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Slides de Aula III politica e organização educacção b

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Prof. Nonato Miranda
UNIDADE III
Política e Organização
da Educação Básica
São objetivos desta unidade:
 Apresentar e analisar fontes e modos de financiamento da educação básica no Brasil.
 Fazer uma breve discussão sobre o Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE).
 Apresentar o Plano Nacional de Educação (PNE) – 2014-2024 na perspectiva das políticas 
educacionais e analisar suas principais metas.
Objetivos
 A institucionalização de recursos financeiros para educação como política pública é, 
historicamente, recente no Brasil. 
 No período do Brasil Colônia, com a expulsão dos jesuítas, o governo de Portugal ficou 
responsável pela educação no Brasil, atendendo menos de 5% da população em idade 
escolar. Nessa época, a educação era custeada por meio de um novo tributo que os próprios 
brasileiros contribuíam, o “Subsídio Literário” (BRASIL, 2006; CALLEGARI, 2008). 
 O Movimento dos Pioneiros da Educação foi fundamental para 
o estabelecimento de recursos financeiros para a educação na 
Constituição Federal. Graças a esse movimento, pela primeira 
vez, na Constituição de 1934, ficou estabelecido que a União 
destinaria 10% de seus impostos para a educação, os Estados 
e o Distrito Federal 20%; e para o ensino das zonas rurais, a 
União destinaria 20% das cotas anuais de educação 
(CALLEGARI, 2008).
Começo de conversa
 Em 1946, na Carta Magna, manteve os mesmos percentuais de 1934, ficando estabelecido 
que a União aplicaria anualmente, mas inova com a expressão “nunca menos” de 10%; os 
Estados, o Distrito Federal e os Municípios nunca menos de 20% da renda resultante dos 
impostos na manutenção e desenvolvimento do ensino (BRASIL, 2006). 
 As porcentagens sofreram modificação com a Lei de Diretrizes e Bases de 1961 (LDB –
Lei n. 4.024/61), que previa que a União aplicaria 12%, enquanto os Estados, o Distrito 
Federal e os municípios 20%, no mínimo, de sua receita de impostos.
 Com a aprovação da Emenda Constitucional de 1969, a 
vinculação de recursos financeiros para educação ficou 
limitada aos municípios. A União, que já vinha 
descumprindo o dispositivo da antiga LDB (1961), ficou 
liberada de qualquer obrigação (SANTOS; VIEIRA, 2017).
A regulamentação dos recursos financeiros para educação 
 Em 1983, foi aprovada a Emenda Calmon, que previa a aplicação de 13% pela União e 20% 
pelos Estados, Distrito Federal e Municípios da receita proveniente de impostos na 
manutenção e no desenvolvimento do ensino (CALLEGARI, 2008). 
 A Constituição Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases de 1996 dividem as 
competências e as responsabilidades entre a União, os Estados e os Municípios, o que 
também se aplica ao financiamento e manutenção dos diferentes níveis da educação e do 
ensino (BRASIL, 1996; SANTOS; VIEIRA, 2017). 
 Na Constituição de 1988 ficou estabelecido que a União aplicaria, na manutenção e no 
desenvolvimento do ensino, no mínimo, 18%; os Estados, o DF e os municípios 25% da 
receita resultante de impostos, incluindo a proveniente de transferências (BRASIL, 1988).
O financiamento da educação: lutas e conquistas
 “Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de 18%, e os Estados, o Distrito 
Federal e os Municípios 25%, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a 
proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.”
 O parágrafo primeiro do art. 211 determina que “a União organizará o sistema federal de 
ensino e financiará as instituições de ensino públicas, federais e exercerá, em matéria 
educacional, função redistributiva e supletiva, de forma 
a garantir equalização de oportunidades educacionais 
e padrão mínimo de qualidade do ensino mediante 
assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito 
Federal e aos Municípios.”
Financiamento da Educação Pública no Brasil: política redistributiva 
Fonte: adaptado de: Manhas (2019). 
Como funciona a distribuição
dos recursos de financiamento
da educação básica
Manutenção e
desenvolvimento
do ensino
Transporte, merenda,
uniforme, dinheiro
direto na escola,
entre outros
FUNDEB
União Estados Municípios
18% dos
impostos
25% dos
impostos e
transferências
recebidas
25% dos
impostos e
transferências
recebidas
FNDE
União, Estados
e Municípios
Salário-
educação
Outras
contribuições
sociais
A expressão MDE diz respeito a ações específicas, que focam diretamente o ensino. Essas 
ações são especificadas pela LDB, artigo 70. São elas:
 Remunerar e aperfeiçoar os profissionais da educação.
