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Acadêmico:
	Carina Schwartzhaput Borges (3245903)
	Disciplina:
	Fundamentos Filosóficos do Direito (16784)
	Avaliação:
	Avaliação Final (Objetiva) - Individual Semipresencial ( Cod.:669115) ( peso.:3,00)
	Prova Objetiva:
	32082787
Parte superior do formulário
	1.
	Dentre as múltiplas concepções que apontam o esgotamento do paradigma da modernidade, destaca-se o da "liquificação". "Modernidade Líquida" é um termo que expressa a fragilidade das relações que permeiam o cotidiano marcadas pela fluidez e volatilidade. Trata-se de um conceito criado pelo importante pensador Zygmund Bauman. Acerca do conceito de tal pensador, assinale a alternativa CORRETA:
	
	a) Não é relacionado com a Filosofia do Direito, mas, sim, com a Sociologia Jurídica.
	
	b) É relacionado, sobretudo, ao conceito político contemporâneo de Direito, cujos critérios de decisão são marcadamente subjetivos.
	
	c) Diz respeito à crise da modernidade, sobretudo com relação à fragilidade das relações sociais e políticas contemporâneas, bem como ao modo de vida cada vez mais marcado pela rapidez de informações e mudanças de valores.
	
	d) Zugmund Bauman é um pensador da Sociologia que não exerceu influência nas teorias contemporâneas de Direito.
	 
	 
	2.
	Miguel Reale (2002, p. 304) afirma, na obra "Filosofia do Direito", que a diferença entre ciência do direito e filosofia do direito é muito evidente. Ciência do direito, ou jurisprudência, caracteriza-se como estudo sistemático de preceitos já dados, postos diante do intérprete (administrador, advogado ou juiz) como algo que ele deve apreender ou reproduzir em suas significações práticas, a fim de determinar o âmbito da conduta lícita ou as consequências resultantes da violação das normas reveladas ou reconhecidas pelo Estado. E filosofia do direito, ao contrário, em lugar de ir das normas jurídicas as suas consequências, volve à fonte primordial de onde aqueles ditames de ação necessariamente emanam, ou seja, não observa a experiência jurídica, como um dado ou um objeto externo, mas sim in interiore hominis. Partindo desta consideração, assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: REALE, Miguel. Filosofia do direito. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
	
	a) Busca reivindicar uma autonomia do pensamento crítico, como forma de legitimar a relação entre as vivências sociais e as consequências das normas jurídicas na vida em sociedade.
	
	b) Os dois conceitos se diferem a partir de um critério técnico que busca distinguir as normas jurídicas das normas morais e das normas sociais.
	
	c) Na visão do jusfilósofo brasileiro, a Filosofia do Direito vai além do Direito posto pelo poder político, pelo Estado, e do problema de buscar no sistema a resposta jurídica ao caso concreto, mas vai às origens e finalidades da própria norma jurídica, isto porque o Direito 'não é uma coisa', mas carrega em si as relações sociais.
	
	d) Justamente por carregar em si vivências sociais, o Direito traz uma responsabilidade e compromisso social do jurista para com a norma jurídica, razão pela qual a prática científica ou procedimental do Direito se confunde e se completa com a Filosofia do Direito.
	3.
	A inicial filosofia helênica buscava compreender o enigma da existência humana desde o desvelamento do que seria o elemento essencial, primordial, estável e unitário que rege o cosmos humano e não humano. A esse princípio, a que "todas as coisas" estão ligadas e a que "tudo volta", dá-se o nome de:
	
	a) Physis.
	
	b) Kósmos.
	
	c) Philos.
	
	d) Polis.
	4.
	O trabalho de Friedrich Carl Von Savigny (1779-1861) é um importante marco na renovação da ciência jurídica alemã e representa um contraponto importante ao Positivismo francês. Savigny, em vertente distinta se opõe à ideia de que o "contrato social" é universal e não cultural. Desde aí, elabora conceitos que servirão de uma importante vertente do Positivismo Jurídico conhecida como Historicismo. Acerca do Historicismo proposto por Savigny, assinale a alternativa CORRETA:
	
	a) Deixou de repudiar a filosofia racionalista, defendendo um referencial teórico a partir da lógica do positivismo.
	
