 capacitar o estudante a planificar, projectar, realizar e avaliar de forma 
independente e crítica, as experiências escolares fundamentais no 
 Didáctica de Física II 3 Ano 2 
 
tratamento qualitativo e quantitavo de certos fenómenos e leis físicas; 
 
 
 
 
Quem deveria estudar este 
módulo 
Este Módulo foi concebido para todos aqueles que terminaram o 2o ano 
do curso de Física, e estão a cursar o 3o ano, de modo a observarem a 
evolução desta disciplina em relação a Didáctica de Física I. 
Como está estruturado este 
módulo 
Todos os módulos dos cursos produzidos por Centro de Ensino à 
Distância, encontram-se estruturados da seguinte maneira: 
Páginas introdutórias 
Um índice completo. 
Uma visão geral detalhada do curso / módulo, resumindo os 
aspectos-chave que você precisa conhecer para completar o estudo. 
Recomendamos vivamente que leia esta secção com atenção antes de 
começar o seu estudo. 
Conteúdo do curso / módulo 
O curso está estruturado em unidades. Cada unidade incluirá uma 
introdução, objectivos da unidade, conteúdo da unidade incluindo 
actividades de aprendizagem, um summary da unidade. 
Outros recursos 
Para quem esteja interessado em aprender mais, apresentamos uma lista 
de recursos adicionais para você explorer. Estes recursos podem incluir 
livros, artigos ou sites na internet. 
Tarefas de avaliação e/ou Auto-avaliação 
Tarefas de avaliação para este módulo encontram-seno final de cada 
unidade. Sempre que necessário, dão-se folhas individuais para 
desenvolver as tarefas, assim como instruções para as completar. Estes 
elementos encontram-se no final do modulo. 
 Didáctica de Física II 3 Ano 3 
 
Comentários e sugestões 
Esta é a sua oportunidade para nos dar sugestões e fazer comentários 
sobre a estrutura e o conteúdo do curso / módulo. Os seus comentários 
serão úteis para nos ajudar a avaliar e melhorar este curso / modulo. 
 
Ícones de actividade 
Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas margens das 
folhas. Estes icones servem para identificar diferentes partes do processo 
de aprendizagem. Podem indicar uma parcela específica de texto, uma 
nova actividade ou tarefa, uma mudança de actividade, etc. 
Acerca dos ícones 
Os ícones usados neste manual são símbolos africanos, conhecidos por 
adrinka. Estes símbolos têm origem no povo Ashante de África 
Ocidental, datam do século 17 e ainda se usam hoje em dia. 
Os ícones incluídos neste manual são... (ícones a ser enviados - para 
efeitos de testagem deste modelo, reproduziram-se os ícones adrinka, mas 
foi-lhes dada uma sombra amarela para os distinguir dos originais). 
Pode ver o conjunto completo de ícones deste manual já a seguir, cada 
um com uma descrição do seu significado e da forma como nós 
interpretámos esse significado para representar as várias actividades ao 
longo deste curso / módulo. 
Clique aqui e seleccione Inserir elementos (imagem/tabela/nova unidade) 
da janela do Modelo para Ensino à Distância. Escolha ou Todos os ícones 
abstractos ou Todos os ícones adrinka da lista dada. 
Habilidades de estudo 
Caro estudante, procure olhar para você em três dimensões 
nomeadamente: O lado social, Professional e estudante, dai ser 
importante planificar muito bem o seu tempo. 
Procure reservar no mínimo 2 (duas) horas de estudo por dia e use ao 
máximo o tempo disponível nos finais de semana. Lembre-se que é 
necessário elaborar um plano de estudo individual, que inclui, a data, o 
dia, a hora, o que estudar, como estudar e com quem estudar (sozinho, 
com colegas, outros). 
Evite o estudo baseado em memorização, pois é cansativo e não produz 
bons resultados, use métodos mais activos, procure desenvolver suas 
competências mediante a resolução de problemas específicos,estudos de 
caso, reflexão, etc. 
Os manuais contêm muita informação, algumas chaves, outras 
complementares, dai ser importante saber filtrar e apresentar a 
informação mais relevante. Use estas informações para a resolução das 
 Didáctica de Física II 3 Ano 4 
 
exercícios, problemas e desenvolvimento de actividades. A tomada de 
notas desempenha um papel muito importante. 
Um aspecto importante a ter em conta é a elaboração de um plano de 
desenvolvimento pessoal (PDP), onde você reflecte sobre os seus pontos 
fracos e fortes e perspectivas o seu desenvolvimento. 
Lembre-se que o teu sucesso depende da sua entrega, você é o 
responsável pela sua própria aprendizagem e cabe a ti planificar, 
organizar, gerir, controlar e avaliar o seu próprio progresso. 
 
Precisa de apoio? 
Caro estudante, temos a certeza de que por uma ou por outra situação, o 
material impresso, lhe pode suscitar alguma dúvida (falta de clareza, 
alguns erros de natureza frásica, prováveis erros ortográficos, falta de 
clareza conteudística, etc.). Nestes casos, contacte o tutor, via telefone, 
escreva uma carta participando a situação e se estiver próximo do tutor, 
contacte-o pessoalmente. 
Os tutores têm por obrigação, monitorar a sua aprendizagem, dai o 
estudante ter a oportunidade de interagir objectivamente com o tutor, 
usando para o efeito os mecanismos apresentados acima. 
Todos os tutores têm por obrigação facilitar a interacção, em caso de 
problemas específicos, ele deve ser o primeiro a ser contactado, numa 
fase posterior contacte o coordenador do curso e se o problema for de 
natureza geral, contacte a direcção do CED, pelo número 825018440. 
Os contactos só se podem efectuar, nos dias úteis e nas horas normais de 
expediente. 
As sessões presenciais são um momento em que você caro estudante, tem 
a oportunidade de interagir com todo o staff do CED, neste período pode 
apresentar dúvidas, tratar questões administrativas, entre outras. 
O estudo em grupo, com os colegas é uma forma a ter em conta, busque 
apoio com os colegas, discutam juntos, apoiem-se mutuamente, reflictam 
sobre estratégias de superação, mas produza de forma independente o seu 
próprio saber e desenvolva suas competências. 
Juntos na Educação `a Distância, vencendo a distância. 
 
Tarefas (avaliação e auto-
avaliação) 
O estudante deve realizar todas as tarefas (exercícios, actividades e auto-
avaliação), contudo nem todas deverão ser entregue, mas é importante 
 Didáctica de Física II 3 Ano 5 
 
que sejam realizadas. As tarefas devem ser entregues antes do período 
presencial. 
Para cada tarefa serão estabelecidos prazos de entrega, e o não 
cumprimento dos prazos de entrega, implica a não classificação do 
estudante. 
Os trabalhos devem ser entregue nos pontos focais do CED e os mesmos 
devem ser dirigidos ao tutor/docentes. 
Podem ser utilizadas diferentes fontes e materiais de pesquisa, contudo os 
mesmos devem ser devidamente referenciados, respeitando os direitos do 
autor. 
O plagio deve ser evitado, a transcrição fiel de mais de 8 (oito) palavras 
de um autor, sem o citar é considerado plágio. A honestidade, humildade 
científica e o respeito pelos direitos autorias devem marcar a realização 
dos trabalhos. 
 
Avaliação 
Você será avaliado durante o estudo independente (80% do curso) e o 
período presencial (20%). A avaliação do estudante é regulamentada com 
base no chamado regulamento de avaliação. 
Os trabalhos de campo por ti desenvolvidos, durante o estudo individual, 
concorrem para os 25% do cálculo da média de frequência da cadeira. 
Os testes são realizados durante as sessões presenciais e concorrem para 
os 75% do cálculo da média de frequência da cadeira. 
Os exames são realizados no final da cadeira e durante as sessões 
presenciais, eles representam 60% , o que adicionado aos 40% da média 
de frequência, determinam a nota final com a qual o estudante conclui a 
cadeira. 
A nota de 10 (dez) valores é a nota mínima de conclusão da cadeira. 
Nesta cadeira o estudante deverá realizar: 2 (dois) trabalhos e 1 (exame). 
Não estão previstas quaisquer avaliação oral. 
Algumas actividades práticas, relatórios e reflexões serão utilizadas 
como ferramentas de avaliação formativa. 
Durante a realização das avaliações , os estudantes devem ter em 
consideração: a apresentação; a coerência textual; o grau de 
cientificidade; a forma de conclusão dos assuntos, as recomendações, a 
indicação das referências utilizadas, o respeito pelos direitos do autor, 
entre outros. 
Os objectivos e critérios de avaliação estão indicados no manual. 
Consulte-os. 
Alguns feedback imediatos estão apresentados no manual. 
 Didáctica de Física II 3 Ano 6 
 
 
 
 
 Didáctica de Física II 3 Ano 7 
Unidade 01 
Didáctica e o Curriculo 
 
Introdução 
 
 
 
Objectivos 
 
 
 
 Ao completar esta unidade, você será capaz de: 
 Identificar quais os critérios usados para a planificação do 
currículo; 
 Saber quais a diferença entre a didáctica e o currículo. 
 
