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Contratilidade Amanda Gonçalves M2 2020.2/ UFRJ Macaé - Débito cardíaco = volume sistólico (depende do desempenho do miocárdio) X frequência cardíaca - O principal parâmetro que o sistema cardiovascular monitora é a pressão arterial, e não o débito cardíaco (os sistema cardiovascular ajusta o débito cardíaco com a intenção de manter a pressão arterial dentro de uma faixa compatível com o funcionamento dos tecidos sistêmicos) - Como o estímulo elétrico é transformado em atividade mecânica (interação entre as proteínas contráteis que resulta na produção de força)? - O potencial de ação é conduzido pelo sarcolema - Os túbulos transversos ou túbulos T, permitem que o estímulo elétrico seja internalizado para superfície mais interiores da célula de forma mais rápida, e que não fique concentrado somente em sua região mais externa - Nos cardiomiócitos, a luz dos túbulos T é maior quando comparada à luz dos túbulos do sistema muscular estriado esquelético, o que é importante pois o cardiomiócito depende da internalização de cálcio no meio extracelular para iniciar a sua contração, e o Ca2+ fica no meio extracelular e no interior dos túbulos T (estoque extra de Ca2+) - Receptor de rianodina ● Canal de Ca2: Sua abertura permite a liberação de Ca2+ estocado no retículo para o interior da fibra muscular esquelética ou do cardiomiócito, possibilitando a interação das fibras contráteis ● Proteína imersa na membrana do retículo sarcoplasmático. ● Apresenta uma porção que se dirige à membrana do túbulo T, interagindo com a proteína receptora de dihidropiridina ● Esse canal de cálcio é aberto por conta de sua interação com um segundo canal de cálcio presente na membrana do túbulo T (receptor de dihidropiridina) ● A chegada de um PA causa uma mudança conformacional no receptor de diidropiridina e sua interação mecânica com o receptor de rianodina faz com que este (receptor de dihidropiridina) libere o Ca2+ pro interior da célula muscular ● Nos cardiomiócitos, o receptor de rianodina, ao receber o PA, possibilita a internalização do Ca2+, presente no túbulo T, para a região intermembrana (entre o túbulo T e o retículo sarcoplasmático - subsarcolema) ● O aumento de Ca2+ no subsarcolema promove abertura do canal de Ca2+ (receptor de rianodina) no retículo ● O cardiomiócito depende do aumento de cálcio no subsarcolema para abrir o receptor de rianodina ● Em células esqueléticas não há essa dependência (a interação entre os dois canais de cálcio é puramente mecânica) - A interação das fibras contráteis leva ao encurtamento do sarcômero (processo semelhante nas duas células musculares) - As cabeças de miosina interagem com os sítios de filamentos de actina e tracionam esse filamento em direção ao centro do sarcômero (linhas Z se aproximam) - A banda H (central) passa a ser preenchida também pelos filamentos de actina (além dos de miosina) - Esse processo depende da chegada do Ca2+ - O cálcio se liga à proteína troponina C - A troponina T se liga à subunidade tropomiosina (cobre os sítios ativos das unidades de actina, que formam o filamento fino) - A troponina E é uma subunidade regulatória. Uma vez fosforilada, ela diminui a afinidade da troponina C ao cálcio, que fica livre (importante para acelerar a remoção de cálcio dessa região, o que permite o relaxamento do músculo) - Inicialmente, a tropomiosina está cobrindo os sítios de actina - Quando o Ca2+ se liga à troponina C, há uma mudança na estrutura da tropomiosina, que expõe os sítios da actina e permite sua interação com a miosina - A cabeça da miosina precisa ser pré-ativada antes de interagir com os sítios ativos da actina. Essa pré-ativação (prolongamento da cabeça da miosina a um sítio ativo de actina mais próximo da linha z do sarcômero) ocorre através da hidrólise do ATP que se liga à cabeça da miosina - A ligação do ATP desfaz a interação da miosina com o sítio ativo da actina. Então, para que a interação ocorra de novo, esse ATP precisa ser hidrolisado (em ADP e fosfato inorgânico) - Inicialmente, a interação entre a miosina e o sítio ativo da actina não é muito forte. A ligação se fortifica com a liberação de um fosfato inorgânico da miosina - Com a liberação do ATP, a miosina é capaz de tracionar o filamento fino de actina em direção ao centro do sarcômero - Um novo ATP é necessário para desfazer a ligação da miosina ao filamento de actina - A contração é isométrica (sem que o sarcômero seja encurtado) quando ela gera uma tensão não suficiente para promover o encurtamento - A interação entre as proteínas contráteis só para quando o Ca2+ livre é removido (para dentro do retículo sarcoplasmático), e a concentração intracelular de cálcio cai novamente - Os cardiomiócitos estão organizados de modo a formar malhas musculares, a atrial e a ventricular (separadas pelo esqueleto fibroso) - Os cardiomiócitos estão conectados por discos intercalares, o que permite que um PA passe de um para o outro (todos os cardiomiócitos se contraem de forma síncrona, o que permite que o ventrículo se contraia como um músculo único, por exemplo) - As células musculares transformam a energia química em mecânica - Pode acontecer de sucessivos PA chegarem ao cardiomiócito, levando a seguidos aumentos de Ca2+ intracelular, o que gera a somação dos PAs, o que mantém o estado contrátil do músculo (antes que o Ca2+ seja removido, chega outro potencial de ação liberando Ca2+ de dentro do retículo). Como o músculo já parte de um estado de nao relaxamento completo, as forças de cada abalo vão se somando (músculo capaz de produzir uma intensidade de força cada vez maior) - Se a frequência de PAs é muito elevada, a força tetânica é produzida (força máxima que um músculo consegue produzir) - ISSO SÓ NAS CÉLULAS MUSCULARES ESQUELÉTICAS - Nos cardiomiócitos, o PA causa sua despolarização e demora para a sua voltagem de repouso (não é tão imediato quanto a célula muscular esquelética) se reestabelecer - Essa demora do PA ao seu nível de repouso faz com que essa somação de PAs não aconteça no cardiomiócito, ou seja, ele não consegue produzir força de contração mais intensa pela somação de PAs - Isso é importante pois o miocárdio precisa dar continuidade ao ciclo cardíaco e, por isso, precisa que haja o período de sístole e de diástole (um período de relaxamento é necessário) - O músculo cardíaco é capaz de variar sua força de contração. Como? - Inicialmente, os receptores de diidropiridina permitem a entrada de Ca2+ do meio extra para o meio intracelular, entre a membrana do sarcolema e a membrana do retículo sarcoplasmático (onde o cálcio fica armazenado) - Com a chegada de um PA, esses canais de cálcio se abrem, o que leva ao aumento do cálcio entre as duas membranas - Esse aumento acarreta a abertura do receptor de rianodina que, ao ser aberto, permite a liberação do cálcio do interior do retículo sarcoplasmático para o meio intracelular - O interior da célula fica com a sua concentração de cálcio aumentada, e esse cálcio interage com a troponina C, que permite a mudança de conformação entre a tropomiosina (expõe os sítios ativos da actina) e, no final, cabeças da miosina poderão interagir com sítios da actina - A principal via de remoção do cálcio livre no interior celular é a recaptura do cálcio para dentro do interior do retículo sarcoplasmático: ● Essa recaptura é feita pelo transportador (ativado a partir da hidrólise do ATP) CERCA (cálcio ATPase de retículo sarcoplasmático) ● A proteína PLB (fosfolambana), quando não está fosforilada, inativa a atividade da CERCA (proteína reguladora) - O cálcio também pode ser externalizado (para o meio extracelular): ● A proteína cálcio ATPase de membrana plasmática (PMCA) externalisa