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Hidroterapia @diaveterinario HIDROTERAPIA → Uma modalidade de tratamento capaz de produzir uma variedade de efeitos terapêuticos. → As propriedades físicas da água podem ser usadas com grande eficácia na reabilitação e fisioterapia → Bons resultados em: Todas as lesões traumáticas Neurológicas Obesidade Qualidade de vida para idoso Preparação física para o esporte → Vários músculos, ligamentos, ossos e outras estruturas trabalham ao mesmo tempo, trazendo um equilíbrio e boa distribuição de peso para a realização correta dos movimentos, resultando em benefícios físicos e psíquicos aos pets e agindo diretamente na confiança e fortalecimento muscular. → Promove: Alívio da dor e de tensão Diminuição de inchaços Fortalecimento de músculos Aumento de mobilidade articular Melhora de circulação sanguínea PRINCIPIOS DA HIDROTERAPIA → Empuxo: é a força que a água faz sobre o corpo para ficar submerso. Impedindo que afunde → Densidade Relativa: magros afundam, e os obesos flutuam. Peso do objeto comparado com o volume da água: densidade da água é 1, do osso é 2 e da gordura é 0,8 → Pressão hidrostática: confere uma sensação de sustentação, ajudando no movimento de animais com problemas locomotores. É uma aplicação de força sobre um objeto submerso. Gera confiança no movimento Reduz inflamação e edema Cuidar, pois gera pressão no tórax, limitando sua expansão (pacientes com problemas cardio-respiratórios) e dificulta na inspiração de cães com alterações pulmonares. CONDIÇÕES DA HIDROTERAPIA → Temperatura da água: 26ºC – 35ºC → Realizado em pé, caminhando ou nadando → Deixar o animal se adaptar na água → Observar o estresse e cansaço → Frequência: 2-3 x por semana → Controlar frequência cardíaca e respiratória → Observar as mucosas → Sempre secar o paciente depois do exercício IMERSÃO PARCIAL (HIDROESTEIRA) → Paciente fica dentro de um tanque de água com o apoio dos membros em uma esteira → Controle: nível de água, temperatura, velocidade e o tempo → Correto uso: Introduzir o animal devagar Aumentar o nível da água devagar Peiteiras de segurança Bóias Espaguete → Altura da agua é conforme o objetivo terapêutica da movimentação articular, do grau de resistência, que quer aplicar. → 3 níveis: Maléolo lateral da tíbia (Descarga de peso de 91%, ou seja 9% do seu peso corporal é absorvido pela força de empuxo) Côndilo lateral do fêmur (85% do seu peso) Trocânter maior do fêmur (38% do seu peso) → O padrão de caminhada na esteira, possui ângulos articulares próximo aos da caminhada em solo, permitindo um grau de extensão maior quando comparado à natação. → Usar em patologias que exijam o desenvolvimento na abertura dos ângulos articulares: displasia coxofemural, displasia de cotovelo, ruptura de ligamento cruzado, comprometimentos proprioceptivos. → Cuidados: Começar com 2 minutos Pausa de 30-40 segundos Cada paciente requer uma velocidade e tempo de execução Avaliar sempre a FR e FC Observar se está confortável Coloração das mucosas Se houver muita fadiga e piora do quadro, deve-se encerrar a terapia aquática e substituir por exercícios ativos assistidos no solo MODALIDADES DA HIDROESTEIRA → Ficar em pé: Indicado para pacientes com incapacidade total ou parcial de caminhar. Parece simples, mas para pacientes neurológicos este trabalho no corpo faz o neurônio trabalhar o estiramento muscular Pós cirurgia de Disco Tromboembolismo cartilaginoso Mielopatia degenerativa Objetivo de aumento de força muscular e coordenação → Movimentos de bicicleta: 20-30 movimentos suaves de todas as articulações e de desvio de corpo Objetivo de melhorar a propriocepção e a vascularização articular → Desvio do peso corporal: Trabalhar com o paciente dentro da água de pé, e com níveis diferentes empurrar o corpo em diversos sentidos. Também executar o movimento de dança ou carrinho de mão dentro da água, assim como salto. Objetivo de treinar a propriocepção, coordenação e alongamento muscular → Exercícios de caminhar na água: Uso de elásticos (theraband): Aumentando a força de empuxo, aumentando a contração e esforço. Animais com paresias moderadas a severas, que ainda não desenvolvem um passo completo no solo Pacientes com DDIV para desenvolver o andar medular. Realiza-se a caminhada assistida: Estimulando o reflexo de retirada com beliscões entre os dígitos Trabalha a musculatura flexora e orientação do passo IMERSÃO TOTAL (NATAÇÃO) → Animal fica praticamente submerso, mantendo-se em equilíbrio pela sua densidade relativa e pela movimentação dos quatro membros de forma constante. → A natação é usada para aumentar a demanda cardiovascular e a atividade muscular com o mínimo de riscos e lesões. → Sem peso relativo, a coluna torácica e lombar permanecem suspensas, em posição neutra (flutuação) = redução a risco de injúrias → Cuidar cervical! (Atividade contra indicada para animais com problemas cervicais) → Observações da natação: Condições atmosféricas desejáveis ou coberta Sem praticar movimentos bruscos Sem apoiar a extremidade ao nadar Flexiona mais o joelho Estende mais os anteriores Paraplégicos usam somente as dianteiras; Frequência e intensidade 2-3 x por semana Observar se a peiteira está bem posicionada. → Indicações: Quando queremos extensão dos membros anteriores e reforço muscular. Processo de reabilitação ortopédicas e neurológicas Pós-cirúrgicos: respeitar a cicatrização; Controle de peso Doenças articulares PATOLOGIAS TRATADAS COM HIDROTERAPIA: → Luxação de ombro: Instabilidade na articulação, auxiliando no ganho de força e resistência muscular, fortalecendo a articulação. → Luxação de Patela: Ocorre ganho de massa muscular com baixo impacto, estabilizando assim a patela no sulco femoral. Em grau I e II. → Pacientes Geriátricos: Restrições de movimentação (artrose e dor, qualidade de vida) → Ruptura de Ligamento Cruzado: o efeito da pressão hidrostática, melhorando o movimento articular, e fornecendo ganho de massa muscular → Displasia Coxofemoral: ganho de massa muscular com baixo impacto e controle de infiltrados intra-articular pela pressão hidrostática → Patologias Ortopédicas no Pós Operatório Reforço muscular e melhora no condicionamento articular (displasia coxofemural), ruptura de ligamento cruzado cranial, luxação de patela e fraturas articulares por trauma → Patologias pós cirúrgicas neurológicas: descompressivas de hérnia de disco (inicia na esteira aquática com leves caminhadas) → Doença do Disco Intervertebral: Hérnia de disco e déficit neurológicos (recuperação motora e sensitiva, esteira ativa a resposta reflexa neural) → Obesidade: Além de melhorar a circulação sanguínea e linfática, incrementa na condição cardiorespiratória e acelera o metabolismo (maior gasto energético) → Contra indicações: Feridas abertas Escaras Incisões cirúrgicas em fase de cicatrização Infecções de pele ativas (micoses, piodermatites) Cardiopatas com dificuldades respiratórias Fobia a água Hérnias de disco cervical Síndrome de Wobbler. Espondilopatia cervical
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