 
 
 
 
 
1.1 Conceitualização 
O conceito curriculum aparece pela 1ª vez, em 1918 na obra de Bobbit, 
na tentativa de planificar o ensino. 
A princípio a Didáctica e curriculo se desenvolveram de forma paralela, 
referindo-se aos conteúdos, sujeitos e finalidades diferentes. Só a partir 
dos anos 1960, o curriculo começa a tornar-se do campo da didáctica. 
Mas o paradigma actual considera impercendível uma integração entre o 
currículo e didáctica. Os estudos curriculares tendem a aspectos mais 
globais, expondo como se realiza a selecção e organização do 
conhecimento. 
O aspecto curricular amplia para questões como: o que”, o porque o para 
que e em que condições há que levar-se a cabo o ensino, mas sempre o 
colocando no centro das suas considerações o aluno. Para que esses 
conteúdos curriculares cumoram os objectivos é necessário uma selecção 
e uso adequado das melhores estratégias didácticas que não podem ser 
 Didáctica de Física II 3 Ano 8 
 
independentes do conteúdo dos objectivos e do contexto. Para atingir 
metas é importante uma a estreita colaboração entre a elaboração do 
curriculo e a escolha das estratégias didácticas. 
Noa anos 1990, apesar do desenvolvimento das teorias sobre currículo e 
do foco sobre o conhecimento escolar, o distanciamento entre a teoria e 
prática ainda era muito visível.um dos aspectos que contribui para o 
distanciamento entre as duas áreas é o facto do currículo não ser 
planejado pelas escolas, o que torna os educadores apenas transmissores 
contribuido para manter o currículo e ensino diveorciado da realidade 
sócio-económico e política. 
O pensamento curricular actual, passou a interessar-se pelo modo como o 
projecto educativo se realiza nas aulas, agregando a dimensão dinâmica 
de sua realização. De forma, que a didáctica precisa se ocupar em 
questões relacionadas ao conteúdo e os estudos curriculares se estendeu 
até a prática. 
Tanto a didáctica como o currículo têm objectivos bem delineados, pois, 
o primeiro ocupa-se predominantemente das questões relacionadas `a 
selecção e organização do conhecimento escolr e a segunda, prioriza o 
ensino como objecto de estudo. 
Portanto, a escola precisa de uma nova organização de forma que 
não haja separação entre teoria e prática. Para isso, é necessário 
romper com o paradigma conservador, no qual uma minoria pensa 
e uma maioria executa. Além de construir uma maior interação 
entre curriculistas e especialistas em didática. E dessa forma, 
poder-se-á resolver o problema do distanciamento entre a produção 
teórica e a realidade vivida no quotidiano escolar. 
Sumário 
A discussão sobre currículo deve ser aberta a sociedade, havendo 
assim uma descentralização de poderes, e fazendo assim a nossa 
escolha de que futuro almejamos. E para que esse futuro desejado 
seja alcançado é necessário que iniciemos no hoje, para assim não 
 Didáctica de Física II 3 Ano 9cairmos no fatalismo das reclamações sem atitude tomar. 
 
Tarefas 
1. Debruça-se acerca do conceito abordado na unidade. 
2. Como acha que o currículo do ensino em Moçambique é 
abordado? Comente. 
 
 
 
 
 
 Didáctica de Física II 3 Ano 11 
 
Unidade 02 
Os Princípios Básicos do Ensino 
Introdução 
Os princípios básicos do ensino são aspectos do processo do ensino que 
expressam os fundamentos teóricos de orientação do trabalho docente. 
Ao completar esta unidade, você será capaz de: 
 
 
Objectivos 
 
 
 
 Definer princípios básicos do ensino de Física; 
 Nortear a física através destes princípios. 
 
 
 
 
 
 
2.1. Os princípios básicos do ensino 
Estes princípios levam em conta a natureza da prática educativa escolar 
numa determinada sociedade, as características do processo do 
conhecimento, as peculiaridades metodológicas das matérias e suas 
manifestações concretas na prática docente, as relações entre o ensino e o 
desenvolvimento cognitivo dos alunos, os aspectos da aprendizagem. 
As exigências práticas da sala de aulas requerem algumas indicações que 
orientam a actividade consciente dos professores no rumo dos objectivos 
gerais e específicos do ensino. 
 
2.1.1. Os princípios didácticos devem: 
Ter carácter científico sistemático: os conteúdos de ensino devem estar 
em concordância com os conhecimentos cientificos actuais e com os 
métodos de investigação próprios de cada matéria; 
Recomenda ao Professor: 
 buscar explicação científica de cada conteúdo da matéria; 
 Didáctica de Física II 3 Ano 12 
 
 Orientar o estudo independente dos alunos na utilização dos 
métodos científicos da matéria; 
 Garantir a consolidação da matéria anterior por parte do aluno 
antes da nova matéria; 
 Assegurar através do plano de ensino e na aula a articulação 
sequencial entre os conceitos e as habilidades; 
 Assugurar a relação objectivos-conteúdos-métodos; 
 Organizar as aulas de modo que sejam enfatizadas as inter-
relações entre os conhecimentos da matéria e entre estes. 
Ser compreensível e possível de ser assimilado: recomendações 
de práticas para atender a este princípio: dosagem do grau de 
dificuldades no processo de ensino, tendo em conta superar a 
contradição entre as condições prévias e os objectivos a serem 
alcançados; análise sistemática da correspondência entre o 
volume de conhecimentos e as condições concretas do grupo de 
alunos; aprimoramento e actualização por parte do professor nos 
conteúdos da matéria que lecciona como condição de torná-los 
compreensíveis e assimiláveis pelos alunos. 
Assegurar a relação conhecimento-prática: algumas 
recomendações: 
 Exigir dos alunos que fundamentem, com o conhecimento 
sistematizado aquilo que realizam na prática; 
 Estabelecer sistematicamente, vínculos entre os conteúdos 
escolares, as experências e os problemas da vida prática; 
 Mostrar como os conhecimentos de hoje são resultados da 
experiência das gerações anteriores em atender necessidades 
práticas da humanidade e como servem para criar novos 
conhecimentos para novos problemas. 
Assentar-se na unidade ensino-aprendizagem: algumas 
recomendações práticas em relação a este princípio: 
 Explicitar a contradição entre idéias e 
experiências que os alunos possuem sobre um 
facto ou objecto de estudo e o conhecimento 
científico sobre esse facto ou objecto de estudo; 
 Esclarecer aos alunos sobre os objectivos da aula 
sobre a importância de novos conhecimentos 
para a sequência dos estudos ou para atender 
necessidades futuras. 
 Estimular os alunos a expor e defender pontos de 
vista, conclusões sobre uma observação ou 
experiência e a confrontá-los com outras 
opiniões; 
 Didáctica de Física II 3 Ano 13 
 
 Formular questões que estimulem a exercitação 
do pensamento e solução criativa ; 
 Criar situações didácticas (discussões, 
exercícios, testes, conversação dirigida, etc.) em 
que os alunos possam aplicar conteúdos à 
situações novas ou a problemas do meio social; 
 Desenvolver formas didácticas variadas de 
aplicação do método de solução de problemas. 
Garantir a solidez dos Conhecimentos: este 
princípio se apoia na afirmação de que o 
desenvolvimento das capacidades mentais de 
acção é o principal objectivo do processo de 
ensino de que é atingido no próprio processo de 
assimilação de conhecimentos, habilidades e 
hábitos. A assimilação não é conseguida se os 
alunos não demonstrarem resultados sólidos por 
um período mais longo ou menos longo. 
Sumário 
O atendimento dum princípio exige do professor frequente recapitulação 
da matéria, exercícios de fixação, tarefas individualizadas do aluno que 
apresentem dificuldades e sistematização dos conceitos básicos da 
matéria. 
 
Tarefas 
1. Quais os princípios básicos de ensino de Física? 
2. Quais as recomendações cruciais para o professor? 
 
 
 
 Didáctica de Física II 3 Ano 15 
 
Unidade 03 
A Aprendizagem 
Introdução 
O acto ou vontade de aprender é uma característica essencial do 
psiquismo humano, pois, somente este possui o carácter intencional ou a 
intenção de aprender, dinâmico por estar sempre em mutação e procurar 
informações para a aprendizagem. 
 
Ao completar esta unidade, você será capaz de: 
 
 
Objectivos 
 
 
 
 Dar vários conceitos da aprendizagem; 
 Definir a aprendizagem de acordo com os estudiosos citados 
nessa unidade; 
 Dar exemplos concretos da aprendizagem. 
 
