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EDUCAÇÃO EM SAÚDE PROF. ME. STING RAY EDUCAÇÃO CONTINUADA É uma ferramenta de aprimoramento profissional que usa alternativas educacionais centradas no desenvolvimento de grupos ou categorias profissionais. Geralmente utiliza metodologia tradicional e tem duração definida. Educação Continuada Alternativas educacionais centradas no desenvolvimento de grupos/categorias profissionais; Utiliza metodologia tradicional e tem, portanto, duração definida ; Ferramentas: atividades de ensino após a graduação (atualização) como cursos de caráter seriado, estudo de publicações específicas de um determinado campo de conhecimento. EDUCAÇÃO PERMANENTE É uma estratégia de reestruturação dos serviços pensadas para a equipes de trabalho. Utiliza-se da aprendizagem significativa com enfoque problematizador e o profissional é centro do processo ensino-aprendizagem e a aquisição das competências determina o fim da intervenção. Educação Permanente Estratégia de reestruturação dos serviços pensadas para a equipes de trabalho; Utiliza-se da aprendizagem significativa com enfoque problematizador; o profissional é centro do processo ensino-aprendizagem e a aquisição das competências determina o fim da intervenção; Ferramenta: determinantes sociais e econômicos regionais/necessidade de saúde da população + valores e conceitos dos profissionais orientado a busca de novos saberes para a solução da situação vigente. EDUCAÇÃO CONTINUADA X EDUCAÇÃO PERMANENTE Portaria MS/GM nº 1.996, de 20 de agosto de 2007 A Política Nacional de Educação Permanente em Saúde explicita a relação da proposta com os princípios e diretrizes do SUS, da Atenção Integral à Saúde e a construção da Cadeia do Cuidado Progressivo à Saúde.Uma cadeia de cuidados progressivos à saúde supõe a ruptura com o conceito de sistema verticalizado para trabalhar com a idéia de rede, de um conjunto articulado de serviços básicos, ambulatórios de especialidades e hospitais gerais e especializados em que todas as ações e serviços de saúde sejam prestados, reconhecendo-se contextos e histórias de vida e assegurando adequado acolhimento e responsabilização pelos problemas de saúde das pessoas e das populações. (Brasil, 2009, p.20-21) DIRETRIZES DA EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE É aprendizagem no trabalho, onde o aprender e o ensinar se incorporam ao cotidiano das organizações e ao trabalho; Baseia-se na aprendizagem significativa e em sua possibilidade de transformação; Leva em consideração os conhecimentos e as experiências prévios dos envolvidos. Propõe que os processos de educação dos trabalhadores da saúde se façam a partir da problematização do processo de trabalho. EDUCAÇÃO PERMANENTE ENSINO E AÇOES NOS SERVIÇOS DE SAÚDE DOCÊNCIA E ATENÇÃO À SAÚDE FORMAÇÃO E GESTÃO SETORIAL DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E CONTROLE DO SERVIÇO DE SAÚDE SITUAÇÃO 1 MOMENTO 1 Problemas Cotidianos - necessidades de saúde das pessoas e populações SITUAÇÃO 2 = SITUAÇÃO 1 MODIFICADA MOMENTO 2 Resolução dos problemas diagnosticados - Melhoria dos indicadores de saúde das pessoas e populações Conhecimento prévio dos profissionais Necessidades de formação e desenvolvimento O Plano de Ação Regional para a Educação Permanente em Saúde (PAREPS) Função de norteador para as atividades das Comissões de Integração Ensino-Serviço na construção e implementação de ações e intervenções na área de educação na saúde em resposta às necessidades do serviço. Este deverá ser construído coletivamente pelo Colegiado de Gestão Regional com apoio das Comissões de Integração Ensino-Serviço a partir de um processo de planejamento das ações de educação na saúde. Plano de Ação Regional de Educação Permanente em Saúde Plano Regional de Educação Permanente em Saúde Educação popular em saúde República Velha - primeiramente chamada de educação sanitária (surgimento no Brasil para controle de epidemias – Campanhistas ( visão militar de controle através das autoridades e o uso das vacinas para o controle das doenças. (Revolta da Vacina – RJ – 1904) Era vargas Modelo ascendente centralizado médico individual, baixa nas ações dos serviços públicos de saúde, pessoas de baixa renda ficavam restritos aos serviços de saúde Superada a República Velha, com o início da Era Vargas, começa em 1930 a criação de Centros de Saúde para difundir ainda mais as noções de higiene individual e prevenção de doença infecto-parasitária. Porém, a saúde da população continuava a declinar, começando a haver nesse período uma valorização da assistência médica individual em detrimento da saúde pública. Assim, as ações educativas em saúde nesse período, ficaram restritas aos programas e serviços destinados à população de baixa renda. Ditadura Militar Período de repressão à saúde e aumento das doenças infecto-contagiosas Com a Revolução de 1964, em que o governo militar ascendeu ao poder, inicia-se no país um período de repressão e a saúde da população piora ainda mais, fato este evidenciado pelo recrudescimento de doenças como a tuberculose, malária e doença de Chagas e pelos altos índices de mortalidade, morbidade e acidentes de trabalho. Educação bancária Método de educação empregado era a mera transmissão de conhecimentos sem reflexão crítica A visão dos professores era que a mente do educando era como um banco no qual o educador depositava conhecimentos para serem arquivados (decorados) sem serem questionados a respeito do seu teor. Assim, o conteúdo desse tipo de educação é dissociado da realidade do educando servindo apenas para manter a dominação sobre a massa. Educação Popular – Modelo Freire Caracterizada como a teoria a partir da prática e não a teoria sobre a prática como ocorre na educação em saúde tradicional. Seguindo a ideologia freireana, o objetivo da educação popular em saúde não é formar sujeitos polidos, que bebam água fervida, mas ajudar as classes mais humildes na conquista de sua autonomia e de seus direitos. Para tanto, a Educação Popular em Saúde é pautada no diálogo e na troca de saberes entre o educador e educando, em que o saber popular é valorizado e o alvo do Movimento Popular em Saúde está nas discussões sobre temas vivenciados pela comunidade que levem a mobilização social para uma vida melhor. Método Dialógico ou Radical Com a consolidação da Reforma Sanitária, culminando com a criação do Sistema Único de Saúde-SUS, em 1988, com a proposta de um novo modelo de atenção em saúde voltado para a prevenção e a integralidade no atendimento, a educação popular em saúde passou a ser mais difundida. Esse modelo de educação em saúde é assim denominado por caracterizar-se pelo diálogo bi-direcional entre as duas partes envolvidas no processo educativo, profissional de saúde e comunidade. É radical por que rompe com as práticas educativas tradicionais como, por exemplo, as palestras e os grupos de patologias.
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