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enfermagem 1° semestre

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5
Sistema de Ensino Conectado
curso de enfermagem
danieli de paula cabral
nilvana faria batista dos santos
A IMPORTÂNCIA DA SAÚDE FÍSICA, MENTAL E PSICOLÓGICA DO TRABALHADOR, DE ACORDO COM SEU CONTEXTO SOCIAL E CULTURAL, E SEU IMPACTO NA QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE.
Grandes Rios
2021
 (
 Grandes Rios
2021
)
 (
danieli de paula cabral
nilvana faria batista dos santos
)
A IMPORTÂNCIA DA SAÚDE FÍSICA, MENTAL E PSICOLÓGICA DO TRABALHADOR, DE ACORDO COM SEU CONTEXTO SOCIAL E CULTURAL, E SEU IMPACTO NA QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE.
Trabalho apresentado à Unopar, como requisito parcial à aprovação no 1° semestre do curso de Enfermagem.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
DESENVOLVIMENTO	5
CONSIDERAÇÕES FINAIS	12
REFERÊNCIAS	13
INTRODUÇÃO
Há mais de um ano atuando na linha de frente contra a Covid-19, os profissionais da área da Saúde estão esgotados! E essa exaustão advém não só da proximidade com o elevado número de casos e mortes de pacientes, colegas de profissão e familiares, como também das alterações significativas que a pandemia vem provocando em seu bem-estar pessoal e vida profissional. De acordo com os resultados da pesquisa Condições de Trabalho dos Profissionais de Saúde no Contexto da Covid-19, realizada pela Fiocruz em todo o território nacional, a pandemia alterou de modo significativo a vida de 95% desses trabalhadores. Os dados revelam, ainda, que quase 50% admitiram excesso de trabalho ao longo desta crise mundial de saúde, com jornadas para além das 40 horas semanais, e um elevado percentual (45%) deles necessita de mais de um emprego para sobreviver.
O presente trabalho é uma exigência do curso Núcleo Comum da Saúde, em seu primeiro semestre, cujas disciplinas são: Pensamento Científico; Psicologia Aplicada a Saúde; Sociedade Brasileira e Cidadania; Gestão, Qualidade e Segurança do Paciente. Sendo que o mesmo tem a temática a importância da saúde física, mental e psicológica do trabalhador, de acordo com seu contexto social e cultural, e seu impacto na qualidade da assistência à saúde, esta temática foi escolhida para possibilitar a aprendizagem interdisciplinar dos conteúdos desenvolvidos nas disciplinas desse semestre e, também, para consolidar a reflexão sobre a prática em sala de aula.
COMO A PANDEMIA DO CORONAVÍRUS TEM AFETADO OS PROFISSIONAIS DA SAÚDE?
O enfrentamento da COVID-19, dentro das instituições de saúde, requer uma diversidade profissional que inclui trabalhadores da saúde e serviços de apoio: serventes, copeiras, seguranças, entre outros. São categorias profissionais com vínculos empregatícios, carga horária e jornadas de trabalho diferenciadas, profissionais que estão na linha de frente no cuidado prestado, independentemente do tipo de atendimento e da situação de saúde, pandêmica ou não.
Diante desse cenário, muitos sentimentos florescem, como medo, angústia, preocupação, raiva, sentimento de impotência, entre outros. Tais sentimentos são gerados tanto pela incerteza do que está por vir, como pelo isolamento social imposto aos familiares, que em meio à situação de risco, vivenciam o conflito de manterem-se afastados das funções diárias, embora muitas vezes as condições familiares, financeiras e sociais não os permitam essa opção.
Geralmente, as condições de trabalho incluem extensas jornadas, ritmo intenso, desvalorização profissional, conflitos interpessoais, entre outros fatores desencadeantes de desgastes físicos e psíquicos.
Embora medidas preventivas sejam tomadas, os profissionais de saúde vivenciam situações sem precedentes, tendo que tomar decisões difíceis que podem ocasionar agravos psicológicos a longo prazo, causados por danos morais.
