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Livro-Texto Unidade III Supervisão de Intervenção Profissional

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108
Unidade III
Unidade III
7 DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES PRÁTICAS TEÓRICO-METODOLÓGICAS 
DO ESTÁGIO NOS ESPAÇOS OCUPACIONAIS DO SERVIÇO SOCIAL
7.1 Desenvolvimento das atividades na esfera privada
A iniciativa privada pode ser descrita, em um primeiro momento, como o equipamento que não 
é público, estatal. As empresas capitalistas, equipamentos privados e que visam lucro, se enquadram 
nessa designação.
Outros dispositivos que também estão situados na ótica do privado são as organizações não 
governamentais. Muitas dessas organizações são mantidas com convênios e subsídios recebidos do 
Estado. Há muitas discussões sobre as organizações não governamentais, especificamente quanto a sua 
natureza, porém, são mantidas por uma diretoria especifica e voluntária e não podem ter intenção de 
lucro. Mesmo que submetidas ao controle social, são organismos privados.
Apresentaremos a seguir algumas discussões que envolvem o trabalho do assistente social em tais 
espaços, começando pela empresa.
7.1.1 Serviço Social nas empresas capitalistas privadas
Iamamoto e Carvalho (2005) nos colocam que quando tivemos a consolidação das primeiras escolas 
de Serviço Social no Brasil, muitos profissionais foram chamados para atuar nas empresas privadas. 
Nesse momento, para os autores, havia mais campo de trabalho do que profissionais graduados, o 
que abriu margem para que essas empresas também firmassem vários estágios, e os assistentes sociais 
eram especialmente contratados por essas organizações para exercer o controle da força de trabalho. 
Muitos trabalhadores estavam vinculados aos círculos de movimento dos operários e passaram a 
reivindicar cada vez mais seus direitos; por isso, o período apresentou grande ocorrência de greves. 
Os assistentes sociais seriam os trabalhadores que colocariam fim a esse tipo de comportamento, 
estimulando o trabalhador em torno de uma linha de raciocínio que o mantivesse vinculado à empresa. 
Nesse espaço, o assistente social irá atuar por meio da concessão de benefícios aos trabalhadores e da 
construção de conceitos que garantam esse vínculo do trabalhador com a empresa.
Os autores ainda apontam que os assistentes sociais foram incorporados a um grande braço das 
empresas por meio da sua inserção nas organizações vinculadas ao chamado sistema S, composto 
por Senai, Sesi e, mais tardiamente, Sesc e Senat. O Senai foi criado em 1942 por Getúlio Vargas 
com enfoque na formação da mão de obra para atuação na indústria. Esse órgão visava formar 
o profissional para a indústria nascente e também conformar um novo perfil de trabalhador, 
comprometido com a empresa e com o seu desenvolvimento, ou seja, o perfil idealizado ali não era 
109
SUPERVISÃO DE INTERVENÇÃO PROFISSIONAL
o do trabalhador contestador. Nesses espaços, o assistente social atua pela concessão de benefícios 
em emergências, além de desenvolver políticas de higienização e de controle da força de trabalho.
Iamamoto e Carvalho (2005) ainda nos indicam que outro espaço importante de inserção dos 
assistentes sociais foi o Serviço Social da Indústria, ou Sesi, criado em 1946 sob a gestão presidencial de 
Eurico Gaspar Dutra e que foi originalmente constituído para melhorar os vínculos entre empregados 
e patrões. Os assistentes sociais desenvolviam nesse espaço uma gama ampla de ações voltadas para 
a higiene, habitação, nutrição e atendimento educativo do trabalhador. O Serviço Social apresentou 
grande expansão no Sesi, e lá foram organizados até departamentos da categoria.
Mota (1998) nos coloca que a partir dessas inserções, no momento de surgimento das primeiras 
escolas, um campo foi se abrindo para a inserção dos assistentes sociais nesses postos de trabalho. 
Não dá para mapear todas as outras empresas que firmaram postos de trabalho para assistentes 
sociais, mas é importante saber desses marcos iniciais. A autora nos diz, no entanto, que em grande 
parte do período após essa inserção inicial dos assistentes sociais, houve a estagnação do mercado de 
trabalho na área, e, em meados da década de 1970, houve um grande crescimento da demanda por 
assistentes sociais junto às empresas privadas.
Nessa época aconteceu um processo denominado reestruturação produtiva. O capitalismo 
vivenciava uma grande crise, e muitos economistas começaram a repensar a produção. Nessa fase 
de desenvolvimento de capital, o modelo fordista, que pressupunha a produção em massa para um 
consumo também em massa, foi substituído pelo formato toyotista, em que a produção passa a ser 
organizada segundo a demanda e são inseridos processos que visam otimizar a produção e reduzir os 
custos.
A reestruturação produtiva visava, conforme Mota (1998), reorganizar a produção capitalista e 
encontrar alternativas de ampliar o lucro e diminuir as despesas. Com isso, um novo perfil de trabalhador 
é gestado, e é esse perfil que será o objeto de atuação do assistente social nas empresas em questão. 
O técnico é convidado para que possa colaborar com a reestruturação da força de trabalho e também 
opera benefícios que garantam a sua reprodução material.
 Saiba mais
O artigo a seguir é uma provocação sobre a atuação de um assistente 
social em uma empresa de Londrina:
ABREO, A. C. S. de; RIBEIRO, R. M. O fazer profissional do assistente 
social de empresas em Londrina. Serviço Social em Revista, v. 6, n. 1, 2003. 
Disponível em: http://www.uel.br/revistas/ssrevista/c_v6n1_carol.htm. 
Acesso em: 12 jan. 2020.
110
Unidade III
A ação, nesse momento, é individual e coletiva. Individual para a atenção de demandas específicas 
dos trabalhadores e coletiva para que dessa forma seja possível realizar atividades coletivas e de 
caráter socioeducativo. Tais intervenções também englobam as famílias dos trabalhadores, buscando 
cooptar todas as esferas de sua vivência. Nesse momento os assistentes sociais organizam projetos 
para firmar o vínculo entre trabalhador e empresa, mas ainda atuam junto a problemas que podem 
comprometer a produtividade, como faltas e absenteísmo, oferecem benefícios eventuais aos mais 
pobres, desenvolvem trabalhos educativos e sistematizam dados sobre o corpo de trabalhadores 
vinculados à empresa. Os técnicos organizam até mesmo atividades de lazer, buscando cooptar o 
tempo livre do trabalhador e forjando a ideia de proximidade entre ele e a empresa.
Na década de 1980, houve, segundo Mota (1998), uma atualização das demandas postas aos assistentes 
sociais que atuam nas empresas. Frente ao avanço das organizações sindicais e sua regulamentação, 
os profissionais foram convidados a mediar as relações entre sindicato, trabalhadores e empresas e 
também contratados para organizar programas socioeducativos que estimulem o fortalecimento da 
relação entre trabalhador e empresa e, assim, afrouxar os laços dos trabalhadores com os sindicatos.
