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Dipylidium caninum (Morfologia, Biologia, Diagnóstico e Tratamento)

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Parasitologi� Veterinári�
Dipylidium caninum
★ Morfologia, biologia, diagnóstico
parasitológico e tratamento da espécie
Dipylidium caninum.
Filo: Platyhelminthes
Classe: Cestoda
Família: Dilepididae
Gênero: Dipylidium
Morfologia
É comumente conhecido como: verme de
dois poros ou cestódeos semente de pepino.
Esta tênia é considerada de tamanho médio e
pode chegar a 50 cm de comprimento.
Apresenta escólex pequeno com quatro
ventosas e um rostelo protrusivo que
contém entre 4 e 5 �leiras de pequenos
ganchos. As proglotes maduras grávidas
podem ser facilmente identi�cadas, pois são
ovais e alongadas (parecidas com um grande
grão de arroz ou com uma semente de
pepino, por isso o nome popular cestódeos
semente de pepino), e possuem dois
conjuntos de órgãos genitais, com uma
abertura de poro em cada borda.
Ovos: Os ovos são castanho-amarelados e
quase sub-esféricos. Possuem um embrião
hexacanto.
Escólex com 4 ventosas e rostelo protrusivo
Hospedeiros de�nitivos:
❏ Cães
❏ Raposas
❏ Gatos
❏ Raramente o homem
Hospedeiros intermediários:
❏ Pulgas (Ctenocephalides spp., Pulex
irritans)
❏ Piolhos picadores (Trichodectes canis)
Localização: na forma adulta localiza-se no
intestino delgado.
Forma larvar (encontrada nos hospedeiros
intermediários) são cisticercóides.
Os adultos não são patogênicos e grandes
quantidades desse verme podem ser
toleradas sem que ocorram efeitos clínicos.
O desconforto dessa verminose ocorre pois
os adultos liberam segmentos que
arrastam-se ativamente pela região
perianal, assim, um forte sinal de infecção
pode ser observado quando o animal lambe
de forma excessiva esse local. Portanto, os
sinais clínicos associados à esse verme são:
desconforto anal, prurido.
Apenas em casos de infecções maciças e
graves ocorrem sinais como: diarreia, perda
de peso, constipação e crescimento
retardado.
Ciclo biológico
➔ Os segmentos eliminados são ativos e
podem mover-se na região da cauda do
animal. As oncosferas são contidas em
aglomerados ou cápsulas, cada uma
contendo cerca de vinte ovos, que são ou
expelidos pelo segmento ativo ou liberados
por sua desintegração
➔ Depois de ingeridas pelo hospedeiro
intermediário durante o repasto sanguíneo,
as oncosferas seguem para a cavidade
abdominal onde se desenvolvem em
cisticercóides. Todos os estágios do piolho
podem ingerir oncosferas exceto a pulga
adulta, que possui peças bucais adaptadas
para perfuração, e a infecção é adquirida
apenas durante o estágio larval, que têm
peças bucais mastigadoras. O
desenvolvimento no piolho dura
aproximadamente trinta dias, mas na larva
de pulga e no adulto que estão crescendo no
casulo, ambos no solo, o desenvolvimento
pode prolongar-se por vários meses
➔ O hospedeiro de�nitivo infecta-se por
ingestão acidental da pulga ou do piolho
contendo os cisticercóides, e o
desenvolvimento na forma patente, quando
são eliminados os primeiros segmentos
grávidos, prolonga-se por cerca de três
semanas.
Diagnóstico
Frequentemente, a primeira indicação de
infecção é a presença de um segmento na
pelagem ao redor do períneo. Caso o
segmento tenha sido eliminado
recentemente, a identi�cação pode ser feita
pela observação da forma alongada e dos
órgãos genitais duplos, que podem ser
vistos com o auxílio de uma lupa. Com a
passagem do tempo os segmentos se
tornam secos e distorcidos, portanto, será
necessário quebrá-los sob a água usando
agulhas, para que os pacotes de ovos sejam
observados no microscópio e dessa forma
fazer a diferenciação do segmento
recolhido com o de Taenia spp., que contém
apenas oncosferas únicas.
Tratamento e pro�laxia
É essencial que o tratamento desta infecção
ocorra em conjunto à medidas pro�láticas,
visto que apenas a eliminação dos vermes
adultos sem o cuidado em combater os
reservatórios nos hospedeiros
intermediários, não é e�caz. Portanto, deve
ser feita a administração de
anti-helmínticos, juntamente com a
aplicação rotineira de inseticidas na cama e
nos locais onde o animal costuma repousar
visando eliminar os estágios imaturos de
pulgas e piolhos.

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