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Slides de Aula - Unidade I (2)

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UNIDADE I
Fisiopatologia e Anatomia Patológica
Prof. Dr. Flávio Buratti
Introdução à Fisiopatologia – Conceitos Básicos
O termo patologia é derivado do grego pathos, que significa doença, sofrimento e logos, que quer dizer estudo.
Quatro aspectos de um processo de doença são:
· sua causa (etiologia), os mecanismos do seu desenvolvimento (patogenia), as alterações bioquímicas e estruturais induzidas nas células e órgãos do corpo (alterações moleculares e morfológicas) e as consequências funcionais dessas mudanças (manifestações clínicas).
· Fatores ou agentes etiológicos: biológicos (por exemplo, bactérias e vírus), físicos (por exemplo, traumatismo, queimaduras, radiação), químicos (por exemplo, pesticidas e nicotina), a herança genética (por exemplo, síndromes cromossômicas) excessos ou déficits nutricionais (por exemplo, obesidade e avitaminose.
Introdução à Fisiopatologia – Conceitos Básicos
· Fatores que predispõem a uma doença são chamados de fatores de risco.
Evolução das Doenças:
· Exposição ou lesão;
· Latência ou período de incubação;
· Período prodrômico;
· Fase aguda;
· Remissão – (Falha no processo terapêutico, trazendo por vezes situações de maior
agravamento quando comparadas à fase aguda inicial);
· Convalescença;
· Recuperação.
Distúrbios do Crescimento, Proliferação e Diferenciação Celular
Crescimento e diferenciação celulares são processos essenciais para os seres vivos:
· O crescimento ou multiplicação celular é o mecanismo responsável pela formação das células que compõem os indivíduos.
· A diferenciação refere-se à especialização morfológica e funcional das células que permite
o desenvolvimento do organismo como um todo.
· As adaptações celulares são respostas estruturais e funcionais reversíveis a estresses fisiológicos mais excessivos e a alguns estímulos patológicos, permitindo que a célula sobreviva e continue a funcionar.
Distúrbios do Crescimento, Proliferação e Diferenciação Celular
· Atrofia: Diante de uma diminuição na demanda de trabalho ou de condições ambientais adversas, a maioria das células é capaz de reverter a um tamanho menor e a um nível mais baixo e mais eficiente de funcionamento compatível com a sobrevida ex: pessoa que se torna cadeirante e perde massa muscular pode ter atrofia .
A) B)
Figura 5 – Atrofia por denervação do músculo esquelético; A) a denervação do músculo esquelético leva a uma forma característica de atrofia. As fibras musculares perdem a massa, e o sistema contrátil é desorganizado até sobrar pouco além de núcleos residuais.
As fibras atróficas formam ângulos no corte transversal. Por fim, ocorre a necrose celular, e as fibras musculares são substituídas por tecido conectivo; B) Fibras musculares esqueléticas normais.
Fonte: GONÇALVES, F.B. & MESSIAS, S.H.N. Fisiopatologia e Anatomia Patológica. São Paulo: Editora Sol, 2020.
Distúrbios do Crescimento, Proliferação e Diferenciação Celular
· Hipertrofia: é um crescimento das células que resulta em aumento do tamanho do órgão. O órgão hipertrofiado não possui novas células, apenas células maiores. Tal crescimento é devido à síntese em maior quantidade de componentes estruturais das células (fisiológica ou patológica).
Normal
Hipotrofia
Hipertrofia
A) B)
Figura 8 – A) Miócitos cardíacos normais; B) Miócitos cardíacos hipertróficos: embora não se dividam, eles compensam a carga de trabalho adicional aumentando de tamanho; as células sofrem endomitose (com aumento em ploidia, sem divisão), resultando, muitas vezes, em grandes núcleos retangulares (núcleos “boxcar”)
Fonte: GONÇALVES, F.B. & MESSIAS, S.H.N. Fisiopatologia e
Anatomia Patológica. São Paulo: Editora Sol, 2020.
Distúrbios do Crescimento, Proliferação e Diferenciação Celular
· Hiperplasia: é o aumento no número de células de um órgão ou tecido.
· Existem dois tipos de hiperplasia fisiológica: 1) hiperplasia hormonal, que aumenta a capacidade funcional de um tecido, quando necessário; (Tec. mamário puberdade), e 2) hiperplasia compensatória, que eleva a massa de tecido após lesão ou ressecção parcial (hepatectomia parcial).