Já nos anos 1990, a demanda dos assistentes sociais nas empresas privadas se diversificou 
consideravelmente. Nesse período, os profissionais foram chamados a intervir nos Programas de 
Treinamento e Desenvolvimento, Participativos, de Qualidade de Vida e de Clima Organizacional. 
O que isso significa? Os Programas de Treinamento e Desenvolvimento são organizados para 
capacitar os trabalhadores para o exercício de suas funções. Os Programas Participativos apresentam 
ao trabalhador possibilidades de gestão da empresa, pois são espaços em que ele é ouvido. Já os 
Programas de Qualidade de Vida são os serviços que buscam colaborar com a saúde (física e mental) 
do trabalhador, e serão esses os maiores espaços de ocupação dos assistentes sociais. Por fim, os 
Programas de Clima Organizacional buscam estimular a adoção de alterações na organização, visando 
à melhora da produção e um ambiente mais sadio (CESAR, 1998).
A vinculação dos assistentes sociais a esses programas os coloca como os trabalhadores privilegiados 
na construção de dados para a gerência, identificando as requisições dos trabalhadores e os impelindo a 
encontrar alternativas que possam fazer com o que o climaorganizacional seja satisfatório à produção. 
Os assistentes sociais têm a potencialidade de identificar quais seriam as mudanças necessárias, partindo 
da sua vinculação aos trabalhadores.
Essas demandas ainda estão presentes para os assistentes sociais que atuam nesses espaços. 
De acordo com Iamamoto (2017), o assistente social segue atuando nas empresas capitalista, privadas, 
exercendo o controle da força de trabalho. Os programas mudam de empresa para empresa, mas o profissional 
só é contratado nesses espaços se o assistente social se mostrar em condições de administrar essa força de 
trabalho. A realização de estágio nesses espaços pressupõe que você tenha entendimento da contradição 
presente nesse tipo de prática. Também é preciso observar se as prerrogativas que orientam o trabalho do 
assistente social estão sendo contempladas. Afinal, o estágio denota a atuação do Serviço Social? Além disso, 
em qualquer espaço de estágio, é necessário que você elabore toda a documentação indicada.
Agora, passamos para a apresentação de outra área na qual há grande inserção dos assistentes 
sociais, que são as organizações não governamentais.
111
SUPERVISÃO DE INTERVENÇÃO PROFISSIONAL
7.1.2 Organizações não governamentais
Antes de adentrarmos o conteúdo dessa discussão, convidamos você para a leitura do texto a seguir. 
Nele temos uma apresentação das atividades desenvolvidas pelo assistente social na Associação de Pais 
e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Itapetininga/SP. Vejamos:
Serviço social
O serviço social é o setor integrante da Apae responsável pelo atendimento e apoio 
social às famílias dos alunos atendidos, tendo como objetivo promover a autonomia, 
proporcionando melhor qualidade de vida das pessoas com deficiência e sua interação 
familiar, trabalhando na defesa e garantia dos direitos.
A assistente social compõe a equipe multidisciplinar que conta ainda com fisioterapeuta, 
fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional e psicólogo.
Atribuições do assistente social
• Participar do processo de avaliação de entrada e desligamento dos alunos, realizando 
estudos de casos em parceria com os demais membros da equipe.
• Coordenar e supervisionar estágios de estudantes de serviço social.
• Orientação e preenchimento para requerimento de BPC aos alunos de baixa renda.
• Recadastramento anual para atualização de dados: atendimento individual e em 
grupo de alunos.
• Realizar visitas domiciliares para conhecer e acompanhar a realidade e vulnerabilidade 
social de cada família, identificando os fatos que possam interferir no atendimento 
ao aluno.
• Atendimento às famílias com a finalidade de acolher, apoiar, orientar, bem como 
desenvolver ações para o fortalecimento dos vínculos afetivos.
• Acompanhamento das famílias em especial as que se encontram em situação 
vulnerável de vida e quando necessário realizados encaminhamentos ao Cras, Creas, 
Conselho Tutelar, Fórum, Defensoria Pública, Delegacia da Mulher etc.
• Participação em reunião de pais, equipe técnica e pedagógica.
• Assegurar e viabilizar aos alunos e seus familiares encaminhamentos e orientações 
aos programas sociais.
112
Unidade III
• Fazer o levantamento de recursos disponíveis na comunidade para possível utilização 
no encaminhamento de alunos e melhoria das condições sociais das famílias, 
orientando-as sobre o trabalho desenvolvido pela entidade com os seus filhos, 
procurando envolvê-las no processo educativo da escola.
• Discutir, junto à equipe multidisciplinar, informações relevantes sobre a questão 
socioeconômica apresentando os resultados da atuação da assistente social.
A psicóloga e a assistente social coordenam na entidade o Projeto Escola com 
a participação de cinco alunos onde são trabalhadas regras e normas, bem como a 
independência e autonomia.
O trabalho da assistente social não se completa apenas nos instrumentais oferecidos, 
este profissional deve se basear na defesa e garantia dos direitos do cidadão adquirindo 
conhecimento em sua área para que possa atuar em situações diversas na defesa do 
interesse do aluno.
Fonte: Apae Itapetininga (s.d.).
Acabamos de ver a descrição das atividades desenvolvidas pelo assistente social na Apae. 
Podemos considerá-la uma organização não governamental? Sim, pois ela é organizada e gerenciada 
por uma diretoria que provém da sociedade civil. O trabalho requer profissionais que são pagos pela 
Apae, como o assistente social, e nesses espaços os serviços são custeados por meio de parcerias 
firmadas com o poder público e também através de recursos próprios. São instituições privadas, mas que 
estão submetidas ao controle público, ao passo que recebem recursos.
Organizações como essa, com atuação junto a várias expressões da questão social, são recorrentes 
no país. Adotamos aqui a expressão organizações não governamentais e por ela buscamos designar 
instituições que atuam em prol da defesa de direitos e também na atenção de determinadas necessidades 
da população mais vulnerável do pais. No geral, são organizações privadas que podem ter (ou não) 
parcerias com o Estado, resultando no repasse de recursos públicos.
Essas organizações foram instituídas no Brasil em meados do período colonial, em 1543. As primeiras 
organizações de que se têm notícia foram as Santas Casas de Misericórdia, organismos gerenciados pela 
Igreja Católica e que prestavam atendimento assistencial e também hospitalar. As Santas Casas de 
Misericórdia recebiam recursos das paróquias e também das províncias para o desenvolvimento de suas 
ações. Essas ações foram hegemônicas no país por muitos anos e atualmente ainda exercem atenção à 
saúde por meio de convênios com espaço público (CARVALHO, 2006; MONTAÑO, 2002).
No ano de 1935, durante o governo de Getúlio Vargas, segundo Carvalho (2006), tivemos a constituição 
da Lei de Utilidade Pública. Essa legislação pressupunha que as organizações não governamentais, como as 
Santas Casas de Misericórdia, solicitassem recursos públicos e tivessem isenção de impostos. Ainda durante 
a gestão de Vargas, no ano de 1938, foi criado o Conselho Nacional de Serviço Social, órgão que possuía, 
entre suas atribuições, analisar instituições que realizavam cadastro para obtenção de recursos públicos.
