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Saúde da família: determinantes sociais, rastreamento e SUS

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Saúde da Família – PR1			 M4
Professor Marcelo
DETERMINANTES SOCIAIS
· Fatores hereditários, idade, raça, sexo
· Estilo de vida
· Redes sociais e comunitárias
· Condições de vida e trabalho
· Condições socioeconômicas, ambientais e culturais gerais
· Trabalho em equipe na ESF (um dos princípios básicos na SdF)
· Médico
· Enfermeiro
· Técnico de enfermagem
· Agente comunitário de saúde (ACS)
Em vários tipos de atividade o homem reconhece que o trabalho em equipe é um recurso estratégico de organização do trabalho que contribui para o alcance de melhores resultados.
· Conjunto de pessoas que com conhecimentos diversos, mas que se unem em objetivos comuns, negociam entre si e elaboram um plano de ação bem definido
· A organização do trabalho que contribui para o alcance de melhores resultados e para aumentar a satisfação do trabalhador nas tarefas realizadas
· Atributos para o trabalho:
· Saber comunicar-se
· Saber negociar
· Apresentar próprias ideias
· Saber discutir 
· Saber ouvir
· Ser curioso
· Equipe:
· Multidisciplinar: é a justaposição dos saberes de várias disciplinas diferentes de um mesmo nível que não estão trabalhando necessariamente em um mesmo projeto nem de forma integrada;
· Transdisciplinar: indica integração das disciplinas de um campo particular para uma premissa geral compartilhada. Há tendência de horizontalização das relações interdisciplinares. Implica na criação de um campo novo que desenvolverá autonomia perante as disciplinas que o compõem;
· Interdisciplinar: são várias disciplinas diferentes e de níveis diversos, trocando experiências de forma integrada e coordenada, com um objetivo em comum.
· Atribuições de cada categoria profissional 
· ACS: cadastrar e acompanhar todas as famílias de microárea sob sua responsabilidade por meio de visitas domiciliares. Realizar ações educativas em saúde, promoção, prevenção de doença e de agravo e vigilância em saúde, integrando população a equipe e ao sistema de saúde como um todo. O ACS deve ser o grande mobilizador das famílias, da comunidade e dos diversos setores que podem colaborar para a melhoria da qualidade de vida da população e do sistema de saúde.
· Enfermeiro: realizar ações de gerenciamento da UBS. Dar assistência integral às famílias do território em todas as fases do ciclo de vida. É responsável pelas atividades de educação permanente e pelo planejamento, coordenação e avaliação das ações dos ACS e da equipe de enfermagem.
· Técnico de enfermagem: realizar ações de gerenciamento da UBS. Realizar procedimentos de enfermagem na unidade, no domicílio e demais espaços do território. Realizar ações de educação em saúde.
· Médico: realizar assistência integral às famílias e indivíduos em todas as fases do ciclo de vida, na unidade, no domicílio e nos demais espaços do território, que sejam resultado de demanda espontânea ou programada, com resolutividade e responsabilidade. Contribuir com o enfermeiro nas atividades de supervisão e educação permanente dos ACS e no gerenciamento da unidade.
