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Prof. Nonato Miranda UNIDADE III Política e Organização da Educação Básica São objetivos desta unidade: Apresentar e analisar fontes e modos de financiamento da educação básica no Brasil. Fazer uma breve discussão sobre o Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE). Apresentar o Plano Nacional de Educação (PNE) – 2014-2024 na perspectiva das políticas educacionais e analisar suas principais metas. Objetivos A institucionalização de recursos financeiros para educação como política pública é, historicamente, recente no Brasil. No período do Brasil Colônia, com a expulsão dos jesuítas, o governo de Portugal ficou responsável pela educação no Brasil, atendendo menos de 5% da população em idade escolar. Nessa época, a educação era custeada por meio de um novo tributo que os próprios brasileiros contribuíam, o “Subsídio Literário” (BRASIL, 2006; CALLEGARI, 2008). O Movimento dos Pioneiros da Educação foi fundamental para o estabelecimento de recursos financeiros para a educação na Constituição Federal. Graças a esse movimento, pela primeira vez, na Constituição de 1934, ficou estabelecido que a União destinaria 10% de seus impostos para a educação, os Estados e o Distrito Federal 20%; e para o ensino das zonas rurais, a União destinaria 20% das cotas anuais de educação (CALLEGARI, 2008). Começo de conversa Em 1946, na Carta Magna, manteve os mesmos percentuais de 1934, ficando estabelecido que a União aplicaria anualmente, mas inova com a expressão “nunca menos” de 10%; os Estados, o Distrito Federal e os Municípios nunca menos de 20% da renda resultante dos impostos na manutenção e desenvolvimento do ensino (BRASIL, 2006). As porcentagens sofreram modificação com a Lei de Diretrizes e Bases de 1961 (LDB – Lei n. 4.024/61), que previa que a União aplicaria 12%, enquanto os Estados, o Distrito Federal e os municípios 20%, no mínimo, de sua receita de impostos. Com a aprovação da Emenda Constitucional de 1969, a vinculação de recursos financeiros para educação ficou limitada aos municípios. A União, que já vinha descumprindo o dispositivo da antiga LDB (1961), ficou liberada de qualquer obrigação (SANTOS; VIEIRA, 2017). A regulamentação dos recursos financeiros para educação Em 1983, foi aprovada a Emenda Calmon, que previa a aplicação de 13% pela União e 20% pelos Estados, Distrito Federal e Municípios da receita proveniente de impostos na manutenção e no desenvolvimento do ensino (CALLEGARI, 2008). A Constituição Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases de 1996 dividem as competências e as responsabilidades entre a União, os Estados e os Municípios, o que também se aplica ao financiamento e manutenção dos diferentes níveis da educação e do ensino (BRASIL, 1996; SANTOS; VIEIRA, 2017). Na Constituição de 1988 ficou estabelecido que a União aplicaria, na manutenção e no desenvolvimento do ensino, no mínimo, 18%; os Estados, o DF e os municípios 25% da receita resultante de impostos, incluindo a proveniente de transferências (BRASIL, 1988). O financiamento da educação: lutas e conquistas “Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de 18%, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 25%, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.” O parágrafo primeiro do art. 211 determina que “a União organizará o sistema federal de ensino e financiará as instituições de ensino públicas, federais e exercerá, em matéria educacional, função redistributiva e supletiva, de forma a garantir equalização de oportunidades educacionais e padrão mínimo de qualidade do ensino mediante assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios.” Financiamento da Educação Pública no Brasil: política redistributiva Fonte: adaptado de: Manhas (2019). Como funciona a distribuição dos recursos de financiamento da educação básica Manutenção e desenvolvimento do ensino Transporte, merenda, uniforme, dinheiro direto na escola, entre outros FUNDEB União Estados Municípios 18% dos impostos 25% dos impostos e transferências recebidas 25% dos impostos e transferências recebidas