113
SUPERVISÃO DE INTERVENÇÃO PROFISSIONAL
Nas décadas de 1960 e 1970, houve a ampliação das filantropias, que seriam organizações prestadoras 
de assistência social. Essas organizações eram sem fins lucrativos e buscavam oferecer atendimento 
assistencial para os segmentos empobrecidos. Já entre 1980 e 1990, ocorreu a maior expansão dessas 
organizações criadas pela sociedade civil. Iamamoto (2017) nos coloca que além das organizações da 
sociedade civil em geral, temos nos anos 1990 as filantropias das empresas capitalistas. As empresas de 
grande porte passaram a organizar serviços e projetos de atenção social. Para a autora, isso colabora 
com a construção da imagem da empresa perante a sociedade, sendo configurada como organização 
privada que tem uma visão, um interesse social, e isso tende a colaborar com a ampliação de vendas. 
Além disso, em determinados casos, as empresas alcançam a dedução de alguns impostos.
Montaño (2002), por sua vez, destaca que nesse período houve a adesão do Estado brasileiro à doutrina 
neoliberal, segundo a qual o poder público reduz significativamente sua intervenção junto aos problemas 
sociais. Embora o neoliberalismo não se reduza a isso, para o nosso objeto de estudo, é importante frisar que 
o poder público passa a “economizar” os recursos para administrar os problemas sociais. Diante desse fato, 
observamos a organização da sociedade em torno da atenção das demandas sociais e sua organização por 
meio desses organismos, visando à minimização das expressões da questão social. O autor ainda nos coloca 
que a partir dos anos subsequentes, esses organismos ampliaram sua esfera de atuação, o que resulta em 
uma grande quantidade de instituições dessa natureza.
No ano de 2015, o Brasil sancionou a Lei n. 13.204,de 14 de dezembro, a qual começou a vigorar 
em todo o território nacional em 2017. Segundo essa legislação, as organizações dessa natureza e que 
desejassem celebrar convênios com o poder público deveriam ser submetidas a um processo de licitação. 
Nesse processo, o órgão público divulga um edital em que todos os prestadores se credenciam; aquele que 
prestar o serviço pelo menor preço sai vencedor do processo licitatório e é contratado pelo órgão público 
para a oferta dos serviços. Em condições muito peculiares e específicas, é permitida a dispensa do processo 
de licitação, mas há uma série de imposições para que essa medida seja adotada. Além disso, ao receber 
recursos dos órgãos públicos, as entidades são condicionadas ao controle público, e há uma determinação 
clara de que elas também têm que disponibilizar suas prestações de contas em sites específicos, visando 
fortalecer a noção de transparência pública (BRASIL, 2015).
 Observação
A Lei n. 13.204, de 14 de dezembro de 2015, inaugurou uma nova relação 
nas parcerias e convênios firmados entre o poder público e as organizações 
não governamentais.
Nessa legislação, o termo usado é organizações da sociedade civil, por meio do qual busca designar 
todas as organizações que não visem lucro, atuem junto a problemas sociais e tenham uma diretoria 
voluntária composta por representantes da sociedade civil. Alguns termos são, conforme Carvalho (2006), 
comuns quando buscamos designar essas instituições, entre os quais:
• Organização da sociedade civil de interesse público: título vinculado a organizações que 
buscam firmar parcerias com órgãos públicos e que recebem recursos da iniciativa privada.
114
Unidade III
• Entidade beneficente: organizações que não visam lucro e que atendem uma demanda social. 
Buscam reparar desigualdades sociais.
• Entidade beneficente de assistência social: organizações que não visam lucro e que atendem 
demandas ligadas à assistência social.
• Fundações: organizações que buscam arrecadar recursos e repassá-los para as organizações não 
governamentais.
• Fundos comunitários: organizações que arrecadam doação de empresas privadas e buscam 
destinar tal recurso para causas sociais específicas.
• Organizações sem fins lucrativos: organizações que não visam lucro e buscam atender uma 
demanda social. São prestadoras de atenção de necessidades emergentes e de atenção de 
segmentos vulneráveis de diversas formas e atuam na defesa de direitos sociais.
 Observação
Muitas dessas instituições são consideradas de utilidade pública, o 
que as isenta do pagamento de impostos estaduais e municipais e da cota 
patronal do INSS. Para isso, é necessário atender a uma série de requisitos 
do Ministério Público.
É nesse espaço, clivado por uma série de questões e discussões, que nós, assistentes sociais, 
poderemos atuar. É nesses locais que você poderá realizar o estágio em Serviço Social, desde que 
observe todas as prerrogativas legais e elabore toda a documentação necessária para tal finalidade.
A atuação do assistente social nesses locais é tão antiga quanto a sua constituição. Iamamoto e 
Carvalho (2005) nos colocam que nas Santas Casas de Misericórdia já havia a atuação dos assistentes 
sociais. Montaño (2002), por sua vez, indica que é impreciso definir uma data para a inserção dos 
assistentes sociais nesse espaço, uma vez que há uma gama ampla de organizações dessa natureza que 
vão sendo constituídas ao longo dos anos no Brasil. Uma linha cronológica poderia ser traçada somente 
se adotássemos um tipo de organização e buscássemos registros sobre ela.
Porém, hoje, sabemos que esse espaço se configura também como um local de efetivação dos direitos 
sociais não contemplados pelo Estado. Costa (2005) indica que a atuação do assistente social junto a 
essas organizações deve vir sustentada pelo entendimento de que o profissional sempre deverá buscar 
a atenção dos direitos dos segmentos mais vulnerabilizados. Além disso, entendimento sobre a área, por 
ela nomeada de Terceiro Setor, visão de totalidade institucional e conhecimento da legislação também 
são requisitos apontados como fundamentais pela autora.
115
SUPERVISÃO DE INTERVENÇÃO PROFISSIONAL
Costa (2005, p. 3) compreende que o conhecimento do público-alvo das ações e a habilidade de 
trabalhar em equipe são também elementos importantíssimos para os profissionais que atuam em 
organizações não governamentais. Além disso, é preciso aprender a construir respostas criativas frente 
às demandas que lhes são apresentadas. Vejamos a definição da autora:
1. Ter um conhecimento básico sobre o que é o Terceiro Setor e as instituições 
que o compõem, bem como, mais especificamente, sobre a instituição onde 
irá desenvolver a sua ação: histórico, objetivos, missão, recursos, proposta de 
trabalho, dificuldades, possibilidades, limites e público-alvo.
2. Ter a visão da totalidade institucional, conhecendo o ambiente interno 
e externo da organização e, principalmente, o papel que pretende cumprir 
naquele determinado momento histórico e pelo qual deseja ser reconhecida!
