Buscar

QUESTÃO 7 - ALBERTO SANTOS X LINHAS AEREAS EUROPA LTDA ( MILIANY BARROZO ALVES LIMA)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

AO JUÍZO DO _____ JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DA CAPITAL DO RIO DE JANEIRO – RJ
            ALBERTO SANTOS, (estado civil), (existência de união estável), (profissão), inscrito no CPF sob o (número), residente e domiciliado na (endereço completo), usuário do endereço eletrônico (e-mail), vem, por seu advogado abaixo assinado (procuração em anexo), com escritório na (endereço completo), onde receberá intimações, para efeito do artigo 77, inciso V, do Código de Processo Civil, propor a presente
AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS
em face de LINHAS AÉREAS EUROPA LTDA. (qualificação completa), pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos.
I- DOS FATOS
	
	O autor adquiriu uma passagem aérea da parte ré cujo destino era Portugal, local o qual o mesmo iniciara um curso de especialização de dois meses de duração.
	A parte autora com a finalidade de descansar e se preparar comprou a passagem para dois dias antes do início do curso, tendo em vista que no primeiro dia seria realizada uma prova para avaliar os conhecimentos de cada aluno.
	Ocorre que o autor foi surpreendido com o cancelamento do seu vôo, por uma falha da companhia aérea. Ressalta-se que ficou mais de 6 (seis) horas no aeroporto sem qualquer assistência da parte ré, que só após este período disponibilizou um hotel para que o autor ficasse hospedado.
	Insta elucidar que a parte autora embarcou com 48 (quarenta e oito) horas de atraso, e ao chegar a Portugal não teve oportunidade de descanso se dirigindo até o curso para realizar a avaliação, cuja falta importaria desistência do curso. Diante dos fatos narrados o autor busca a tutela jurisdicional. 
	
II- DO DIREITO
	A relação entre as partes é de consumo onde a parte autora é consumidor, conforme art. 2° do CDC e a parte ré é considerada fornecedora de acordo com o art. 3° do CDC.
	No caso anteriormente narrado é possível ver que o autor visando um vôo tranqüilo ao seu destino, preferiu comprar com antecedência para que não houvesse nenhuma surpresa, gerando assim um transtorno nascendo o direito do autor em requerer indenização conforme os artigos abaixo:
Art. 19 (DECRETO 5910/06) - Atraso O transportador é responsável pelo dano ocasionado por atrasos no transporte aéreo de passageiros, bagagem ou carga. Não obstante, o transportador não será responsável pelo dano ocasionado por atraso se prova que ele e seus prepostos adotaram todas as medidas que eram razoavelmente necessárias para evitar o dano ou que lhes foi impossível, a um e a outros, adotar tais medidas.
Art. 256 (LEI 7565/86) - O transportador responde pelo dano decorrente:
II - de atraso do transporte aéreo contratado.
	
         Soma-se a isso o fato do autor ter ficado seis horas sem nenhuma assistência da parte ré e o evento do vôo ter chego ao destino 48 horas após o contratado pelo autor, gerando um vício de qualidade, conforme art.20 do CDC.
III- DOS PEDIDOS
Por todo o exposto, o Autor requer: 
1 - a citação do Réu para responder a ação no prazo legal sob pena de revelia, tendo em vista o não interesse na realização da audiência de conciliação, em cumprimento do art. 319, VII do CPC;
2 – condenar o réu ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), conforme decisões proferidas pelo tribunal;
3 - conceder a inversão do ônus da prova, previsto no art. 6°, VIII do CDC;
4 - a condenação do Réu ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, a serem fixados em 20(vinte)% do valor da causa.
Protesta pela produção de todos os meios de prova em direito admitidos.
Dá à causa o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais)
Termos em que
Pede deferimento.
Local, data, assinatura, OAB/seccional.

Continue navegando