· 	Hipoplasia: é a diminuição da população celular de um tecido, órgão ou parte do corpo; Fisiológica ou Patológica. As hipoplasias fisiológicas mais comuns são involução do timo a partir da puberdade e das gônadas no climatério.
Normal
Fonte: GONÇALVES, F.B. & MESSIAS, S.H.N.
Fisiopatologia e Anatomia Patológica. São Paulo: Editora Sol, 2020.
Hipoplasia	Hiperplasia
Distúrbios do Crescimento, Proliferação e Diferenciação Celular
· Metaplasia: representa uma alteração reversível na qual um tipo de célula adulta (epitelial ou mesenquimal) é substituído por outro modelo celular de mesma linhagem. Ela representa uma substituição adaptativa de células sensíveis ao estresse por tipos celulares mais capazes de suportar o ambiente hostil.
· Figura: pacinete fumante, celulas se adapatam ao tabagismo
Membrana
A) basal
B)
Epitélio colunar normal
Metaplasia escamosa
Figura 12 – Metaplasia do epitélio colunar normal para epitélio escamoso: A) Diagrama esquemático; B) Metaplasia do epitélio colunar (à esquerda) para epitélio escamoso (à direita) em um brônquio
Fonte: GONÇALVES, F.B. & MESSIAS, S.H.N. Fisiopatologia e Anatomia Patológica. São Paulo: Editora Sol, 2020.
Distúrbios do Crescimento, Proliferação e Diferenciação Celular
· Displasia: denomina condições patológicas muito diferentes; sendo assim, trata-se de um termo complexo. Ela pode ser definida como uma condição adquirida caracterizada por alterações celulares do crescimento e da diferenciação acompanhadas de redução ou perda da diferenciação das células afetadas. Muitas vezes, as displasias estão associadas a tecidos metaplásicos ou se originam neles.
· O epitélio displásico é caracterizado por perda da uniformidade das células epiteliais,
assim como da orientação arquitetural.
· Elas são classificadas em leves, moderadas e graves. A depender do sítio anatômico, denomina-se de neoplasias intraepiteliais de grau I, II ou III. (lesões precursoras de câncer).
· 
Interatividade
Qual o tipo de adaptação celular em que um grupo de células diferenciadas se modifica em um outro grupo diferenciado de células a fim de melhor resistir a situações de estresse?
a) Atrofia.
b) Displasia.
c) Hipertrofa.
d) Hiperplasia.
e) Metaplasia.
Resposta
Qual o tipo de adaptação celular em que um grupo de células diferenciadas se modifica em um outro grupo diferenciado de células a fim de melhor resistir a situações de estresse?
a) Atrofia.
b) Displasia.
c) Hipertrofa.
d) Hiperplasia.
e) Metaplasia.
Lesão e Morte Celular
· A lesão celular ocorre quando as células são estressadas tão excessivamente que não são mais capazes de se adaptar ou quando são expostas a agentes lesivos à sua natureza ou são prejudicadas por anomalias intrínsecas.
· As alterações morfológicas que caracterizam as lesões podem ser observadas a olho nu (alterações macroscópicas) ou ao microscópio de luz ou eletrônico (alterações microscópicas e submicroscópicas).
Célula normal
(homeostasia)
Lesão reversível
Leve
Estresse	Estímulo lesivo
transitório
Adaptação	Lesão celular
Incapacidade
de se adaptar
Intensa,
progressiva
Lesão irreversível
Fonte: GONÇALVES, F.B. &
MESSIAS, S.H.N. Fisiopatologia e Anatomia Patológica. São Paulo:
Editora Sol, 2020.
Necrose
Morte celular
Apoptose
Lesão e Morte Celular
· Três mecanismos principais pelos quais a maioria dos agentes prejudiciais exerce seus
efeitos: formação de radicais
Agente prejudicial
Hipóxia/isquemia
 (
2
2
 
 
2
)O -.H O .OH	Ca++
livres, hipóxia e depleção de ATP, além de perturbação intracelular da homeostasia de cálcio.
Formação de radical livre
Oxidação das estruturas celulares e DNA nuclear e mitocondrial
Mitocôndria
Depleção de ATP
↑ Ca intracelular
Ativação inapropriada de enzimas que danificam organelas celulares, citoesqueleto e membranas celulares, aceleram a depleção de ATP e fragmentama cromatina
↓ Atividade de bomba Na+/K+ ATPase
↑ Metabolismo anaeróbico	Outros efeitos
↑ Influxo de Na+ e H2O
Acúmulo de líquidos intracelulares, dilatação do retículo endoplasmático,
↓ Estoque de glicogênio e pH intracelular
Deslocamento de ribossomos, síntese de proteínas diminuída e deposição lipídica
Fonte: GONÇALVES, F.B. & MESSIAS,
permeabilidade aumentada da membrana, função mitocondrial diminuída
S.H.N. Fisiopatologia e Anatomia Patológica.