 
 
 
 
3.1. Conceitualização 
De acordo com alguns estudiosos, a aprendizagem é um processo 
integrado que provoca uma transformação qualitativa na estrutura mental 
daquele que aprende. Essa transformação ocorrre através da alteração de 
conduta de um indivíduo, seja por condicionamento operante, experiência 
ou ambos, de uma forma razoavelmente permanente. As informações 
podem ser absorvidas através de técnicas de ensino ou até pelas simples 
aquisição de hábitos. 
Outro conceito é uma mudança relativamente durável do 
comportamento, de uma forma mais ou menos sistemática, ou não, 
adquirida pela experiência, pela observação e pela prática motivadora. 
 Didáctica de Física II 3 Ano 16 
 
O ser humano nasce potencialmente para aprender, necessitando de 
estímulos externos e internos (motivação, necessidades) para 
oparendizado. Há aprendizados que podem ser considerados natos, como 
o acto de aprender a falar, a andar, necessitndo que ele passe pelo 
processo de maturação física, psicológica e social. A aprendizagem, 
muitas vezes se verifica no seu meio social e teporal, em que o indivíduo 
convive, sua conduta muda, normalemt por esses factores e por 
predisposições genéticas. 
O processo da aprendizagem pode ser definido de forma sucita, como o 
modo como os seres adquirem novos conhecimentos, desenvolvem 
competências e mudam o comportmento. Porém, existe várias definições 
de pressupostos político-ideológico, relacionados com a visão do homem, 
sociedade e saber. 
 
3.2. Aprendizagem na Antiguidade 
A aprendizagem vem sendo estudada e sistematizada desde os povos da 
antiguidade oriental. No Egipto, China, e na India, a finalidade era de 
transmitir as tradições e os costumes. 
Na antiguidade clássica, na Grécia e na Roma, a aprendizagem passou a 
seguir duas linhas opostas, porém, complementares; 
 A pedagogia da personalidade visava a formação individual; 
 A pedagogia humanista desenvolvia os indivíduos numa linha 
onde o sistema de ensino-sistema educacional era representativo 
da realidade social e dava ênfase à aprendizagem universal. 
 
3.2.1. A Aprendizagem na Idade Média 
Na idade Média, a aprendizagem e consequentemente o ensino, passaram 
a ser determinada pela religião e seus dogmas. No final deste período, 
iniciou-se a separação entre as teorias da aprendizagem e do ensino com 
independência em relação ao clero. Devido as modificações que 
sofreram com o advento do humanismo e da reforma no sec. XVI, e sua 
ampliação a partir da revolução francesa, as teoriasdo ensino –
aprendizagem continuaram a seguir seu rumo natural. 
 Didáctica de Física II 3 Ano 17 
 
 
3.2.2. Aprendizagem no sec. XX 
Neste século, os cientistas Edwin Guthrie, Clark Hull pesquisaram sobre 
as leis que regem a aprendizagem. 
Para Guthrie as resostas ao invés das percepções ou oa estados mentais, 
poderiam formar os componentes da aprendizagem; 
Hull, afirmava que a força do hábito, além dos estímulos originados pela 
recompensas, constituia um dos principais aspectos da aprendizgem, a 
qual se dava num processo gradual. 
Tolman, seguia a linha de raciocínio de que o princípio objecivo visado 
pelo sujeito era a base comportamental para a aprendizagem. Precebendo 
o ser humano na sociedade em que está inserido, se faz necessário uma 
maior observação de seu estado emocional. 
Sumário 
O processo da aprendizagem pode ser definido de forma sucita, como o 
modo como os seres adquirem novos conhecimentos, desenvolvem 
competências e mudam o comportmento. Porém, existe várias definições 
de pressupostos político-ideológico, relacionados com a visão do homem, 
sociedade e saber. 
 
Tarefas 
1. Dê uma definição, a partir do seu ponto de vista da 
aprendizagem; 
2. Fale da aprendizagem na idade média; 
3. Relaciona esta (idade média) com a aprendizagem em 
Moçambique; 
4. Fale do actual paradigma da aprendizagem . 
 
 
 
 
 
 Didáctica de Física II 3 Ano 19 
 
Unidade 04 
Teorias de Aprendizagem 
Introdução 
A aprendizagem é um assunto bastante discutido por vários estudiosos, 
que enumeram alguns tipos de aprendizagem. 
 
Ao completar esta unidade você será capaz de: 
 
 
Objectivos 
 
 
 
 Saber distinguir as várias teorias da aprendizgem, de acordo 
com os diferentes estudiosos; 
 Interpretar as diversas teorias. 
 
 
 
 
4.1 Teoria de Ausubel 
O foco da teoria de Ausubel sustenta três tipos gerais de aprendizagem 
(MOREIRA 1982, p.89 e 90): 
 Aprendizagem cognitiva: é aquela que resulta no 
armazenamento organizado de informações na mente do ser que 
aprende. E esse complexo organizado é conhecido como estrutura 
cognitiva; 
 Aprendizagem afectiva: é aquela que resulta de sinais internos 
ao indivíduo e pode ser identificada como experiências tais como 
prazer e dor, satisfação ou descontentamento, alegria ou 
ansiedade. Algumas experiências afectivas acompanham sempre 
as experiências cognitivas, portanto, a aprendizagem afectiva é 
concomitante com à cognitiva. 
 Aprendizagem psicomotora: é aquela que envolve respostas 
musculares adquiridas mediante treino e prática, mas alguma 
aprendizagem é geralmente importante na aquisição de 
habilidades psicomotoras tais como aprender a tocar piano, jogar 
futebol ou dançar balé. 
 
 
 Didáctica de Física II 3 Ano 20 
 
4.2. BEHAVIORISMO (Teóricos do Comportamento) 
Definição: 
 
Teoria da aprendizagem (humana e animal) que se centra apenas nos 
"comportamentos objectivamente observáveis" negligenciando as 
actividades mentais. A aprendizagem é simplesmente definida como a 
aquisição de um novo comportamento. 
 
4.2.1. Princípios do Behaviorismo 
A forma mais simples de aprendizagem é a habituação, isto é, a 
diminuição da tendência para responder aos estímulos que, após uma 
exposição repetida, se tornaram familiares. O organismo aprende que já 
encontrou um dado estímulo numa situação anterior. 
O "condicionamento" é um processo universal de aprendizagem: 
 
1) Condicionamento clássico : engloba o reflexo natural de resposta a 
um estímulo. O organismo aprende a associar dois estímulos : 
- o EI (estímulo incondicionado) - que surge antes do condicionamento e 
evoca uma RI (resposta incondicionada); 
- o EC (estímulo condicionado) - estímulo que se emparelha 
sucessivamente ao EI e que acaba por evocar uma RC (resposta 
condicionada) em geral semelhante à RI. 
 
2) Condicionamento instrumental (operante): que envolve o reforço 
da resposta ao estímulo. Trata-se de um simples sistema de retroacção 
(feedback) que obedece à lei do efeito de Thorndike segundo a qual a 
tendência para realizar a resposta é fortalecida se esta for seguida de 
recompensa (reforço) e enfraquecida se não o for. Ao contrário do que 
acontece no "condicionamento clássico" - em que a RC é evocada pelo 
EC - no "condicionamento operante" a "RC é emitida do interior do 
organismo" (Skinner). 
 
Críticas: 
a) Não leva em conta algumas capacidades intelectuais das espécies 
superiores; 
b) Não explica alguns tipos de aprendizagem , como por exemplo o 
reconhecimento de padrões de fala diferentes detectados em bebés que 
não tinham sido antes reforçados para tal; 
 Didáctica de Física II 3 Ano 21 
 
c) Não explicam alguns dados conhecidos de adaptação, por parte de 
alguns animais, dos seus comportamentos (previamente reforçados ) em 
novos contextos. 
 
 
4.2.2. O Construtivismo 
Definição: 
Teoria da Aprendizagem que parte do pressuposto de que todos nós 
construimos a nossa própria concepção do mundo em que vivemos a 
partir da reflexão sobre as nossas próprias experiências. 
Cada um de nós utiliza "regras" e "modelos mentais" próprios (que 
geramos no processo de reflexão sobre a nossa experiência pessoal), 
consistindo a aprendizagem no ajustamento desses "modelos" a fim de 
poderem "acomodar" as novas experiências... 
 
42.3. Princípios do Construtivismo 
1) A Aprendizagem é uma constante procura do significado das coisas. A 
Aprendizagem deve pois começar pelos acontecimentos em que os alunos 
estão envolvidos e cujo significado procuram construir. 
 
2) A construção do significado requer não só a compreensão da 
"globalidade" como das "partes" que a constituem. As "partes" devem ser 
compreendidas como integradas no "contexto" das "globalidades". O 
processo de aprendizagem deve portanto centrar-se nos "conceitos 
primários" e não nos "factos isolados". 
 