· Atribuições comuns à todos da equipe:
· Participação no processo de territorialização: identificação de indivíduos e familiares mais vulneráveis
· Cuidado à saúde da população na UBS, domicílio e espaços do território
· Garantir a integralidade por ações de promoção da saúde e prevenção de agravos, garantia do atendimento à demanda espontânea, da realização das ações programática e de vigilância em saúde
· Realizar a busca ativa e notificação de doenças e agravos de notificação compulsória
· Realizar a escuta qualificada das necessidades dos usuários em todas as ações, proporcionando atendimento humanizado e viabilizando estabelecimento de vínculo
· Responsabilizar-se pela população adscrita, mantendo a coordenação do cuidado, mesmo quando esta necessita de atenção em outros serviços do sistema de saúde
· Participação nas atividades de planejamento e avaliação das ações da equipe, a partir da utilização dos dados disponíveis
· Promover a mobilização e participação da comunidade que possam potencializar ações intersetoriais com a equipe
· Garantir a qualidade do registro das atividades nos sistemas nacionais de informação da atenção básica
· Participar das atividades de educação permanente
· Desafios relacionados à pratica da APS
· ESF/APS praticando medicina centrada na doença, baseada em procedimentos diagnósticos e na medicalização dos sintomas
· “Excesso” de atendimento do tipo “demanda espontânea” – atuação focalizada na queixa
· Quantificação x qualificação
· Intensificar abordagem familiar – conhecer, saber fazer e praticar cotidianamente a abordagem familiar e o uso adequado de instrumentos e ferramentas relacionados 
· Intensificar a abordagem comunitária – conhecer, saber fazer a praticar cotidianamente as técnicas de diagnóstico comunitário, territorialização, perfil sociodemográfico e nosológico das pessoas e famílias – priorização de ações
· Comprometimento e envolvimento na promoção de ações
· Comprometimento e envolvimento na promoção de ações intersetoriais e de empoderamento social
· Incrementar competência técnica para ações de planejamento e avaliação em SF/APS
· Elevar capacidade para contra-argumetar tecnicamente desmandos e desvios gerenciais
· Elevar a capacidade de influenciar as políticas de saúde de nível local
· Desafios relacionados à formação de especialistas da APS
· Incrementar o número de especialistas formados por programas de residência MFC
· Desafios mais importantes
· Adotar os princípios da ESF e APS
· Praticar medicina centrada na pessoa e utilizar seu método clínico
· Desenvolver e incorporar o paradigma da complexidade biopsicossocial na prática cotidiana
· Trabalhar para a saúde enquanto qualidade e vivência da plenitude da vida
PROCESSO DE TRABALHO EM SAÚDE
· Projeções de resultados que visam satisfazer necessidade e expectativas dos homens, conforme sua organização social, em dado momento histórico
· Novo conceito de saúde relaciona saúde com qualidade de vida, condições de moradia, de trabalho, etc
· Meios e condição: unidade de saúde, insumos e instrumentos médico-cirúrgicos, familiograma, ecomapa, prontuário familiar, visitar domiciliar, grupos de educação em saúde
· Visita domiciliar: importante elemento de vínculo entre equipe e família, importante para educação e prevenção, favorece melhor conhecimento das situações de saúde, realização de assistência dimiciliar
· Grupos: ações de promoção da saúde e de prevenção das doenças, troca de saberes, estimula convívio social
· Objetivo: herança genética, condições de vida, trabalho, moradia relações sociais
· Agente ou sujeito: equipe interdisciplinar, vínculo, co-responsabilidade, participação da comunidade: controle social
RASTREAMENTO
· Níveis de prevenção
· Primária: medidas para remover causas e fatores de risco com finalidade de impedir que a doença ocorra
· Secundária: medidas para detectar precocemente doenças com preferência em estágios subclínicos
· Diagnóstico: pessoas com sinais e sintomas
· Screening/rastreamento: população assintomática
· Terciária: medias para minimizar prejuízos consequentes dos problemas de saúde
· Quaternária: medidas para minimizar solicitação excessiva de exames, medicamentos, etc
· Critérios para um programa de rastreamento:
· Problema de saúde pública
· História natural da doença bem conhecida