São Paulo: Editora Sol, 2020.
Lesão e Morte Celular
· Degenerações são lesões reversíveis e secundárias a alterações bioquímicas que resultam em acúmulo de substâncias no interior de células. Morfologicamente, uma degeneração aparece como um acúmulo de substâncias em células. Quando a substância acumulada é um pigmento, a lesão é estudada à parte, entre as pigmentações.
· degenerações por acúmulo de água e eletrólito, por exemplo, a degeneração hidrópica;
· degenerações por acúmulo de proteínas, como a degeneração hialina;
· degenerações por acúmulo de lipídeos, as mais importantes são a esteatose e as lipidoses;
· degenerações por acúmulo de carboidratos.
Fonte: GONÇALVES, F.B. &
MESSIAS, S.H.N. Fisiopatologia e Anatomia Patológica. São Paulo: Editora Sol, 2020.
Lesão e Morte Celular
· A morte celular é um processo e, como tal, uma sucessão de eventos, sendo às vezes muito difícil estabelecer qual é o fator que determina a irreversibilidade da lesão, ou seja, o ponto de não retorno.
· Se a morte celular ocorre no organismo vivo e é seguida de autólise, o processo recebe o nome de necrose.
· Autólise – degradação enzimática dos componentes celulares por enzimas da própria célula liberadas de lisossomos após a morte celular, independentemente de ter havido morte do indivíduo.
· Morte celular, portanto, não pode ser usada sempre como sinônimo de necrose, já que ela é a morte seguida de autólise. Também não se pode utilizar a palavra necrose para indicar a morte celular que acompanha a do indivíduo (morte somática).
Lesão e Morte Celular
· Necrose por coagulação constitui-se no tipo mais comum de necrose. Sua causa mais usual é a isquemia, sendo também denominada de necrose isquêmica.
· Necrose por liquefação, também chamada necrose liquefativa, é aquela na qual a região necrosada adquire consistência mole, semifluida ou mesmo liquefeita – Liberação de grande quantidade de enzimas lisossômicas com dissolução enzimática rápida e total do tecido morto.
· Necrose gordurosa, também denominada esteatonecrose ou necrose enzimática do tecido adiposo, é uma forma de necrose que compromete adipócitos. Na maioria das vezes, é o resultado da ação lítica de enzimas pancreáticas (necrose gordurosa enzimática).
· Necrose gomosa é sua forma mais rara. Normalmente classificada como um tipo de necrose de coagulação, é encontrada em especial na sífilis terciária e nos casos de sífilis congênita, quando então é chamada de goma sifilítica.
Lesão e Morte Celular
· Necrose hemorrágica é um tipo de necrose no qual se nota de forma bastante evidente, no local necrótico, grande quantidade de sangue.
· Necrose fibrinoide pode ocorrer como evento decorrente dos processos de hipertensão arterial maligna nas paredes dos vasos sanguíneos. Alteração granular e eosinofílica da parede vascular com a presença de fibrina evidenciada histologicamente na parede dos vasos.
· Necrose gangrenosa. A gangrena é uma forma de evolução de necrose que resulta da ação
de agentes externos sobre o tecido necrosado.
	Necrose
	Apoptose
	Sem envolvimento de ativação de gene ou sinalização de proteína
	Envolve cascatas de sinalização da célula
	Em geral, envolve área grande de tecido ou órgão
	Em geral, envolve células individualmente ou pequenos grupos de células
	Tumefação celular e de organelas
	Fragmentação nuclear e picnose
	Em geral, desencadeia resposta inflamatória
	A resposta inflamatória não é frequente
	Invariavelmente lesiva para o organismo
	Importante no desenvolvimento do organismo
	A morte celular resulta em patologia
	A morte celular é crucial para a regulação do número de células
	O DNA é fragmentado de modo irregular
	O DNA é clivado, formando fragmentos regulares de nucleossomos (degraus de escada)
Fonte: Hansel e Dintzis (2007, p. 12).
Necrose versus Apoptose
Célula normal	Célula normal
Dano
reversível	Recuperação
Inchaço do retículo
Condensação
da cromatina
Bolhas de
Fonte: GONÇALVES, F.B. & MESSIAS, S.H.N.