cálcio a partir da hidrólise do ATP ● O trocador de sódio-cálcio (NCX) troca o cálcio intracelular pela internalização de 3 íons de Na+. Também funciona no modo reverso. Seu funcionamento (de um jeito ou de outro) depende das concentrações dos dois íons ● O trocador independe do ATP - Uma parte bem pequenado cálcio também pode ser internalizado pelas mitocôndrias - A medida que a [Ca2+] vai caindo, a contração também vai se reduzindo, levando ao relaxamento da célula muscular cardíaca - A liberação de Ca2+ do retículo sarcoplasmático é induzida pelos Ca2+ advindos do espaço intermembrana entre o sarcolema e o retículo sarcoplasmático/ pela internalização de cálcio do meio extracelular (que fica nesse espaço após uma mudança conformacional no receptor de rianodina após a chegada do PA) - Essa informação explica o porquê de pessoas com hipercalcemia poderem apresentar problemas cardíacos, prejudicando a contratilidade do miocárdio - Além disso, o fato do cálcio ter sua contração aumentada entre as duas membranas leva a inativação do receptor de rianodina, o que é importante para que o estímulo seja interrompido - Por fim, o aumento do cálcio no retículo aumenta a sensibilidade dos receptores de rianodina (mais facilmente esses receptores são acionados perante a chegada de um PA) REGULAÇÃO DA CONTRATILIDADE CARDÍACA - Fatores que aumentam ou diminuem a liberação de cálcio na musculatura cardíaca - Lei do coração de Starling: capacidade do cardiomiócito desenvolver diferentes níveis de tensão de acordo com o comprimento do sarcômero ● O grau de sobreposição dos sarcômeros permite a interação das cabeças de miosina com os filamentos de actina ● Quando o sarcômero está “menor” (linhas Z mais próximas e o grau de sobreposição dos filamentos de actina é maior), há uma baixa capacidade de desenvolvimento de tensão no cardiomiócito, pois a sobreposição dos filamentos de actina acaba cobrindo alguns sítios de actina (o que impede a ligação da cabeça de miosina com esses sítios). Isso se deve também pelo fato de que, quanto mais próximo uma linha Z da outra, maior o espaço entre as cabeças de miosina e os filamentos de actina (essa distância também dificulta a interação) ● Conforme o comprimento vai aumentando (de A para B, no gráfico da imagem), ele se aproxima do máximo de capacidade de desenvolvimento de força ● De B para C: filamentos de actina ainda não estão sobrepostos e há o máximo de aproveitamento de interação das cabeças de miosina com os filamentos de actina. Além disso, conforme alonga-se os sarcômeros, tenciona-se as proteínas, o que reduz o afastamento entre a actina e a miosina ● De C para D: quando afastamos demais uma linha Z da outra, no entanto, promove-se a perda de contato entre a miosina e a actina ● Existe um comprimento ótimo do sarcômero para um desenvolvimento de força máxima ● Quando mais sangue chega aos ventrículos, mais os sarcômeros vao distender FATORES QUE AFETAM A CONTRATILIDADE OBS: ● Estado inotrópico positivo ou negativo ● Inotrópico = grau de contratilidade cardíaca ● Lusitropia = velocidade de relaxamento do cardiomiócito ● Cronotropia = maior ou menor frequência cardíaca ● Dromotropia = velocidade de condução do estímulo elétrico - A ativação simpática causa inotropia positiva (leva a um aumento da capacidade de produção de força pelo cardiomiócito) - As catecolaminas (adrenalina e noradrenalina) tem efeito inotrópico positivo - O aumento da frequência cardíaca faz com que o cálcio se acumule entre as proteínas contráteis (remoção de cálcio não acompanha o aumento da frequência cardíaca). Proteínas contráteis não relaxam completamente (EFEITO BOWDITCH) - Aumento da pós-carga (efeito Anrep): gera efeito inotrópico positivo. A pós-carga representa a dificuldade que o coração vai encontrar para ejetar seu volume sistólico. Uma pressão arterial elevada