Em uma tentativa de minimizar as consequências deste agravo na saúde física e mental dos profissionais, observa-se nas mídias sociais e em canais oficiais a solidariedade de especialistas em saúde mental na oferta de apoio emocional e orientações sobre hábitos saudáveis, visando à manutenção da saúde desses profissionais.
Ética profissional
A ética no cuidado do profissional de saúde é um assunto amplamente discutido e deve seguir os preceitos éticos da profissão e sempre proteger a pessoa que está sendo cuidada. A conduta ética é uma proteção bilateral que protege o paciente e o profissional. É uma conduta aceita e reforçada pelo corpo profissional e entidades de classe, assim como por toda sociedade e foi construída observando ações de cuidado historicamente construídas.
É importante compreender que para o profissional gerar um comportamento ético, necessita de condições para tal proposição. Uma vez que considerado o processo de trabalho do profissional como insidioso no processo de cuidar, consideramos que para falar de ética, também devemos considerar as condições de trabalho. Santana (2018), já nos esclarece que as condições de trabalho dos profissionais de saúde incluem jornadas extensas, ritmos intensos, desvalorização, conflitos diversos e tantos outros fatores geradores de vulnerabilidade para os profissionais. O profissional está inserido em diversos espaços, assim como lembra Miranda et.al. (2020):
“No enfrentamento desta pandemia, destaca-se o papel da Enfermagem nas ações de vigilância, prevenção, controle da transmissão do vírus, assistência aos enfermos, pesquisas sobre a Covid-19 e nas orientações à comunidade. Reforça-se o olhar atento da profissão ao cuidado do ser humano, do ambiente, da família e coletividade, com empatia e acolhimento.”
A ética dos profissionais, em diversos espaços de atuação, se modifica a medida que compreendemos nossas práticas e consideramos que o comportamento ético está para além de procedimentos no espaço de trabalho. Ornell et.al. (2020), considera que as iatrogenias são alterações patológicas no paciente, causadas por práticas possivelmente evitáveis e impróprias, realizadas por profissionais de saúde. No entanto, cabe ressaltar que o autor considera que as práticas não intencionais, são geralmente relacionadas ao desconhecimento. Estas são as práticas que mais ferem o código de ética dos profissionais de enfermagem.
Nesse sentido, Bitencourt. Et. al. (2020), afirma que: “Compreender como cuidar do paciente com Covid-19 vem sendo um desafio para a enfermagem”. As autoras citam que em grupos que são mais afetados pela doença, como idosos, seja pela falta de estudos que abordem a temática quanto de profissionais qualificados nessa assistência, as iatrogenias podem ser diversas. Bom, mas o que pode impedir as iatrogenias de enfermagem? Uma saída para essa resposta é o comportamento ético, além da especialidade no atendimento e conhecimento específico em diversas áreas. Observem, o comportamento ético pode diminuir conflitos que vão para além do cuidado assistencial direto as pessoas infectadas por Covid-19.
Vida pessoal e profissional do trabalhador da saúde
Pesquisa inédita realizada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) junto a 1.600 médicos cadastrados nos conselhos regionais (CRMs), entre setembro e dezembro de 2020, revelou aumento do nível de estresse de profissionais da área de saúde.
Para a grande maioria dos médicos (96%), a pandemia afetou sua vida pessoal ou profissional. Lidar com um vírus desconhecido provocou sensação de medo ou pânico em 14,6% dos entrevistados; redução do tempo dedicado às refeições, família e lazer (14,5%); comprometimento de horas de descanso e do nível da qualidade do sono (7,6%).
Segundo análise do CFM, esses fatores podem ter consequências no bem-estar desses profissionais, agravando quadros de depressão e, até, levando ao aparecimento da síndrome de burnout - doença psicológica causada pelo excesso de trabalho.
Ao mesmo tempo, 13% dos entrevistados relataram que o novo cenário reforçou seu compromisso com a medicina e com a saúde da população; fortaleceu sua imagem como médico diante da comunidade (6,2%); melhorou sua relação com os pacientes e outros profissionais de saúde (4,7%); e estimulou a aproximação com as entidades médicas (3,7%).