3) Para se poder ensinar bem é necessário conhecer os modelos mentais 
que os alunos utilizam na compreensão do mundo que os rodeia e os 
pressupostos que suportam esses modelos. 
 
 
 
Sumário 
Aprender é construir o seu próprio significado e não o encontrar as 
"respostas certas" dadas por alguém. 
 Didáctica de Física II 3 Ano 22 
 
(Jackeline e Martin BROOKS : "The Case for Constructivist 
Classrooms). 
 
Tarefas 
1. Fale da teoria de Ausubel, mas retratando o nosso contexto 
(moçambique); 
2. Debruça-se na teoria behaviorista. 
 Didáctica de Física II 3 Ano 23 
 
Unidade 05 
Estilos de Aprendizagem 
Introdução 
Teoria da Aprendizagem que parte da ideia de que os indivíduos 
têm diferentes maneiras de "perceber" e de "processar a 
informação" o que implica diferenças nos seus processos de 
aprendizagem. 
 
Ao completar esta unidade, você será capaz de: 
 
 
Objectivos 
 
 
 Quais os estilos de aprendizagem; 
 Que princípios regem os estilos de aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
5.1. Princípios 
O conceito de "estilos de aprendizagem" tem a sua raíz na Psicologia, 
especialmente na classificação dos "tipos psicológicos" (C. Jung). 
Das interacções entre os dados genéticos do indivíduo e as exigências do 
meio resultam diferentes formas de recolher e processar a informação, 
podendo apontar-se os seguintes tipos: 
Relativamente à Recolha da Informação : 
Os Concretos - recolhem a informação através da experiência directa, 
fazendo e agindo, percebendo e sentindo; 
Os Abstractos - Recolhem a informação através da análise e observação, 
pensando; 
Relativamente ao Processamento da Informação : 
 Didáctica de Física II 3 Ano 24 
 
Os Activos - Fazem imediatamente qualquer coisa com a informação que 
recolheram da experiência; 
Os Reflexivos - Após a recolha de novas informações pensam nelas e 
reflectem sobre o assunto. 
(McCarthy - Teaching to Learning Styles with Right/Left Mode 
Techniques). 
 
5.2. Cérebro direito / Cérebro esquerdo 
Definição 
Uma teoria acerca da estrutura e funções do cérebro que sugereque: 
a) os diferentes hemisférios cerebrais controlam diferentes "modos" de 
pensar; 
b) todos nós temos uma preferência por um ou outro desses modos. 
Princípios. 
A investigação tem demonstrado que os dois lados (hemisférios) do 
cérebro são responsáveis por diferentes modos de pensamento admitindo-
se que, em geral, essa divisão implica: 
 
Hemisfério Esquerdo Hemisfério Direito 
Lógico Aleatório 
Sequencial Holístico (simultâneo) 
Racional Intuitivo 
Analítico Sintético 
Objectivo Subjectivo 
Percebe o pormenor Percebe a forma 
 
A maioria dos indivíduos têm uma preferência por um destes estilos de 
pensamento; no entanto, algumas pessoas são adeptas dos dois estilos 
(ambidextras). Em geral, a Escola tende a valorizar o modo de pensar do 
hemisfério esquerdo (que enfatiza o pensamento lógico e a análise) em 
detrimento do modo característico do hemisfério direito (que é mais 
adequado para as artes, os sentimentos e a criatividade). 
 
5.3.A Aprendizagem consciente 
Pode-se definir sete estádios de aprendizagem humana ao longo de toda 
a vida: 
i. Primeiro Estádio: Aprendizagem de sinais em função de 
estímulos-respostas, quer vegetativos, quer involuntários; 
 Didáctica de Física II 3 Ano 25 
 
ii. Segundo Estádio: Aprendizagem das relações estímulos-
respostas musculares ou voluntárias; 
iii. Terceiro Estádio: Aprendizagem de cadeias mentais ou verbais; 
iv. Quarto Estádio: Aprendizazgem de uma discriminação múltipla, 
isto é, escolha voluntária entre várias respostas em função de um 
estímulo dado; 
v. Quinto Estádio: Aprendizagem de um conceito, isto é, escolha 
entre várias respostas em função de vários estímulos; 
vi. Sexto Estádio: Aprendizagem de um princípio, isto é, 
combinação de conceitos que conduzem ao conhecimento, no 
quadro de um contexto. 
vii. Sétimo Estádio: Aprendizagem da resolução de um problema, 
isto é, reflexão tendo em conta o meio. 
 
"É preciso insistir no facto de os processos de aprendizagem 
serem baseados no sistema de comunicação entre o cérebro e o 
meio, por intermédio do corpo." 
(Daniel Dubois (1994): "O Labirinto da Inteligência. Da Inteligência 
Natural à Inteligência Fractal"; Lisboa: Instituto Piaget; pg 38) 
 
 
Sumário 
A aprendizagem é, precisamente, o processo que permite a criação de 
novas representações. Pode ser "inculcada", no sentido em que estas 
novas representações são propostas aos sistemas inteligentes, que as 
assimilam. A auto-aprendizagem é o processo pelo qual o sistema 
inteligente cria, por si próprio, novas representações. 
Tarefas 
1. Distinga os diferentes estilos de aprendizagem; 
2. Fale da aprendizagm consciente. 
 
 
 Didáctica de Física II 3 Ano 27 
 
Unidade 06 
Processo da Aprendizagem 
Introdução 
O cognitivismo enfatiza exatamente aquilo que é ignorado pela visão 
behaviorista: a cognição, o ato de conhecer , ou seja, como o ser humano 
conhece o mundo. Os cognitivistas também investigam os processos 
mentais do ser humano de forma científica, tais como a percepção, o 
processamento de informação e a compreensão. 
 
Ao completar esta unidade, você será capaz de: 
 
 
Objectivos 
 
 
 
 
 Identificar os processos da aprendizagem; 
 Distinguir os dois tipos de atenção. 
 
 
 
 
 
6.1. Processo de Aprendizagem 
 
A Educação é um processo que possibilita uma articulação das 
capacidades de agir intelectualmente e pensar produtivamente; de 
estabelecer vínculos entre trabalho e educação e para a contextualização 
cada vez maior do conhecimento, já que esta é condição essencial da 
eficácia do funcionamento cognitivo. Neste sentido, a missão do ensino é 
transmitir não o mero saber, mas uma cultura que permita compreender a 
condição do ser humano e o ajude a viver e que favoreça, ao mesmo 
tempo, um modo de pensar aberto e livre. Neste contexto, o ensino e 
aprendizagem são processos complementares, mediados pelo uso da 
linguagem. O processo de aprender é bastante complexo, envolve vários 
 Didáctica de Física II 3 Ano 28 
 
factores: variáveis cognitivas, afetivas, sociais, econômicas e até 
políticas. 
 O ensinar envolve também, inúmeras variáveis e pode ser considerado 
como aberto a experiências dialógicas, assim, a aprendizagem é a 
construção permanente do conhecimento. A aprendizagem envolve uma 
integração de factores contextuais e internos do aluno que podem tanto 
favorecer como afetar de maneira negativa o processo de aprender. A 
atenção é inata ao indivíduo, mas se relaciona com a mediação simbólica, 
esta divide-se em voluntária e involuntária. 
A atenção voluntária é aquela na qual o indivíduo direciona 
conscientemente para que o que considera essencial ao seu 
desenvolvimento; e a atenção é involuntária porque o individuo não tem 
domínio, nem consciência sobre a importância daquilo que lhe chama a 
atenção. 
A capacidade de aprender está presente em todos os indivíduos sendo que 
para alguns ocorre uma relativa dificuldade de assimilação e manutenção 
de seu conhecimento, ligando o processo de absorção daquilo que se quer 
aprender a factores muito mais relevantes do que o simples facto de 
necessitar fixar aquilo que é ensinado. Assim, entende-se que o processo 
de aprendizagem é desencadeado a partir da motivação, onde o mesmo se 
dá no interior do indivíduo, estando, entretanto, intimamente ligado às 
relações de troca que o mesmo estabelece com o meio, principalmente, 
seus professores e colegas. 
6.2. Na Escola 
Nas situações escolares, o interesse é indispensável para que o aluno 
tenha motivos de acção no sentido de apropriar-se do conhecimento. 
Entende-se assim, que a dificuldade de aprendizagem, quando presente 
no período inicial da escolarização pode favorecer a vulnerabilidade ao 
desenvolvimento infantil, sendo necessário a elaboração de programas de 
suporte visando o enfrentamento de tais situações consideradas críticas 
para o desenvolvimento. O professor hoje, não é mais o detentor do 
conhecimento, aquele que sabe tudo e seus alunos são meros receptores 
do conhecimento. As mudanças de postura, a quebra de paradigmas faz 
com que o trabalho do professor não seja mais isolado; assim o trabalho 
 Didáctica de Física II 3 Ano 29 
 
