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Leonan José – T5 REPARO TECIDUAL – JULIE Uma inflamação aguda pode evoluir para crônica. Os macrófagos podem sofrer 2 tipos de ativação: clássica e alternativa. Na clássica, ele tem caráter pró- inflamatório (M1). Na alternativa, característica anti- inflamatório (M2). Tudo isso depende das citocinas e interleucinas do ambiente. A falar em reparo tecidual, estamos falando de macrófagos com padrão anti-inflamatório (M2). Temos 2 tipos de reparo tecidual. 1. Regeneração: lesão mais leve. Não tem destruição do arcabouço tecidual. Células conseguem repovoar. Mas nem todos conseguem fazer isso. Só as que mantêm o seu arcabouço. Regenerar significa proliferação das células remanescentes (ou das não danificada sou das células tronco. 2. Cicatrização: substituição do lesionado por tecido conjuntivo. No tecido conjuntivo propriamente dito, temos o frouxo (mais permeável, menor resistente) e denso (resistente). RELEMBRANDO O CICLO CELULAR Meiose = gametas = germinativas. 46n vai para 23n. Mitose = todas as outra = somáticas. 46n continua com 46n. Fases da mitose Interfase (G1, S e G2) faz o preparo = duplicação de organelas, aumento da célula, sintetiza DNA Fase mitótica (divisão em si) prófase, metáfase, anáfase, telófase, citocinese. Por que as células precisam se dividir? Porque elas precisam substituir células velhas, danificadas, etc. e isso faz parte do processo normal. TECIDOS LÁBEIS: divisão contínua. EX: pele. TECIDOS ESTÁVEIS: tem atividade mitótica, mas ficam quiescente (está funcionando normalmente, mas estão em G0, parado). Só se divide a partir de estímulos (sair de G0 e ir para G1). EX: Fígado (mas nem sempre se regenera. Para acontecer, as células parenquimatosas têm que estar intactas. Só pode perder as não parenquimatosas/estroma, ou seja, todas as outras restantes = células de Kupfer (macrófago do fígado). TECIDOS PERMANENTES: já está no seu grau máximo de diferenciação e não tem proliferação. EX: neurônio, células cardíacas. Uma lesão é reparada por células inflamatórias que tem caráter anti-inflamatório. REGENERAÇÃO HEPÁTICA O tecido estável está em G0. Quando um hepatócito começa a morrer (células funcionais, parenquimatosas), as células de Kupfer reconhecem as células que sofreram agressão e faz fagocitose. Logo, ele entende que ficou um buraco. É preciso avisas as células remanescentes. Produz IL-6, que atua em todas as células próximas, que as faz expressar receptores para fatores de crescimento. A IL-6 produzida pelo macrófago sensibiliza as células a saírem de G0 e entrarem em G1. As células não parenquimatosas produzem fatores de crescimento (e o MO também faz isso, produzindo TGFbeta). Células saem de G0 e entram em divisão. Ela sabe qual formato deve ficar pelo arcabouço tecidual. O macrófago sabe quais células que morreram por apoptose eliminar por causa da fosfatidilserina. Quando morrem por necrose, sabe por DAMPS. Tem que tirar de lá para não induzir processo inflamatório. E se a regeneração for sucessiva? Não vai ser mais prejudicial do que bom? Sim. CICATRIZAÇÃO Deposição de tecido conjuntivo na região lesada. Tem 2 tipos. O que os difere é só a quantidade. a. De primeira intenção: lesão pequena, com destruição de arcabouço. EX: incisões cirúrgicas. b. De segunda intenção: dano muito extenso. EX: queimadura. Cicatrização como um todo envolve: → Lesão → Inflamação → Proliferação → Angiogênese → Maturação TC Temos uma pele com incisão cirúrgica. A primeira coisa que aparece é muito sangue, quem vem do vaso atingido. Ele tende a ficar endurecido, um coágulo. Nele, temos hemácias, rede de fibrinas, fibronectina, etc. todo esse montante é um atrativo para macrófago, mastócito. Quando o macrófago percebe o coágulo, começa a fazer fagocitose das coisas que extravasaram. Ele libera quimiocinas e citocinas, chamando neutrófilos. Em 24h, já e observa muitos neutrófilos. Esse infiltrado ajuda na remoção do coágulo. Cerca de 2 dias depois, observa-se o recrutamento de monócitos. No local do tecido, se transforma em macrófago, que adquire o padrão M2. Então, ele começa a secretar fatores de crescimento, principalmente TGF- beta. Esses fatores induzem migração e proliferação de fibroblastos (que faz síntese e excreção de matriz extracelular) = tecido conjuntivo do tipo frouxo, muito colágeno tipo III (menos resistente, frouxo). Ao mesmo tempo, os fatores induzem angiogênese para o local, importante para que os vasos tragam nutrientes. No 5 dia, a angiogênese já estará no pico máximo. Tudo que está sendo depositado é chamado de tecido de Leonan José – T5 granulação = vasos novos, células inflamatórias, fibroblastos, matriz extracelular. A partir do momento em que começa a formação do coágulo, a região perdida é regenerada. Depois do tecido de granulação, isso significa que o problema já está sendo resolvido. Teoricamente, a cicatriz já está formada, mas não é resistente. É preciso haver maturação. Com o tempo, o fibroblasto, ao perceber que tudo já está preenchido, deixa de produzir colágeno tipo III, mas frouxo, e passa a produzir tipo I, mais denso. O inicial tem que ser mais frouxo porque, se colocar uma fibra muito denso e entremeado, as células não conseguem chegar ao devido local. No início, a cicatrização é mais rosa. Depois de um tempo, ela fica mais branca. Isso é o empalidecimento porque diminui a vascularização. (PROVA: GRÁFICO!) A diferença entre esse e o de segunda intenção é a quantidade. Aqui, ocorre contração para diminuição do espaço. Na primeira intenção, isso não ocorre. ANORMALIDADES Deficiência de coisas que chegam (Deiscência: abertura da ferida. Ulceração: ferida aberta. EX: diabetes) Excesso (Queloide: cicatrização em excesso, deposita com extravasamento. Se for só acima, é uma cicatrização hipertrófica. Contratura = excesso do fibroblasto fazendo miofibroblasto. Geralmente com queimadura. Pode ser só estético o pode levar a perda de função.
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