3. Conhecer a legislação atual que fundamenta a política de atuação 
junto ao segmento atendido pela instituição. Isso significa buscar nas leis 
pertinentes à ação institucional respaldo legal para a um trabalho voltado 
para a garantia dos direitos da população atendida. A Constituição Federal 
de 1988, a Lei Orgânica da Assistência Social (Loas), o Estatuto da Criança 
e do Adolescente (ECA), a Lei Orgânica da Saúde, a Lei de Diretrizes e Bases 
da Educação Nacional (LDB) etc. são exemplos do aparato legal que podem 
contribuir para garantir a ação do técnico, do serviço social ou de outras 
áreas, uma ação mais contextualizada, interdisciplinar e abrangente.
4. Ter a concepção clara de que população atendida pela instituição é 
constituída por sujeitos de direitos e não meros objetos da ação profissional.
5. Saber atuar em equipe, pois essa participação pressupõe o trabalho 
conjunto de pessoas que discutem e analisam situações e fatos concernentes 
ao âmbito de atuação, tomando decisões de encaminhamento e 
executando-as. Traz a ideia do trabalho coletivo, cujos membros partilham 
de uma visão claramente definida sobre os objetivos a serem alcançados, 
tendo em vista a totalidade institucional e a ação interdisciplinar.
6. Produzir respostas profissionais concretas e práticas para a problemática 
trabalhada pela instituição, a partir de uma postura reflexiva, crítica 
e construtiva. Exercer a práxis profissional com compromisso e 
responsabilidade, primando pela capacidade de denunciar situações que 
necessitam ser superadas, mas também anunciando as formas de fazê-lo.
Além disso, a autora coloca que os profissionais precisam compreender as expressões da questão 
social em suas múltiplas formas de expressão, uma vez que nesses espaços estarão atendendo 
a essas determinações, assim como entender a relevância das políticas sociais setoriais para 
contemplar essas demandas apresentadas e situar a sua prática e a instituição junto a uma análise 
116
Unidade III
de totalidade. Uma visão crítica pressupõe entender que a organização não governamental está 
situada em uma realidade econômica, política e social.
Independentemente do local de atuação do assistente social – empresa privada ou organização não 
governamental –, ambos podem ser espaços de muito aprendizado, embate e luta. Como profissionais 
que somos, sempre temos que observar em nossa conduta os parâmetros ético-legais que disciplinam 
nosso exercício profissional e buscar a efetivação dos direitos sociais. No estágio, segue-se a mesma 
perspectiva. O estagiário deve sempre observar as prerrogativas legais e o disposto na normativa que 
orienta o estágio na UNIP.
Concluímos nossas colocações em relação à ação do assistente social na área privada e passamos ao 
entendimento sobre a prática profissional na área pública.
7.2 Desenvolvimento das atividades na esfera pública
Entender a atuação do assistente social na áreapública é algo complexo. Afinal, o que é público? 
Público, aqui, será entendido como estatal. Assim, quando pensamos na atuação na área pública, estamos 
pensando na prática do assistente social em espaços de intervenção que são mantidos pelo Estado. 
Isso não é simples, uma vez que o rol de serviços públicos é extremamente amplo.
Há intervenções nas mais variadas políticas sociais, entre as quais: assistência social, saúde, previdência 
social, educação, habitação etc. Assim, em cada área, o assistente social possuirá especificidades, 
particularidades que definem o seu espaço e suas atribuições. Diante disso, o que idealizamos para esse 
subitem é uma apresentação das primeiras instituições públicas que surgiram no país e nas quais houve 
a inserção dos assistentes sociais.
A primeira grande instituição assistencial pública surgiu em 1942, na era de Vargas, foi a Legião 
Brasileira de Assistência (LBA). Constituída com o objetivo de oferecer suporte às famílias dos pracinhas 
envolvidas com a Segunda Guerra Mundial, a LBA rapidamente foi convertida em um dispositivo para 
intervenção junto à pobreza. A LBA constituiu escritórios em muitos locais do país e foi um dos primeiros 
espaços públicos que alocou assistentes sociais. A instituição, criada por Darcy Vargas, possuía muitos 
profissionais atuantes na LBA e acabou consolidando uma relação entre política e assistência social. 
Nela, os assistentes sociais atuavam na concessão de benefícios emergentes e ainda organizavam cursos 
de capacitação e qualificação para as famílias pobres. A LBA foi extinta em 1990, na gestão do então 
presidente Fernando Collor (IAMAMOTO; CARVALHO, 2005).
 Lembrete
A primeira grande instituição estatal que surgiu no Brasil foi a Legião 
Brasileira de Assistência (LBA).
117
SUPERVISÃO DE INTERVENÇÃO PROFISSIONAL
 Saiba mais
O texto a seguir é muito interessante. Ele demonstra a compreensão 
sobre a atuação do Serviço Social junto à infância em diversos contextos e 
realidades:
NUNES, E. S. N. A vida infantil e sua intimidade pública: o trabalho 
social como novidade na atenção à infância na América Latina, 1928-1948. 
História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 19, n. 2, p. 451-
474, jun. 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
arttext&pid=S0104-59702012000200006&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 
8 jul. 2020.
Outras grandes instituições que surgiram nesse período foram o Serviço de Atenção ao Menor (SAM) 
e a Fundação Leão XIII.
O SAM foi criado para atender crianças e adolescentes, conforme preconizava o Código de Menores, 
legislação que propunha a proteção para a infância “desvalida”, compreendida como a infância pobre 
e que cometia atos infracionais. Assim, o SAM seria um braço do Código de Menores, implementando 
as propostas do Código, na prática. Essa instituição organizou muitos espaços que recebiam crianças e 
adolescentes nas mais variadas situações e ficou conhecido como uma das organizações mais agressivas 
do período, uma vez que as pessoas ali recebidas eram vítimas de uma sorte de agressões. O SAM foi 
substituído na década de 1960 pela Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor (Funabem), na qual 
os assistentes sociais também foram alocados. Caberia a esses profissionais, no SAM, intervir junto às 
crianças e adolescentes acolhidas e suas famílias; na Funabem, a ação era orientada ao mesmo público, 
mas com enfoque na reinserção social.
No contexto do seu surgimento, o SAM era apontado como um equipamento assistencial. 
Porém, com o tempo, o SAM e a Funabem acabaram se caracterizando mais como dispositivos 
de justiça do que meramente assistenciais. A Funabem passou por várias reformulações e perdeu 
sua conotação “assistencial” a partir de meados dos anos 2000, com a criação da Fundação Casa, 
organização que herdou o legado da Funabem, mas na qual temos basicamente o acompanhamento 
de adolescentes que ficam em regime fechado.
A Fundação Leão XIII, por sua vez, foi criada também no período em questão para atender às 
famílias que residiam nas favelas do Rio de Janeiro. Ela recebia elevados recursos públicos para 
realizar esse atendimento por meio da concessão de benefícios emergente e para a realização 
de atividades educacionais. Os assistentes sociais vinculados à instituição deveriam, segundo o 
entendimento da época, exercer influência junto às famílias residentes nas favelas, uma vez que 
acreditava-se que esses espaços eram usados pelos operários para a disseminação do comunismo 
(IAMAMOTO; CARVALHO, 2005).
