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DIREITO PUBLICO INTERNACIONAL - TESTE - EXERCICIO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE BRASÍLIA
CAMPUS TAGUATINGA
DEPARTAMENTO DE DIREITO
DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
Exercícios de fixação/Estudo dirigido – 1º semestre de 2021
12/04/2020
· Qual o objeto do Direito Internacional Público? 
R: O principal objeto do Direito Internacional Público é o relacionamento entre os sujeitos da sociedade internacional.
· De forma sucinta, explique a evolução histórica do Direito Internacional Público. 
R: A partir da Idade Moderna a maioria dos doutrinadores concordam que foi o marco inicial do Direito Internacional Público, ocorrido com a Paz de Westfalia. Os doutrinadores entendem dessa maneira, pois a Paz de Westfalia, ocorrida em 1648, foi o primeiro congresso internacional que colocou fim à Guerra dos Trinta Anos.
· Qual a importância da Segunda Guerra Mundial ao Direito Internacional Público? Discorra apresentando, necessariamente, as alterações atinentes aos sujeitos do DIP e os seus valores. 
R: O término da segunda guerra coincidiu com a guerra fria, caracterizada pela polarização do mundo em torno dos Estados Unidos e da União Soviética e os consequentes enfrentamentos estratégicos e indiretos na busca de ampliação das respectivas áreas de influência. Além de inúmeras guerras localizadas, como, por exemplo (a entre as duas Coreias), incentivou a construção do muro de Berlim, em 1961, cuja derrubada, em 1989, marcaria o ocaso da guerra fria e o início, tanto da uni-polarização em torno dos Estados Unidos, quanto da crescente importância geopolítica e econômica dos países da Ásia.
Inobstante tantos contratempos, nesse período observa-se contínua evolução do direito internacional público. A descolonização, fruto do trabalho inicial da Liga das Nações e, posteriormente da ONU faz aumentar, consideravelmente, o número de Estados independentes, hoje cerca de 200. As organizações internacionais intergovernamentais, universais e regionais, incrementam seu número e importância. Em particular o surgimento, consequência direta do fim da segunda guerra, do modelo de organização regional de integração econômica — o Mercado Comum Europeu — faria florescer em todos os quadrantes do globo, organismos similares, com finalidades econômica e política. Por outro lado, começam a se multiplicar as organizações internacionais privadas — as ONGs — que passariam a ser atores de importância singular na cena internacional.
· Qual a importância do Tribunal de Nuremberg ao Direito Internacional Público?
R: Em Nuremberg aconteceu o marco do Direito Internacional, pois foi o primeiro a formular a noção dos crimes contra a humanidade. A obra evidencia os crimes cometidos por nazistas que faziam parte de partido nacional socialismo.
· Quais as fontes do DIP? Fundamente sua resposta, diferenciando-as quanto à aplicação, hierarquia e previsão. 
R: Conforme o art. 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça (CIJ), de 1920, são fontes do Direito Internacional: as convenções internacionais, os costumes internacionais e os princípios gerais do Direito. A doutrina e a jurisprudência são meios auxiliares, não constituindo fontes em sentido técnico.
· Quais teorias são utilizadas para explicar a adesão dos Estados aos preceitos do DIP? Explique.
R: Os Estados aderem aos princípios do Direito Internacional Público por facilitar a organização internacional dos entes, através de tratados e regras que deverão ser seguidas por todos para garantir a ordem internacional.
7. Diferencie comunidade e sociedade. Por que não podemos falar em comunidade internacional? 
R: COMUNIDADE INTERNACIONAL: Consiste em agrupamentos formados naturalmente, de viés orgânico, caracterizando um vínculo subjetivo e espontâneo, em que as relações de trabalho se consubstanciam pela forte participação dos seus semelhantes por se sentirem integrantes do grupo.
