Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação prova

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Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação
“O homem é naturalmente filósofo, ‘amigo da sabedoria’. E é verdade. Ávido de saber, não se contenta em viver o momento presente e aceitar passivamente as informações fornecidas pela experiência imediata, como fazem os animais. Seu olhar interrogativo quer conhecer o porquê das coisas, sobretudo o porquê da própria vida” (MONDIN, B. Introdução à Filosofia. São Paulo, 1981, p. 5).  Com relação a essa atitude questionadora do ser humano, analise as proposições a seguir:
I. O homem não se satisfaz com o conhecimento comum e inicia uma reflexão crítica, que o retira de uma posição de ignorante e o leva a buscar, na Filosofia, um conhecimento fundamentado principalmente “no saber pelo saber”. 
II. A Filosofia não se considera dona do conhecimento, mas aquela que constantemente está à sua procura, o que caracteriza o trabalho filosófico como uma permanente reflexão, um conhecimento do conhecimento, um saber do saber. 
III. A reflexão filosófica não acontece separada da vida, mas está profundamente relacionada a tudo o que faz parte da realidade humana, buscando seu sentido e fundamento. 
IV. O homem, ao filosofar segundo os gregos, assume uma atitude acrítica diante da realidade que o cerca, tendo em vista a posse de um saber sobre essa realidade. 
 Estão corretas as proposições:
a.
apenas I, III e IV.
b.
I, II, III, IV
c.
apenas I, II e III.
d.
apenas I, III e IV.
e.
apenas II, III e IV.
Segundo os empiristas, a forma pela qual conhecemos torna-se umas das evidências de que o conhecimento não é inato. Temos aqui um dos pilares dessa corrente filosófica, da qual Locke foi um dos principais representantes. Sobre essa corrente, podemos afirmar corretamente:
a.
Todo conhecimento não é inato, pois tem sua origem na experiência sensível.
b.
Estabelece uma relação com o cartesianismo, uma vez que não admite a possibilidade de ideias inatas.
c.
Desenvolve uma das principais ideias defendidas pelos medievais.
d.
Afirma que desde o nascimento os indivíduos possuem ideias em suas mentes.
e.
Tem um caráter cético, uma vez que nega que os conhecimentos podem ser obtidos.
Quando falamos em educação, precisamos discutir seu papel socializador e seu aspecto representativo da cultura, analisando seus fundamentos históricos, uma vez que a educação ocorre no decorrer da história, pelo diálogo e no contato com as pessoas. Sobre a educação como um fenômeno histórico e social, podemos afirmar:
 I. Podemos definir a educação como a transmissão de hábitos, costumes, valores e outros conhecimentos necessários à vida em sociedade.
II. Analisar a educação de forma abstrata e sem levar em conta o seu contexto, permite uma compreensão mais próxima daquilo que ela significa na realidade.
III. A educação se realiza nas situações presenciadas e experiências vividas pelo indivíduo ao longo de sua vida.
IV. A educação ocorre somente nos espaços formalmente definidos para tal, uma vez que neles é que o saber instituído tem melhor condição de ser transmitido.
V. Não é possível falar de educação se não levarmos em conta seu ambiente e sua época histórica, por ser a educação um fenômeno enraizado em sua realidade.
São verdadeiras as seguintes afirmações:
a.
Somente III, IV, V.
b.
Somente I, II, III.
c.
Somente I, III, V.
d.
Somente II, III, V.
e.
Somente I, II, IV.
O conceito de infância é relativamente novo, passando a ser desenvolvido a partir da modernidade. Com a noção de infância, vemos que as crianças passam a ser vistas de forma diferente, especialmente pelos pensadores da educação. Com base em que estudamos, analise as seguintes proposições:
I. Diante da falta de um conceito de infância, não havia também a definição de um lugar próprio para as crianças viverem e serem educadas. 
II. As obras de arte representavam a criança como um adulto em miniatura.
III. Na modernidade as crianças passam a ser tratadas como diferentes dos adultos e que tinham necessidades próprias para seu desenvolvimento.
IV. A infância surge como uma fase importante para o indivíduo, e que deveria ser cuidada e cultivada num ambiente especial: a escola. 
V. Passa a existir um elo entre a criança e um adulto, o professor, que lhe garantiria aproveitar ao máximo essa fase. 
Assinale a alternativa que indica a sequência correta:
a.
V – V – F – F – F.
b.
F – V – F – V – V.
c.
V – V – V – F – F.
d.
F – V – F – V – F.
e.
V – V – V – V – V.
Sobre Wittgenstein e a filosofia analítica, importante corrente filosófica do século XX, considere as seguintes proposições:
I. O significado de uma palavra é definido pelo seu uso na linguagem.
II. As palavras não são representações de uma ideia ou coisa de modo generalizante, mas elas adquirem seu significado nos contextos específicos em que são articuladas.
III. Wittgenstein inspirou a filosofia linguística, que valoriza a linguagem comum, diferente do positivismo lógico que só valorizava a linguagem científica.
IV. Para os adeptos da filosofia linguística, a fala é simplesmente o meio pelo qual expressamos ideias, não indo além, restringindo-se a um aspecto da linguagem.
V. Uma interpretação de caráter analítico nos torna conscientes e rigorosos no uso dos conceitos.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
a.
F – V – F – V – F
b.
V – V – V – F – V
c.
V – F – F – V – V
d.
V – F – V – V – V
e.
F – F – V – V – F
A transição do pensamento filosófico antigo para o pensamento filosófico moderno, nos séculos XVII e XVIII, também é chamada de “virada epistemológica”. Essa virada pode ser compreendida como valorização das questões ligadas à teoria do conhecimento, à epistemologia. Sobre essa “virada epistemológica” moderna, podemos afirmar corretamente:
a.