118
Unidade III
 Saiba mais
O site a seguir traz uma apresentação da Fundação Leão XIII, organização 
criada para acompanhar as famílias residentes nas favelas no Rio de Janeiro. 
Atualmente, essa fundação tem atividades totalmente diversificadas das 
que lhe deram origem.
http://www.leaoxiii.rj.gov.br/
Os autores ainda nos colocam que os assistentes sociais também foram chamados para atuação nos 
Institutos de Previdência Social. Esses organismos eram mantidos como recursos do poder público, das 
empresas e dos trabalhadores e cuidavam de questões como aposentadoria, pensão, atendimento médico, 
necessidades eventuais e outras demandas afins para os trabalhadores que com eles colaboravam. Os institutos 
não podem ser considerados organismos públicos nem privados, mas híbridos.
Como podemos observar, a intervenção dos profissionais nos espaços requeria deles ações 
diferenciadas. Os públicos eram específicos e requeriam intervenções orientadas a fins pecualiares, e toda 
a prática profissional estava vinculada ao ideal profissional da época. Atualmente, apesar dos inúmeros 
campos possíveis de ação do assistente social na área pública, temos referências éticas diferenciadas, 
assim como um projeto ético-político distinto no qual buscamos sempre efetivar os direitos sociais dos 
mais vulneráveis. Diante disso, em qualquer área de atuação e de estágio, precisamos sempre observar 
os valores e postulados de nossa categoria.
Quando da inserção em um campo de trabalho ou de estágio, é fundamental conhecer as referências 
que orientam o fazer nessas organizações. Isso irá direcionar o seu estágio e sua atuação profissional. 
Se você vai atuar na assistência social, é preciso definir em que espaço. Há indicações específicas para a 
atuação na assistência social em organizações como o Órgão Gestor, o Cras, o Creas e outros organismos 
afins. Se formos para a área da saúde, teremos inúmeras possibilidades, como a Saúde Mental e a 
Atenção Básica, a respeito das quais existe também um rol amplo de indicações. A ação competente na 
esfera pública e também na privada requer ao assistente social o amplo conhecimento do seu espaço de 
atuação. Isso, infelizmente, não faremos nesse material, devido à amplitude de áreas de atuação.
Dito isso, na sequência, apresentaremos os relatos de experiência de estágio vivenciados em 
organizações públicas e em equipamentos privados.
8 RELATOS E DESCRIÇÕES
8.1 Experiências de alunos em estágio curricular de instituições públicas
As pesquisas que realizamos em sites de buscas como o Scielo nos trouxeram um grande número de 
trabalhos em que é feita a descrição de situações que retratam o estágio em Serviço Social. Por sua vez, 
sites de eventos como o Enesso e outros relacionados à discussão de políticas sociais e do Serviço Social 
119
SUPERVISÃO DE INTERVENÇÃO PROFISSIONAL
trazem inúmeros relatos sobre as vivências de estágio. No entanto, concordamos com Sposati (2007) 
quando o autor afirma que essas e outras pesquisas precisariam ser sistematizadas. Isso facilitaria muito 
a busca e a tabulação de dados.
Buscamos apresentar aqui três experiências que discutem a questão do estágio. Essas experiências 
são interessantes porque retratam como o processo de supervisão pode ser convertido em TCC e 
também em artigos. Além disso, elas destacam, uma vez mais, a relevância da investigação no processo 
de produção de conhecimento sobre a prática profissional.
A primeira experiência que gostaríamos de compartilharcom você é a retratada por Brito (2012). 
Essa pesquisa é descrita em um TCC defendido no ano de 2012 na Universidade Federal da 
Paraíba. A discussão pretende apresentar a prática de estágio que foi desenvolvida no Cras de 
Lagoa Seca, Paraíba.
A autora faz uma construção teórica em que apresenta a Política Nacional de Assistência Social e 
situa o Centro de Referência da Assistência Social nesse percurso. Nessa apresentação do campo de 
estágio, demonstra muita clareza dos parâmetros que orientam a assistência social e o Cras e descreve 
muitos detalhes sobre o campo de estágio. O documento é tão bem elaborado que é possível até mesmo 
uma visualização do espaço do estágio.
Ela também apresenta a equipe técnica, composta por três assistentes sociais concursadas, e destaca 
que havia um grupo de estagiários da universidade, totalizando seis estagiários distribuídos entre os 
supervisores. Nesse caso, não é apontada no Cras a existência do coordenador e nem do psicólogo, 
porém ambos constituem os profissionais que integram a equipe mínima desses espaços.
A autora reforça que o Cras, fundado em 2008, atuava junto ao Benefício de Prestação Continuada, 
gestão do bolsa-família, oferecia cursos profissionalizantes, fazia encaminhamento para acesso a 
documentos pessoais e organizava grupos de convivência junto a públicos específicos.
Ela ainda destaca que o Cras acompanhava um grupo de crianças e adolescentes que eram 
vinculados ao Programa de Enfrentamento do Trabalho Infantil (Peti). Os assistentes sociais, por outro 
lado, desenvolviam ação interdisciplinar junto aos outros trabalhadores e realizavam a busca ativa, 
interferiam na gestão dos benefícios de transferência de renda por meio do encaminhamento para 
atualização cadastral, atendiam casos de negligência e organizavam os grupos de convivência. Também 
eram os assistentes sociais que organizavam os cursos de formação oferecidos no Cras. O relato nos 
indica que o Cras contava com oficineiros para o desenvolvimento dos cursos (BRITO, 2012).
Partindo da descrição do relato, a autora passa então a destacar que o grupo de estagiários 
identificou a ausência de atividades que abordassem, de forma educativa e por meio de convivência, o 
público atendido pelo Peti. Aliás, pontua que no Cras não havia nenhuma atividade de convivência junto 
à criança e adolescente. A construção teórica, a partir do momento que começa a abordar a questão 
da infância e adolescência, passa a apresentar o Estatuto da Criança e do Adolescente, destacando a 
importância de tal documento na efetivação dos direitos. Nesse sentido, indica que muitas crianças e 
adolescentes não têm conhecimento mínimo do documento.
120
Unidade III
O grupo de estagiárias de Serviço Social em processo de supervisão de campo delimitou a organização de 
atividades de convivência junto às crianças e adolescentes atendidos pelo Peti com o objetivo inicial de apresentar 
e discutir o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Para isso, organizaram um grupo de convivência com 
15 crianças e adolescentes na faixa de 10 a 12 anos e realizaram com eles três encontros para a discussão do 
Estatuto da Criança e do Adolescente nos quais trabalharam com filmes para inserir a discussão, incluindo 
um curta-metragem. Esses filmes abordavam questões específicas da fase de desenvolvimento dos 
que participam do grupo, o que demonstra a supervisão presente na definição das formas de ação 
junto a um público que é específico. Os encontros foram avaliados pela equipe de estagiários como 
positivos, à medida que viabilizaram discussões sobre o ECA e ainda a compreensão das crianças e dos 
adolescentes que participaram do processo. Porém, a autora utilizou uma das experiências no estágio, 
e como eram vários estagiários, os demais também usaram suas vivências para a elaboração do TCC. 