SOCIEDADE INTERNACIONAL: É formada voluntariamente, onde há a soma de interesses entres os participantes, todavia, esse influxo de interesse não é orgânico, muito menos natural, mas sim político. As sociedades internacionais são formadas por Estados soberanos, e justamente por serem dotados dessa superioridade política em seus territórios surge o direito internacional para que se realize a coexistência harmônica destes Estados e assim haja uma relação de complementaridade entre eles (NASSER).
8. Diferencie a ordem jurídica nacional da ordem jurídica internacional. 
R: A ordem jurídica nacional é toda lei aplicada para tal nação, por exemplo o Brasil quem tem suas leis próprias, essas leis são aplicadas somente no Brasil, para todo brasileiro nato e estrangeiros que estejam no território Brasileiro.
A ordem jurídica internacional é mais ampla, que abrange outros países, ou seja, todo pais que aderiu tal lei estipulada em uma conferência entre nações, temos o exemplo da conferencia de Estocolmo sobre o meio ambiente que visa regras gerais para todos os países participantes e que foram dispostos a aderirem as regras impostas.
9. Quais teorias são utilizadas para explicar a internalização do DIP? Qual teoria aplicada no Brasil? 
R: MONISTA E DUALISTA 
O Brasil adota um dualismo mitigado ou moderado para incorporar ao seu ordenamento interno as normas de direito internacional decorrentes de tratados ou convenções internacionais,
10. Explique os seguintes princípios: - Pacta sunt servanda: -Igualdade entre os Estados: -Boa-fé; -Autodeterminação dos povos; 
R: PACTA SUNT SERVANDA: Pacta sunt servanda pode ser traduzido como a afirmação de força obrigatória que os pactos, contratos ou obrigações assumidas devem ser respeitados e cumpridos integralmente. Tem por ideia que o contrato celebrado foi firmado por iniciativa das partes, alicerçado na autonomia da vontade destes. Assim, cumpre a estes honrarem todo o pacto estabelecido. Sob esse aspecto é inadmissível a intervenção externa para alteração do estabelecido livremente entre os contratantes.
IGUALDADE ENTRE OS ESTADOS: Em linhas gerais, pode-se afirmar que a igualdade soberana é de tal forma essencial para a garantia da estabilidade das relações internacionais que quaisquer diferenciações de tratamento entre Estados podem ser vistas como reflexos de relações de poder e influência indesejados numa sociedade em que os Estados devem estar horizontalmente organizados
BOA FÉ: “um dos princípios básicos regulando a criação e cumprimento de obrigações internacionais, qualquer que seja sua fonte, é o princípio da boa-fé.
AUTODETERMINAÇÃO DOS POVOS: O princípio da autodeterminação dos povos confere aos povos o direito de autogoverno e de decidirem livremente a sua situação política, bem como aos Estados o direito de defender a sua existência e condição de independente.
11. Quais as fontes do Direito Internacional Público? Explique cada uma delas.
R: TRATADOS: Os tratados são acordos escritos, concluídos por Estados e organizações internacionais com vistas a regular o tratamento de temas de interesse comum. Apesar de existirem desde a Antiguidade, começaram a firmar-se como fonte por excelência do Direito Internacional apenas a partir da Paz de Vestfália, substituindo paulatinamente o costume como fonte mais empregada no Direito das Gentes.
COSTUME INTERNACIONAL: O artigo 38, par. 1º, “b”, do Estatuto da CIJ define o costume internacional como “uma prática geral aceita como sendo o direito”. Poderíamos conceituar com maior precisão o costume internacional como a prática geral, uniforme e reiterada dos sujeitos de Direito Internacional, reconhecida como juridicamente exigível.
Princípios gerais do Direito: são as normas de caráter mais genérico e abstrato que incorporam os valores que fundamentam a maioria dos sistemas jurídicos mundiais, orientando a elaboração, interpretação e aplicação de seus preceitos e podendo ser aplicadas diretamente às relações sociais.
princípios gerais do Direito Internacional Público: Os princípios gerais do Direito Internacional Público são as normas de caráter mais genérico e abstrato que alicerçam e conferem coerência ao ordenamento jurídico internacional, orientando a elaboraçãoe a aplicação das normas internacionais e a ação de todos os sujeitos de Direito das Gentes.
