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Anomalias dentárias

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Anomalias dentárias
-Distúrbios localizados de erupção 
alterações de desenvolvimento nas estruturas dos dentes
alterações de desenvolvimento nas dimensões dos dentes
Distúrbios localizados de erupção 
IMPACTAÇÃO PRIMÁRIA
Distúrbios localizados de erupção 
ERUPÇÃO
Os dentes que cessam de erupcionar antes de emergirem estão impactados.
		- INCLUSOS 
		- IMPACTADOS
Dentição decídua
Dentição permanente. 
IMPACTAÇÃO PRIMÁRIA
CARACTERISTICAS CLÍNICAS E RADIOGRÁFICAS
A impactação, ou inclusão dental é um problema cada vez mais frequente.
ORDEM DE FREQUENCIA DE IMPACÇÃO:
	3ºM, CS, PMI, CI, PMS, ICS, ILS, 2ºMI. 
1º MOLARES E 2º MOLARES SUPERIORES SÃO RARAMENTE AFETADOS. 
DIMINUIÇÃO DA FREQUÊNCIA
CAUSAS MAIS FREQUÊNTES
APINHAMENTO
DESENVOLVIMENTO MAXILOFACIAL INSUFICIENTE
CISTOS E TUMORES SUPRAJACENTES
ESPESSAMENTO DE OSSO OU TECIDO MOLE SUPRAJACENTE
PORTADORES DE DISFUNÇÕES SISTÊMICAS, DOÊNÇAS, SÍNDROMES.
“ os terceiros molares são os últimos dentes a erupcionar por isso têm mais possibilidade de não encontrar espaço”.
FALTA DE ESPAÇO
CLASSIFICAÇÃO DOS DENTES INCLUSOS
Existem basicamente quatro classificações.
 – NATUREZA DO TECIDO DE RECOBRIMENTO 
	Avalia o tecido que recobre o elemento dental 
– CLASSIFICAÇÃO DE WINTER. 
	Avalia o posicionamento do terceiro molar em relação ao longo eixo fisiológico do segundo molar inferior.
 – CLASSIFICAÇÃO DE PELL & GREGORY. 
	Avalia posicionamento do elemento no sentido ocluso-apical e entre a distal do segundo molar e o ramo mandibular.
 – CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO O TIPO DE INCLUSÃO. 
	As inclusões podem ser ósseas, sub-mucosos e semi-inclusões. 
-Dieta cada vez menos exigente do sistema estomatognático; 
-Consciência de uma Odontologia preventiva; – O paciente não mais sofre mutilações em seu período de infância e adolescência.
6
Intra-ósseo
Totalmente circundado por tecido ósseo
Submucoso 
Quando o dente perfura a cortical óssea, permanece incluso e coberto com mucosa.
Semi-incluso
 
Comunicação com a cavidade bucal
Não atinge a erupção completa
Classificação de Winter
Avalia o posicionamento do terceiro molar em relação ao longo eixo fisiológico do segundo molar inferior.
– Vertical; 
– Mésio-angular;
– Disto-angular; 
– Horizontal; 
– Horizontal vestibular e horizontal lingual; 
– Invertido.
Impactado Vertical
O molar incluso está paralelo ao longo eixo do segundo molar. 
De forma geral, são essas inclusões as mais fáceis de serem executadas. 
Mésio-angular 
Quando o terceiro molar está voltado para a mesial. 
12
Mésio-angular 
Quando o terceiro molar está voltado para a mesial. 
13
Mésio-angular 
Quando canino está voltado para a mesial. 
14
Disto-angular 
O dente está voltado para a distal em relação ao eixo do segundo molar. 
•Inclusão mais complicada de ser resolvida. 
Horizontal 
O dente está totalmente “deitado”, com a face oclusal voltada para o segundo molar. 
Horizontal 
O dente está totalmente “deitado”, com a face oclusal voltada para o segundo molar. 
Horizontal Vestibular ou Lingual 
O dente está totalmente deitado, com a face oclusal voltada para vestibular ou lingual. 
Horizontal Vestibular ou Lingual 
O dente está totalmente deitado, com a face oclusal voltada para vestibular ou lingual. 
Invertido 
O dente incluso está de “cabeça para baixo”. 