FNDE União, Estados e Municípios Salário- educação Outras contribuições sociais A expressão MDE diz respeito a ações específicas, que focam diretamente o ensino. Essas ações são especificadas pela LDB, artigo 70. São elas: Remunerar e aperfeiçoar os profissionais da educação. Adquirir, manter, construir e conservar instalações e equipamentos necessários ao ensino (construção de escolas, por exemplo). Usar e manter serviços relacionados ao ensino, tais como aluguéis, luz, água, limpeza etc. Realizar estudos e pesquisas visando ao aprimoramento da qualidade e da expansão do ensino, planos e projetos educacionais. Realizar atividades meio necessárias ao funcionamento do ensino como vigilância, aquisição de materiais. Conceder bolsas de estudo a alunos de escolas públicas e privadas. Adquirir material didático escolar. Manter programas de transporte escolar. Manutenção e Desenvolvimento do Ensino (MDE): o que é isso? Outra fonte importante de receitas que financia a educação é o salário-educação, que é recolhido das empresas, sobre o cálculo de suas folhas de pagamento. Essa receita é dividida entre União, Estados e Municípios. Além do salário-educação, o FNDE possui verbas oriundas de outras contribuições sociais. O Fundo desenvolve alguns projetos importantes, por exemplo: Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), Brasil Alfabetizado, Apoio ao Atendimento à Educação de Jovens e Adultos (Fazendo Escola/Peja) e Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate). Outras fontes de financiamento da educação Fonte: adaptado de: Manhas (2019). Quais são as proporções do repasse do salário-educação Ele é recolhido de empresas sobre o cálculo de suas folhas de pagamento 10% vão para a União 90% são divididos da seguinte maneira: 1 2 1/3 para a União 2/3 para Estados e Municípios (distribuídos de acordo com o número de matrículas segundo o censo escolar do ano anterior) a) Fundef, criado em 1996 para manutenção e desenvolvimento do Ensino Fundamental – 1996-2006 (10 anos). Fundeb, substituindo o anterior a partir de 2007 e visando à Educação Básica como um todo: validade até 2020. Novo Fundeb (2021) passou a ser um instrumento permanente de financiamento da Educação Básica pública brasileira. Os fundos representam uma tentativa de racionalização do gasto com a educação. Maior financiamento da União: a complementação da União passará de 10% para 23%, aumentando gradativamente ao longo de 6 anos. Em 2021, serão 12% e, nos anos seguintes, aumentará 2 pontos percentuais a cada ano até atingir 23% em 2026. Essas alterações foram definidas com base na EC 108/2020. Do Fundef ao Novo Fundeb: uma breve retrospectiva Considere o trecho: “Ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto Interno Bruto – PIB do País no 5º (quinto) ano de vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 10% (dez por cento) do PIB ao final do decênio.” Esse texto se refere: a) À meta do Plano Nacional de Educação que trata do financiamento. b) A uma ação do Plano de Desenvolvimento da Educação. c) A uma ação do Plano de Desenvolvimento da Escola. d) À meta de um Plano Estadual de Educação. e) À meta de um Plano Municipal de Educação. Interatividade Considere o trecho: “Ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto Interno Bruto – PIB do País no 5º (quinto) ano de vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 10% (dez por cento) do PIB ao final do decênio.”Esse texto se refere: a) À meta do Plano Nacional de Educação que trata do financiamento. b) A uma ação do Plano de Desenvolvimento da Educação. c) A uma ação do Plano de Desenvolvimento da Escola. d) À meta de um Plano Estadual de Educação. e) À meta de um Plano Municipal de Educação. Resposta O Plano de Ações Articuladas (PAR) é uma estratégia de assistência técnica e financeira iniciada pelo Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, instituída pelo Decreto n. 6.094, de 24 de abril de 2007, fundamentada no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). PDE: Plano de Desenvolvimento da Educação, lançado em 2007, foi um conjunto de programas que visou a