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Propriedades Gerais dos Vírus II

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1 Catarina Alipio XXIIB
 
P ropriedades Gerais 
dos Virus II: 
Aula 02 - Virologia
Vírus RNA: 
- Se replicam no citoplasma da célula. 
- RNA constituído de um grupo fosfato e 
uma base ( T, G, U, A). 
- Polaridade positiva: células 
eucarióticas. 
‣ Complementares: 5’ —> 3’. 
- Polaridade negativa: RNA viral. 
‣ Anticomplementares: 3’ —> 5’. 
Vírus Filamento Formato Simetria Envelope Tamanho Características
Parvovírus Único 
(simples) 
Linear Icosaédrico Não 20nm Crianças: eritema infeccioso 
Adulto: anemia aplásica 
Papovaviridae Duplo Circular Icosaédrico Não 45-55nm Papilomavírus: verrugas 
benignas 
Poliomavrírus (vírus JC): LEIMP 
(presente no trato urinário e 
se manifesta em 
imunossuprimidos)
Adenovírus Duplo Linear Icosaédrico Não 70-90nm Infecções respiratórias e em 
casos graves, encefalite
Poxvírus 
(ortopoxvírus)
Duplo Linear Complexa 
(tijolo/
ovóide)
Sim 230-400nm Varíola humana. Doença 
sistêmica de comprometimento 
epidérmico. Único vírus DNA 
que não se replica no núcleo
Hepadnavírus Duplo Circular Icosaédrico Sim 42nm Vírus da Hepatite B
Herpesvírus Duplo Linear Icosaédrico Sim 150-200nm Causa herpes simples
Vírus DNA: se replicam dentro do núcleo. 
Vírus Filamento Simetria Envelope Tamanho Características 
Picornavírus Único Icosaédrico Não 20-30nm Vírus da Hepatite A, rinovírus, poliomielite e enterovírus
Togavírus Único Icosaédrico Sim 50-70nm Vírus da rubéola (doença exantemática), grave quando 
contraída na gestação 
Flavivírus Único Icosaédrico Sim 45-50nm Febre amarela e dengue (transmissão por artrópodes) 
Hepatite C (transmissão parenteral)
Retrovírus Duplo Icosaédrico Sim 90-120nm Vírus HIV 
Vírus HRLV: paraparesia espástica tropical e leucemia de 
células cabeludas (células T)
Astrovírus Único linear Icosaédrico 
(estrelado)
Não 28-30nm Causa gastroenterite (transmissão oro-fecal)
Calicivírus Único linear Icosaédrico Não 27-38nm Causa quadro diarreico, vírus Norwalk, Hepatite E
Coronavírus Único Helicoidal Sim 80-220nm Resfriado comum e SARS
Vírus RNA de polaridade positiva:
2 Catarina Alipio XXIIB
 