 Adquirir, manter, construir e conservar instalações e equipamentos necessários ao ensino 
(construção de escolas, por exemplo).
 Usar e manter serviços relacionados ao ensino, tais como aluguéis, luz, água, limpeza etc.
 Realizar estudos e pesquisas visando ao aprimoramento da qualidade e da expansão do 
ensino, planos e projetos educacionais.
 Realizar atividades meio necessárias ao funcionamento do 
ensino como vigilância, aquisição de materiais.
 Conceder bolsas de estudo a alunos de escolas públicas 
e privadas.
 Adquirir material didático escolar.
 Manter programas de transporte escolar.
Manutenção e Desenvolvimento do Ensino (MDE): o que é isso?
 Outra fonte importante de receitas que financia a educação é o salário-educação, que é 
recolhido das empresas, sobre o cálculo de suas folhas de pagamento. Essa receita é 
dividida entre União, Estados e Municípios.
 Além do salário-educação, o FNDE possui verbas oriundas de outras contribuições sociais. 
O Fundo desenvolve alguns projetos importantes, por exemplo: Programa Dinheiro Direto na 
Escola (PDDE), Programa Nacional de Alimentação 
Escolar (Pnae), Brasil Alfabetizado, Apoio ao 
Atendimento à Educação de Jovens e Adultos 
(Fazendo Escola/Peja) e Programa Nacional 
de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate).
Outras fontes de financiamento da educação 
Fonte: adaptado de: 
Manhas (2019). 
Quais são as proporções do
repasse do salário-educação
Ele é recolhido
de empresas
sobre o cálculo
de suas folhas
de pagamento
10%
vão para
a União
90%
são divididos da
seguinte maneira:
1
2
1/3 para
a União
2/3 para Estados e Municípios
(distribuídos de acordo com o
número de matrículas segundo
o censo escolar do ano anterior)
a) Fundef, criado em 1996 para manutenção e desenvolvimento do Ensino Fundamental –
1996-2006 (10 anos).
 Fundeb, substituindo o anterior a partir de 2007 e visando à Educação Básica como um todo: 
validade até 2020.
 Novo Fundeb (2021) passou a ser um instrumento permanente de financiamento da 
Educação Básica pública brasileira.
 Os fundos representam uma tentativa de racionalização do gasto com a educação. 
 Maior financiamento da União: a complementação da União 
passará de 10% para 23%, aumentando gradativamente ao 
longo de 6 anos. Em 2021, serão 12% e, nos anos seguintes, 
aumentará 2 pontos percentuais a cada ano até atingir 23% 
em 2026.
 Essas alterações foram definidas com base na EC 108/2020. 
Do Fundef ao Novo Fundeb: uma breve retrospectiva 
Considere o trecho: 
 “Ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, 
o patamar de 7% (sete por cento) do Produto Interno Bruto – PIB do País no 5º (quinto) 
ano de vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 10% (dez por cento) do PIB 
ao final do decênio.”
Esse texto se refere: 
a) À meta do Plano Nacional de Educação que trata 
do financiamento.
b) A uma ação do Plano de Desenvolvimento da Educação.
c) A uma ação do Plano de Desenvolvimento da Escola.
d) À meta de um Plano Estadual de Educação.
e) À meta de um Plano Municipal de Educação.
Interatividade
Considere o trecho: 
 “Ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, 
o patamar de 7% (sete por cento) do Produto Interno Bruto – PIB do País no 5º (quinto) 
ano de vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 10% (dez por cento) do PIB 
ao final do decênio.”Esse texto se refere: 
a) À meta do Plano Nacional de Educação que trata 
do financiamento.
b) A uma ação do Plano de Desenvolvimento da Educação.
c) A uma ação do Plano de Desenvolvimento da Escola.
d) À meta de um Plano Estadual de Educação.
e) À meta de um Plano Municipal de Educação.
Resposta
 O Plano de Ações Articuladas (PAR) é uma estratégia de assistência técnica e financeira 
iniciada pelo Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, instituída pelo Decreto 
n. 6.094, de 24 de abril de 2007, fundamentada no Plano de Desenvolvimento da 
Educação (PDE).