melhorar a educação no Brasil, em todas as suas etapas. PDE tinha um prazo de quinze anos para ser completado, mas acabou descontinuado antes desse prazo. O PAR consiste em oferecer aos entes federados um instrumento de diagnóstico e planejamento de política educacional, concebido para estruturar e gerenciar metas definidas de forma estratégica, contribuindo para a construção de um sistema nacional de ensino. Plano de Ações Articuladas (PAR) O PAR é uma estratégia para o planejamento plurianual das políticas de educação, em que os entes subnacionais elaboram plano de trabalho a fim de desenvolver ações que contribuam para a ampliação da oferta, permanência e melhoria das condições escolares e, consequentemente, para o aprimoramento do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de suas redes públicas de ensino. Assegurar o acesso dos estudantes às vagas escolares disponibilizadas nas instituições de ensino, em especial na Educação Básica, e sua permanência com sucesso na escola depende do atendimento a uma série de elementos estruturais e serviços, dentre os quais se destacam: materiais didáticos e pedagógicos, formação de profissionais, equipamentos e infraestrutura escolar. PAR: Plano de trabalho com foco na melhoria do Ideb O Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE Escola) é um programa de apoio à gestão escolar baseado no planejamento participativo e destinado a auxiliar as escolas públicas a melhorar a sua gestão. Para as escolas priorizadas pelo programa, o MEC repassa recursos financeiros visando a apoiar a execução de todo ou de parte do seu planejamento. O PDE Escola é uma ferramenta de gestão DA escola e PARA a escola. Só será útil, portanto, se ajudar a comunidade escolar a identificar e a enfrentar os seus problemas. Para isso, as respostas do diagnóstico devem corresponder à realidade e devem ser pensadas coletivamente. Plano de Desenvolvimento da Escola Há certa confusão a respeito da diferença entre o programa Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE Escola) e o sistema PDDE Interativo. O PDE Escola é um programa do MEC que atende às escolas com baixo rendimento no Ideb, atuando no planejamento estratégico e participativo com o propósito de auxiliá-las em sua gestão. O PDDE Interativo é o sistema criado para ser o ambiente de execução do programa PDE Escola e, por isso, sua estrutura foi baseada na metodologia e no funcionamento desse programa. PDDE Interativo e o PDE Escola Com a entrada de outras ações de repasse direto às escolas (PDDE Campo, PDDE Água e esgotamento sanitário, PDDE Sustentável, PDDE Acessível), o sistema PDDE Interativo se tornou não só o ambiente do PDE Escola, mas uma ferramenta de planejamento e gestão da escola para todas essas ações. O PDDE Interativo deixou de ser o sistema de um programa para se tornar a plataforma de planejamento e gestão de vários programas e ações de PDDE. PDDE Interativo e o PDE Escola Criado em 1995, o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) tem por finalidade prestar assistência financeira para as escolas, em caráter suplementar, a fim de contribuir para manutenção e melhoria da infraestrutura física e pedagógica, com consequente elevação do desempenho escolar. Também visa a fortalecer a participação social e a autogestão escolar. O programa engloba várias ações que possuem finalidades e públicos-alvo específicos, embora a transferência e a gestão dos recursos sigam os mesmos moldes operacionais do PDDE. Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE O PDDE se destina às escolas públicas da educação básica das redes estaduais, municipais e do Distrito Federal; às escolas privadas de educação especial mantidas por entidades sem fins lucrativos, registradas no Conselho Nacional de Assistência Social (Cnas) como beneficentes de assistência social, ou outras similares de atendimento direto e gratuito ao público e aos polos presenciais do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) que ofertem programas de formação inicial ou continuada a profissionais da educação básica. Quem recebe recurso do PDDE Ações agregadas