Esse texto, muito bem elaborado e bem escrito, indica todas as prerrogativas presentes no serviço e 
na política social, assim como no desenvolvimento do estágio.
Outra descrição interessante pode ser lida no texto de Queiroz, Bade e Silva (2014), eles relatam as 
vivências do estágio em Serviço Social que ocorrem na Secretaria Municipal de Saúde de Crissiumal, 
no Rio Grande do Sul. Ele não é tão detalhado como o anterior, uma vez que foi escrito no formato de 
artigo e não de TCC.
Na experiência, os estagiários descrevem a vivência do estágio em Crissiumal junto à Secretaria 
de Saúde e para isso inserem toda uma discussão sólida e bem estruturada sobre o Sistema Único de 
Saúde (SUS). Eles apresentam, ainda, uma sólida argumentação em defesa da importância do estágio 
para o desenvolvimento do perfil profissional do futuro assistente social e enfatizam a relevância do 
Projeto de Intervenção no contexto do estágio. Também temos na discussão teórica a demonstração 
de plena clareza da defesa dos postulados profissionais em defesa das políticas sociais do SUS e das 
prerrogativas que orientam a profissão.
Partindo da discussão do Projeto de Intervenção, o texto caminha para a análise da ação proposta 
pelos estagiários, que identificaram que o assistente social atua na saúde em várias frentes, desde a 
concessão de medicamentos, a agenda e providência de cirurgias eletivas e o encaminhamento de vários 
casos, incluindo um número elevado de casos de violência doméstica contra crianças e adolescentes. 
O texto, além de fazer críticas ao fato de o técnico adotar medidas para agendar cirurgias, identificou 
que no grupo de trabalhadores da Secretaria de Saúde há um desencontro de informações em relação 
aos passos adotados para casos de violência contra a criança e o adolescente, o que dificulta muito a 
organização dos encaminhamentos de tais casos.
Diante desse contexto e partindo das discussões com a supervisora de campo, o grupo de alunos 
definiu a realização de atividades junto aos trabalhadores da Secretaria de Saúde, visando a sua 
sensibilização para a questão da violência doméstica contra a criança e o adolescente. Essa sensibilização 
aconteceu por meio de encontros nos quais os estagiários e o assistente social discutiram temas e 
realizaram roda de conversa, debates e outras atividades afins para problematizar a situação. Foram 
consolidadas equipes de proteção à criança e ao adolescente dentro da Secretaria de Saúde, e esses 
encontros serviram para demonstrar também a necessidade de fortalecimento da rede.
121
SUPERVISÃO DE INTERVENÇÃO PROFISSIONAL
Os estagiários começaram então a organizar, em parceira com o supervisor de campo, encontros para 
a atenção dessa nova demanda, afinal, a ação pede uma rede forte, que busque a proteção e a defesa 
dos direitos de crianças e de adolescentes. O texto indica que a ação de fortalecimento da rede é outra 
intervenção, a ser narrada em outro tipo de instrumental, mas neste texto em específico observamos 
grande entendimento dos autores sobre o SUS, a respeito dos direitos de crianças e adolescentes e 
sobretudo em relação à necessidade de uma rede de proteção forte e consolidada.
A última experiência que gostaríamos de dividir com você em relação à área pública refere-se à ação 
desenvolvida por meio de determinada pesquisa que aborda a questão da supervisão de estágio em Serviço 
Social. Paiva, Moreira e Cardoso (2015) nos apresentam a descrição de uma supervisão de estágio em 
Serviço Social realizada junto ao Ministério Público de Santa Catarina desenvolvido no Grupo de Apoio 
e Reflexão do Ministério Público, espaço destinado a famílias atendidas pelo órgão em situações que 
envolvem guarda, tutela e adoção.
O texto foi escrito em parceria pelo supervisor de campo, supervisor acadêmico e estagiário 
e publicado em revista acadêmica. Nele, temos a narrativa das ações realizadas, visando à 
conscientização das famílias sobre a importância de assumir sua função protetiva. No grupo, as 
metodologias usadas foram exposição de curtas, debates e discussões mediadas, as quais foram 
sempre desenvolvidas contando com a deliberação dos três atores presentes noestágio. A descrição 
no artigo nos apresenta que a organização do grupo e todas as abordagens desenvolvidas, assim 
como o acompanhamento das famílias fora do grupo, eram decididas por meio do processo de 
supervisão. Esse processo contava com a participação ativa dos supervisores e do estagiário. 
Além de o relato apresentar o engajamento de supervisores e do estagiário no desenvolvimento 
da ação em questão, demonstra como cada ator foi importante para melhor qualificar a ação 
empreendida em prol da conscientização das famílias atendidas.
O que essas experiências têm a nos dizer? Demonstram apenas as mais várias formas como o exercício 
profissional do assistente social se desenvolve e de que modo ele condiciona o estágio. O estágio pode 
ser, portanto, um processo de rico desenvolvimento e aprendizagem ao aluno. Para isso, é fundamental 
a vivência e orientação do supervisor.
Esperamos que essas experiências sejam inspiradoras e possam colaborar com seu desenvolvimento 
e sua reflexão no processo de estágio.
Exemplo de aplicação
Que tal pensar no seu campo de estágio e tentar sistematizar um artigo sobre ele?
Agora convidamos você para o nosso último subitem, no qual apresentaremos algumas experiências 
sobre a ação do assistente social e a intervenção do estagiário na empresa privada. Nosso objetivo, no 
tópico subsequente, é retratar os relatos de outros estagiários que, como você, também vivenciaram esses 
momentos, mas não queremos como isso demonstrar as práticas como ideais. São apenas descrições.
122
Unidade III
8.2 Experiências de alunos em estágio curricular de instituições privadas
A seguir, apresentaremos a você experiências do estágio curricular em Serviço Social desenvolvido em 
organismos privados. Infelizmente, não conseguimos identificar descrições sobre o estágio em empresas 
capitalistas privadas. Isso não significa, no entanto, que ele não exista, mas que possivelmente não há 
sistematização dessas práticas por meio de artigos. Apresentaremos aqui descrições da realização de 
estágios em Serviço Social realizados junto às organizações não governamentais e que são, como vimos, 
espaços privados de administração dos problemas sociais.
 Lembrete
Organizações não governamentais são instituições que não visam lucro 
em suas finalidades e que atendem às expressões da questão social.
Sena e Leite (2013) nos apresentam a descrição do estágio curricular obrigatório de um dos autores 
que transcorreu na Apae de Caicó, no Rio Grande do Norte. Esse texto, também muito bem construído e 
estruturado, apresenta a questão da deficiência, compreendendo o processo de exclusão desse público 
como uma expressão da questão social. Na discussão, o texto faz uma analogia com a representação 
dessa expressão da questão social no espaço institucional da Apae e logo em seguida introduz a discussão 
da importância da defesa dos direitos sociais das pessoas com deficiência.