Vírus Filamento Simetria Envelope Tamanho Características 
Ortomixovírus Único, 
segmentado 
Helicoidal 
(pleomórfico)
Sim 80-200nm Vírus Influenza. Único vírus RNA que se multiplica no núcleo da célula
Paramixovírus Único Helicoidal Sim 150-300nm Sarampo, caxumba, vírus sincicial respiratório (VSR)
Rabidovírus Único Helicoidal Sim 70-180nm Vírus da raiva humana (transmissão por animais)
Filovírus Único Helicoidal Sim 80nm Vírus Ebola e Marbung (febre hemorrágica)
Buniavírus 
(Hantavírus)
Único Helicoidal Sim 90-120nm Hantavirose, pode levar à febre hemorrágica, hemorragia pulmonar e 
insuficiência renal. Albergado em roedores 
Reovírus 
(Rotavírus)
Duplo Icosaédrico Não 70nm Causa gastroenterite e infecção pulmonar. Letalidade em RN 
Arenaviridae Único circular e 
segmentado 
Icosaédrico Sim 50-300nm Causa febre hemorrágica e alta letalidade na América do Sul
Vírus RNA de polaridade negativa:
Viróides: 
- São vírus que dependem de outros vírus para 
se tornarem infectantes e patogênicos. 
- Exemplo: vírus da Hepatite Delta. 
• Precisa do vírus B para se tornar 
patogênico. 
Proteínas anômalas: 
- Príons: são proteínas que possuem capacidade de 
transformar proteínas normais em anômalas e 
provocar doença. 
- Não possuem RNA e nem DNA. 
- Exemplos: 
• Encefalopatia espongiforme bovina. 
• Doença de Creutzfeldt-Jacob. 
• KURU. 
Outras 
informacoes:
3 Catarina Alipio XXIIB
Replicacao Viral: 
Etapas da replicação viral: 
- Tempo: 6 a 65 horas (vírus patogênicos são de 
replicação rápida). 
1. Ligação, penetração e desnudamento: vírus 
precisa se desfazer do capsídeo viral. 
2. Síntese de componentes virais: ele passa a 
controlar os mecanismos da célula. 
3. Morfogênese e liberação: por lise ou brotamento. 
Adsorção e aderência: 
- Um vírus pode possuir vários receptores 
(sistêmico) ou um vírus pode possuir apenas 
um receptor para interagir. 
- Ligação tipo chave-fechadura (específica) 
através das espículas virais. 
- Essa fase de fixação é um processo 
irreversível. 
Penetração: 
- São as formas de entrada do vírus na célula: 
ocorre o desnudamento viral, liberação do 
genoma com desintegração do capsídeo. 
• Período de eclipse: não se detecta presença 
de partículas virais dentro da célula. 
➡ Penetração direta: para vírus não envelopados. 
Vírus injetam seu genoma através de poros da 
membrana. Capsídeo não entra. 
➡ Translocação: ocorre por um carreador proteíco, 
que também é receptor desse vírus. Genoma é 
inserido com seu capsídeo que se desintegra. 
➡ Endocitose de vírus não envelopados: formação 
de uma vesícula intracitoplasmática por 
invaginação do capsídeo viral. 
➡ Vírus envelopados: injeta-se o capsídeo viral 
para dentro da célula, por ligação do envelope 
viral e da membrana da célula hospedeira. 
Expressão do ácido nucléico: 
- DNA viral ou núcleo ou RNA viral no citoplasma. Forma. 
RNAm 
• Primeiros RNAm (precoces) produzem as proteínas não 
estruturais (enzimas virais), que também formam RNA 
ou DNA genômico. 
• Os outros RNAm (tardios) produzem as proteínas 
estruturais (capsídeo, por ex). 
• Ocorre então a formação de novos vírus. 
Ácido 
Nucléico
RNAm precoce 
Proteínas não 
estruturais
RNAm tardio 
 
Proteínas 
estruturais
Novo 
Vírus
Ciclo do vírus na célula: 
- Ciclo lisogênico: fase de latência, 
ou seja, genoma viral acompanha a 
replicação da sua célula hospedeira e 
passa seu DNA ou RNA para células 
filhas. 
- Ciclo lítico: ativação do vírus para 
sua replicação e formação de novos 
vírus que podem ser liberados de 
duas formas. 
‣ Lise da célula/ rompimento. 
‣ Brotamento: vírus formado chega 
próximo à membrana da célula 
hospedeira e é exocitado. Maioria 
deles são envelopados (pela 
membrana celular). 
Ciclo viral do Vírus RNA positivo: 
- O vírus RNA+ atua como próprio RNAm para 
produção das enzimas e proteínas estruturais 
(síntese proteíca). 
- Utiliza-se da RNA polimerase da própria célula 
hospedeira para bloquear sua função e se 
transformar em um RNA-. Por fim, ele é 
convertido novamente em RNA+, porém na sua 
forma genômica para compor um novo vírus. 
Ciclo viral do Vírus RNA negativo: 
- O RNA- sofre ação da RNA polimerase da célula 
e se transforma em RNA+, capaz de gerar 
RNAm para produção das proteínas e enzimas 
estruturais da nova partícula viral. 
- Porém, ele precisa ser convertido novamente em 
RNA-, por ação da RNA polimerase, para 
formação do RNA genômico do novo vírus. 
Ciclo viral do Vírus DNA: 
- Uma parte do DNA vai ser transcrita para 
formação de RNAm para síntese proteíca das 
proteínas e enzimas estruturais. 
- E outra parte do DNA viral se transformará em 
DNA genômico por ação da DNA polimerase que 
promove a duplicação do DNA.

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