· Estágio pré-clínico bem definido, durante o qual a doença possa ser diagnosticada
· Benefício da detecção e do tratamento precoce com o rastreamento deve ser maior do que se a condição fosse tratada no momento habitual de diagnóstico
· Exames de detecção disponíveis, aceitáveis e confiáveis
· Custo do rastreamento e tratamento razoável e compatível com o orçamento destinado ao sistema de saúde como um todo
· Deve ser um processo contínuo e sistemático
· Condições mínimas para sucesso das ações de rastreamento
· Cobertura da população alvo
· Qualidade da coleta e da leitura
· Seguimento das pessoas com exames alterados
· Qualidade do diagnóstico e tratamento
· Garantia do diagnóstico e tratamento
· Monitoramentodas ações
· Linha do tempo: rastreamento
· Nascimento:
· Teste do pezinho
· Teste da orelhinha
· Teste do reflexo vermelho
· 3 anos:
· Acuidade visual
· Vida toda:
· Rastreio de HAS a cada dois anos
· A partir dos 25 anos:
· Preventivo ginecológico até os 64 anos
· A partir dos 35:
· Rastreio de dislipidemia nos homens a cada 5 anos
· A partir dos 45 anos:
· Rastreio de dislipidemia nas mulheres a cada 5 anos
· A partir dos 50 anos:
· Mamografia até 69 anos 
· CA de cólon e reto até 70 anos
· Tabagismo
· Principal fator prevenível de morte
· Cessar não diminui o risco de doença cardíaca, derrames e doenças pulmonares
· Rastreamento deve ser feito em todas as consultas
· Aborde quanto ao uso de tabaco
· Aconselhe o abandono por meio de mensagem clara e personalizada
· Avalie a disposição em parar de fumar 
· Assista-o parar
· Arranje condições para o seguimento e suporte do paciente
· Teste de Fagerström (auxilia a estimar o grau de dependência de nicotina)
· Estágio de mudança de comportamento
· Modelo teórico de Prochaska e DiClemente (1983) – descreve processos e características em diferentes níveis de prontidão para mudanças de comportamentos de risco
· Pré-contemplação: afirma que fumo não faz mal, que sua saúde nada fica a dever – “não faz mal”
· Comtemplação: chegou à conclusão de que precisa largar, mas hesita em marcar data para fazê-lo; encaminhar ao grupo de apoio – “preciso largar um dia”
· Preparação: “hoje começa”
· Ação: começa quando o fumante marcou data para o último cigarro; uso de medicamentos que reduzem ansiedade – “vamos marcar uma data”
· Manutenção: estimular ex-fumante a apregoar sua nova condição para amigos, deixar de usar medicamentos – “1 ano sem fumar”
· Recaída: “não aguentei” – reconhecer fase que ocorreu recaída 
· Etilismo 
· Teste AUDIT: método para identificação e estratificação do alcoolismo
· Teste CAGE: 4 perguntas, se houver 2 afirmativas, isso sugere indicação para dependência
GESTÃO DA CLÍNICA
A gestão de caso é um processo cooperativo que se desenvolve entre um profissional gestor de caso e uma pessoa portadora de uma condição de saúde muito complexa e sua rede de suporte social para planejar, monitorar e avaliar opções de cuidados e de coordenação da atenção à saúde, de acordo com as necessidades da pessoa e com o objetivo de propiciar uma atenção de qualidade.
· Inclui ações de promoção, prevenção, tratamento, recuperação
· Diretrizes clínicas
· São imprescindíveis para a gestão da clínica e devem ser vistas, não como trilhos, mas como trilhas para uma atenção à saúde efetiva e de qualidade
· Tipos principais de diretrizes clínicas: guidelines e protocolos
· São preparadas, de forma sistêmica, com o propósito de influenciar decisões dos profissionais de saúde e das pessoas usuárias a respeito da atenção apropriada, em circunstâncias clínica específicas
· Devem combinar medicina baseada em evidência, avaliação tecnológica em saúde, avaliação econômica dos serviços de saúde e garantia de qualidade
A clínica ampliada é uma das diretrizes que a PNH propõe para qualificar o modo de se fazer saúde. Ampliar a clínica é aumentar a autonomia do usuário do serviço de saúde, da família e da comunidade. É integrar a equipe de trabalhadores da saúde de diferentes áreas na busca de um cuidado e tratamento de acordo com cada caso, com criação de vínculo com o usuário. A vulnerabilidade e o risco do indivíduo são considerados e o diagnóstico é feito não só pelo saber dos especialistas clínicas, mas também leva em conta a história de quem está sendo cuidado.