ao PDDE Mais Educação Novo Mais Educação Escola Acessível Ensino Médio Inovador Água na Escola Atleta na Escola Escola do Campo Mais Cultura na Escola Escolas Sustentáveis Mais Alfabetização PDDE INTEGRAL PDDE ESTRUTURA PDDE QUALIDADE Dentre outras, é uma função do PDDE: a) Prestar assistência financeira para as escolas, em caráter suplementar. b) Prestar assistência financeira para as universidades, em caráter suplementar. c) Prestar assistência financeira para as escolas particulares com fins lucrativos, em caráter suplementar. d) Premiar escolas que obtiverem os melhores resultados no Ideb. e) Comprar bens permanentes para uso dos professores e da equipe gestora das escolas de Educação Básica. Interatividade Dentre outras, é uma função do PDDE: a) Prestar assistência financeira para as escolas, em caráter suplementar. b) Prestar assistência financeira para as universidades, em caráter suplementar. c) Prestar assistência financeira para as escolas particulares com fins lucrativos, em caráter suplementar. d) Premiar escolas que obtiverem os melhores resultados no Ideb. e) Comprar bens permanentes para uso dos professores e da equipe gestora das escolas de Educação Básica. Resposta O Plano Nacional de Educação (PNE) consiste num conjunto de metas e estratégias para educação de longo prazo (10 anos) em prol da melhoria do ensino. Trata-se, portanto, de uma política pública de educação. A elaboração do PNE está prevista no artigo 214, da Constituição Federal de 1988, e na LDB 9.394/96. O Fórum Nacional em Defesa da Escola Pública, de 1997, deu andamento ao processo de discussão do PNE que foi aprovado por meio da Lei n. 10.172/2001, orientando e coordenando o sistema nacional de educação até 2011. O Plano Nacional de Educação (PNE) – 2001-2010 O PNE que entraria em vigor em 2011 começou a ser discutido na Conae de 2010. O Ministério da Educação cumpriu o compromisso institucional de sua organização, assumido, em 2008, durante a Conferência Nacional de Educação Básica. Duas publicações contribuíram para o debate sobre o tema central da Conae: Conferência Nacional de Educação (Conae 2010) – Reflexões sobre o Sistema Nacional Articulado de Educação e o Plano Nacional de Educação, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e Federalismo no Brasil, da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e a Cultura (Unesco). Conferência Nacional de Educação (Conae) O PNE 2014 é aprovado por meio da Lei Federal n. 13.005/2014 e tem as seguintes diretrizes: I. erradicação do analfabetismo; II. universalização do atendimento escolar; III. superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação; IV. melhoria da qualidade da educação; V. formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores morais e éticos em que se fundamenta a sociedade; VI. promoção do princípio da gestão democrática da educação pública; PNE – 2014-2024: diretrizes VII. promoção humanística, científica, culturale tecnológica do País; VIII.estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do Produto Interno Bruto – PIB, que assegure atendimento às necessidades de expansão, com padrão de qualidade e equidade; IX. valorização dos(as) profissionais da educação; X. promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à sustentabilidade socioambiental. Obs.: reforça o artigo 214, da CF/1988. PNE – 2014-2024: diretrizes O PNE é uma lei em vigência desde 25 de junho de 2014, em atendimento à Constituição Federal de 1988, que confere ao País a obrigação de planejar o futuro de seu ensino, com o objetivo de oferecer uma educação com mais qualidade para toda população brasileira. Os municípios, os estados e o Distrito Federal devem aprovar planos que compreendam as suas realidades, mas que sejam orientados ao PNE. O PNE apresenta um conjunto de metas e estratégias que contemplam desde a Educação Infantil até a Pós-graduação no Brasil. A seguir, vamos apresentar algumas metas e os resultados parciais, tomando com base o Observatório do PNE de Todos Pela Educação. O PNE orienta os demais planos de educação Meta 1) Universalizar, até 2016, a Educação