 PDE: Plano de Desenvolvimento da Educação, lançado em 2007, foi um conjunto 
de programas que visou a melhorar a educação no Brasil, em todas as suas etapas. 
PDE tinha um prazo de quinze anos para ser completado, mas acabou descontinuado 
antes desse prazo. 
 O PAR consiste em oferecer aos entes federados um 
instrumento de diagnóstico e planejamento de política 
educacional, concebido para estruturar e gerenciar metas 
definidas de forma estratégica, contribuindo para a construção 
de um sistema nacional de ensino.
Plano de Ações Articuladas (PAR)
 O PAR é uma estratégia para o planejamento plurianual das políticas de educação, em que 
os entes subnacionais elaboram plano de trabalho a fim de desenvolver ações que 
contribuam para a ampliação da oferta, permanência e melhoria das condições 
escolares e, consequentemente, para o aprimoramento do Índice de Desenvolvimento da 
Educação Básica (Ideb) de suas redes públicas de ensino.
 Assegurar o acesso dos estudantes às vagas escolares disponibilizadas nas 
instituições de ensino, em especial na Educação Básica, e sua permanência com sucesso 
na escola depende do atendimento a uma série de elementos estruturais e serviços, dentre 
os quais se destacam: materiais didáticos e pedagógicos, formação de profissionais, 
equipamentos e infraestrutura escolar.
PAR: Plano de trabalho com foco na melhoria do Ideb
 O Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE Escola) é um programa de apoio à gestão 
escolar baseado no planejamento participativo e destinado a auxiliar as escolas públicas a 
melhorar a sua gestão. 
 Para as escolas priorizadas pelo programa, o MEC repassa recursos financeiros visando a 
apoiar a execução de todo ou de parte do seu planejamento.
 O PDE Escola é uma ferramenta de gestão DA escola e PARA a escola. Só será útil, 
portanto, se ajudar a comunidade escolar a identificar e a enfrentar os seus problemas. 
 Para isso, as respostas do diagnóstico devem corresponder à realidade e devem ser 
pensadas coletivamente.
Plano de Desenvolvimento da Escola 
 Há certa confusão a respeito da diferença entre o programa Plano de Desenvolvimento 
da Escola (PDE Escola) e o sistema PDDE Interativo.
 O PDE Escola é um programa do MEC que atende às escolas com baixo rendimento no 
Ideb, atuando no planejamento estratégico e participativo com o propósito de auxiliá-las 
em sua gestão.
 O PDDE Interativo é o sistema criado para ser o ambiente de execução do programa 
PDE Escola e, por isso, sua estrutura foi baseada na metodologia e no funcionamento 
desse programa.
PDDE Interativo e o PDE Escola
 Com a entrada de outras ações de repasse direto às escolas (PDDE Campo, PDDE Água e 
esgotamento sanitário, PDDE Sustentável, PDDE Acessível), o sistema PDDE Interativo se 
tornou não só o ambiente do PDE Escola, mas uma ferramenta de planejamento e gestão 
da escola para todas essas ações. 
 O PDDE Interativo deixou de ser o sistema de um programa para se tornar a plataforma 
de planejamento e gestão de vários programas e ações de PDDE.
PDDE Interativo e o PDE Escola
 Criado em 1995, o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) tem por finalidade prestar 
assistência financeira para as escolas, em caráter suplementar, a fim de contribuir para 
manutenção e melhoria da infraestrutura física e pedagógica, com consequente elevação 
do desempenho escolar. 
 Também visa a fortalecer a participação social e a autogestão escolar.
 O programa engloba várias ações que possuem finalidades e públicos-alvo específicos, 
embora a transferência e a gestão dos recursos sigam os mesmos moldes operacionais 
do PDDE.
Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE 
 O PDDE se destina às escolas públicas da educação básica das redes estaduais, 
municipais e do Distrito Federal; às escolas privadas de educação especial mantidas 
por entidades sem fins lucrativos, registradas no Conselho Nacional de Assistência Social 
(Cnas) como beneficentes de assistência social, ou outras similares de atendimento direto e 
gratuito ao público e aos polos presenciais do sistema Universidade Aberta do Brasil 
(UAB) que ofertem programas de formação inicial ou continuada a profissionais 
da educação básica.