Os autores nos colocam que a assistência social tem um papel fundamental nesse processo de efetivação 
dos direitos das pessoas com deficiência e destacam que os serviços que atendem pessoas com deficiência, 
como as Apaes, recebem recursos da assistência social, demonstrando também grande conhecimento sobre a 
área em questão. Ainda apresentam dados que nos permitem compreender e conhecer o campo de estágio.
O estágio aconteceu no período de dois anos na mesma instituição e com os mesmo supervisores 
(campo e pedagógico). A análise do estagiário identificou a dificuldade de aprendizagem apresentada por 
muitos atendidos quando no contexto de sua inserção na rede regular de ensino. Com a finalidade de 
conhecer melhor essa realidade, foi elaborada uma pesquisa junto às famílias a fim de mapear os possíveis 
condicionadores para a dificuldade apresentada por crianças e adolescentes atendidos pela Apae.
Sena e Leite (2013) decidiram realizar uma pesquisa por amostragem; assim, do total de 100 famílias, 
incluíram apenas 15, por serem as que possuíam crianças com maior dificuldade de aprendizagem. 
A pesquisa foi estruturada por meio de questionário, que foi encaminhado aos familiares e, depois 
de devolvido, foi tabulado e apresentado em gráfico no artigo. Entre os vários fatores observados 
pelos autores, a pesquisa com a família demonstrou que era queixa em 100% dos casos a dificuldade 
que professores da rede regular apresentavam em lidar e ensinar a criança ou o adolescente que 
possuía mais dificuldade, além da ausência de sensibilização dos profissionais junto aos alunos com 
dificuldade frente a situações de bullying.
Partindo da sistematização dos dados da pesquisa, os autores em questão apresentaram para a 
Secretaria de Educação uma proposta de sensibilização dos professores e, por meio de palestras e 
oficinas, realizaram a discussão junto a todos os professores da rede de ensino quanto aos aspectos 
123
SUPERVISÃO DE INTERVENÇÃO PROFISSIONAL
que envolvem a pessoa com deficiência. A ação foi interdisciplinar e coube ao Serviço Social 
fortalecer as oficinas ligadas à problematização de questões relacionadas ao direito das pessoas com 
deficiências atendidas pela Apae. A análise dos autores destaca a ação como positiva, ao passo que 
teria sensibilizado os professores em torno da questão da deficiência, algo que é apresentado como 
basal para consolidar os processos de inclusão.
A experiência nos mostra como a pesquisa foi importante para direcionar o Projeto de Intervenção 
e demonstra, uma vez mais, que a ação do assistente social não tem que estar restrita à concessão de 
benefícios. Antes, em uma área como essa, é basal a construção de novos saberes e novos sentidos.
Outra experiência de estágio convertida em artigo acadêmico retrata a ação do estagiário e do 
assistente social em uma instituição de acolhimento para idosos no interior do estado de São Paulo. 
O texto, adaptado para artigo, também foi elaborado em uma versão ampliada e utilizado como TCC. 
Nele, vemos também como a vivência de estágio é importante, uma vez que ela pode alimentar e 
estruturar o TCC. A discussão dos autores tem início com a apresentação das instituições de longa 
permanência e a descrição das principais características desses serviços. Também apresenta dados 
sobre envelhecimento e demonstra como nossa relação com os idosos mudou ao longo dos séculos.
Na apresentação do artigo, há uma caracterização do campo de estágio com dados que destacam 
informações sobre a organização da instituição, que é uma ação dos vicentinos, mas que também recebe 
recursos da assistência social. No contexto da pesquisa, a instituição possuía 21 vagas ocupadas das 29 
disponibilizadas e conta com equipe multidisciplinar, além dos profissionais de apoio.
Silveira e Couto (2016) também apresentam uma pesquisa detalhada a respeito do perfil dos idosos, uma 
produção da estagiária no desenvolvimento do estágio. Em relação a convivência e fortalecimento de vínculos, 
observamos que a proposta de intervenção do estagiário, com base nas supervisões de campo e acadêmica, 
foi a de potencializar os vínculos familiares e comunitários, uma vez que, dada a natureza institucional, se 
observou o idoso totalmente segregado. No que diz respeito à família, o olhar atento do estagiário identificou 
que somente 8 delas realizavam visitas domiciliares entre as 21 pessoas que estavam acolhidas.
Visando o estímulo à vivência familiar, o estagiário propôs as seguintes atividades:
[...] participação de festividades como aniversariantes do mês, onde seria 
convidado alguém da família para participar da festinha com o idoso 
aniversariante. Podemos propor também a sessão cinema, onde os idosos 
assistiriam a filmes de seu interesse e a família poderia também estar 
participando e de outras atividades realizadas dentro da Ilpi com os idosos. 
Também seriam programados passeios com os idosos onde tivessem a 
participação da família (SILVEIRA; COUTO, 2016, p. 21).
Tais atividades foram desenvolvidas na instituição, e o estagiário passou a insistir para queas 
famílias estivessem mais presentes. A partir dessas ações, conforme os autores, houve aumento das 
visitas de forma significativa, e muitos familiares passaram a retirar os idosos para que pudessem 
permanecer na família aos finais de semana. Outrossim, vemos que a ação partiu de uma análise da 
realidade, foi desenvolvida com supervisão adequada e conseguiu produzir resultados muito positivos. 
124
Unidade III
Infelizmente nem todas as experiências são tão positivas quanto as que narramos. Ainda temos muitos 
profissionais, muitos assistentes sociais e muitas empresas públicas e privadas que não compreenderam 
a relevância do estágio em Serviço Social no processo formativo do aluno e buscam mão de obra 
qualificada e barata. Essa forma de lidar com o estágio também trará resíduos na forma de lidar e se 
relacionar com o assistente social. Portanto, todos que queremos maior respeito e reconhecimento de 
nossa categoria precisamos rever nossas relações com o estágio.
Esperamos, enfim, que você tenha gostado dessa viagem pela legislação, pelas normativas 
institucionais e pelas reflexões que envolvem o estágio em Serviço Social.
 Resumo
Apresentamos informações a respeito da colocação dos alunos em 
campo de estágio nos espaços privados e públicos. Assim, nossa análise 
junto à inserção em espaços privados adveio da percepção da presença dos 
assistentes sociais em organizações não governamentais e em empresas 
privadas. Vimos que a inserção em empresas capitalistas acontece desde 
a consolidação do Serviço Social como profissão no Brasil. Já no que se 
refere às organizações não governamentais, observamos que essa inserção 
se deu em meados dos anos 1990, quando essas instituições tiveram sua 
ampliação no Brasil. Ambas ainda constituem espaços de trabalho dos 
assistentes sociais.