· Projeto terapêutico singular/plano de cuidado
· É uma ferramenta de organização do cuidado voltada para um indivíduo, família ou coletividade que considera a singularidade e a avaliação de casa caso. É a variação da discussão de “caso clínico”
· Geralmente é dedicado a situações mais complexas
· É composto por um conjunto de propostas de condutas terapêuticas articuladas que buscam o cuidado integral ao paciente
· É construído entre equipe de saúde e usuário, e é resultado da discussão de uma equipe interdisciplicar com apoio matricial, se necessário
· A construção tem caráter provisório sujeito a revisões, uma vez que a situação e as relações estão em constante transformação
· Diagnóstico situacional: consiste na identificação de necessidades, demandas, vulnerabilidades e potencialidades do usuário; além das intervenções já realizadas e seus resultados. Deverá conter uma avaliação orgânica, psicológica e social, que possibilite uma conclusão a respeito dos riscos e da vulnerabilidade do usuário
· Definição de metas: diz respeito às questões sobre as quais se pretende intervir, norteadas pela inserção social, a ampliação de autonomia e a ativação da rede de suporte social da pessoa, família, grupo ou coletivo. Há propostas de curto, médio e logo prazo que serão negociadas com o usuário e a equipe de saúde ou profissional de referência que tiver melhor vínculo com o paciente
· Divisão de responsabilidades: definir as tarefas de cada um
· Reavaliação: discussão da evolução e correções de rumo. Envolve encontros com os envolvidos no processo e deve ser feita em diversos momentos. Nela não revistos prazos, expectativas, tarefas, metas e resultados. É também na reavaliação que são feitas as devidas intervenções e direcionamento. 
· Atenção centrada na pessoa
· Novo modelo ou novo paradigma que possibilita a organização do serviço de saúde de forma a atender os usuários de maneira integral
· Uma nova relação em que profissionais de saúde e usuário participam igualmente da construção do cuidado
· Ferramenta ou dispositivo construído coletivamente
· Auxilia as equipes de saúde na definição e direcionamento de suas ações
· Garante ações coerentes com contexto de casa pessoa
· Sugere a escuta da pessoa: valores desejos, vínculos
· Discussões em equipe + participação da pessoa
· Profissionais participantes: todos → independentemente de formação 
· Elaborados entre diversos níveis de atenção e setores
REGULAÇÃO FORMAL DO SUS
· Lei Orgânica da Saúde
· Lei nº 8080 de 19 de novembro de 1990
· Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências
· Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício
· Artigo 3º Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do país, tendo a saúde como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais 
· Detalha os objetivos e atribuições de cada nível (federal, estadual e municipal); a participação complementar do sistema privado; recursos humanos, financiamento e gestão financeira e planejamento e orçamento. 
· Lei nº 8.142, 28 de dezembro de 1990
· Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros (regulares e automáticas). Institui os Conselhos de Saúde e confere legitimidade aos organismos de representação de governos estaduais (CONASS – Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde) e municipais (CONASEMS – Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde) 
· NOB 1991
· Criação do SAI
· Criação do SIH
· Prepara os munícipios para municipalização
· NOB 1993
· Criação da Comissão de Intergestores Tripartite (CIT) e a Comissão de Intergestores Bipartite (CIB), para o acompanhamento da implantação e operacionalização da implantação do recém criado SUS
· Estabelece o princípio da municipalização 
· Cria a transferência regular e automática (fundo a fundo)
· Institui níveis progressivos de gestão local do SUS
· NOB 1996
· Acelere a descentralização dos recursos federais em direção aos estados e municípios;
· Transferências fundo a fundo – com base na população e com base em valores per capita previamente fixados
· Implementação de incentivosaos programas dirigidos às populações mais carentes (Programa de Agentes Comunitários de Saúde – PACS e o Programa de Saúde da Família (PSF);
· Fortalecimento das instâncias colegiadas e da gestão pactuada e descentralizada – consagrada na prática com as Comissões Intergestores e Conselho de Saúde;
· Norma Operacional de Assistência à saúde/NOAS-SUS 2001/2002
· Ênfase maior no processo de regionalização do SUS – definição mais clara dos mecanismos regionais de organização da prestação de serviços;
· Município referência – recebe para a média complexidade;