Na epistemologia, a relação entre o sujeito e o objeto expressa, respectivamente, a relação entre o conhecido e aquele que conhece.
b.
A virada epistemológica moderna, não teve um efeito retórico, uma vez que os modernos continuaram valorizando o conhecimento da mesma forma como a Filosofia sempre fez, desde os antigos.
c.
O pensamento moderno não dá muita importância à relação sujeito-objeto para a compreensão do conhecimento.
d.
Sendo o conhecimento resultado da percepção que o sujeito tem do mundo, e que a forma como ele tem essa percepção é sempre a mesma, os modernos afirmam que as circunstâncias em que isso ocorre não são fundamentais para explicar o próprio conhecimento.
e.
A virada epistemológica moderna, na verdade, teve só um efeito retórico, uma vez que os modernos continuaram valorizando o conhecimento da mesma forma como a Filosofia sempre fez, desde os antigos.
Há um grande movimento das nações europeias pela busca do controle das rotas comerciais e marítimas, o que levou a Europa a desbravar mares e oceanos, conquistando partes da Ásia, do litoral africano e “descobrindo” a América. Sobre a colonização do Brasil, e o contexto do início da educação brasileira, é correto afirmar:
a.
A prática pedagógica dos jesuítas limitava-se à leitura e escrita, o que criava uma grande barreira para o contato com os indígenas.
b.
No final do período dos jesuítas no Brasil, estes criaram o Ensino Régio, que passou a receber a ajuda de professores vindos de Portugal, que deveriam dar suas aulas aos filhos dos colonos, sendo pagos por eles.
c.
Apesar da presença por muitos anos em terras brasileiras, os jesuítas conseguiram somente um contato com poucos indígenas, devido à dificuldade da língua e diferença dos costumes.
d.
O foco dos jesuítas era exclusivamente a educação dos indígenas, uma vez que seu trabalho educativo tinha por objetivo único a conversão e catequização para o cristianismo.
e.
Com a Reforma Protestante, os jesuítas assumiram um papel muito importante na reação católica chamada de Contrarreforma.
Quando falamos em educação, precisamos discutir seu papel socializador e seu aspecto representativo da cultura, analisando seus fundamentos históricos, uma vez que a educação ocorre no decorrer da história, pelo diálogo e no contato com as pessoas. Sobre a educaçãocomo um fenômeno histórico e social, podemos afirmar:
I. Podemos definir a educação como a transmissão de hábitos, costumes, valores e outros conhecimentos necessários à vida em sociedade.
II. Analisar a educação de forma abstrata e sem levar em conta o seu contexto, permite uma compreensão mais próxima daquilo que ela significa na realidade.
III. A educação se realiza nas situações presenciadas e experiências vividas pelo indivíduo ao longo de sua vida.
IV. A educação ocorre somente nos espaços formalmente definidos para tal, uma vez que neles é que o saber instituído tem melhor condição de ser transmitido.
V. Não é possível falar de educação se não levarmos em conta seu ambiente e sua época histórica, por ser a educação um fenômeno enraizado em sua realidade.
São verdadeiras as seguintes afirmações:
a.
Somente III, IV, V.
b.
Somente I, II, III.
c.
Somente II, III, V.
d.
Somente I, II, IV.
e.
Somente I, III, V.
As diversas tendências pedagógicas ajudam a compreender melhor a prática e a orientação educacional. A partir das características das tendências pedagógicas, assinale com V o que for Verdadeiro e com F o que for Falso:
 Na Pedagogia Libertadora, o professor ensina a partir da exposição e interpretação da matéria. 
 Para a Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos, os métodos devem favorecer a correspondência dos conteúdos com os interesses dos alunos, e que estes posam reconhecer nos conteúdos o auxílio ao seu esforço de compreensão da realidade.
 Na Tendência Liberal Renovada Não-Diretiva, o professor desenvolve um papel exclusivamente técnico, buscando a eficácia da transmissão do conhecimento.
 Os conteúdos na Tendência Tradicional são valores sociais acumulados pelos antepassados, tendo um valor unicamente intelectual. 
A sequência correta, de cima para baixo, é:
a.
V – F – F – V.
b.
V – F – V – F.
c.
F – V – V – F.
d.
F – F – V – V.
e.
F – V – F – V.
O estudo dos fundamentos históricos e filosóficos nos ajuda a compreender o fenômeno da educação na sociedade em que vivemos, encontrando relações entre os diferentes períodos e concepções de pensamento. Perceberemos que a educação não é neutra, mas possui uma intencionalidade. Teremos uma atitude crítica e filosófica, superando o senso comum. Sobre a relação entre a postura crítica e a baseada no senso comum, podemos afirmar corretamente:
a.
“Foi sempre assim, e assim será” é expressão própria da atitude crítica diante da realidade que nos rodeia.
b.
A atitude filosófica sempre concorda com o senso comum, uma vez que baseia suas afirmações na coleta dos dados sensoriais disponíveis.
c.
A forma acrítica de compreender a realidade precisa ser superada, indo além de uma atitude de mera absorção das ideias dominantes e alicerçadas pelo senso comum.
d.
A atitude filosófica tem a capacidade de nos tranquilizar diante da realidade, pois nos faz crer que as coisas acontecem por si mesmas, seguindo um plano superior pré-estabelecido.
e.
O senso comum permeia nossa forma de compreender mundo, e se consolida com nossa busca de refletir sobre os porquês e os fundamentos das coisas serem do jeito que são.