Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Estudo de Caso Um paciente procura o serviço de saúde com queixa de muita dor no pé direito. O pé apresenta-se avermelhado, edemaciado e quente ao toque. O paciente relata, na consulta, que possui deficiência genética que impede a produção de moléculas de adesão. Com base nessas informações, você diria que o paciente apresenta um processo inflamatório? Justifique, detalhadamente, sua resposta, explicando como as manifestações apresentadas pelo paciente acontecem. Essa deficiência das moléculas de adesão pode trazer complicações para a cura do paciente? Justifique. Sim, há sinais cardinais de um processo inflamatório como calor, rubor, inchaço e dor. As manifestações apresentadas pelo paciente acontecem devido às reações dos vasos sanguíneos e celulares. A primeira a acontecer são as reações dos vasos sanguíneos que são responsáveis por maximizar e direcionar células e proteínas plasmáticas para fora da circulação em direção ao local injuriado. O líquido que sai dos vasos sanguíneos em direção aos tecidos, recebe o nome de exsudato. O exsudato é um líquido com alta concentração de proteínas, restos celulares e alta densidade, resultado do aumento da permeabilidade vascular e é característico de uma reação inflamatória. Já o transudato é um líquido vascular pobre em proteínas, com pouco material celular e baixa densidade, normalmente está relacionado a desequilíbrios osmóticos ou hidrostáticos, sem aumento de permeabilidade vascular. A reação celular é a fase efetora da inflamação, é realizada pelos leucócitos: neutrófilos e macrófagos, pois possuem a capacidade de fagocitar o agente agressor. No local da lesão as celulas são ativadas para envolver o tecido danificado ou patógeno para torná-los inofensivos. Muitas vezes, esse processo pode acontecer de forma bastante intensa e os produtos produzidos pelas próprias células são capazes de induzir dano tecidual. Para que essas células não liberem substâncias bioativas de forma sistêmica, é necessária uma interação mútua entre os neutrófilos e a lesão, o que assegura que a reação acontecerá em torno do local da lesão. A jornada dos leucócitos até o local da lesão é constituída por diversas fases, que acontecem dentro do vaso e fora dele. Dentro do vaso acontecem a marginação, o rolamento e a adesão. Seguidos do deslocamento através do endotélio e migração nos tecidos, para, finalmente, realizarem suas funções de eliminação do agente agressor. A deficiência genética que impede a produção de moléculas de adesão trará complicações ao paciente ao longo de sua vida em qualquer processo inflamatório, pois vai ter defeitos de adesão dos leucócitos, o que dificulta a adesão deste ao endotélio para migrar até o tecido lesado para realizar a fagocitose do agente agressor. Referência: ORTIZ, M. A. L. (Profa. Dra.). Apostila do Curso de Patologia do Centro Universitário Ingá, 2021. As doenças cardiovasculares são muito frequentes em todo o mundo, sendo as principais causas de morte. O infarto, que pode ser definido como necrose tecidual devido a oclusão arterial ou venosa, encontra-se entre os distúrbios hemodinâmicos mais comuns. Cite um fator que pode interferir no acontecimento ou na gravidade de um infarto e explique o porquê. Geralmente os infartos acontecem devido a oclusão arterial trombótica ou embólica, porém, ocasionalmente, acontecem devido a vasoespasmo local, hemorragias dentro de uma placa ateromatosa, compressão intrínseca de vasos e torções vasculares. Morfologicamente os infartos são classi cados pela sua cor e podem ser vermelhos ou brancos. Os infartos vermelhos acontecem (1) principalmente por oclusões venosas, (2) em tecidos frouxos em que o sangue pode acumular-se (pulmões), (3) em tecidos com circulação dupla que permitem o uxo sanguíneo para a zona necrótica (pulmões e intestino delgado), (4) em tecidos previamente congestionados por uxo venoso lento. Já os infartos brancos normalmente ocorrem (1) devido a oclusões arteriais, (2) em órgãos sólidos com circulação arterial terminal e onde a densidade limita a penetração de sangue na zona necrótica (coração, baço, rins). “Os infartos tendem a apresentar um formato de cunha, com o vaso ocluído no ápice e a periferia do órgão formando a base” (KUMAR et al., 2010, p. 128). Os infartos considerados brancos, tornam-se progressivamente pálidos e mais bem de nidos com o tempo O choque pode ser de nido como a condição em que há falência circulatória caracterizada por queda abrupta na pressão arterial, hipoperfusão generalizada de tecidos e órgãos e hipóxia celular. Como resultado da hipoperfusão, os tecidos recebem menos oxigênio e nutrientes, o que faz com que o metabolismo celular mude de aeróbio para anaeróbio. O choque inicialmente é reversível, porém, caso não seja revertido logo, entra em fase irreversível que é frequentemente fatal. De forma geral (com exceção ao choque séptico), o paciente apresenta pele pálida, extremidades frias, hipotensão arterial, distúrbios do estado de consciência e insu ciência respiratória e renal. Já no choque séptico, que será abordado com bastantes detalhes mais adiante, o paciente apresenta-se com pele incialmente rosada, quente e bem irrigada e, somente depois de algum tempo, surgem os sinais relatados para os outros tipos de choque. O choque é causado ou por distúrbios na macrocirculação ou por distúrbios na distribuição do volume sanguíneo. Com base nas causas, podemos dividir os choques em cinco