representa a pós-carga, por exemplo, pois aumenta o trabalho cardíaco - Ativação parassimpática e insuficiência sistólica geram efeito inotrópico negativo MODULAÇÃO DA CONTRATILIDADE CARDÍACA (INOTROPIA) 1. Efeito lusitrópico positivo - Uma forma de aumentar a liberação de cálcio intracelular é aumentar o tempo ou grau de abertura dos canais de Ca2+ (tanto os de dihidropiridina quando de rianodina) - A fosforilação da PLB (fosfolambana), que vai deixar de inativar a CERCA, faz com que ela funcione mais rapidamente e que um maior percentual de Ca2+ livre seja recaptado para o retículo endoplasmático - Como a fosforilação do receptor de dihidropiridina promoveria a maior internalização de Ca2+ do meio extracelular, e se mais cálcio entra e maior é a captação de cálcio pela CERCA para o retículo, isso leva a um aumento do estoque de cálcio no retículo sarcoplasmático. Numa próxima contração, então, esse retículo estará mais sensível à chegada de um novo potencial de ação, e promoverá a liberação de mais Ca2+ ainda para a célula. - A fosforilação da troponina E também favorece a maior captação de cálcio pela CERCA, pois quando ela está fosforilada, isso diminui a afinidade do cálcio pela troponina C, o que favorece sua liberação, deixando-o livre e mais disponível para ser capturado pela CERCA - Essas fosforilações levam a uma maior velocidade de remoção de cálcio do meio intracelular, ou seja, aumentam a velocidade de relaxamento e o estoque de cálcio do retículo, mas não aumenta o tempo de diástole 2. Efeito da estimulação simpática no cardiomiócito - A estimulação simpática leva à liberação de noradrenalina no coração, e ela leva à estimulação da proteína Gs - A proteína Gs ativa a adenilato ciclase que, por sua vez, leva a maior formação de AMP cíclico - O AMP cíclico ativa a proteína cinase A (PKA) - A PKA atua fosforilando os receptores de dihidropirimidina (canais de cálcio da membrana dos cardiomiócitos), levando a um efeito inotrópico positivo por conta do aumento da internalização de cálcio do meio extracelular - A PKA também, na membrana do retículo sarcoplasmático, fosforila tanto o receptor de rianodina (efeito inotrópico positivo, pois aumenta a liberação de cálcio do retículo para o meio intracelular), quanto fosforila a fosfolambana (que no estado não fosforilado inibe a atividade da CERCA) - A PKA, ao fosforilar a PLB e ao aumentar a recaptação de cálcio para dentro do retículo, realiza um efeito lusitrópico positivo, tornando o cálcio mais concentrado nele para uma próxima contração - A PKA, por último, fosforila a troponina E, que aumenta a velocidade de relaxamento por diminuir a afinidade da troponina C ao cálcio - Desse modo, a estimulação simpática promove um efeito inotrópico e lusitrópico positivos - A estimulação parassimpática é promovido por meio da acetilcolina se ligando ao seu receptor M2 no coração, o que leva à ativação da proteína Gi (inibitória) - Com isso, ocorre a menor ativação da adenilato ciclase, menor formação de AMP cíclico e todo o contrário da estimulação simpática ESTRESSE DA PAREDE - Relacionado à tensão produzida na musculatura cardíaca, por conta do enchimento cardíaco (volume de sangue que preenche as câmaras ventriculares) e a contração da musculatura em si, que traciona as proteínas contráteis para dentro do sarcômero, mas que também produz uma tensão na musculatura que tende a rasgar o músculo - Para cada comprimento de músculo é possível desenvolver uma tensão muscular - Essa tensão se deve à tensão de repouso (advinda do enchimento cardíaco) - Em baixos enchimentos cardíacos, a tensão é menor - A tensão de repouso se deve ao material que forma a parede ventricular - A tensão de repouso sobre o miocárdio também é chamada de pré-carga (pois é uma carga imposta à parede do ventrículo antes mesmo dele começar a se contrair) - A pré-carga é uma carga