Quem recebe recurso do PDDE
Ações agregadas ao PDDE
Mais Educação
Novo Mais Educação
Escola Acessível Ensino Médio Inovador
Água na Escola Atleta na Escola
Escola do Campo Mais Cultura na Escola
Escolas Sustentáveis Mais Alfabetização
PDDE INTEGRAL PDDE ESTRUTURA PDDE QUALIDADE 
Dentre outras, é uma função do PDDE: 
a) Prestar assistência financeira para as escolas, em caráter suplementar.
b) Prestar assistência financeira para as universidades, em caráter suplementar.
c) Prestar assistência financeira para as escolas particulares com fins lucrativos, 
em caráter suplementar.
d) Premiar escolas que obtiverem os melhores resultados no Ideb. 
e) Comprar bens permanentes para uso dos professores e da equipe gestora das escolas 
de Educação Básica.
Interatividade 
Dentre outras, é uma função do PDDE: 
a) Prestar assistência financeira para as escolas, em caráter suplementar.
b) Prestar assistência financeira para as universidades, em caráter suplementar.
c) Prestar assistência financeira para as escolas particulares com fins lucrativos, 
em caráter suplementar.
d) Premiar escolas que obtiverem os melhores resultados no Ideb. 
e) Comprar bens permanentes para uso dos professores e da equipe gestora das escolas 
de Educação Básica.
Resposta
 O Plano Nacional de Educação (PNE) consiste num conjunto de metas e estratégias para 
educação de longo prazo (10 anos) em prol da melhoria do ensino. Trata-se, portanto, 
de uma política pública de educação. 
 A elaboração do PNE está prevista no artigo 214, da Constituição Federal de 1988, 
e na LDB 9.394/96. 
 O Fórum Nacional em Defesa da Escola Pública, de 1997, deu andamento ao processo 
de discussão do PNE que foi aprovado por meio da Lei n. 10.172/2001, orientando 
e coordenando o sistema nacional de educação até 2011.
O Plano Nacional de Educação (PNE) – 2001-2010
 O PNE que entraria em vigor em 2011 começou a ser discutido na Conae de 2010.
 O Ministério da Educação cumpriu o compromisso institucional de sua organização, 
assumido, em 2008, durante a Conferência Nacional de Educação Básica.
 Duas publicações contribuíram para o debate sobre o tema central da Conae: Conferência 
Nacional de Educação (Conae 2010) – Reflexões sobre o Sistema Nacional Articulado 
de Educação e o Plano Nacional de Educação, do Instituto Nacional de Estudos e 
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e Federalismo no Brasil, da Organização 
das Nações Unidas para a Educação, Ciência e a Cultura (Unesco).
Conferência Nacional de Educação (Conae) 
O PNE 2014 é aprovado por meio da Lei Federal n. 13.005/2014 e tem as seguintes diretrizes:
I. erradicação do analfabetismo;
II. universalização do atendimento escolar;
III. superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania 
e na erradicação de todas as formas de discriminação;
IV. melhoria da qualidade da educação;
V. formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores morais e éticos 
em que se fundamenta a sociedade;
VI. promoção do princípio da gestão democrática da educação pública;
PNE – 2014-2024: diretrizes
VII. promoção humanística, científica, culturale tecnológica do País;
VIII.estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção 
do Produto Interno Bruto – PIB, que assegure atendimento às necessidades de expansão, 
com padrão de qualidade e equidade;
IX. valorização dos(as) profissionais da educação;
X. promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à 
sustentabilidade socioambiental.
 Obs.: reforça o artigo 214, da CF/1988.
PNE – 2014-2024: diretrizes
 O PNE é uma lei em vigência desde 25 de junho de 2014, em atendimento à Constituição 
Federal de 1988, que confere ao País a obrigação de planejar o futuro de seu ensino, com o 
objetivo de oferecer uma educação com mais qualidade para toda população brasileira. 
 Os municípios, os estados e o Distrito Federal devem aprovar planos que compreendam as 
suas realidades, mas que sejam orientados ao PNE.
 O PNE apresenta um conjunto de metas e estratégias que contemplam desde a Educação 
Infantil até a Pós-graduação no Brasil.
 A seguir, vamos apresentar algumas metas e os resultados 
parciais, tomando com base o Observatório do PNE de Todos 
Pela Educação.
O PNE orienta os demais planos de educação 
 Meta 1) Universalizar, até 2016, a Educação Infantil na pré-escola para as crianças de 4 a 5 
anos de idade e ampliar a oferta de Educação Infantil em creches de forma a atender, no 
mínimo, 50% das crianças de até 3 anos até o final da vigência desse PNE.
