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CONSUMIDOR 1

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15/05/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/11
Módulo I - Aspectos históricos do direito do consumidor. 
Antes de adentrarmos no estudo das disposições legais do Código de Defesa do
Consumidor, cumpre realizarmos uma breve introdução das razões que culminaram
na premente necessidade de se elaborar um diploma legal destinado a disciplinar o
que veio a ser denominado de relação de consumo.
A Revolução Industrial (século XVIII) alterou significativamente a realidade do
espaço urbano, devido à migração do campo para cidade. A disponibilidade de farta
mão-de-obra que deixava a agricultura de subsistência para trabalhar nas inúmeras
fábricas, gerou o natural aumento na demanda dos itens essenciais à sobrevivência
humana, levando à necessidade do aumento de produção.
Produtos manufaturados passam a perder espaço para produtos manufaturados em
processo de produção em série com o fulcro de atender à demanda social
prontamente. Tem-se, portanto, a produção em massa decorrente das necessidades
de uma sociedade de massa. Ademais, essa nova técnica de produção enseja a
redução dos custos e a maximização dos lucros.
O surgimento de grandes conglomerados urbanos, das metrópoles, a explosao
demográfica aliada á revoluçao industrial e o desenvolvimento das relações
económicas fez nascer as atividades monopolísticas, as multinacionais e holdings e,
por consequência, a formaçao de cartéis, as práticas de preços predatórios entre
outras formas de infrações á ordem econômica,, que, além dos prejuízos a
concorrência, trouxe graves violações de direitos fundamentais, notadamente o
direito fundamental do consumidor.
O poder econômico é parte da produçao capitalista e de uma economia que se
pauta nos bens de capital. Dessa forma, a preocupaçao com os direitos dos
consumidores ganhou contornos internacionais, tamanha a relevância do tema.
Em 1985, a Organizaçao das Nações Unidas (ONU) trouxe uma importante
Resoluçao (39/248) baixando normas de proteçao ao consumidor. Essa Resoluçao
reconheceu de forma expressa o desequilíbrio econômico presente nas relações
entre consumidores e fornecedores. Assim, procurou-se alcançar objetivos que
efetivassem a tutela fundamental dos direitos dos consumidores, alçados a categoria
de Direitos Humanos de reconhecimento universal.
Até a publicaçao da Lei 8.078/90, mesmo que os produtos adquiridos se
encontrassem danificados nada poderia ser feito para dar garantias ao adquirente.
Assim permaneceu até que se elaborasse uma legislação destinada a regulamentar
a relação jurídica entre o fornecedor de produtos e, muito tempo depois, de serviços,
o adquirente desses produtos/serviços ofertados.
Na maioria das vezes, e este é o caso do Brasil até o advento do Código de Defesa
do Consumidor no ano de 1990, aplicava-se às relações de consumo normas de
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direito privado, sobretudo, o Código Civil de 1916. No entanto, não era possível
conceber que as previsões legislativas contidas no bojo do Código Civil pudessem
ser aplicadas a regulamentação das relações entre fornecedor e consumidor.
No âmbito do direito privado, concebe-se que as partes celebrantes de um
determinado negócio jurídico encontram-se em nível de igualdade, logo, elas podem
discutir, ou melhor, negociar inúmeros aspectos do contrato a ser celebrado.
O mesmo não ocorre no âmbito das relações de consumo, pois parte-se do
pressuposto que o consumidor é a parte vulnerável da relação jurídica a ser
estabelecida, tendo em vista a superioridade econômica e técnica dos fornecedores
de produtos ou serviços, sobretudo dos grandes conglomerados econômicos.
Ademais, na maioria das vezes, o contrato celebrado entre o consumidor e o
fornecedor já contém suas cláusulas pré-estabelecidas por esse, competindo ao
consumidor aderir ou não às disposições contratuais.
Vê-se, portanto, que tratando-se da parte contratante mais vulnerável numa relaçao
jurídica, notadamente a relaçao de consumo, afasta-se este fenômeno jurídico do
direito privado e de seus postulados de origem, originados no Código Civil de
Napoleao de 1804. Em outras palavras, com o surgimento da sociedade industrial
capitalista verificou-se que nem todo o direito estava expresso na codificaçao civil.
 