· PAB ampliado;
· Pacto pela saúde 2006
· Compromisso em torno das medidas que resultem em melhorias da situação de saúde da população brasileira
1. Saúde do idoso
2. Controle do câncer de colo de útero e da mama
3. Redução da mortalidade infantil e materna
4. Fortalecimento da capacidade de resposta às doenças emergentes e endemias, com ênfase na dengue, hanseníase, tuberculose, malária e influenza
5. Promoção da saúde
6. Fortalecimento da atenção básica
· Ações que contribuam para aproximar a sociedade brasileira do SUS;
· Promoção da Cidadania como estratégia de mobilização social tendo a questão da saúde como direito;
· Garantia do financiamento de acordo com as necessidades do sistema
· Regionalização
· A qualificação do processo de descentralização e ações de planejamento e programação 
· Mudanças no financiamento
· Na adesão ao Pacto, os gestores assinam em conjunto o Termo de Compromisso, onde constam nos eixos prioritários as metas a seres atingidas anualmente ou bianualmente – o SISPACTO, que contém indicadores e metas atingidas do ano anterior e as pactuadas para o ano seguinte
· Emenda Constitucional nº 29
· União: inicia com montante investido em ações e serviços de saúde no ano de 1999 + 5%
· 2001 a 2004 – valor apurado no ano anterior corrigido pelo PIB
· PEC nº 55/2016 – para 2017, a saúde terá 15% da Receita Corrente Líquida, que é o somatório arrecadado pelo governo, deduzido das transferências obrigatórias previstas na constituição. A partir de 2018, seguem a correção da inflação prevista para os demais setores. *
· Acompanhamento e fiscalização
· Acompanhamento – controle interno, TC (tribunal de contas)
· “O gestor do sistema único de saúde, em cada esfera de governo, apresentará, trimestralmente, ao Conselho de Saúde e em audiência pública nas câmaras de vereadores, para análise e ampla divulgação, relatório detalhado contendo, dentre outros, dados sobre o montante e fonte de recursos aplicados, auditorias, serviços produzidos no próprio e contratado”
· Regulação formal do SUS
· Necessidade do poder público de:
· Normatizar
· Fomentar
· Fiscalizar
· Definição de responsabilidades entre os gestores configura um processo de organização de um sistema de governança no âmbito do SUS, voltado para a efetiva regulação do sistema, em especial para a organização da oferta e da demanda Proteção Jurídica do meio ambiente sustentável
· Acesso às novas tecnologias
· Modelos de governança administrativa
· Aspectos institucionais das decisões políticas e jurídicas
· Organização e atuação jurisdicionais
O alcance da ação regulatória na área da saúde pública traduz-se por:
· Ações imediatas que se põem de permeio entre as demandas dos usuários e seu acesso aos serviços de saúde
· Incorpora competências de condução política, análise da situação, planejamento e comunicação, entre outras, na organização e controle dos fluxos de acesso, do desempenho dos sistemas e da qualidade da assistência
· Instrumento de ordenação dos serviços e ações de saúde:
· Pretende a universalidade e equidade na sua prestação
· Descentralização com distribuição compartilhada de objetivos e compromissos entre as unidades federadas
· Regionalização e hierarquização da rede para a garantia da integralidade e continuidade do cuidado aos cidadãos em seu contexto geográfico, sociocultural e sanitário
· Os processos regulatórios propiciam à gestão pública
· Melhor controle do acesso aos serviços ofertados e da aplicação dos recursos (eficiência)
· Favorecem a organização do sistema de saúde para a atenção às urgências (eficácia) e qualificam essa atenção de forma a proporcionar o alcance em maior dimensão dos objetivos sanitários coletivos propostos na política de saúde (efetividade)
· Histórico – declaração de alma-ata 1978
IV) é direito e dever dos povos participar individual e coletivamente no planejamento e na execução de seus cuidados de saúde
V) requerem e promovem a máxima autoconfiança e participação comunitária e individual no planejamento, organização, operação e controle dos cuidados primários e saúde, fazendo o mais pleno uso de recursos disponíveis, locais, nacionais e outros, e para esse fim desenvolvem, através da educação apropriada, a capacidade de participação das comunidades
Década de 80
Democratização da sociedade:
· Emergência da saúde coletiva e organização de seus intelectuais orgânicos
· Mobilização da sociedade em torno da questão saúde
· Reorganização da assistência médica previdenciária: ações integradas de saúde
· VIII Conferência Nacional de Saúde – saúde como direito
· Constituição Brasileira – saúde ampliada