 Resultado parcial: em 2019, 94,1% estavam na escola; nesse mesmo ano, 37% das de 0 a 
3 anos estavam na escola. 
 Meta 2) Universalizar o Ensino Fundamental de 9 anos para toda a população de 6 a 14 
anos e garantir que, pelo menos, 95% dos alunos concluam essa etapa na idade 
recomendada até o último ano de vigência desse PNE.
 Resultado parcial: em 2020, 98% das crianças de 0 a 14 
anos estavam na escola; nesse mesmo ano, 82,4% dos jovens 
de 16 anos concluíram essa etapa do ensino.
Educação Infantil e Ensino Fundamental no PNE: metas 
 Meta 3) Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 
anos e elevar, até o final do período de vigência desse PNE, a taxa líquida de matrículas no 
Ensino Médio para 85%.
 Objetivo 1 da meta 3: matricular todos os jovens de 15 a 17 anos na escola até 2016.
 Resultado parcial: 94,5% dos jovens de 15 a 17 anos estavam na escola em 2020. 
 Objetivo 2 da meta 3: garantir, até 2024, que 85% dos jovens de 15 a 17 anos estejam no 
Ensino Médio. 
 Resultado parcial: 75,4% dos jovens de 15 a 17 anos cursaram essa etapa em 2020.
Ensino Médio no PNE
Com relação às metas do PNE 2014-2024 para o Ensino Fundamental, é correto o que se 
afirma em:
a) Universalizar o Ensino Fundamental de 8 anos para toda a população de 6 a 14 anos.
b) Universalizar o Ensino Fundamental de 9 anos para toda a população de 6 a 17 anos.
c) Garantir até 95% dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano 
de vigência desse PNE.
d) Garantir que, pelo menos, 95% dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, 
até o último ano de vigência desse PNE.
e) Garantir que, pelo menos, 95% dos alunos concluam essa 
etapa na idade recomendada, até o quarto ano de vigência 
desse PNE.
Interatividade 
Com relação às metas do PNE 2014-2024 para o Ensino Fundamental, é correto o que se 
afirma em:
a) Universalizar o Ensino Fundamental de 8 anos para toda a população de 6 a 14 anos.
b) Universalizar o Ensino Fundamental de 9 anos para toda a população de 6 a 17 anos.
c) Garantir até 95% dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano 
de vigência desse PNE.
d) Garantir que, pelo menos, 95% dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, 
até o último ano de vigência desse PNE.
e) Garantir que, pelo menos, 95% dos alunos concluam essa 
etapa na idade recomendada, até o quarto ano de vigência 
desse PNE.
Resposta
 Meta 5) Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3º ano do 
Ensino Fundamental.
 Objetivo: alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o 3º ano do Ensino Fundamental.
 Resultado parcial 1: em 2016, 45,3% das crianças do 3º ano do Ensino Fundamental 
tinham aprendizagem adequada em leitura. 
 Resultado parcial 2: em 2016, 66,1% das crianças do 3º ano do Ensino Fundamental 
tinham aprendizagem adequada em escrita. 
 Resultado parcial 3: em 2016, 66,1% das crianças do 3º ano 
do Ensino Fundamental tinham aprendizagem adequada 
em matemática.
Alfabetização no PNE
 Meta 6) Oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das escolas públicas, de 
forma a atender, pelo menos, 25% dos alunos da Educação Básica.
 Objetivo 1: oferecer em, no mínimo, 50% das escolas públicas jornadas diárias de sete horas 
ou mais até 2024. 
 Resultado parcial: 33% das escolas públicas ofertavam a educação em tempo integral 
em 2019. 
 Objetivo 2: garantir que, no mínimo, 25% dos alunos da Educação Básica sejam atendidos 
em jornadas diárias de sete horas ou mais até 2024.
 Resultado parcial: 14,2% das matrículas eram em tempo integral em 2019.
Educação Integral no PNE
 Meta 15) Garantir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e 
os Municípios, no prazo de 1 ano de vigência desse PNE, política nacional de formação dos 
profissionais da educação de que tratam os incisos I, II e III, do caput, do art. 61, da Lei 
n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, assegurado que todos os professores e as 
professoras da Educação Básica possuam formação específica de nível superior, obtida em 
curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam.
 Objetivo: até 2015 criar uma Política Nacional de Formação de Profissionais da Educação. 
 Outro objetivo é que até 2024 todos os professores da Educação Básica tenham curso 
superior obtido em licenciatura na área em que lecionam. 