Considerando todas essas peculiaridades, e tendo em vista que as bases e
fundamentos do direito do consumidor (contratos e responsabilidade civil) tem sua
sede no Código Civil, de todo modo surge a necessidade de se elaborar um
regramento jurídico destinado especialmente para regular e normatizar as relações
jurídicas entre fornecedores de produtos ou serviços e consumidores.
É oportuno destacar que o Código de Defesa do Consumidor é fruto da imposição
de uma norma constitucional. De acordo com a doutrina do Professor José Afonso
da Silva[4], as normas constitucionais, quanto à sua eficácia, podem ser classificas
em: normas de eficácia plena, normas de eficácia contida ou restringível e normas
de eficácia limitada.
As normas de eficácia plena são aquelas que não necessitam de nenhuma
atuação do legislador infraconstitucional para sua aplicação, logo, são de
aplicabilidade imediata.
As normas de eficácia contida são aquelas em que é facultado ao legislador
infraconstitucional limitar o seu campo de atuação. Em que pese a possibilidade de
terem seu campo de atuação restringido, também são de aplicação imediata.
Já as normas constitucionais de eficácia limitada são aquelas que dependem de
uma atuação do legislador infraconstitucional para que possam produzir efeitos,
logo, sua aplicabilidade é mediata, ao contrário das normas constitucionais de
eficácia pela e contida,
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https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/11
E é nesta última categoria, na qual se insere o Código de Defesa do Consumidor,
tendo em vista que o Poder Constituinte Originário consignou, no inciso XXXII do
artigo 5º da Constituição da República, que “o Estado promoverá, na forma da lei, a
defesa do consumidor”.
Logo, temos que a Defesa do Consumidor é um direito fundamental aplicando-se a
ele toda a teoria dos direitos fundamentais.
Assim, ao prever que o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor,
o constituinte originário estava dando um comando para que o legislador
infraconstitucional implementasse essa disposição constitucional.
Ademais, é interessante notar que, além de ser um direito fundamental, a Defesa do
Consumidor é um dos princípios que regem a Ordem Econômica no direito
brasileiro.
O mesmo constituinte que positivou a Defesa do Consumidor como direito
fundamental consignou, no inciso V do artigo 170 da Constituição da República,
essa mesma defesa como um dos princípios da Ordem Econômica.
Registre-se, a título de conhecimento, que, ao contrário do Brasil, que teve sua
legislação consumerista somente no final do século XX, outros países, mais
avançados industrialmente, já possuíam alguns diplomas legais destinados a
regulamentar relações de consumo. Temos, como exemplo, os Estados Unidos da
América que, já no ano de 1890, ou seja, já no século XIX, possuía uma legislação
de proteção ao consumidor, qual seja, a Lei Shermann.
Com relação aos movimentos de defesas do consumidor, podemos ver nos
chamados “movimentos dos frigoríficos de Chicago” já o despertar daquela
consciência. Entretanto, embora coesos, os movimentos trabalhistas e
consumeristas acabaram por cindir-se, mais precisamente pela criação da
“Consumer´s League”, em 1891, tendo evoluído posteriormente para o que hoje é a
poderosa e temida “Consumer´s Union” dos Estados Unidos.
No âmbito internacional, como já vimos, pela ONU com a Resoluçao 39/248, embora
os primeiros passos no sentido de reconhecimento da proteção do consumidor
tenham sidodados pela ONU (Organização das Nações Unidas), ao aprovar a
Resolução n.º 2542, de 11 de dezembro de 1969, proclamando a Declaração das
Nações Unidas sobre o progresso e desenvolvimento social e em 1973, ao enunciar
e reconhecer os direitos fundamentais do consumidor.
Todavia, o passo mais importante foi dado em 1985, com a Resolução 39/248 da
ONU, na qual estabeleceu normas sobre a proteção do consumidor,
reconhecendo expressamente “que os consumidores se deparam com desequilíbrios
em termos econômicos, níveis educacionais e poder aquisitivo”.
 