em conjunto, cooperativo vem de encontro com as necessidades dos 
alunos na busca da construção do conhecimento e o professor entra como 
mediador, orientador deste conhecimento, aquele que mostra os caminhos 
para seus alunos em conjunto buscarem de forma interativa o saber e a 
construção de novos saberes. Neste ambiente o professor continuará 
sendo professor, mas um professor mediador e orientador e não mais o 
detentor do conhecimento pois o trabalho cooperativo ele aprenderá com 
seus alunos. Então, cabe aos educadores proporcionar situações de 
interação tais, que despertem no educando motivação para interação com 
o objecto do conhecimento, com seus colegas e com os próprios 
professores; pois, embora a aprendizagem ocorra na intimidade do 
indivíduo, o processo de construção do conhecimento dá-se na 
diversidade e na qualidade das suas interações. A educação seja ela no 
âmbito escolar ou em qualquer ambiente de aprendizagem, tem buscado 
aprimorar seus conceitos e metodologias no sentido de propiciar ao 
integrante do processo educacional a assimilação adequada daquilo que 
lhe é ensinado, facto que tem sido alvo de constantes discussões e 
reflexões entre agentes educacionais e teóricos do assunto para que se 
consiga organizar o processo de aprendizagem de forma mais objectiva 
para a aquisição do conhecimento pelo indivíduo envolvido nesse 
processo. 
Embora professores reconheçam a importância de se desenvolver a 
compreensão e o raciocínio dos alunos, na realidade esses aspectos não 
parecem fazer parte do conjunto de objectivos principais a serem 
atingidos pela educação, já que na prática a escola não tem valorizado o 
pensar e o transformar. Pouco tem sido feito no sentidode desenvolver no 
aluno a capacidade de aprender a aprender. É fundamental, pois, que se 
abram espaços para o "aprender a aprender" e o "aprender a pensar". É 
sem dúvida a possibilidade de discriminação inteligente da informação 
que permite o desenvolvimento de uma consciência crítica. 
 
 
 
 
 Didáctica de Física II 3 Ano 30 
 
Sumário 
O acto de educar é contribuir para que docentes e alunos transformem 
suas vidas em processos constantes de aprendizagem. É contribuir com os 
alunos na construção da sua identidade, da sua trajetória pessoal e 
profissional, no desenvolvimento das habilidades e competências de 
compreensão, emoção e comunicação que lhes permitam encontrar seu 
espaço social, político, econômico, cultural e educacional. 
Tarefas 
1. Mencione os factores no processo de aprender; 
2. Diferencie os dois tipos de atenção; 
3. “... embora a aprendizagem ocorra na intimidade do 
indivíduo, o processo de construção do conhecimento dá-se 
na diversidade e na qualidade das suas interações...” 
Comente o trecho supracitado. 
 
 
 
 
 
 Didáctica de Física II 3 Ano 31 
 
 
Unidade 07 
 Aprendizagem segundo Piaget 
Introdução 
A aprendizagem, Segundo Piaget categoriza-se por estádios. 
 
Ao completar esta unidade, você será capaz de: 
 
 
Objectivos 
 
 
 Interpreter a pespectiva de aprendizagem de Piaget; 
 Definer os diferentes estádios dessa aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
7.1 A perspectiva desenvolvimentalista de Piaget 
 
Definição 
Modelo que se baseia na ideia de que a criança, no seu desenvolvimento, 
constrói estruturas cognitivas sofisticadas - que vão dos poucos e 
primitivos reflexos do recém-nascido até às mais complexas actividades 
mentais do jovem adulto. De acordo com Piaget, a estrutura cognitiva é 
um "mapa" mental interno, um "esquema" ou uma "rede" de conceitos 
construidos pelo indivíduo para compreender e responder às experiências 
que decorrem dentro do seu meio envolvente. 
 
7.1.1. Princípios 
A teoria de Piaget identifica quatro estádios de desenvolvimento e um 
conjunto de processos através dos quais acriança progride de um estádio a 
outro: 
 Didáctica de Física II 3 Ano 32 
 
1) Estádio Sensório-Motor ( do nascimento aos 2 anos) - a criança, 
através de uma interacção física com o seu meio, constrói um 
conjunto de "esquemas de ac¡ão" que lhe permitem compreender 
a realidade e a forma como esta funciona.Acriança desenvolve o 
conceito de permanência do objecto, constrói alguns esquemas 
sensório-motores coordenados e é capaz de fazer imitações 
genuínas (adquirindo representações mentais cada vez mais 
complexas); 
 
2) Estádio Pré-Operatório (2 - 6 anos) - a criança é competente ao 
nível do pensamento representativo mas carece de operações 
mentais que ordenem e organizem esse pensamento. Sendo 
egocêntrica e com um pensamento não reversvel, a´criança não é 
ainda capaz, por exemplo de conservar o número e a quantidade; 
 
 
3) Operações Concretas (7 - 11 anos) - conforma a experiência 
física e concreta se vai acumulando, a criança começa a 
conceptualizar, criando "estruturas lógicas" para a explicação das 
suas experiências mas ainda sem abstracção; 
 
4) Operações Formais (11- 15 anos) - Como resultado da 
estruturação progressiva do estádio anterior a criança atinge o 
raciocínio abstracto, conceptual, conseguindo ter em conta as 
hipóteses possíveis e sendo capaz de pensar cientificamente. 
 
 
Tarefa 
Transporte a teoria de Piaget para a nossa realidade Moçambicana, da 
classe a que você está inserido. 
 
 
 
 
 
 Didáctica de Física II 3 Ano 33 
 
Unidade 08 
Os factores da Aprendizagem 
Ao completar esta unidade, você será capaz de: 
 
 
Objectivos 
 
 
 
 
 Identificar quais os factores que influenciam a aprendizagem; 
 Saber distinguir a relação entre estes factores. 
 
 
 
 
8.1. Alguns Factores que influenciam a aprendizagem 
Alguns factores são essenciais quando pensamos em um projecto 
educacional, realmente focado no aprendiz. São estes os factores de 
aprendizagem: 
 
1) Espacial 
2) Temporal 
3) Relacional 
4) Linguístico 
5) Maturidade Cognitiva 
6) Variáveis 
 
A aprendizagem é influenciada pela motivação, inteligência e segundo 
alguns teóricos, pela hereditariedade. Este é extremamente importante 
para o comportamento do indivíduo. 
 Didáctica de Física II 3 Ano 34 
 
Sumário 
Além disso, métodos didácticos que possibilitam a livre participação do 
aluno, a discussão e a troca de idéias com os colegas e a elaboração 
pessoal do conhecimento das diversas matérias, contribuem de forma 
decisiva para a aprendizagem e desenvolvimento da personalidade dos 
educandos. 
 
Tarefa 
Detalhes todos os seis (6) factores da aprendizagem, com base na sua 
experiência educacional. 
 
 
 
 
 
 Didáctica de Física II 3 Ano 35 
 
Unidade 09 
O Processo de Ensino de Física 
Introdução 
Vygotsky sistematizou uma abordagem nova sobre a construção do 
conhecimento. Para ele, o desenvolvimento não depende apenas da 
maturação, como defendiam os inatistas, sobre o processo de 
desenvolvimento do pensamento. Ao falar sobre as funções cognitivas 
complexas de um sujeito contextualizado e histórico, deu destaque à 
linguagem, que se interpõe entre o sujeito e o objceto de conhecimento. 
 
Ao completar esta unidade, você será capaz de: 
 
 
Objectivos 
 
 
 
 Identificar qual o papel do professor; 
 Identificar o papel do aluno no processo de ensino-
aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
9.1 O papel do Professor no processo ensino - aprendizagem 
 
As informações nos chegam, hoje, rapidamente e o que antes demorava 
uma década para mudar, nos dias atuais ocorre da noite para o dia. 
 
Dessa forma e diante da quantidade de informações e da facilidade de 
acesso a estas, deve o professor conduzir o aluno de forma que possa o 
aprendizado ser mútuo e repleto de interesse. Aprender é uma constante 
e ensinar uma dádiva. 
 
 Didáctica de Física II 3 Ano 36 
 
O professor deve “traduzir” os ensinamentos de forma que o aluno se 
sinta dentro de uma inesquecível “viagem” e dessa forma possa assegurar 
a produtividade do ensinamento. 
 
O distanciamento entre professor e aluno devem dar lugar a uma relação 
de proximidade. Uma proximidade tal que aluno seja levado a querer 
aprender. A desejar sempre mais e que o educador sinta-se como um 
elemento de importância fundamental na vida daquele aluno que levará 
para sempre os ensinamentos adquiridos. 
 
Os docentes devem ser preparados para a arte do ensinar. 
Ocorre que ao ensino médio é exigida formação especifica para ministrar 
aulas. 
 