Infantil na pré-escola para as crianças de 4 a 5 anos de idade e ampliar a oferta de Educação Infantil em creches de forma a atender, no mínimo, 50% das crianças de até 3 anos até o final da vigência desse PNE. Resultado parcial: em 2019, 94,1% estavam na escola; nesse mesmo ano, 37% das de 0 a 3 anos estavam na escola. Meta 2) Universalizar o Ensino Fundamental de 9 anos para toda a população de 6 a 14 anos e garantir que, pelo menos, 95% dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada até o último ano de vigência desse PNE. Resultado parcial: em 2020, 98% das crianças de 0 a 14 anos estavam na escola; nesse mesmo ano, 82,4% dos jovens de 16 anos concluíram essa etapa do ensino. Educação Infantil e Ensino Fundamental no PNE: metas Meta 3) Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos e elevar, até o final do período de vigência desse PNE, a taxa líquida de matrículas no Ensino Médio para 85%. Objetivo 1 da meta 3: matricular todos os jovens de 15 a 17 anos na escola até 2016. Resultado parcial: 94,5% dos jovens de 15 a 17 anos estavam na escola em 2020. Objetivo 2 da meta 3: garantir, até 2024, que 85% dos jovens de 15 a 17 anos estejam no Ensino Médio. Resultado parcial: 75,4% dos jovens de 15 a 17 anos cursaram essa etapa em 2020. Ensino Médio no PNE Com relação às metas do PNE 2014-2024 para o Ensino Fundamental, é correto o que se afirma em: a) Universalizar o Ensino Fundamental de 8 anos para toda a população de 6 a 14 anos. b) Universalizar o Ensino Fundamental de 9 anos para toda a população de 6 a 17 anos. c) Garantir até 95% dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência desse PNE. d) Garantir que, pelo menos, 95% dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência desse PNE. e) Garantir que, pelo menos, 95% dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o quarto ano de vigência desse PNE. Interatividade Com relação às metas do PNE 2014-2024 para o Ensino Fundamental, é correto o que se afirma em: a) Universalizar o Ensino Fundamental de 8 anos para toda a população de 6 a 14 anos. b) Universalizar o Ensino Fundamental de 9 anos para toda a população de 6 a 17 anos. c) Garantir até 95% dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência desse PNE. d) Garantir que, pelo menos, 95% dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência desse PNE. e) Garantir que, pelo menos, 95% dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o quarto ano de vigência desse PNE. Resposta Meta 5) Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3º ano do Ensino Fundamental. Objetivo: alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o 3º ano do Ensino Fundamental. Resultado parcial 1: em 2016, 45,3% das crianças do 3º ano do Ensino Fundamental tinham aprendizagem adequada em leitura. Resultado parcial 2: em 2016, 66,1% das crianças do 3º ano do Ensino Fundamental tinham aprendizagem adequada em escrita. Resultado parcial 3: em 2016, 66,1% das crianças do 3º ano do Ensino Fundamental tinham aprendizagem adequada em matemática. Alfabetização no PNE Meta 6) Oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% dos alunos da Educação Básica. Objetivo 1: oferecer em, no mínimo, 50% das escolas públicas jornadas diárias de sete horas ou mais até 2024. Resultado parcial: 33% das escolas públicas ofertavam a educação em tempo integral em 2019. Objetivo 2: garantir que, no mínimo, 25% dos alunos da Educação Básica sejam atendidos em jornadas diárias de sete horas ou mais até 2024. Resultado parcial: 14,2% das matrículas eram em tempo integral em 2019. Educação Integral no PNE Meta 15) Garantir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, no prazo de 1 ano de vigência desse PNE, política nacional de formação dos profissionais da educação de que tratam os incisos I, II e III, do caput, do art. 61, da Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, assegurado que todos os professores e as professoras da Educação Básica possuam formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam. Objetivo: até 2015 criar uma Política Nacional de Formação de Profissionais da