 
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[1] ALMEIDA, Joao Batista de. A proteçao do jurídica do Consumidor. 6ª ed. Sao
Paulo: Saraiva, 2008.
[2] FILOMENO, José Geraldo Brito. Manual de direitos do Consumidor. 14ª ed., Sao
Paulo: Atlas, 2016.
[3] NUNES, Luiz Antonio Rizzatto. Comentários ao código de defesa do consumidor:
direito material (arts. 1º ao 54). Sao Paulo: Saraiva, 2007.
[3] SILVA, José Afonso. Aplicabilidade das normas constitucionais. 4ª ed. São Paulo:
Malheiros, 2000.
 
 
Exercício 2:
Ao se estudar a ciência jurídica percebe-se que os diversos ramos
do direito foram surgindo de acordo com as necessidades sociais,
ou seja, conforme a sociedade se modificava novas relações
sociais surgiam e, por consequência, havia a necessidade de
elaborar novas regras jurídicas destinas a regular essas relações.
No que tange ao direito do consumidor, pode-se afirmar que o
momento histórico que marcou a necessidade de criar um
conjunto de normas destinadas a regulamentar essa nova
realidade social foi a:
 
A)
Revolução Francesa
 
B)
Revolução Industrial 
 
 
C)
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Revolução dos cravos
 
D)
Revolução comunista
 
E)
Revolução Russa
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) Ocorreu com o advento da Revolução Industrial ,pois houve a
substituição da maquinofatura pela máquina, as pessoas deixaram de
trabalhar em casa e passaram a trabalhar nas fábricas e ao redor delas,
surgiram os centros urbanos. Nas fábricas, devido à automação incipiente
das máquinas, não empregaram grande parte da população, gerando
desemprego e a consequente exclusão social daqueles que estavam
desempregados. A grande demanda de busca por empregos gerou a
desvalorização da mão de obra. A liberdade contratual, instituída na
Revolução Francesa, aliada à grande oferta de trabalho, fazia com que as
pessoas aceitassem condições precárias no ambiente de trabalho para que
pudessem se manter empregadas. Concomitante a esses fatos, a livre
iniciativa e a livre concorrência defendida pelos liberais não se
concretizou, pois a concorrência não se iniciava em condições iguais e as
regras do jogo não eram respeitadas. Com isso, algumas empresas
enriqueceram gerando concentração econômica. A partir dos fatos
relatados, surgiu a preocupação em criar um regramento destinado a
proteger o polo mais fraco da relação
Exercício 3:
Considere as assertivas abaixo e assinale a alternativa correta:
I - A partir da Revolução Industrial, com as grandes concentrações
populacionais e o fenômeno da globalização, a economia mundial sofreu
uma mudança radical;
PORQUE
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II - As Relações econômicas intensificaram-se, tornando-se relações em
massa. Em consequência, a produção econômica também se tornou uma
produção de massa, o que refletiu no consumo, que passou a ser,
também de massa.
 
 
A)
As duas assertivas são falsas;
 
B)
A primeira assertiva é falsa e a segunda é verdadeira;
 
C)
A primeira assertiva é verdadeira e a segunda é falsa;
 
D)
As duas assertivas são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira;
E)
As duas assertivas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) A Revolução Industrial( século XVIII) alterou significativamente a
realidade do espaço urbano, devido à migração do campo para a cidade. A
disponibilidade de farta mão de obra que deixava a agricultura de
subsistência para trabalhar nas inúmeras fábricas geral o natural aumento
na demanda de itens essenciais à sobrevivência humana, levando a
aumentar a produção como consequência deste processo. Produtos
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manufaturados passam a perder espaço para produtos produzidos em
série com o fulcro de atender a demanda social prontamente, afinal a
produção em massa decorre das necessidades de uma sociedade em
massa Ademais, essa nova técnica de produção enseja a redução de
custos e a maximização dos lucros. O processo de produção em série,
muito comum nos produtos ofertados ao mercado, começou a apresentar
alguns problemas, que passou a comprometer a comercialização
Exercício 4:
Antes do advento do Código de Defesa do Consumidor, aplicava-
se, no Brasil, às relações jurídicas estabelecidas entre
fornecedores e consumidores:
 
A)
O Código Civil de 1916, tendo em vista serem as relações jurídicas
estabelecidas entre fornecedores e consumidores iguais aquelas
estabelecidas no âmbito do direito privado.
 
