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DOENÇA VESICULAR IDIOPÁTICA EM SUÍNOS GABRIELA VALADARES JÚLIA COELHO LORENA RIBEIRO MARIA EDUARDA CALIXTO MARIA PAULA MOURA PALOMA DRUMMOND PAOLA BEDÊ Doença viral: Sênea vírus tipo A Vírus RNA do gênero Senecavirus Alta morbidade Baixa mortalidade Requer notificação imediata de caso Pode ser associada a febre aftosa, diarreia epidêmica suína (PED) e estomatite vesicular suína. suspeito ou após diagnóstico laboratorial. Presença de vesículas e ulcerações ao redor de cascos e focinho, é associada com edema de membros e artrites INTRODUÇÃO http://www.portal.crmvmg.gov.br/Destaque/Detalhe?Id=3566 Este relato de caso descreve a ocorrência de um evento de doença vesicular idiotpática dos suínos. INTRODUÇÃO Aproximadamente 1200 animais em um abatedouro. Região oeste do Paraná, em 2018. Prejuízos econômicos e necessidade de adoção de medidas de prevenção e controle. 07 e 08 de novembro de 2018 recebidos pelo estabelecimento “X” dois lotes dos estados do Paraná (Guaraniaçú e Toledo). DESCRIÇÃO DE CASOS Compostos por machos e fêmeas, com 6 meses 1.218 animais ao total As guias de trânsito animal e boletins sanitários não descreveram qualquer alteração pré-existente. Claudicação severa Lesões vesiculares não cicatrizadas nas unhas, na coroa do casco e próximo dos dedos acessórios Edema de pata em alguns animais/ Artrite Úlceras dérmicas Dificuldade de locomoção Ausência de febre DESCRIÇÃO DE CASOS SINAIS E SINTOMAS IDENTIFICADOS NO EXAME ANTE MORTEM http://dx.doi.org/10.4025/revcivet.v6i2.46626 Foi feito a inspeção na cabeça, língua, palato, narinas e vísceras na busca por outras lesões e as mesmas não foram localizadas. Abate foi suspenso pois foi identificado lesões em quase todos os animais do lote. DESCRIÇÃO DE CASOS 07 de novembro: 58 animais de Guaraniaçú foram para o abate. As carcaças dos animais abatidos tiveram como destino o aproveitamento condicional e as vísceras foram descartadas. Na manhã do dia 08, animais do lote do município de Toledo foram verificados e foram identificadas lesões com as mesmas características do lote anterior. DESCRIÇÃO DE CASOS Serviço de Sanidade Animal foi informado e foi feita a notificação. O Serviço de verificação oficial (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná - ADAPAR) local foi chamado ao estabelecimento. O estabelecimento foi interditado até a conclusão das análises laboratoriais feito no Laboratório Nacional Agropecuário (LANAGRO). Ambos lotes seguiram as mesmas medidas e não foram encontradas quaisquer alterações significativas nas carcaças e vísceras. DESCRIÇÃO DE CASOS Foi verificado os sinais clínicos, colheita de material biológico para exames e medição da temperatura corporal dos animais. O material colhido pelo Serviço de Verificação Oficial (epitélio, soro sanguíneo) foi testado para febre aftosa, doença vesicular dos suínos, Sêneca vírus A, cocal vesiculovirus , Alagoas vesiculovirus. DESCRIÇÃO DE CASOS Todos os testes laboratoriais tiveram como resultado não reagentes ou não detectados. O estabelecimento foi desinterditado e retornou as atividades normais no dia 12 de Novembro. Houve prejuízo economico de quase 1 milhão de reais. DISCUSSÃO Possui sinais clínicos semelhantes à febre aftosa, diarreia epidêmica suína (PED) e estomatite vesicular suína. Os casos suspeitos de doenças vesiculares devem ser notificados conforme o plano de ação vigente para Febre Aftosa adotado no Brasil. Identificar do foco e a adotar medidas de prevenção e controle no trânsito dos animais suspeitos. Granjas produtora podem ser interditadas e animais expostos devem ser acompanhados. DISCUSSÃO CASOS SUSPEITOS descartar o diagnóstico para febre aftosa e estomatite vesicular se der positivo para as febre aftosa, PED ou estomatite vesicular suína deve ser feito o controle e prevenção de acordo com as normas técnicas nacionais Ocorre formação de vesículas e úlceras na banda coronária dos cascos e ao redor do focinho, edema nos membros, artrites, dificuldade de locomoção, perda de peso e apatia. AS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS ENCONTRADAS NO ESTABELECIMENTO ANALISADO SÃO IGUAIS COM AS IDENTIFICADAS NOS ESTUDOS DA DOENÇA VESICULAR IDIOPÁTICA DOS SUÍNOS DISCUSSÃO https://www.researchgate.net/figure/FIGURA-4-Lesao-na-banda- coronaria-possivelmente-relacionada-com-o- Senecavirus_fig1_278025303 O MÉDICO VETERINÁRIO RESPONSÁVEL, EM ATÉ 12 HORAS APÓS A NOTIFICAÇÃO, DEVE FAZER A COLETA DOS MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA A REALIZAÇÃO DOS EXAMES LABORATORIAIS PARA O POSSÍVEL DIAGNÓSTICO Não foi observado febre nos animais do local, podendo ser explicado pelo tempo de início da doença até o diagnóstico. DISCUSSÃO http://dx.doi.org/10.4025/revcivet.v6i2.46626 É preciso intensificar visitas às granjas para reforçar as atividades de vigilância e investigação epidemiológica o que ajuda no controle favorável da doença. O relato mostra a identificação de casos suspeitos doença vesicular idiopática de suínos na região sul do Brasil. A identificação antecipada de DVIS nas granjas produtoras no momento adequado evita a interdição de abates. O impacto econômico direto e indireto é importante para os produtores, podendo ser motivo da subnotificação. CONCLUSÃO AGRADECEMOS PELA ATENÇÃO!
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