	b) Defendeu a coerência no sistema codificado, isto porque, assim o jurista não criaria um direito de maneira arbitrária, mas identificaria a necessidade do povo dentro de uma lógica fundada na neutralidade de sua vontade, atendo-se tão somente a legitimar uma ordem jurídica fundada na racionalidade.
	
	c) Intencionava buscar as raízes do direito presente a partir da historicidade, na prática, compreendeu os conceitos abstratos e idealizados pelo direito, já que a construção da história jurídica que foi objeto de análise não discute a validade e a natureza da ordem jurídica.
	
	d) Defendeu a compreensão vigente de que o direito era "parte individualizada da vida do povo", e por isso, era legítima sua imposição.
	5.
	O período clássico de Atenas corresponde ao século V a.C., conhecida como era de Péricles (495/492 a.C. - 429 a.C.), em referência ao grande legislador e governante ateniense. Neste século, houve um desenvolvimento não apenas na política, na arte e na história, mas também na organização social. Esta fase é marcada por grandes obras de urbanização e formação de um exército capaz de enfrentar grandes batalhas. Tal fase entrou para história conhecida como:
	
	a) Pós-socrática.
	
	b) Era platônica.
	
	c) Era de Odisseia.
	
	d) Era de Ouro de Atenas.
	6.
	Refletir sobre o tempo presente nos possibilita ampliar a percepção da realidade e do horizonte compreensivo dos limites e contradições dos paradigmas dominantes na atualidade. Nas últimas décadas do século XX, diversos pensadores se debruçaram a analisar o fenômeno multifacetado denominado Crise da Modernidade e sua racionalidade justificadora. Acerca deste fenômeno, assinale a alternativa INCORRETA:
	
	a) Concepção do Direito Moderno enquanto norma ou instituição, reduzido ao direito estatal, com ausência de diálogos, vínculos e relações com demais campos de saber.
	
	b) A concepção do Direito enquanto um conjunto ordenado e racional de princípios universais, tende à homogeneização do modo de ser e viver, ignorando outras formas de expressões e compreensões sociais, culturais e jurídicas (pluralismo jurídico).
	
	c) Hermenêutica substitui a estrita legalidade demonstrando as contradições e limites do direito tradicional, abrindo possibilidades de compreensão de múltiplos espaços de fonte normativa.
	
	d) Incapacidade do modelo jurídico hegemônico em dar respostas satisfatórias a conflitos contemporâneos, demonstrando a ausência de um descompasso entre a teoria e a prática.
	7.
	Mais do que nenhum outro povo da Antiguidade, os gregos encontraram uma forma singular de convivência: a polis. Tal forma de vida coletiva permite a construção de bases e arranjos sociais e políticos que expressam a mais bela e sofisticada expressão de cidadania. Sobre o sentido da vida coletiva grega antiga, analise as sentenças a seguir:
I- O espírito grego era representado pelo apego à polis como modelo ideal de agrupamento humano, um presente dos deuses para conferir sentido e individualidade à existência humana.
II- A polis representa a forma mais antiga de ordem jurídica grega que foi superada pela legislação de Sólon que colocou fim ao domínio da aristocracia.
III- A busca de compreensão da relação do cosmos - mundo circundante - com o ser humano na tentativa de edificar um tipo ideal de governo desde uma Politeia - uma constituição - fundada na ética e no bem comum que, irrenunciavelmente, fosse capaz de servir de referencial para a ação dos governantes.
Assinale a alternativa CORRETA:
	
	a) Somente a sentença III está correta.
	
	b) As sentenças II e III estão corretas.
	
	c) As sentenças I e III estão corretas.
	
	d) Somente a sentença II está correta.
	8.
	O modelo de racionalidade jurídica é a concepção que entende que a aplicação do direito ao caso concreto é resultado de um pensamento silogístico no qual o juiz fixa o fato como premissa maior, o sistema normativocomo premissa menor e o direito do caso concreto como conclusão necessária e inquestionável, pode ser conceituado como:
	
	a) Codificação positivista.
	