Existem profissionais extremamente habilitados para militar em suas 
respectivas áreas e ainda munidos de profundo conhecimento, entretanto 
limitados quando o assunto é transmitir e compartilhar seus 
conhecimentos. 
 
 
Sumário 
O professor deve ser um aliado na construção do indivíduo - aluno- e não, 
simplesmente, um transmissor de disciplinas. O professor deve ainda 
estar apto as contínuas mudanças do nosso dia a dia. 
 
 
 
 
 
 
 Didáctica de Física II 3 Ano 37 
 
Unidade 10 
A Relação Professor-Aluno no Processo 
da Aprendizagem 
Introdução 
O mundo está mudando e isso está ocorrendo a uma velocidade sem 
precedentes na evolução histórica da humanidade. A globalização, o 
surgimento de novas tecnologias, como o avanço das telecomunicações e 
da informática, contribuem para que ocorra mudanças, também, na 
Educação. A interacção professor - aluno vem se tornando muito mais 
dinâmica nos últimos anos. 
 
Ao completar esta unidade, você será capaz de: 
 
 
Objectivos 
 
 
 Identificar qual a relação entre professor e aluno; 
 Interpretar o papel do aluno na escola. 
 
 
10.1. A relação Aluno-professor 
O professor não deve preocupar-se somente com o conhecimento através 
da absorção de informações, mas também pelo processo de construção da 
cidadaniado aluno. Para que isto ocorra, é necessária a conscientização 
do professor de que seu papel é de facilitador de aprendizagem, aberto às 
novas experiências, procurando compreender, numa relação empática, 
também os sentimentos e os problemas de seus alunos e tentar levá-los à 
auto-realização. 
 
 
10.2. Ponto de Vista na Educação 
A Educação deve não apenas formar trabalhadores para as exigências do 
mercado de trabalho, mas cidadãos críticos capazes de transformar um 
 Didáctica de Física II 3 Ano 38 
 
mercado de exploração em um mercado que valorize uma mercadoria 
cada vez mais importante: o conhecimento. Dentro deste contexto, é 
imprescindível proporcionar aos educandos uma compreensão racional do 
mundo que o cerca, levando-os a um posicionamento de vida isento de 
preconceitos ou superstições e a uma postura mais adequada em relação a 
sua participação como indivíduo na sociedade em que vive e do ambiente 
que ocupa. 
 
O desafio de contribuir com a educação do jovem e do cidadão, num 
momento de mudanças e incertezas e a necessidade de resgatar valores 
tão importantes condizentes com a sociedade contemporânea leva o 
professor a entender que deverá exercer um novo papel, de acordo com os 
princípios de ensino-aprendizagem adoptados, como saber lidar com os 
erros, estimular a aprendizagem, ajudar os alunos a se organizarem, 
educar através do ensino, entre outros. 
 
O aluno precisa adquirir habilidades como fazer consultas em livros, 
entender o que lê, tomar notas, fazer síntese, redigir conclusões, 
interpretar gráficos e dados, realizar experiências e discutir os resultados 
obtidos e, ainda, usar instrumentos de medida quando necessário, bem 
como compreender as relações que existem entre os problemas atuais e o 
desenvolvimento científico. Isso só será possível, a partir do momento 
que o professor assumir o seu papel de mediador do processo ensino-
aprendizagem, favorecendo a postura reflexiva e investigativa. Desta 
maneira ele irá colaborar para a construção da autonomia de pensamento 
e de acção, ampliando a possibilidade de participação social e 
desenvolvimento mental, capacitando os alunos a exercerem o seu papel 
de cidadão do mundo. 
 
Uma das causas do fracasso do ensino é que tradicionalmente, a prática 
mais comum era aquela em que o professor apresentava o conteúdo 
partindo de definições, exemplos, demonstração de propriedades, 
seguidos de exercícios de aprendizagem, fixação e aplicação, 
pressupondo-se que o aluno aprendia pela reprodução. Essa prática 
mostrou-se ineficaz, pois a reprodução correcta poderia ser apenas uma 
simples indicação de que o aluno aprendeu a reproduzir, mas não 
 Didáctica de Física II 3 Ano 39 
 
aprendeu o conteúdo. É necessário saber para ensinar. O professor deve 
se mostrar competente na sua área de actuação, demonstrando domínio na 
ciência que se propõe a leccionar, pois do contrário, irá apenas "despejar" 
os conteúdos "decorados" sobre os alunos, sem lhes dar oportunidade de 
questionamentos e criticidade. 
 
Adequar a metodologia e os recursos audiovisuais de forma que haja a 
comunicação com os alunos, é também, uma forma de fazer da aula um 
momento propício à aprendizagem. 
É importantíssimo que o professor tenha, também, competência humana, 
para que possa valorizar e estimular os alunos, a cada momento do 
processo ensino-aprendizagem. A motivação é imprescindível para o 
desenvolvimento do indivíduo, pois bons resultados de aprendizagem só 
serão possíveis à medida que o professor proporcionar um ambiente de 
trabalho que estimule o aluno a criar, comparar, discutir, rever, perguntar 
e ampliar idéias. 
 
 
Sumário 
É indispensável dar mais ênfase à aprendizagem do que aos programas e 
provas como é prática comum em nossas escolas, pois, no processo de 
ensino e aprendizagem, conceitos, idéias e métodos devem ser abordados 
mediante a exploração de problemas, desenvolvendo competências para a 
interpretação e resolução dos mesmos. E esta resolução não é um 
exercício em que o aluno aplica, de forma quase mecânica, uma fórmula 
ou um processo operatório, mas uma orientação para a aprendizagem, 
pois proporciona o contexto em que se pode aprender conceitos, 
procedimentos e atitudes. 
 
 
 
 Didáctica de Física II 3 Ano 40 
Unidade 11 
Estrategia da Aprendizagem 
 
Ao completar esta unidade, você será capaz de: 
 
 
Objectivos 
 
 
 
 Definir as estratégias de aprendizagem; 
 Ser capaz de definir estratégia na área que rege. 
 
 
 
 
 
 
 
11.1. As estratégias de aprendizagem 
 Estratégias de Aprendizagem: são técnicas ou métodos que os 
alunos usam para adquirir a informação (Dembo, 1994). Como 
aponta Nisbett, Schucksmith e Dansereau (1987, citados por 
Pozo, 1996), as estratégias de aprendizagem vêm sendo 
definidas como sequências de procedimentos ou actividades 
que se escolhem com o propósito de facilitar a aquisição, o 
armazenamento e/ ou a utilização da informação. Em nível 
mais específico, as estratégias de aprendizagem podem ser 
consideradas como qualquer procedimento adoptado para a 
realização de uma determinada tarefa (Da Silva & Sá, 1997). 
Alguns teóricos distinguem as estratégias cognitivas das 
metacognitivas (Garner & Alexander, 1989). Para Dembo 
(1994), enquanto as estratégias cognitivas se referem a 
comportamentos e pensamentos que influenciam o processo de 
aprendizagem de maneira que a informação possa ser 
armazenada mais eficientemente, as estratégias metacognitivas 
 Didáctica de Física II 3 Ano 41 
 
são procedimentos que o indivíduo usa para planejar, 
monitorar e regular o seu próprio pensamento. 
Dansereau e colaboradores (1979) julgam necessário 
diferenciar estratégias primárias das estratégias de apoio. Para 
esses pesquisadores, as estratégias primárias são as destinadas 
a ajudar o aluno a organizar, elaborar e integrar a informação 
(Dansereau, Collins, MacDonald, Holley, Diekhoff, & Evans, 
1979). As estratégias de apoio, por sua vez, são responsáveis 
pela manutenção de um estado interno satisfatório que 
favoreça a aprendizagem. Apesar das distinções mencionadas, 
o termo estratégias de aprendizagem vem sendo amplamente 
utilizado num sentido que inclui todos os tipos de estratégias 
(cognitivas, metacognitivas, primárias e de apoio). 
Weinstein e Mayer (1985) identificaram cinco tipos de 
estratégias de aprendizagem que foram posteriormente 
organizadas por Good e Brophy (1986): estratégias de ensaio, 
elaboração, organização, monitoramento e estratégias 
afetivas. 
Como descrito em Boruchovitch (1993), as estratégias de 
ensaio envolvem repetir ativamente tanto pela fala como pela 
escrita o material a ser aprendido. As estratégias de 
elaboração implicam na realização de conexões entre o 
material novo a ser aprendido e o material antigo e familiar 
(por exemplo, reescrever, resumir, criar analogias, tomar notas 
que vão além da simples repetição, criar e responder perguntas 
sobre o material a ser aprendido). As estratégias de 
organização referem-se à imposição de estrutura ao material a 
ser aprendido, seja subdividindo-o em partes, seja 
identificando relações subordinadas ou superordinadas (por 
exemplo, topificar um texto, criar uma hierarquia ou rede de 
conceitos, elaborar diagramas mostrando relações entre 
conceitos). As estratégias de monitoramento da compreensão 
implicam que o indivíduo esteja constantemente com a 
consciência realista do quanto ele está sendo capaz de captar e 
 Didáctica de Física II 3 Ano 42 
 