 Obs.: não há resultados parciais para essa meta.
Formação de professores
 Meta 17) Valorizar os profissionais do magistério das redes públicas da Educação Básica, a 
fim de equiparar o rendimento médio dos demais profissionais com escolaridade equivalente, 
até o final do 6º ano da vigência desse PNE.
 Objetivo da meta: até 2020, igualar o salário médio dos professores à renda de outros 
profissionais com a mesma escolaridade. 
 Resultado parcial: em 2020, os professores ganhavam 78,5% do salário médio de outros 
profissionais com a mesma escolaridade.
Valorização do professor 
 Meta 19) Assegurar condições, no prazo de 2 anos, para a efetivação da gestão democrática 
da educação, associada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à consulta pública à 
comunidade escolar, no âmbito das escolas públicas, prevendo recursos e apoio técnico da 
União para tanto.
 Não há resultados parciais dessa meta.
Gestão democrática no PNE
 Meta 20) Ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, 
o patamar de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) do País no 5º ano de vigência desta Lei e, 
no mínimo, o equivalente a 10% do PIB ao final do decênio.
 Objetivo: até 2019, aumento do investimento da educação pública para 7% do Produto 
Interno Bruto (PIB) e, em 2024, para, no mínimo, 10% do PIB. 
 Obs.: não há resultados parciais dessa meta.
Financiamento da educação 
Dentre as metas do PNE, uma delas é alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 
3º ano do Ensino Fundamental. Com relação aos resultados parciais dessas metas é correto o 
que se afirma em:
a) 2016, 45,3% das crianças do 3º ano do Ensino Fundamental tinham aprendizagem 
adequada em escrita.
b) 2016, 66,1% das crianças do 3º ano do Ensino Fundamental tinham aprendizagem 
adequada em leitura.
c) 2016, 66,1% das crianças do 3º ano do Ensino Fundamental tinham aprendizagem 
adequada em matemática.
d) 2019, 75,3% das crianças do 3º ano do Ensino Fundamental 
tinham aprendizagem adequada em escrita.
e) 2019, 96,1% das crianças do 3º ano do Ensino Fundamentaltinham aprendizagem adequada em leitura.
Interatividade
Dentre as metas do PNE, uma delas é alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 
3º ano do Ensino Fundamental. Com relação aos resultados parciais dessas metas é correto o 
que se afirma em:
a) 2016, 45,3% das crianças do 3º ano do Ensino Fundamental tinham aprendizagem 
adequada em escrita.
b) 2016, 66,1% das crianças do 3º ano do Ensino Fundamental tinham aprendizagem 
adequada em leitura.
c) 2016, 66,1% das crianças do 3º ano do Ensino Fundamental tinham aprendizagem 
adequada em matemática.
d) 2019, 75,3% das crianças do 3º ano do Ensino Fundamental 
tinham aprendizagem adequada em escrita.
e) 2019, 96,1% das crianças do 3º ano do Ensino Fundamental 
tinham aprendizagem adequada em leitura.
Resposta
 BRASIL. Conselho Escolar e o Financiamento da Educação no Brasil. Ministério da 
Educação. Brasília - DF, jun. 2006. 
 BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília: Senado Federal, 
1988. 
 BRASIL. Lei n. 13.005. Aprova o Plano Nacional de Educação – PNE e dá outras 
providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-
2014/2014/lei/l13005.htm. Acesso em: 08 jan. 2021. 
 BRASIL. Lei Federal n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases 
da educação nacional.
 CALLEGARI, c. (Org.). Fundeb: financiamento da educação 
pública no estado de São Paulo. São Paulo: Ground: 
APEOESP, 2008.
Referências 
 MANHAS, C. Entenda como funciona o financiamento da educação básica no Brasil. Texto 
publicado em 05/06/2019. Disponível em: https://www.inesc.org.br/entenda-como-funciona-o-
financiamento-da-educacao-basica-no-brasil/. Acesso em: 03 jun. 2020. 
 OPNE: Observatório do Plano Nacional de Educação. Disponível em: 
https://observatoriodopne.org.br/. Acesso em: 09 jan. 2021. 
 SANTOS, D. D. P.; VIEIRA, H. R. Financiamento da educação básica no brasil: algumas 
reflexões. Revista online de Política e Gestão Educacional, 2017, Araraquara, [S.l.], n. 19.
Referências 
ATÉ A PRÓXIMA!

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