que precisa ser vencida/superada pelo músculo para que ele se contraia - O músculo tem que superar o 1g (de enchimento, pois sempre sobra um pouco de sangue nele após a sístole, ou seja, o ventrículo não ejeta todo o sangue dentro de si) para contrair. Mas, como ele é capaz de produzir uma força muito maior que a necessária para superar esse peso, ele não precisa chegar ao seu máximo de força - Por isso, após superar esse 1g, ele já começa a encurtar/contrair (ponto 1 ao ponto 2 e depois ao ponto 3 no gráfico) - Do ponto 1 ao 3, conforme o músculo começa a encurtar por superara força, o pico de tensão isométrica vai caindo (mecanismo de starling - quanto menor o comprimento do músculo, menor sua capacidade de produção de força) - Isso só vai ser crítico (quando o músculo, após se contrair, vai perdendo força) quando a força que o músculo tem que superar (a força que tende a manter a musculatura distendida) se igualar ao pico de tensão que o músculo é capaz de produzir, pois se ele não consegue produzir uma força maior do que a está mantendo ele esticado, ele produz força mas a musculatura não encurta, e se a musculatura não encurtar, o ventrículo não consegue aumentar a pressão no interior do ventrículo e não há ejeção de sangue - A tensão ativa é a tensão muscular produzida por conta da interação das proteínas contráteis (da contração em si) - Essa tensão ativa é somada à contração de repouso, produzindo o pico de tensão máxima da musculatura - A tensão ativa pode variar bastante, o que se deve à quantidade de cálcio liberada no cardiomiócito (quanto mais cálcio liberado, maior a tensão) e também à regulação da musculatura (estímulo simpático ou parassimpático. A estimulação simpática, por exemplo, tende a deslocar essa curva da tensão ativa para a esquerda. Então, para cada comprimento de músculo, o pico de tensão atingido seria maior) - Pós-carga: tensão sobre o miocárdio durante a contração - Quando o músculo começa a contrair, antes dele conseguir começar a encurtar, é adicionado uma carga extra de 2g além do 1g da pré-carga - Essa resistência extra é a pós-carga, tudo que se opõe à ejeção do sangue do ventrículo (uma pressão arterial elevada, por exemplo) - Então, o músculo primeiro tem que contrair ao ponto de desenvolver uma força superior ao somatório da pré-carga e da pós-carga (ponto 4 no gráfico). - Só depois disso o músculo consegue encurtar (ponto 4 ao 5) - Conforme ele encurta, o pico de tensão isométrica cai, então ele só encurta até o ponto em que a força que ele consegue produzir se iguala à força que ele tem que superar. Depois disso, o músculo não encurta mais e, como consequência, não há ejeção de sangue - REFERÊNCIAS: -Silverthorn, Dee Unglaub. Fisiologia Humana: uma abordagem integrada. Artmed, 2017 -Raff H. e Levitzky M. Fisiologia Médica: uma abordagem integrada. Artmed, 2012 -Guyton e Hall. Tratado de Fisiologia Médica. Guanabara Koogan, 2017 -Koeppen e Stanton. Berne & Levy Fisiologia. Elsevier, 2009 - A consequência de uma pré-carga aumentada cronicamente/a longo prazo, quando o ventrículo é submetido constantemente ao enchimento cardíaco excessivo (por conta de uma insuficiência sistólica, por exemplo, que consiste em uma contratilidade ventricular deficiente), é a “forçação” da parede ventricular, que vai ficando mais fina e a câmara cardíaca vai aumentando de tamanho por conta do acúmulo de sangue dentro dela - A consequência de um aumento crônico da pós-carga leva a uma hipertrofia ventricular - O ventrículo vai tendo sua musculatura aumentada por conta da adição de sarcômeros a essa musculatura (como um treinamento na academia) - Já que o coração está sendo submetido a uma carga maior contra a qual ele tem que contrair para superar e produzir o volume sistólico, acaba que essa parede vai hipertrofiando
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