Educação. Outro objetivo é que até 2024 todos os professores da Educação Básica tenham curso superior obtido em licenciatura na área em que lecionam. Obs.: não há resultados parciais para essa meta. Formação de professores Meta 17) Valorizar os profissionais do magistério das redes públicas da Educação Básica, a fim de equiparar o rendimento médio dos demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final do 6º ano da vigência desse PNE. Objetivo da meta: até 2020, igualar o salário médio dos professores à renda de outros profissionais com a mesma escolaridade. Resultado parcial: em 2020, os professores ganhavam 78,5% do salário médio de outros profissionais com a mesma escolaridade. Valorização do professor Meta 19) Assegurar condições, no prazo de 2 anos, para a efetivação da gestão democrática da educação, associada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à consulta pública à comunidade escolar, no âmbito das escolas públicas, prevendo recursos e apoio técnico da União para tanto. Não há resultados parciais dessa meta. Gestão democrática no PNE Meta 20) Ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) do País no 5º ano de vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 10% do PIB ao final do decênio. Objetivo: até 2019, aumento do investimento da educação pública para 7% do Produto Interno Bruto (PIB) e, em 2024, para, no mínimo, 10% do PIB. Obs.: não há resultados parciais dessa meta. Financiamento da educação Dentre as metas do PNE, uma delas é alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3º ano do Ensino Fundamental. Com relação aos resultados parciais dessas metas é correto o que se afirma em: a) 2016, 45,3% das crianças do 3º ano do Ensino Fundamental tinham aprendizagem adequada em escrita. b) 2016, 66,1% das crianças do 3º ano do Ensino Fundamental tinham aprendizagem adequada em leitura. c) 2016, 66,1% das crianças do 3º ano do Ensino Fundamental tinham aprendizagem adequada em matemática. d) 2019, 75,3% das crianças do 3º ano do Ensino Fundamental tinham aprendizagem adequada em escrita. e) 2019, 96,1% das crianças do 3º ano do Ensino Fundamentaltinham aprendizagem adequada em leitura. Interatividade Dentre as metas do PNE, uma delas é alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3º ano do Ensino Fundamental. Com relação aos resultados parciais dessas metas é correto o que se afirma em: a) 2016, 45,3% das crianças do 3º ano do Ensino Fundamental tinham aprendizagem adequada em escrita. b) 2016, 66,1% das crianças do 3º ano do Ensino Fundamental tinham aprendizagem adequada em leitura. c) 2016, 66,1% das crianças do 3º ano do Ensino Fundamental tinham aprendizagem adequada em matemática. d) 2019, 75,3% das crianças do 3º ano do Ensino Fundamental tinham aprendizagem adequada em escrita. e) 2019, 96,1% das crianças do 3º ano do Ensino Fundamental tinham aprendizagem adequada em leitura. Resposta BRASIL. Conselho Escolar e o Financiamento da Educação no Brasil. Ministério da Educação. Brasília - DF, jun. 2006. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília: Senado Federal, 1988. BRASIL. Lei n. 13.005. Aprova o Plano Nacional de Educação – PNE e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011- 2014/2014/lei/l13005.htm. Acesso em: 08 jan. 2021. BRASIL. Lei Federal n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. CALLEGARI, c. (Org.). Fundeb: financiamento da educação pública no estado de São Paulo. São Paulo: Ground: APEOESP, 2008. Referências MANHAS, C. Entenda como funciona o financiamento da educação básica no Brasil. Texto publicado em 05/06/2019. Disponível em: https://www.inesc.org.br/entenda-como-funciona-o- financiamento-da-educacao-basica-no-brasil/. Acesso em: 03 jun. 2020. OPNE: Observatório do Plano Nacional de Educação. Disponível em: https://observatoriodopne.org.br/. Acesso em: 09 jan. 2021. SANTOS, D. D. P.; VIEIRA, H. R. Financiamento da educação básica no brasil: algumas reflexões. Revista online de Política e Gestão Educacional, 2017, Araraquara, [S.l.], n. 19. Referências ATÉ A PRÓXIMA!
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