Fisiopatologia e Anatomia Patológica. São
Paulo: Editora Sol, 2020.
Figura de mielina
Figuras de mielina
Inflamação
Progressão do dano
endoplasmático e mitocôndrias
Bolhas de membrana
Ruptura da membrana plasmática, organelas e núcleo; vazamento do conteúdo citoplasmático
Necrose
Densidade amorfa na mitocôndria
Corpo apoptótico
Fagócito
membrana
Fragmentação
celular
Apoptose
Fagocitose de células apoptóticas e fragmentos
Interatividade
Qual das situações e eventos abaixo apontados não é encontrado durante mecanismos de apoptose?
a) Tumefação celular e de organelas.
b) Fragmentação nuclear e picnose.
c) Ausência de resposta inflamatória.
d) Clivagem de DNA em fragmentos regulares.
e) Ocorre individualmente ou em pequenos grupos celulares.
Resposta
Qual das situações e eventos abaixo apontados não é encontrado durante mecanismos de apoptose?
a) Tumefação celular e de organelas.
b) Fragmentação nuclear e picnose.
c) Ausência de resposta inflamatória.
d) Clivagem de DNA em fragmentos regulares.
e) Ocorre individualmente ou em pequenos grupos celulares.
Processo Inflamatório e Reparação Tecidual
· A inflamação, diferentemente do que muitos pensam, é uma resposta fundamentalmente protetora, destinada a livrar os organismos tanto da causa inicial da lesão celular como microrganismos e toxinas produzidas através do seu mecanismo de invasão quanto das consequências de tal injúria (por exemplo, células e tecidos necróticos).
Inflamação aguda é uma resposta imediata contra um agente nocivo, ocorre em duas fases:
· Fase vascular: resulta em aumento do fluxo sanguíneo e alterações nos pequenos vasos da
microcirculação.
· Fase celular: resulta na migração de leucócitos da circulação e sua ativação para eliminar o
agente nocivo.
Processo Inflamatório e Reparação Tecidual
Lesão de um tecido por agentes físicos, químicos ou microrganismos patogénicos
Vasodilatação		Aumento da permeabilidade
dos capilares
Quimiotaxia	Resposta sistêmica
Aumento do fluxo sanguíneo
Libertação
do fluido
Migração de leucócitos para a zona lesada
Febre e proliferação de leucócitos
Calor	Rubor	Edema	Dor
Fonte: https://protofolio-de-biologia.webnode.pt/news/resposta-inflamatoria/
Processo Inflamatório e Reparação Tecidual
Basófilo	Plaquetas	Monócito
Eosinófilo	Neutrófilo
Fonte: GONÇALVES, F.B. & MESSIAS,
S.H.N. Fisiopatologia e Anatomia Patológica. São Paulo: Editora Sol, 2020.
Fibroblasto
Mastócito
Elastina
Macrófago
Figura 42 – Células de inflamação aguda
Processo Inflamatório e Reparação Tecidual
Inflamação crônica:
· A inflamação crônica é aquela na qual devido à persistência do agente inflamatório (por exemplo, um microrganismo), à exposição prolongada a agentes tóxicos (por exemplo, tabagismo) ou a fenômenos autoimunes, o processo se mantém por tempo maior.
· A característica da inflamação crônica é uma infiltração de células mononucleares (macrófagos) e linfócitos, enquanto o influxo de neutrófilos é visto na inflamação crônica.
· É caracterizada por destruição tecidual, induzida pelo agente agressor persistente ou pelas células inflamatórias, proliferação de pequenos vasos sanguíneos (angiogênese) e, em particular, fibrose.
Interatividade
Qual o tipo de célula mais fortemente associado à resposta contra bactérias, que pertence aos granulócitos e tem como principal característica a fagocitose?
a) Eosinófilos.
b) Linfócito.
c) Neutrófilo.
d) Monócito.
e) Plaquetas.
Resposta
Qual o tipo de célula mais fortemente associadoà resposta contra bactérias, que pertence aos granulócitos e tem como principal característica a fagocitose?
a) Eosinófilos.
b) Linfócito.
c) Neutrófilo.
d) Monócito.
e) Plaquetas.
Mecanismos de reparação e regeneração tecidual
· A reparação dos tecidos, que se sobrepõe ao processo inflamatório, é uma resposta à lesão tecidual e representa uma tentativa de manter a estrutura e o funcionamento do corpo normais.
A capacidade de regeneração varia de acordo com o tipo de célula e de tecido, sendo
classificadas:
· Células lábeis: encontradas em tecidos que se encontram sob renovação constante, como a epiderme.