Princípios do SUS
· Institucionalização do espaços de controle social – Lei 8142 – Conselhos de saúde e conferências
· NOB/93 e NOB/96 – municipalização e a existência de conselhos como condição essencial para a habilitação
· X conferência Nacional de Saúde (1996) – aprofundamento do controle social sobre a gestão e a participação mais direta do usuário 
O pacto da saúde 2006
Pacto de Gestão – participação e controle social
· A participação social no SUS é um princípio doutrinário e está assegurado na constituição e nas Leis orgânicas da Saúde e é parte fundamental deste pacto
· Apoiar os conselhos de saúde, as conferências de saúde e os movimentos sociais que atuam no campo da saúde, com vistas ao seu fortalecimento para que os mesmo possam exercer plenamente os seus papéis
· Apoiar o processo de formação dos conselheiros 
· Estimular a participação e avaliação dos cidadãos nos serviços de saúde
· Apoiar os processos de educação popular na saúde, para ampliar e qualificar a participação social no SUS
· Apoiar a implantação e implementação de ouvidorias nos municípios e estados, com vistas ao fortalecimento da gestão estratégica do SUS
· Apoiar o processo de mobilização social e institucional em defesa do SUS e na discussão do pacto
Formas de participação popular na saúde
· Conferências de saúde e os conselhos de saúde nas três esferas de governo: nacional, estadual e municipal
· Atuam na elaboração de estratégias e no controle da execução da política de saúde
Significado de participação da sociedade nos serviços de saúde
· Participação da população + andamento do serviço = reivindicação de melhoras, solução de problemas, sensibilização da população e representação dos usuários dentro da unidade
· Participação ativa do usuário no atendimento, reconhecimento de funcionários, auxílio na construção da melhoria do serviço e qualidade do atendimento
Controle social
· Capacidade que a sociedade civil tem de interferir na gestão pública, orientando as ações do Estado e os gatos estatais na direção dos interesses da coletividade
· É toda ação controladora da sociedade sobre o estado, objetivando as políticas de saúde
· É a produção de necessidades da vida por seus próprios protagonistas. É acima de tudo partilhar poder.
· Conselhos gestores locais
· Além dos conselhos municipais existe uma outra opção de participação direta da sociedade na gestão da saúde local, que são os chamados, em alguns municípios, conselhos gestores locais
· Estes órgãos funcionam em hospitais, ambulatórios e unidades de saúde, tendo composição tripartite: funcionários do SUS, usuários e representantes da administração municipal
· O conselho gestor local, compreendendo-o como um canal de participação da sociedade na saúde e como um elo entre os usuários, os trabalhadores da saúde e o gestor municipal foi reconhecido como forma de obtenção da avaliação do trabalho prestadoe como entidade de organização social
ADMINISTRAÇÃO GESTÃO DE SETORES ESTRATÉGICOS EM UBS
· Gestão de setores estratégicos de unidades de saúde
· Direção geral
· Direção técnico 
· Direção administrativa
· Gestão de estoques e farmácia hospitalar:
· Direção geral
· Direção técnica
· Direção administrativa
· Gestão de estoques e farmácia hospitalar
Armazenamento de materiais de consumo e farmácia
· Gestão financeira e contábil
Faturamento 
Financeiro
Compras
Contratos
· Gestão documental:
Documentação médica
· Gestão de pessoas
· TI
· Hotelaria:
· CME – cetro de material e esterilização
· Centro cirúrgico
· UTI
· UI
· Enfermeira
· Isolamento
· Consultórios
· Gestão clínica
· Gestão de SADT
· Laboratório
· Unidade transfusional
· Radiologia
· Anatomia patológica
· Comissões
· CCIH
· Comissão de prontuários
· Comissão de óbitos
· Núcleo de segurança do paciente
· Ouvidoria
· Planejamento e investimento + organização e execução
· Sistemas integrados de informação
· Vigilância em saúde
· Identificação dos usuários
· Prontuários eletrônicos
· Controle e reserva de vagas (urgência e internação)
· Marcação de exames e consultas
· Referência e contra referência
· Comunicação entre unidades e profissionais 
· Apoio à decisão clínica (evidências, protocolos)
· Monitoramento e avaliação de resultados
· A informação é necessária para qualquer decisão que tomemos em nossa vida cotidiana
· Comumente os termos “informação” e “dado” são utilizados de forma indiscriminada e confundidos nos seus significados
· Da mesma forma, sistema de informação costuma ser associado a ideia de informatização (informática) ou ainda, como equivalente a base de dados

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