absorver do conteúdo que está sendo ensinado (por exemplo, 
tomar alguma providência quando se percebe que não 
entendeu, auto-questionamento para investigar se houve 
compreensão, usar os objectivos a serem aprendidos como 
uma forma de guia de estudo, estabelecer metas e acompanhar 
o progresso em direção à realização dos mesmos, modificar 
estratégia utilizadas, se necessário).As estratégias afetivas 
referem-se à eliminação de sentimentos desagradáveis, que 
não condizem com à aprendizagem (por exemplo, 
estabelecimento e manutenção da motivação, manutenção da 
atenção e concentração, controle da ansiedade, planejamento 
apropriado do tempo e do desempenho). 
Mckeachie, Pintrich, Lin, Smith e Sharma (1990, citados por 
Dembo, 1994) acreditam que as estratégias de aprendizagem 
anteriormente mencionadas podem ser organizadas em três 
grandes grupos: 
 1) estratégias cognitivas (estratégias de ensaio, elaboração e 
organização); 
 2) estratégias metacognitivas (estratégias de planejamento, 
monitoramento e regulação); 
 3) estratégias de administração de recursos (administração do 
tempo, organização do ambiente de estudo, administração do 
esforço e busca de apoio a terceiros). 
Tarefa 
 
Fale em linhas gerais, quais as estratégias de aprendizgem tem usado para 
alcançar seus objectivos da aula. 
 Didáctica de Física II 3 Ano 43 
Unidade 12 
Aula Pesquisa 
Introdução 
A trajectória da pesquisa em Educação e Ciências já se mostra longa 
para suscitar a reflexão crítica sobre o assunto. Os problemas da 
pesquisa dessa área advêm do facto de que se trata de um campo novo de 
pesquisa que abrange uma diversidade de temas. 
Ao completar esta unidade, você será capaz de: 
 
 
Objectivos 
 
 
 
 Estar disponivel abordar assuntos ligados a pesquisa em 
educação; 
 Falar da educação em várias vertentes. 
 
 
 
 
12. 1. Aula Pesquisa 
Pesquisas em ensino de ciências comprovam que o modelo passivo do 
aprendizado é ineficiente. Estas pesquisas nos conduzem a melhores 
práticas de ensino que envolvem ativamente os estudantes. Estes estudos 
apontam para um conjunto de métodos de instrução de ciências nos quais 
os estudantes participam de maneira similar àquela dos cientistas. 
Com base nestas pesquisas, desde o segundo período letivo de 2001 
nosso Grupo de Ensino de Física tem feito experiências que têm inovado 
os métodos de ensino na disciplina Física I. Nosso método de 
engajamento ativo foi elaborado para aumentar o nível de participação do 
aluno no seu aprendizado. Em nosso método, o engajamento ativo dos 
alunos é fomentado pelas seguintes componentes da disciplina. 
 Didáctica de Física II 3 Ano 44 
 
 Aulas expositivas com instrução por pares. Os alunos resolvem 
duvidas entre si. 
 Mini-relatórios. Feitos durante a aula, são relatórios de um parágrafo 
respondendo a questões metacognitivas, como por exemplo “qual 
assunto foi mais difícil para mim na aula de hoje?” 
 Atividades em Grupo. Atividades na sala de aula com grupo de 
quatro alunos em que o assunto da aula expositiva é tratado. 
 Listas de exercícios. Listas semanais cobrando também a 
compreensão conceitual e incluindo problemas contextualmente 
ricos. As listas são corrigidas não somente para a nota, mas para 
orientar o aluno em relação a seus erros. 
 Questionários. Relatórios periódicos em que o aluno responde a 
questões metacognitivas, elaboradas para que pense sobre seu 
aprendizado. 
 
Tarefas 
Faça uma introspecção do tema, quer dizer, traga a sua realidade 
profissional mas, suportando-se com os aspectos deste tema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Didáctica de Física II 3 Ano 45 
Unidade 13 
O Professor e a Tecnologia 
Introdução 
De acordo com alguns teóricos, discutir a questão da introdução da 
tecnologia na escola remete a uma importante reflexão sobre questões da 
filosofia da educação. 
 
Ao completar esta unidade , você será capaz de: 
 
 
Objectivos 
 
 
 
 Usar as tecnologias no ensino; 
 Aplicar em benefício das aulas teóricas e práticas. 
 
 
13.1. Tecnologia na Educação 
Para alguns autores o principal desafio da inclusão digital na escola está 
ligado ao facto de os educadores terem visões muito diferentes do que 
seja a educação, qual o papel da escola e dos próprios professores quanto 
à educação escolarizada. Dizem que não há concordância entre eles 
sobre qual deva ser o papel do computador na escola. 
Chaves aponta duas visões de educação e como cada uma adopta o 
computador no ambiente escolar. 
De um lado estão os que vêem a educação escolar como processo de 
transmissão de conteúdos informacionais pelos professores aos alunos. O 
computador é utilizado apenas como máquina de ensinar, ou melhor, 
como máquina para ajudar o professor ensinar melhor. 
Do outro lado, estão os que vêem a educação escolar como processo de 
desenvolvimento pelos alunos, tendo como base o papel desses na 
construção ou elaboração de sua própria aprendizagem. Os defensores 
dessa visão acreditam que a escola deva oferecer ambientes favoráveis de 
aprendizagem para os alunos desenvolverem estruturas cognitivas que se 
traduzem em competências e habilidades permitindo-lhes sempre 
 Didáctica de Física II 3 Ano 46 
 
aprender. O computador, portanto, dentro dessa visão é utilizado como 
ferramenta de aprender. 
Fica claro, que são duas visões diferentes de educação que determinam 
consequentemente qual será a importância dada pelos professores quanto 
ao uso da tecnologia no processo educacional. 
O autor reforça que é preciso estar ciente que a tecnologia tanto na escola 
como em qualquer outro lugar não promove mudanças por si só. Depende 
das pessoas que utilizam elas para alcançar alguns de seus objectivos. 
 
13.2. Como o uso do computador pode colaborar na educação 
escolar? 
É importante reflectir sobre que sentido terá o uso do computador na 
escola. Professores precisam se posicionar buscando pautar nos 
objectivos da educação, revendo sempre os fins e os métodos utilizados 
para proporcionar uma educação inovadora, que esteja comprometida 
com a aprendizagem significativa para os alunos. 
 
 
Seja por meio de celular, computador ou TV via satélite, as diferentes 
tecnologias já devem fazer parte do dia a dia de alunos e professores das 
nossas escolas Moçambicanas. Contudo, fazer com que essas ferramentas 
de facto auxiliem o ensino e a produção de conhecimento em sala de aula, 
não é tarefa fácil: exige treinamento dos professores. 
 "Ainda não conseguimos desenvolver de forma massiva metodologias 
para que os professores possam fazer uso dessa ampla gama de 
tecnologias da informação e comunicação, que poderiam ser úteis no 
ambiente educacional." O desafio é mundial. Mas pode ser ainda mais 
severo no nosso país, devido a eventuais lacunas na formação e 
actualização de professores e a limitações de acesso à internet - problema 
que afecta docentes e estudantes. 
 
 Didáctica de Física II 3 Ano 47 
 
Sumário 
É preciso estar ciente que a tecnologia tanto na escola como em qualquer 
outro lugar não promove mudanças por si só. Depende das pessoas que 
utilizam elas para alcançar alguns de seus objectivos. 
 
Tarefas 
 
Aborde o assunto da unidade, baseado-se nos desafios que têm enfrentado 
no seu dia-a-dia, com o uso das tecnologias no ensino de física. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Didáctica de Física II 3 Ano 48 
Unidade 14 
Planificação das aulas de 8ª 
Classe 
Introdução 
Com a planificação da unidade temática, dá-se um passo decisivo 
para a planificação de uma aula, pois, já se encontram definidos, 
os principais objectivos dos conteúdos das aulas e os métodos a 
seguir, as aulas já se encontram ordenadas, assim como estão 
definidas as funções didácticas para cada uma das aulas. 
 
 
Ao completar esta unidade, você será capaz de: 
 
 
Objectivos 
 
 
 
 Planificar uma dada aula de física, para qualquer que seja a classe; 
 Obedecer os critérios para a planificação; 
 Aplicar devidamente os diferentes meios de ensino para a aula. 
 
 
 
 
14.1 . Passos Para A Planificação De Uma Aula De 
Física 
 
1º Avaliar: se os alunos atingiram os objectivos da aula anterior; 
- Decidir: se há necessidade de alterar os objectivos da unidade 
temática; 
- Dividir os objectivos em específicos paraa aula. 
 