Cerca de 88% dos médicosouvidos pela pesquisa afirmaram acreditar no aparecimento de novas epidemias nos próximos anos.Para enfrentar esses desafios, 15% deles defenderam a valorização dos médicos e outros profissionais da saúde, com a criação de carreiras específicas; outros 15% acreditam na priorização de pesquisas científicas e desenvolvimento de tecnologias e produção de insumos estratégicos.
Além da campanha que visa a defesa da saúde do médico, em especial daqueles que atuam na linha de frente da covid-19, o CFM, em parceria com o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e o Ministério Público Federal (MPF), por meio do Gabinete Integrado de Acompanhamento da Epidemia de Covid-19 (Giac), lançou uma plataforma para que os profissionais de saúde possam relatar a falta de condições e de infraestrutura de trabalho.
Os profissionais de saúde poderão, ainda, descrever as situações que contribuíram para o aumento do estresse e da tensão, especialmente nos locais que acolhem casos suspeitos ou confirmados de covid-19.
A ideia das instituições é intensificar a proteção dos médicos que atuam na linha de frente, bem como da sociedade, reforçando o trabalho de apuração dos relatos encaminhados e oferecendo soluções que tragam maior equilíbrio aos ambientes de trabalho.
 
Cuidado ao Cuidador
A pandemia não apenas trouxe a alta taxa de mortalidade da infecção viral, mas também a desordem psicológica e a catástrofe mental para o resto do mundo. Essa incerteza e imprevisibilidade do surto pandêmico de doença infecciosa refletem em gravidade de impacto na saúde pública. E revela equipes despreparadas psicologicamente para enfrentar tamanha crise.
O alto potencial de contágio psicológico, do medo que frequentemente resulta em uma grande quantidade de problemas como ansiedade, estigma e preconceito, desvelam a fragilidade do organismo frente à doença. Esta vulnerabilidade não faz discriminação. Revela-se em todas as pessoas, desde saudáveis, doentes e, mais tragicamente, os profissionais de saúde, que estão constantemente lidando com o problema na linha de frente.
A quarentena em massa pode causar uma sensação de impotência e sintomas emocionais aversivos em profissionais da saúde que trabalham em diversas linhas de contato com a doença e com os doentes e seus familiares.
Já se percebe que estão preocupados, assustados, sofrendo luto e trauma. Aqueles que no início eram aplaudidos como heróis, hoje sentem-se pressionados e, constantemente, ouve-se relatos de que sofrem pressões físicas e psicológicas, não só dos gestores dos serviços, mas diretamente dos familiares. Estes últimos, no auge do desespero pela vida, não raro direcionam toda sua angústia, medo e raiva a estes profissionais.
E isso frente a toda vulnerabilidade a que já estão expostos, incluindo alto risco de infecção, equipamento inadequado para segurança contra contágio, isolamento, exaustão e falta de contato com a própria família.
A pressão social está causando, ainda, outros problemas de saúde mental, que não apenas afetam a capacidade de tomada de decisão dos trabalhadores médicos, mas também podem ter efeitos prejudiciais no longo prazo em seu bem-estar geral.
O estresse incessante que os profissionais de saúde enfrentam pode desencadear problemas psicológicos de ansiedade generalizada, fobias, ataques de pânico, comportamentos obsessivos-compulsivos. Além disso, sintomas de estresse pós-traumático, angústia psicológica, estigma e evitação de contato, tendências depressivas, distúrbios do sono, desamparo, isolamento social.
A repentina inversão de papéis – de um profissional de saúde, que cuida, para paciente, que necessita de cuidados – deve ser contemplada e mostra a necessidade de políticas públicas de cuidado ao cuidador. Apesar dos problemas comuns de saúde mental e questões psicossociais entre esses profissionais em tais ambientes, uma grande parte deles, culturalmente, não costuma procurar ou receber assistência de colega da saúde mental.
Não obstante, abordar as questões de ordem psicológica dos trabalhadores de saúde deve ser uma importante ação de cuidado com quem cuida. Trabalhadores e profissionais de saúde, que lidam em ambiente de alto estresse, são naturalmente suscetíveis a diversas tensões, ao imprevisível e incerto. Portanto, o aconselhamento e a psicoterapia baseados no modelo de adaptação ao estresse podem agir tão cedo quanto efetiva for a intervenção.