12. Discorra sobre o jus cogens, apresentando suas características e importância. Formule um pequeno texto ponderando a importância do jus cogens e a soberania dos Estados.
R: As normas jus cogens podem ser vistas como o conjunto de normas imperativas de direito internacional público sedimentadas no âmbito da comunidade internacional, cuja existência e eficácia independem da concordância dos sujeitos de direito internacional devendo ser observadas  nas relações internacionais e se estendem, em alguns casos, na própria ordem jurídica interna de um Estado soberano.
As regras imperativas (jus cogens) são as normas que impõem aos Estados obrigações objetivas, que prevalecem sobre quaisquer outras. Assim, o jus cogens compreende o conjunto de normas aceitas e reconhecidas pela comunidade internacional, que não podem ser objeto de derrogação pela vontade individual dos Estados, de forma que essas regras gerais só podem ser modificadas por outras de mesma natureza. Nesse sentido, Jorge Miranda (2009, p.105) conceitua jus cogens como: Princípios que estão para além da vontade ou do acordo de vontades dos sujeitos de Direito Internacional; que desempenham uma função eminente no confronte de todos os outros princípios e regras ; e que têm uma força jurídica própria, com os inerentes efeitos na subsistência de normas e atos contrários.
13. Discorra sobre a crítica apresentada ao DIP acerca da juridicidade de suas normas. 
r: Quando se trata da questão da interpretação jurídica sob o enfoque externo, a análise é dirigida à atividade de determinação do sentido da norma jurídica com um objetivo meramente descritivo, ou seja, apresentar a partir da análise do texto das normas, as variações de significados possíveis.
14. Como funciona a jurisdição internacional? Quais suas características? Dê exemplos. 
R: Ao mesmo tempo, poder, função e atividade. Como poder, é a manifestação do poder estatal, conceituado como capacidade de decidir imperativamente e impor decisões. Como função, expressa o encargo que têm os órgãos estatais de promover a pacificação de conflitos interindividuais, mediante a realização do direito justo e através do processo. E como atividade ela é o complexo de atos do juiz no processo, exercendo o poder e cumprindo a função que a lei lhe comete. ”
15 . Quais os elementos necessários à configuração do costume internacional? Explique. 
R: "Geralmente se considera que o costume deve ter dois elementos: a prática do Estado e a opinio juris. A prática do Estado refere-se a uma prática geral e consistente por parte dos Estados, enquanto a opinio juris significa que essa prática é seguida da crença de ser ela legalmente obrigatória."
16 . É possível o julgamento internacional por meio da equidade? Explique.
R: SIM - À Corte Internacional de Justiça faculta-se julgar casos que lhe sejam submetidos também por equidade, se as partes com isto concordarem. 
17. Discorra sobre a fonte de DIP conhecida como “soft law”. Dê exemplos.
R: Pode-se conceituar soft law, no âmbito do direito internacional, como espécie de norma, entre as muitas exaradas pelas entidades internacionais, quer na esfera das organizações internacionais, como a Organização das Nações Unidas (ONU) e suas Agências, quer na de organizações regulatórias, tal qual a Câmara Internacional do Comércio (CIC). Diferencia-se a soft law de outras normas pelo seu caráter de flexibilidade e dependência de governança.
18. Por que o Tratado de Versalhes pode ser considerado um importante marco na história do DIP e na história geral das Nações? Explique.
R: Tratado de Versalhes foi o acordo de paz dado entre britânicos, franceses e alemães. Seus termos foram duros e contribuíram para o surgimento de ideologias políticas radicais. Os acordos que deveriam dar fim aos conflitos da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) serviram para que um clima de rivalidades se agravasse.

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