Tratamento e prognóstico
Observação continuada (proservação)
Erupção ortodonticamente assistida
Transplante
Remoção cirúrgica
- LESÕES CARIOSAS
- CISTOS / TUMORES
- DESTRUIÇÃO DE DENTES SUBJACENTES
RISCOS DA NÃO INTERVEÇÃO
Apinhamento da dentição 
Reabsorção e piora da condição periodontal dos dentes adjacentes
PROGNÓSTICO
Remorção com proservação
Tratamento e prognóstico
Observação continuada (proservação)
Erupção ortodonticamente assistida
Transplante
Remoção cirúrgica
- LESÕES CARIOSAS
- CISTOS / TUMORES
- DESTRUIÇÃO DE DENTES SUBJACENTES
RISCOS DA NÃO INTERVEÇÃO
Apinhamento da dentição 
Reabsorção e piora da condição periodontal dos dentes adjacentes
PROGNÓSTICO
Remorção com proservação
Tratamento e prognóstico
Observação continuada (proservação)
Erupção ortodonticamente assistida
Transplante
Remoção cirúrgica
- LESÕES CARIOSAS
- CISTOS / TUMORES
- DESTRUIÇÃO DE DENTES SUBJACENTES
RISCOS DA NÃO INTERVEÇÃO
Apinhamento da dentição 
Reabsorção e piora da condição periodontal dos dentes adjacentes
PROGNÓSTICO
Remorção com proservação
Distúrbios localizados de erupção 
 ANQUILOSE
A anquilose alvéolo-dentária é uma alteração frequente na dentição decídua, sendo reconhecida como o principal fator etiológico das infra oclusões.
Distúrbios localizados de erupção 
 ANQUILOSE
Infra-oclusão
Retenção
Submersão
Reimpactação
Reinclusão
etiologia
Etiologia desconhecida, normalmente associado como uma patologia secundária a muitos fatores
Distúrbios metabólicos
 Trauma / Injuria
Irritação química / térmica
Falha no desenvolvimento ósseo local
Falha na barreira natural periodontal
Genético
Características clínicas e radiográficas
No exame clínico, o dente encontra-se com sua superfície oclusal localizada no mínimo 1 mm abaixo do plano oclusal dos dentes adjacentes não anquilosados (aferindo-se com auxílio de sonda periodontal milimetrada), podendo haver extrusão do antagonista5 . Além disso, apresenta um som característico à percussão e perda de mobilidade, quando comparada aos elementos normais adjacentes
IDADE
DENTES ENVOLVIDOS
Os dentes anquilosados que são deixados em posição podem levar a numerosos problemas dentais. 
	Os dentes adjacentes quase sempre se inclinam em direção ao dente dente afetado, com desenvolvimento de problemas oclusais e periodontais.
	 Além disso, o dente oposto frequentemente apresenta extrusão.
	Eventualmente, o dente anquilosado leva à impactação do dente subjacente. 
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO
ALTERAÇÕES DE DESENVOLVIMENTO DAS DIMENSÕES DOS DENTES
MICRODONTIA 
MACRODONTIA 
MICRODONTIA RELATIVA
MACRODONTIA RELATIVA
DENTES NATAIS E NEONATAIS
NATAIS NEONATAIS 
MAIS FREQUÊNTES
3:1
INCISIVOS CENTRAIS INFERIORES
INCISIVOS CENTRAIS SUPERIORES
MORFOLOGIA
ETIOLOGIA
Erupção durante ou após um estado febril,
Distúrbios endócrinos, 
Deficiências dietéticas
Efeitos da sífilis congênita,
Posição superficial do germe dentário, 
Origens familiares
Associação com síndromes, como a displasia condroectodérmica
CLINICAMENTE
PROGNÓSTICO
ALTERAÇÕES DE DESENVOLVIMENTO NA ESTRUTURA DOS DENTES
AMELOGÊNESE IMPERFEITA
A amelogênese imperfeita compreende um grupo complexo de condições que demonstram alterações de desenvolvimento na estrutura do esmalte na ausência de uma alteração sistêmica.
Em geral, o desenvolvimento do esmalte pode ser dividido em 3 estágios principais:
Formação da matriz orgânica
Mineralização da matriz 
Maturação do esmalte
Os defeitos hereditários da formação do esmalte também são divididos ao longo dessas linhas: hipoplásico, hipocalcificado, hipomaturado.
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E RADIOGRÁFICAS
Amelogênese imperfeita hipoplásica. No padrão generalizado, depressões do tamanho de cabeça de alfinete estão espalhadas ao longo da superfície do dente e não se relacionam com o padrão de dano ambiental.
OBS: Afrequência estimada de amelogênese imperfeita na população varia entre 1:718 e 1:14.000.
No padrão localizado, os dentes afetados apresentam filas horizontais de fossetas, uma depressão linear, ou uma grande área de esmalte hipoplásico circundado por uma zona de hipercalcificação.
posição inadequada da matriz de esmalte
No padrão autossômico dominante leve, o esmalte de todos os dentes apresenta uma superfície macia e é fino, duro e brilhante.
Radiograficamente, os dentes mostram um esmalte radiopaco com uma delimitação periférica fina.
Amelogênese imperfeita hipoplásica, padrão autossômico dominante leve.
No padrão acentuado, o esmalte é fino, duro e de superfície grosseira.
Amelogênese imperfeita hipoplásica, padrão acentuado.
O esmalte é mais denso do que visto no padrão suave, e os dentessão menos vulneráveis à atrição.
Agenesia do esmalte apresenta a falta total da formação do esmalte. Os dentes são de forma da cor da dentina, com matriz marrom-amarelada, pontos de contatos abertos e coroas que se afinam em direção da superfície inciso-oclusal. As radiografias mostram ausência de linha periférica de esmalte sobre a dentina.