· Células estáveis: encontradas em tecidos que em geral se renovam muito lentamente, mas
são capazes de renovação mais rápida após lesão; entre os exemplos estão fígado.
· Células permanentes: diferenciadas terminalmente e que perderam a capacidade de regeneração; entre os exemplos estão neurônios.
Mecanismos de reparação e regeneração tecidual
· Cicatrização de feridas envolve a restauração da integridade do tecido lesionado. Divide-se em três fases: inflamatória, proliferativa e fase de remodelação.
· A fase inflamatória começa no momento da lesão com a formação de um coágulo sanguíneo e a migração de leucócitos
fagocíticos para o local da ferida.
Fibrina
Coágulo
Epiderme
Derme
Gordura
Neutrófilo
Fonte: GONÇALVES, F.B. &
MESSIAS, S.H.N. Fisiopatologia e Anatomia Patológica. São Paulo:
Editora Sol, 2020.
Mecanismos de Reparação e Regeneração Tecidual
· Fase proliferativa – construção de tecido novo para preencher o espaço da ferida. As células mais importantes durante essa etapa são os fibroblastos, células do tecido conjuntivo que sintetizam e secretam colágeno, proteoglicanos e glicoproteínas necessários para a cicatrização de feridas.
Células epiteliais
Fibroblasto
Vaso
sanguíneo
Tecido de granulação
Macrófago
Fonte: GONÇALVES, F.B. &
MESSIAS, S.H.N.
Fisiopatologia e Anatomia Patológica. São Paulo: Editora
Sol, 2020.
Mecanismos de Reparação e Regeneração Tecidual
· Fase de remodelação. Essa fase se inicia aproximadamente três semanas após a lesão com o desenvolvimento da cicatriz fibrosa e pode continuar por seis meses ou mais, dependendo da extensão da ferida.
Cicatriz fibrosa
Vaso sanguíneo
Contração
da ferida
Fonte: GONÇALVES, F.B. &
MESSIAS, S.H.N.
Fisiopatologia e Anatomia Patológica. São Paulo: Editora Sol, 2020.
Mecanismos de Reparação e Regeneração Tecidual
· Cicatrização por primeira intenção: É mais rápida e resulta em cicatrizes menores, visto que a fenda da ferida é mais estreita e a destruição tecidual nas suas bordas é menor. O exemplo clássico é o das feridas cirúrgicas, em que o sangue extravasado pelo corte forma um coágulo que ocupa o espaço entre as margens da ferida.
· Cicatrização por segunda intenção: Quando a ferida é extensa e tem margens afastadas, forma-se um grande coágulo; se há infecção associada, surge reação inflamatória importante.
Mecanismos de Reparação e Regeneração Tecidual
· Cicatriz Hipertrófica e Queloide: São duas condições em que há formação importante de tecido conjuntivo denso em cicatriz cutânea, a qual pode adquirir volume considerável. A cicatriz hipertrófica tende a ser reversível. O queloide forma tumorações nas áreas de cicatrização, mesmo em feridas pequenas, podendo não regredir.
Fonte: GONÇALVES, F.B. & MESSIAS, S.H.N.
Fisiopatologia e Anatomia Patológica. São Paulo:
Editora Sol, 2020.
Fatores que afetam a cura das feridas
· Desnutrição: A cura bem-sucedida de uma ferida depende em parte de estoques adequados de proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais.
· Fluxo sanguíneo e oferta de oxigênio: Para que a cura ocorra, as feridas devem ter um fluxo sanguíneo adequado a fim de suprir os nutrientes necessários e remover refugos resultantes, toxinas locais, bactérias e outros resíduos.
· Infecção e corpos estranhos.
Fonte: GONÇALVES, F.B. & MESSIAS, S.H.N.
Fisiopatologia e Anatomia Patológica. São Paulo:
Editora Sol, 2020.
Interatividade
Como se denomina a fase de cicatrização que se inicia aproximadamente três semanas após a lesão com o desenvolvimento da cicatriz fibrosa?
a) Inflamatória.
b) Proliferativa.
c) Remodelação.
d) Primeira intenção.
e) Segunda intenção.
Resposta
Como se denomina a fase de cicatrização que se inicia aproximadamente três semanas após a lesão com o desenvolvimento da cicatriz fibrosa?
a) Inflamatória.
b) Proliferativa.
c) Remodelação.
d) Primeira intenção.
e) Segunda intenção.
ATÉ A PRÓXIMA!

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