Também abordamos a prática dos assistentes sociais na esfera 
pública e, a exemplo da iniciativa privada, observamos que é grande 
o número de assistentes sociais que atuam junto aos serviços sociais 
públicos. A grande maioria dos espaços de trabalho, hoje extremamente 
disputados, está concentrada na área pública e muitos deles acontecem 
por meio de concursos públicos ou seletivos. Nessa área, também vimos 
que é possível a inserção de alunos em campos de estágio.
Em ambas as áreas de atuação, observamos que há especificidades, 
particularidades que as definem e as delimitam e que também influenciam 
a ação dos assistente sociais, exercendo influência sobre o estágio 
desenvolvido. Também vimos que para atuar como estagiário nessas áreas é 
fundamental que todos os documentos institucionais sejam providenciados. 
Notamos, ainda, que as prerrogativas legais que regem o estágio devem ser 
observadas a partir da inserção em campo de estágio.
Apresentamos experiências de estágio curricular obrigatório e não 
obrigatório que foram desenvolvidas em empresas privadas e públicas. 
Parte das descrições proveio de relatos de estagiários e supervisores por 
meio de artigos e textos de tal natureza, dos quais a grande maioria está 
125
SUPERVISÃO DE INTERVENÇÃO PROFISSIONAL
publicada em revista acadêmica. Algumas experiências são extremamente 
positivas; outras, nem tanto, como pudemos ver, mas são provocações para 
que o estágio em Serviço Social consiga contemplar os seus objetivos e 
possa, de fato, colaborar com a formação desse novo perfil de profissional.
 Exercícios
Questão 1. Leia os quadrinhos e o trecho da reportagem:
Figura 6 
Disponível em: https://fi.pinterest.com/pin/513551163735915234/?amp_client_id= 
CLIENT_ID(_)&mweb_unauth_id={{default.session}}&from_amp_pin_page=true. Acesso em: 20 jun. 2020.
Brasil é o 10º país mais desigual do mundo
País apresenta mais disparidades que vizinhos como Chile e México
Marcelo Corrêa (21/03/2017)
O Brasil é o décimo país mais desigual do mundo, segundo dados divulgados no Relatório 
de Desenvolvimento Humano (RDH), elaborado pelas Nações Unidas. O levantamento usa como 
referência o chamado Índice de Gini, uma forma de calcular a disparidade de renda. O indicador 
126
Unidade III
varia de 0 a 1 — quanto menor, melhor. No Brasil, ficou em 0,515 em 2015, mesmo número 
registrado pela Suazilândia, e maior do que vizinhos da América Latina, como Chile (0,505) e 
México (0,482).
O ranking é liderado pela África do Sul, a nação mais desigual, com Gini de 0,634. Namíbia, com 
0,610, e Haiti, com 0,608, completam o top 3. Todos esses três países têm Índice de Desenvolvimento 
Humano (IDH) considerados baixos ou médios. O Brasil, que ficou estagnado em 2015, tem IDH de 0,754, 
considerado alto.
A Ucrânia destaca-se como país menos desigual, com Gini de 0,241. Slovênia (0,256) e Noruega 
(0,259) completam a lista das economias com menores disparidades de renda.
A desigualdade social é apontada como um dos principais problemas do Brasil. Há vários anos, 
o ranking de desenvolvimento humano mostra como o país seria prejudicado por esse desequilíbrio, 
caso as disparidades fossem consideradas para calcular o IDH. No relatório mais recente, o Brasil 
perderia 19 posições no ranking, com os ajustes pela desigualdade.
Disponível em: https://oglobo.globo.com/economia/brasil-o-10-pais-mais- 
desigual-do-mundo-21094828#ixzz4oN96HYQB. Acesso em: 17 jul. 2017.
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas:
I – A desigualdade social observada no Brasil coloca parcela significativa da população à margem da 
sociedade, como se vê nos quadrinhos, e isso reduz o campo de atuação do assistente social.
II – Os problemas sociais são responsabilidade e preocupação exclusiva do Estado, por isso o setor 
público abarca o maior número de estagiários e de profissionais de Serviço Social.
III – De acordo com o texto, a grande concentração de renda não impede que o Brasil apresente alto 
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
É correto o que se afirma em:
A) I, II e III.
B) I e II, apenas.
C) II e III, apenas.
D) III, apenas.
E) II, apenas.
Resposta correta: alternativa D.
127
SUPERVISÃO DE INTERVENÇÃO PROFISSIONAL
Análise da questão
Justificativa: a elevada desigualdade torna ainda mais imprescindível a atuação do assistente social. 
Os problemas não são preocupação e responsabilidade apenas do Estado. Existem organizações não 
governamentais e empresas que procuram atuar na diminuição da desigualdade. O texto afirma que o 
Brasil está entre os países mais desiguais do mundo, mas tem bom IDH.
Questão 2. (Enade 2018) As Diretrizes Curriculares do Curso de Serviço Social, aprovadas pela 
Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS) em 1996, elencam pressupostos, 
princípios e diretrizes que orientam o projeto pedagógico de cada unidade de formação profissional 
e tratam o estágio supervisionado como um momento ímpar do processo de ensino-aprendizagem, 
elemento síntese da relação teoria-prática.
ABEPSS. Cartilha Estágio Supervisionado: meia formação não garante um direito. Brasília, 2014.
O estágio supervisionado em Serviço Social deve:
A) Ocorrer durante todo o processo formativo de estudantes, sendo componente curricular obrigatório.
B) Ser supervisionado por qualquer docente do curso, independente da sua área de graduação.
C) Possibilitar ao discente a apropriação da realidade social mediada por um processo de 
acompanhamento conjunto com o docente supervisor acadêmico e com o profissional assistente 
social supervisor de campo.
D) Respeitar as condições reais de participação de estudantes de Serviço Social, sendo possível 
que as atividades de supervisão acadêmica e de campo sejam mediadas em ambientes virtuais 
de aprendizagem.
E) Permitir aos estagiários realizar, de forma independente, ações e intervenções diretas aos usuários 
dos serviços sociais.
Resposta correta: alternativa C.
Análise da questão
Justificativa: o estágio permite a vivência necessária ao estudante, que pode refletir sobre a realidade 
e as formas de intervenção. O estágio deve ser acompanhado pelo professor e pelo profissional.128
REFERÊNCIAS
Audiovisuais
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em: https://www.youtube.com/watch?v=fRYvSDygfUA. Acesso em: 18 abr. 2020.
OS ESTAGIÁRIOS. Direção: Shawn Levy. EUA: Regency Enterprises, 2013. 117 min.
GRADUAÇÃO em Serviço Social: Diretrizes Curriculares e a Política Nacional de Estágio. Brasil: TV 
ABEPSS, 2015. 4 minutos. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=UPgKALe9e9U. Acesso 
em: 18 abr. 2020.
À PROCURA da felicidade. Direção: Gabriele Muccino. EUA: Overbrook Entertainment, 2006. 117 min.
Textuais
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ABEPSS. GTPS. Brasília: ABEPSS, [s.d.]. Disponível em: http://www.abepss.org.br/gtps.html. Acesso em: 
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Informações:
www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000

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