Amelogênese imperfeita hipomaturada. O esmalte é mais macio que o normal e tende a lascar a partir da dentina subjacente. Radiograficamente, o esmalte afetado mostra uma radiodensidade que é semelhante à da dentina.
Defeito na maturação da estrutura de cristais de esmalte
Os padrões cobertos de neve. As áreas alteradas não exibem uma distribuição que apoiaria uma origem ambiental, e a superfíecie perde o brilho iridescente visto na fluorose leve.
Amelogênese imperfeita hipoplásica, do tipo coberta de neve.
Amelogênese imperfeita hipocalcificada. Neste tipo, a matriz do esmalte é depositada apropriadamente, mas não ocorre significativa mineralização. Em ambos os casos de amelogênese imperfeita hipocalcificada, os dentes estão apropriadamente formados na erupção, porém o esmalte é muito mole e facilmente perdido.
Radiograficamente, as densidades do esmalte e da dentina são semelhantes. Antes da erupção, os dentes são normais em sua forma; entretanto, depois de um período de função, muito do esmalte da cúspide é perdido, com a superfície oclusal tornando-se irregular.
Amelogênese imperfeita hipomaturada/hipoplásica. 
No padrão hipomaturado-hipoplásico, o esmalte aparece matizado de branco-amarelado para marrom-amarelado. Frequentemente são vistas fossetas sobre a superfície vestibular dos dentes. Radiograficamente o esmalte apresenta uma densidade semelhante ao da dentina, e amplas camadas pulpares podem ser vistas em dentes unirradiculares. 
No padrão hipoplásico-hipomaturado, o esamlte é fino; o esmalte apresenta hipomaturação. Radiograficamente se assemelha ao hipomaturado-hipoplásico, com diminuição da espessura do esmalte.
Ambos os padrões são vistos na síndrome trico-dento-óssea.
Além dos sinais dentários, as alterações sistêmicas predominantes ocorrem varialvelmente e incluem cabelo ondulado, osteoclerose e unhas quebradiças. O cabelo encaracolado está presente ao nascer, mas pode tornar-se liso com a idade. A osteoclerose afeta primeiramente a base do crânio e o processo mastóide. A mandibula com frequência exibe um ramo encurtado e um ângulo obtuso.
Síndrome trico-dento-óssea.
TRATAMENTO
A amelogênese apresentam esmalte muito fino ou esmalte altamente defeituoso, o que leva à perda rápida por atrição. Estas variações requerem cobertura protética total o mais cedo possível; se o tratamento é atrasado, ocorre uma perda de comprimento de coroa clínica. Nos pacientes se altura suficiente das coroas, as próteses totais geralmente tornam-se a única tentativa satisfatória.
DENTINOGÊNESE IMPERFEITA 
Alterações dentárias semelhantes podem ser vistas em conjunção com distúrbios sistêmicos hereditários do osso, chamadas de osteogêneses imperfeita.
CARACTERÍSTICA CLÍNICA E RADIOGRÁFICA
A prevalência da dentinogênese imperfeita não é distribuída aleatoriamente pelos Estados Unidos e Europa. Muitos casos podem ser investigados em brancos de comunidades próximas ao Canal da Mancha. A alteração é autossômica dominante e ocorre em aproximadamente 1:8.000 brancos nos Estados Unidos.
Dentinogênese imperfeita. Marrom-azulada, transparência da dentina.
Os dentes decíduos são atingidos mais severamente, seguidos pelos incisivos permanentes e primeiros molares, com o segundo e terceiro molares sendo atingidos por último.
Editar estilos de texto Mestre
Segundo nível
Terceiro nível
Quarto nível
Quinto nível
CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS
Dentinogênese imperfeita.
Odontoblastos atípicos e escassos alinham-se na superfície pulpar, e células podem ser vistas presas no interior da dentina defeituosa.
TRATAMENTO
Na maioria dos casos têm sido usadas com sucesso coroas protéticas colocadas em dentes restaurados com cimento de ionômero de vidro fluoretado.
REFERÊNCIAS
IMAGENS:
Vanzin, G. D. and K. Yamazaki (2002). "Prevalência de anomalias dentárias de número em pacientes portadores de fissura de lábio e palato." Rev. odonto ciênc 17(35): 49-56.
Seabra, M., et al. (2008). "A importância das anomalias dentárias de desenvolvimento." Acta Pediatr Port 39(5): 195-200.
Peterson, L. J. (2000). Cirurgia oral e maxilofacial contemporânea, Guanabara Koogan.
Coutinho, T. C. L., et al. (1998). "Anomalias dentárias em crianças: um estudo radiográfico." Rev. Odontol. Univ. São Paulo 12(1): 51-55.
CONTEÚDO:
Neville, B. (2011). Patologia oral e maxilofacial, Elsevier Brasil.
Garib, D. G., et al. (2010). "Anomalias dentárias associadas: o ortodontista decodificando a genética que rege os distúrbios de desenvolvimento dentário." Dental Press J Orthod 15(2): 138-157.

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