	b) O mito da caverna.
	
	c) O da cláusula pétrea.
	
	d) O paradigma da subsunção.
	9.
	A partir do século XVIII inaugura-se um cenário político que acaba por romper definitivamente com o dogmatismo eclesiástico medieval. Pouco a pouco descortina-se um vigoroso processo histórico, que desloca definitivamente o Direito para o que viria a ser o grande ideário político denominado Iluminismo. Acerca das características centrais do pensamento iluminista, analise as afirmativas a seguir:
I- Há uma valorização da razão acima da fé, devendo ser o conhecimento acerca da natureza, da sociedade e da política, produto da investigação e experiência objetiva.
II- Emerge uma forte oposição ao absolutismo político e aos privilégios da nobreza e da igreja.
III- A defesa da liberdade na política, economia e escolha religiosa, incluindo a igualdade de todos perante a lei, é expressada no artigo 1º da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão promulgada em 1789, que afirma: "os homens nascem e são livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem fundamentar-se na utilidade comum".
IV- Consolida-se a defesa dos interesses e direitos dos animais, decorrente da evolução e maturidade das leis que evoluíram para os direitos sociais.
Assinale a alternativa CORRETA:
	
	a) Somente a sentença III está correta.
	
	b) As sentenças I e IV estão corretas.
	
	c) As sentenças II, III e IV estão corretas.
	
	d) As sentenças I, II e III estão corretas.
	10.
	"Segurança Jurídica" é um dos princípios basilares do Direito Moderno e justificador da predominância da legalidade formal, o que veio a sustentar o discurso do Positivismo Jurídico. Miguel Reale (2002), jusfilósofo brasileiro, entende que segurança jurídica pode ser definida como um sentimento interior, um sentimento, que serve como certeza objetiva de segurança em relação à grande complexidade das normas jurídicas. Neste sentido, partindo do conceito de segurança jurídica, assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: REALE, M. Filosofia do Direito. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
	
	a) O problema da 'segurança' não é somente uma questão de 'sentimento' ou 'sensação', mas também a certeza de existência de um conjunto de instrumentos eficazes e complexos de garantias, a fim de proteger os indivíduos envolvidos nas 'tramas' da convivência humana.
	
	b) O legalismo moderno pode ser compreendido como um conjunto de normas específicas produzidas não só pelo Estado, mas pelos indivíduos, visto que possui finalidade também de controle social.
	
	c) Por este prisma, o paradigma da legalidade é irrelevante para a segurança jurídica, uma vez que o que legitima a ordem política e jurídica posta é o 'consenso' no agir coletivo e individual.
	
	d) Para muitos pensadores, é justamente a unidade entre os conceitos de certeza e segurança que explica o fato da prevalência dos costumes sobre o direito escrito ao longo da história.
	11.
	(ENADE, 2015) A sujeição do juiz à lei já não é, como no velho paradigma positivista, sujeição à letra da lei qualquer que fosse seu significado, é apenas a sujeição à lei enquanto válida, ou seja, coerente com a Constituição. Considerando o paralelo entre a concepção juspositivista e a concepção pós-positivista (neoconstitucionalismo) do Direito, apresentado no texto, avalie as afirmações a seguir:
I- As regras, no positivismo jurídico, são preponderantes, enquanto, no neoconstitucionalismo, preponderam os princípios.
II- O magistrado tem maior destaque no positivismo jurídico, ao passo que o legislador possui maior destaque no neoconstitucionalismo.
III- A subsunção é o principal processo de interpretação da lei, característico do positivismo jurídico, ao passo que a ponderação de princípios é característica relevante do neoconstitucionalismo.
IV- A figura do juiz como "a boca da lei" remete à concepção normativista, típica do positivismo jurídico, em que cabia aos juízes interpretarem e adaptarem as leis aos casos concretos.
É correto o que se afirma em:
FONTE: PIETRO S. L. Neoconstitucionalismo y ponderación judicial. In: Neoconstitucionalismo(s). Madrid: Editorial Trotta, 2003.
	
	a) I e III.
	
	b) I e IV.
	
	c) I, II e IV.
	
	d) II, III e IV.
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