Sugere-se que um plano detalhado de intervenções em crises psicológicas deva ser incluído na agenda de discussões para o desenvolvimento de políticas de cuidados biopsicossociais e controle dos impactos gerais da pandemia.
Sugere-se que esse plano integre equipes de médicos, psiquiatras, psicólogos / profissionais de saúde mental e assistentes sociais para oferecer intervenção psicológica precoce a pacientes, famílias e equipes de saúde em geral. Além disso, psicólogos de aconselhamento deveriam visitar regularmente trabalhadores da enfermagem, fisioterapia e médicos entre outros, para ouvir suas histórias de catarse e fornecer apoio.
Diversas medidas implementadas em vários locais de assistência à saúde ajudariam a triagem e intervenção precoces, rápidas, discretas e mais seguras, além de reabilitação posterior. Ainda assim, dados epidemiológicos sobre as consequências para a saúde mental, impacto psicológico, morbidade psiquiátrica e problemas psicossociais com o advento da covid -19, ainda precisam ser explorados para responder a esses desafios. 
Cultura de Segurança
O objetivo da cultura de segurança é implementar uma série de cuidados rotineiros e padronizados para evitar prejuízos ao paciente. Como esses danos geralmente vêm de erros da equipe, é importante tornar corriqueiros os cuidados para evitá-los — daí o nome “cultura”, que pressupõe a habituação a essas medidas.
Dado o estresse cotidiano da área da saúde, a negligência das práticas de segurança não é incomum entre os profissionais. Por esse motivo, a cultura de segurança requer práticas simples, que sejam facilmente memorizadas e possam se tornar medulares na equipe.
Nesse processo, a enfermagem ganha um papel significativo: afinal, é ela a responsável por grande parte dos processos que envolvem diretamente o paciente no cuidado. Por isso, ela acumula tanto a função de coordenar a implementação da cultura quanto a de praticá-la no dia a dia. No futuro, esperamos que a centralização da cultura de segurança esteja sempre nas mãos da enfermagem — área que está em maior contato com o paciente.
Dada a relevância do tema, já há consensos internacionais e protocolos específicos para promover a cultura de segurança do paciente. Embora a instituição possa optar por personalizar os seus próprios protocolos, esses consensos podem servir de inspiração e de molde inicial para eles.
A identificação do paciente é uma tarefa tão simples que é facilmente esquecida pelos profissionais da saúde; no entanto, quando ela ocorre, pode dar origem a erros graves, como troca de prescrições e até procedimentos indevidos. Por isso, a identificação ganha o primeiro lugar dentre as metas internacionais para a segurança do paciente.
Como o ambiente hospitalar conta com diversos profissionais, uma comunicação eficaz é fundamental. Caso ela seja falha, o erro pode se propagar na cadeia de ação e tomar proporções ainda maiores.
A prescrição é um item crucial no ambiente intra-hospitalar: erros considerados simples, como a adição de um 0 ou o esquecimento de uma vírgula, podem gerar consequências desastrosas. Por isso, ela merece atenção especial na cultura de segurança do paciente.
Cada uma das metas de segurança do paciente requer o envolvimento de toda a equipe e a adoção de práticas rotineiras. Para que elas sejam eficazes, deve haver um incentivo constante para torná-las atividades medulares, profundamente inseridas no dia a dia dos profissionais.
Nesse sentido, surge outro papel da enfermagem na cultura de segurança do paciente: a coordenação da equipe. Como áreas administrativas são frequentemente organizadas por enfermeiros, é comum que caiba a elesa gestão geral dessas medidas. Esse é outro motivo pelo qual a enfermagem é tão importante na gestão de risco intra-hospitalar.
A cultura de segurança do paciente vem ganhando destaque em todo o mundo. Dentre os motivos para essa tendência, estão o alto impacto dos eventos adversos e a facilidade de sua prevenção. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Entende-se que os profissionais de saúde vivenciam um momento ímpar decorrente da pandemia da COVID-19, pela sobrecarga de trabalho, pela especificidade da alta transmissão do vírus e pela manipulação de equipamentos específicos de proteção. Uma experiência vivenciada tanto pela rede pública quanto privada no país, e até mesmo em âmbito mundial.