B)
O Código Civil de 1916, por tratar-se de uma legislação informada pelos
princípios da socialidade, eticidade e operabilidade.
 
C)
O Código Comercial de 1850, por ser a legislação que continha
dispositivos que mais se aproximavam da disciplina necessária às relações
estabelecidas entre fornecedores e consumidores.
 
D)
O Código Civil de 1916, sendo que a aplicação desse conjunto normativo
resultava prejudicial aos consumidores, dada a grande diferença entre as
relações privadas e aquelas estabelecidas entre fornecedores e
consumidores. 
 
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E)
O Código Civil de 1916, sendo que a aplicação desse conjunto normativo
não resultava prejudicial aos consumidores.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) No Brasil até o advento do Código de Defesa do Consumidor no ano de
1990, aplicava-se às relações de consumo normas de direito privado,
sobretudo, o Código Civil de 1916.
Exercício 5:
A ONU desempenhou importante papel para o reconhecimento do
direito do consumidor, por meio da:
 
 
A)
Declaração das Nações Unidas sobre direitos humanos.
 
B)
Declaração das Nações Unidas sobre direito dos consumidores.
 
C)
Declaração das Nações Unidas sobre progresso e desenvolvimento social 
 
D)
Declaração das Nações Unidas sobre o desenvolvimento econômico.
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E)
Declaração das Nações Unidas sobre o desenvolvimento social.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) No âmbito internacional, os primeiros passos no sentido de
reconhecimento da proteção do consumidor foram dados pela ONU, ao
aprovar a Resolução nº2542, de 11/1969, proclamando a Declaração das
Nações Unidas sobre o progresso e desenvolvimento social
Exercício 6:
 
A necessidade de haver normas de proteção ao consumidor
surgiu, principalmente:
 
 
 
A)
Porque é função do Estado intervir em relações desequilibradas
 
B)
Porque o consumidor assume uma posição de fragilidade perante o
fornecedor em razão do desequilíbrio econômico
 
C)
Porque há a necessidade de, por meio da lei, equilibrar uma relação
notadamente desequilibrada.
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D)
As alternativas B e C estão corretas
 
E)
As alternativas A, B e C estão corretas. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) O Direito do Consumidor surgiu no momento em que se verificou
desigualdade na relação entre consumidor e fornecedor. Serve como
importante ferramenta na regulamentação das relações jurídicas oriundas
da contratação em massa. Contratação essa que resultou na
vulnerabilidade do consumidor perante o fornecedor numa relação de
consumo.
Exercício 7:
Aponte qual fundamento jurídico justifica a defesa do consumidor
 
A)
Proteção da concorrência
 
B)
Igualdade entre os sujeitos da relação jurídica
 
C)
Desequilíbrio econômico entre consumidor e fornecedor - 
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D)
Necessidade de se garantir a perpetuação dos conglomerados
econômicos.
 
E)
Necessidade de se incentivar o desenvolvimento econômico.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) O processo de produção em série, muito utilizado nos produtos
ofertados ao mercado, começou a apresentar problemas e gerou
comprometimento em sua comercialização. Contudo, o poder econômico
industrial prevalecia. Dessa forma, mesmo que os produtos adquiridos
estivessem danificados, nada poderia ser feito para dar garantia ao
adquirente; Assim permaneceu até que se elaborasse uma legislação
destinada a regulamentar a relação jurídica entre o fornecedor de
produtos e, muito tempo depois, de serviços, bem como o adquirente
desses produtos/ serviços ofertados .

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