2º Apresentação Do Conteúdo Da Matéria 
- O professor serve-se da experiência e dos conhecimentos dos alunos; 
 Didáctica de Física II 3 Ano 49 
 
- Subdividir o conteúdo a ser transmitido detalhadamente e evidenciar 
os aspectos fundamentais. 
3º Apresentação Metodológica E Organização 
 Colocar no ponto central a actividade do aluno e o nível do seu 
cumprimento e assegurar um elevado nível de autonomia; 
 Definir uma estrutura lógica (a sequência da aula); 
 Escolher uma divisão didáctica da aula em funções didácticas 
que correspondem a função da aula e um processo lógico; 
 Fixar normas e direcção da aula por parte do professor; 
 Definir claramente de acordo com os objectivos, métodos e 
condições da turma, actividades do aluno e do professor 
durante a aula; 
 Determinar outros métodos e formas organizativas auxiliares `a 
aplicar; 
 Planificar e aplicar os meios de ensino, como por exemplo, 
como usar o livro do aluno, o quadro, etc.. 
 
Exemplar De Uma Estrutura Do Plano De Aula 
CABEÇALHO 
ESCOLA___________________________________________________
_____ 
 ____________ CLASSE 
_________TURMA__________DATA______________ 
TEMA DA 
AULA________________________________________HORAS 
(INICIO)_____ 
OBJECTIVOS_______________________________________________
______ 
1. O aluno deve possuir conhecimentos sobre: 
- 
- 
2. O aluno deve ser capaz de: 
- 
- 
Meios de ensino ( aquilo que vai usar na própria aula) 
 Didáctica de Física II 3 Ano 50 
 
_ 
_ 
Métodos (o número depende do professor) 
- 
- 
 
TEMPO FUNÇÕES 
DIDÁCTICAS 
CONTEÚDO METODOLOGIA E 
ORGANIZAÇÃO 
ACTIVIDADE DO 
PROFESSOR 
 ACTIVIDADE DO 
ALUNO 
7h00 - Saudações e 
controlo de 
presenças; 
- 
- saúda e faz 
chamada; 
- o professor 
questiona; 
- os alunos 
respondem. 
7h05 Orientação dos 
objectivos 
- Perguntas e 
respostas. 
- corrige perguntas 
erradas. 
 
7h15 Trabalho na 
matéria nova. 
 
 
 
Notas: 
 Os métodos da aula são reflectidos nas actividades do professor 
e dos alunos; 
 No controlo do tempo, é melhor registar a hora em que deve 
iniciar cada actividade. 
 Cada momento da aula determina uma dada função didáctica; 
 Na coluna do conteúdo, regista-se todo o conhecimento a ser 
transmitido durante a aula, incluindo as perguntas, respostas, 
conclusões, apontamentos, procedimento da experiência, etc. 
 
 Didáctica de Física II 3 Ano 51 
 
Sumário 
Planificação de uma aula, depende crucialmente da planificação da 
própria unidade temática e dos conteúdos a serem ministrados numa 
aula. 
 
Tarefa 
 
Faça a planificação duma aula, com a livre escolha, das seguintes 
unidades temáticas: 
 Estrutura da matéria; 
 Cinemática; 
 Dinâmica; 
 Trabalho e Energia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Didáctica de Física II 3 Ano 52 
 
 
 
Unidade 15 
Planificação das aulas de 9ª 
Classe 
Introdução 
Com a planificação da unidade temática, dá-se um passo decisivo 
para a planificação de uma aula, pois, já se encontram definidos, os 
principais objectivos dos conteúdos das aulas e os métodos a seguir, 
as aulas já se encontram ordenadas, assim como estão definidas as 
funções didácticas para cada uma das aulas. 
 
 
Ao completar esta unidade, você será capaz de: 
 
 
Objectivos 
 
 
 
 Planificar uma dada aula de física, para qualquer que seja a classe; 
 Obedecer os critérios para a planificação; 
 Aplicar devidamente os diferentes meios de ensino para a aula. 
 
 
 
 
 
15.1. Passos Para A Planificação De Uma Aula De 
Física 
 
1º Avaliar: se os alunos atingiram os objectivos da aula anterior; 
- Decidir: se há necessidade de alterar os objectivos da unidade 
temática; 
- Dividir os objectivos em específicos para a aula. 
 Didáctica de Física II 3 Ano 53 
 
 
2º Apresentação Do Conteúdo Da Matéria 
- O professor serve-se da experiência e dos conhecimentos dos alunos; 
- Subdividir o conteúdo a ser transmitido detalhadamente e evidenciar 
os aspectos fundamentais. 
3º Apresentação Metodológica E Organização 
 Colocar no ponto central a actividade do aluno e o nível do seu 
cumprimento e assegurar um elevado nível de autonomia; 
 Definir uma estrutura lógica (a sequência da aula); 
 Escolher uma divisão didáctica da aula em funções didácticas 
que correspondem a função da aula e um processo lógico; 
 Fixar normas e direcção da aula por parte do professor; 
 Definir claramente de acordo com os objectivos, métodos e 
condições da turma, actividades do aluno e do professor 
durante a aula; 
 Determinar outros métodos e formas organizativas auxiliares `a 
aplicar; 
 Planificar e aplicar os meios de ensino, como por exemplo, 
como usar o livro do aluno, o quadro, etc.. 
 
Exemplar De Uma Estrutura Do Plano De Aula 
CABEÇALHO 
ESCOLA___________________________________________________
_____ 
 ____________ CLASSE 
_________TURMA__________DATA______________ 
TEMA DA 
AULA________________________________________HORAS 
(INICIO)_____ 
OBJECTIVOS_______________________________________________
______ 
3. O aluno deve possuir conhecimentos sobre: 
- 
- 
4. O aluno deve ser capaz de: 
 Didáctica de Física II 3 Ano 54 
 
- 
- 
Meios de ensino ( aquilo que vai usar na própria aula) 
_ 
_ 
Métodos (o número depende do professor) 
- 
- 
 
TEMPO FUNÇÕES 
DIDÁCTICAS 
CONTEÚDO METODOLOGIA E 
ORGANIZAÇÃO 
ACTIVIDADE DO 
PROFESSOR 
 ACTIVIDADE DO 
ALUNO 
7h00 - Saudações e 
controlo de 
presenças; 
- 
- saúda e faz 
chamada; 
- o professor 
questiona; 
- os alunos 
respondem. 
7h05 Orientação dos 
objectivos 
- Perguntas e 
respostas. 
- corrige perguntas 
erradas. 
 
7h15 Trabalho na 
matéria nova. 
 
 
 
Notas: 
 Os métodos da aula são reflectidos nas actividades do professor 
e dos alunos; 
 No controlo do tempo, é melhor registar a hora em que deve 
iniciar cada actividade. 
 Cada momento da aula determina uma dada função didáctica; 
 Na coluna do conteúdo, regista-se todo o conhecimento a ser 
transmitido durante a aula, incluindo as perguntas, respostas, 
conclusões, apontamentos, procedimento da experiência, etc. 
 Didáctica de Física II 3 Ano 55 
 
 
Sumário 
Planificação de uma aula, depende crucialmente da planificação da 
própria unidade temática e dos conteúdos a serem ministrados numa 
aula. 
 
Tarefa 
Faça a planificação duma aula, com a livre escolha dos temas: 
 Fenómenos térmicos; 
 Estática dos sólidos; 
 Estática dos fluídos; 
 Óptica Geometrica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Didáctica de Física II 3 Ano 56 
Unidade 16 
Planificação das aulas de 10ª 
Classe 
 
Introdução 
Com a planificação da unidade temática, dá-se um passo decisivo 
para a planificação de uma aula, pois, já se encontram definidos, 
os principais objectivos dos conteúdos das aulas e os métodos a 
seguir, as aulas já se encontram ordenadas, assim como estão 
definidas as funções didácticas para cada uma das aulas. 
 
Ao completar esta unidade, você será capaz de: 
 
 
Objectivos 
 
 
 
 Planificar uma dada aula de física, para qualquer que seja a classe; 
 Obedecer os critérios para a planificação; 
 Aplicar devidamente os diferentes meios e métodos de ensino para a 
aula. 
 
 
 
 
16.1. Passos Para A Planificação De Uma Aula De Física 
 
1º Avaliar: se os alunos atingiram os objectivos da aula anterior; 
- Decidir: se há necessidade de alterar os objectivos da unidade 
temática; 
- Dividir os objectivos em específicos para a aula. 
 
2º Apresentação Do Conteúdo Da Matéria 
- O professor serve-se da experiência e dos conhecimentos dos alunos; 
 Didáctica de Física II 3 Ano 57 
 
- Subdividir o conteúdo a ser transmitido detalhadamente e evidenciar 
os aspectos fundamentais. 
3º Apresentação Metodológica E Organização 
 Colocar no ponto central a actividade do aluno e o nível do seu 
cumprimento e assegurar um

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