tipos, que serão abordados logo a seguir, estes possuem um resultado comum, a baixa perfusão generalizada. O infarto é um a área de necrose tecidual, uma região onde sofre morte celular por falta de irrigação sanguínea, pode acontecer em qualquer órgão. Quando existe uma obstrução na artéria, diminui o fluxo sanguíneo e a oxigenação causando a morte da célula, No caso do infarto do miocárdio, o músculo cardíaco deixa de receber sangue pelas artérias coronárias, e pode levar o paciente a morte. Um dos fatores que podem a agravar o caso de Infarto é a aterosclerose, doença em que as placas de gorduras se acumulam no interior das artérias, chegando a obstruí-las. Outros fatores também, o tabagismo e o colesterol em excesso, podem se acumular e formar placas de gorduras, hipertensão, obesidade, estresse, diabetes entre outros. Fonte: Videoaula de Patologia uninga No caso de pessoas diabéticas, hipertensas e com colesterol elevado, com o aumento dos níveis de glicose no sangue, junto com o colesterol e a pressão arterial, esses fatores promovem a formação de placas de colesterol que entopem as artérias, em níveis muito altos de glicose no sangue, formando maior número de placas nas artérias coronárias. Além disso, o aumento excessivo da glicose no sangue favorece a maior produção de coágulos que também podem obstruir as artérias. Quando uma artéria sofre uma obstrução, o coração entra em sofrimento por falta de oxigênio e o tecido sadio morre. Dependendo do tamanho da área afetada, pode ser fatal ou deixar sequelas irreversíveis, como a insuficiência cardíaca. por JULIANO AMARAL NEVES - segunda, 7 dez 2020, 19:37 O perigo da escolha de fumar, infarto nos fumantes. As artérias inicialmente leva sangue para todos órgãos livremente, mas com o envelhecimento já apresenta um estreitamento natural, se um indivíduo possui comportamento de risco, como fumar, pode enfartar a qualquer momento. A nicotina existente no cigarro facilita as isquemias no organismo. A substância do cigarro aumenta a placa de ateroma, essa placa é envolvida pela túnica intima da artéria, essa obstrução, quando aumentada de volume acontece o rompimento da placa, com o incidente, as plaquetas criam coágulos na parede da artéria, causando um trombo no lúmen, obstruindo a passagem sanguínea. Neste caso acorre a hipóxia, queé a baixa quantidade de oxigênio no órgão afetado, desta forma pode ocorrer o infarto branco no miocárdio, causando assim, danos nos tecidos do endotélio. O infarto do miocárdio é a morte do tecido endotelial do coração, se não tratado a tempo pode levar o indivíduo a morte. Portanto, a única forma de evitar o infarto por fumo, é parar de fumar e buscar uma vida física e emocional saudável. REFERÊNCIAS Fonte: Apostila de Patologia Geral, Uningá, 2020 https://saude.abril.com.br/bem-estar/cigarro-e-um-dos-maiores-inimigos-da-saude-do-corac por MAYARA PRADO CARDOSO DE LIMA - quinta, 10 dez 2020, 18:04 A obesidade afirmou ser um grande fator para o surgimento do infarto, tanto de forma direta, quanto indireta. Diante ao excesso de peso o coração pode sofrer diversas alterações na estrutura, tamanho e funcionamento, devido a estes fatores o coração acaba tendo que se esforçar mais para conseguir bombear o sangue, com isso o acúmulo das células de gordura expandem as chances do entupimento arterial, complicando o funcionamento adequado do órgão. FONTE: https://www.unirios.edu.br/revistarios/media/revistas/2018/15/a_relacao_entre_a_obesidade_e_ o_infarto_agudo_do_miocardio_iam.pdf por AURO BATISTA DOS SANTOS FILHO - quinta, 10 dez 2020, 20:52 São vários os fatores de risco, sendo os principais o tabagismo, colesterol em excesso, hipertensão, diabetes, obesidade, estresse e depressão. Os diabéticos têm de duas a quatro vezes mais chances de sofrer um infarto, devido comprometimento vascular causado pela doença, ocorrendo a obstrução da circulação em órgãos vitais como o coração e o cérebro (AVC). Devido o aumento de açúcar no sangue vários órgãos podem ser afetados tais como olhos, rins, nervos, coração, vasos sanguíneos, causando infartos, https://ambienteonline.uninga.br/user/view.php?id=11376&course=362 https://ambienteonline.uninga.br/mod/resource/view.php?id=16548 https://saude.abril.com.br/bem-estar/cigarro-e-um-dos-maiores-inimigos-da-saude-do-coracao/ https://ambienteonline.uninga.br/user/view.php?id=19604&course=362 https://www.unirios.edu.br/revistarios/media/revistas/2018/15/a_relacao_entre_a_obesidade_e_o_infarto_agudo_do_miocardio_iam.pdf https://www.unirios.edu.br/revistarios/media/revistas/2018/15/a_relacao_entre_a_obesidade_e_o_infarto_agudo_do_miocardio_iam.pdf https://ambienteonline.uninga.br/user/view.php?id=707&course=362 derrames, insuficiência renal etc. Devido essas lesões celulares nos vasos o processo de reparo e cicatrização são bastante prejudicados. BACELAR, Antônio Carlos. Infarto do miocárdio. Cardiologia, 2019. Disponível em: https://www.einstein.br/especialidades/cardiologia/doencas-sintomas/infarto-do-miocardio. Acesso em: 10 dez. 2020. UNINGÁ. Apostila de Patologia Geral. Farmácia, 2020. Link diretoMostrar principalResponder https://www.einstein.br/especialidades/cardiologia/doencas-sintomas/infarto-do-miocardio https://ambienteonline.uninga.br/mod/resource/view.php?id=16548 https://ambienteonline.uninga.br/mod/forum/discuss.php?d=862#p2313 https://ambienteonline.uninga.br/mod/forum/discuss.php?d=862#p1249 https://ambienteonline.uninga.br/mod/forum/post.php?reply=2313#mformforum
Compartilhar