O contexto de pandemia requer maior atenção ao trabalhador de saúde também no que se refere aos aspectos que concernem à sua saúde mental. Tem sido recorrente o relato de aumento dos sintomas de ansiedade, depressão, perda da qualidade do sono, aumento do uso de drogas, sintomas psicossomáticos e medo de se infectarem ou transmitirem a infecção aos membros da família.
Consideramos importante, inclusive, que se desenvolvam estratégias de comunicação social que contribuam para a valorização do SUS e dos profissionais e trabalhadores que lutam cotidianamente para que este sistema funcione, de modo que a população venha, a exemplo do que ocorre em países europeus que têm sistemas universais, a reconhecer a importância do SUS, coibindo atitudes e manifestações de hostilidade para com os profissionais de saúde.
Para concluir, então, cabe reiterar as recomendação da OMS com relação ao apoio que a população em geral pode dar aos profissionais e trabalhadores em saúde. Para os profissionais de saúde que estão na linha de frente do combate à pandemia, um estímulo necessário é o reconhecimento do esforço, até mesmo do sacrifício que muitos estão fazendo para continuar trabalhando nas condições em que trabalham. Saber que a família está segura, os amigos e a sociedade valorizam seu trabalho é fundamental para que eles consigam enfrentar com coragem e esperança a difícil tarefa em que estão empenhados.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Agencia Brasil. Pandemia aumentou estresse em profissionais de saúde, afirma pesquisa. Publicado em 07/04/2021 - 19:57 Por Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2021-04/pandemia-aumentou-estresse-em-profissionais-de-saude-afirma-pesquisa Acesso em 23 Abr. 2021.
AMARAL, R. A. MORAES, C. W. OSTERMANN, G. T. “Cuidando do cuidador: grupo de funcionários no Hospital Geral”. In: Rev. SBPH. Rio de Janeiro, v. 13, n. 2, dez. 2010. p. 270- 281. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rsbph/v13n2/v13n2a09.pdf. Acesso: 21 abr. 2021. 
Brasil. Medida Provisória n. 927, de 22 de março de 2020. Dispõe sobre as medidas trabalhistas para o enfrentamento do estado de calamidade públicas reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6, de 20 de março de 2020, e da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus (COVID-19), e dá outras providências. Diário Oficial da União. [Internet] 22 mar 2020. Disponível em: http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/medida-provisoria-n-927-de-22-demarco-de-2020-249098775. Acesso em 23 abr 2021.
Conselho Federal de Enfermagem. Saúde de Profissionais de Enfermagem é foco em tempos de Covid-19 [Internet]. Brasília: COFEN; 2020. Disponível em: http://www.cofen. gov.br/saude-de-profissionais-de-enfermagem-e-foco-em-tempos-de-covid-19_78321.html. acesso em 23 abr. 2021.
Ministério da Saúde (BR). Saúde regulamenta condições de isolamento e quarentena [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2020. Disponível em: https://www.saude.gov.br/noticias/ agencia-saude/46536-saude-regulamenta-condicoes-de-isolamento-e-quarentena. Acesso em 23 abr. 2021.
Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção Especializada à Saúde. Departamento de Atenção Hospitalar, Domiciliar e de Urgência. Protocolo de manejo clínico para o novo coronavírus [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2020. Disponível em: https://portalarquivos2. saude.gov.br/images/pdf/2020/fevereiro/05/Protocolo-de-manejo-clinico-para-o-novo-coronavirus-2019- ncov.pdf. Acesso em 23 abr. 2021.
SOUZA, C. A.; et. al. Cultura de segurança em unidades de terapia intensiva: perspectiva dos profissionais de saúde. Revista Gaúcha de Enfermagem. Porto Alegre, v. 40, e20180294, 2019. Disponível em: https://bit.ly/3qKVPJ1. Acesso em: 21 abr. 2021.

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