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Página | 1 Púrpura de Henoch-Schonlein Caso clínico: CV, 4 anos, sexo feminino, branca, DN: 20/02/2008, natural do RJ. Apresentou manchas vermelhas de diferentes tamanhos em membros inferiores em 30/01/2012, sem outros sintomas. Após 24h, evoluiu com o aparecimento de menor número de manchas vermelhas em membros superiores e temperatura de 37,5°C. Procurou atendimento em posto de saúde, sendo encaminhada ao Hospital Municipal Miguel Couto (HMMC) com hipótese de PHS. Cerca de dez dias antes, a criança havia apresentado resfriado com coriza, tosse e febre, com involução espontânea. À admissão, encontrava-se em bom estado geral, hipocorada +/4, hidratada, eupneica, acianótica, anictérica, afebril, com lesões cutâneas purpúricas, maculopapulosas eritematosas, petéquias e equimoses predominantemente em membros inferiores (Figura 1), região glútea, planta e dorso dos pés, mas acometendo a palma das mãos e antebraços. Apresentava, também, dor à manipulação, edema sem flogose em tornozelos e mãos e dificuldade de deambulação HPP: saúdavel até a internação HGPN: mãe – gesta III, para II, um aborto espontâneo, uma consulta de pré-natal, nega uso de medicamentos, fumo ou uso de drogas ilícitas; Criança nascida de parto normal, 2490g, estatura 48cm, PC 35 cm, capurro somático de 35 semanas, apgar 8 a 9 nos 1° e 5° min, respectivamente. Desenvolvimento neuropsicomotor normal. Vacinas atualizadas; H. familiar: país não consanguíneos. Mãe com hipertensão arterial. Pai e irmã saudáveis; Importante o fato que não desaparece a vito pressão*; Lesões purpuricas que se iniciam predominantemente em MMII e que evolui para MMSS, acompanhada de artrite diagnóstico principal a pensar é a PHS; Púrpura de Henoch-Schonlein: · É a vasculite mais frequente em pediatria!!! · Em 1802, Willian Heberden publicou o caso clínico de um menino de 5 anos com edema, artralgia, hematúria, dor abdominal, melena e lesões purpúricas nas pernas; · Em 1837, Johann Schonlein descreveu a associação entre artralgia e púrpura. Posteriormente, Eduard Henoch observou o acometimento gastrointestinal e renal, originando o nome Púrpura de Henoch-Schonlein (PHS); · A PHS é a vasculite sistêmica mais comum na infância que afeta os pequenos vasos. Geralmente, seu curso é autolimitado; tem ligeiro predomínio em meninos. O padrão monocíclico e de bom prognóstico é o mais observado na pediatria, embora possam aparecer manifestações renais por períodos mais longos; Os sintomas clínicos são bem reconhecidos, todos os pacientes apresentam: · Rash purpúrico · 75% desenvolvem artrite · 60 a 65% tem dor abdominal · 40% manifestam doença renal · Contudo, a patogênese permanece desconhecida. Não há diretrizes estabelecidas sobre o tratamento e o seguimento da PHS; Epidemiologia: · A PHS ocorre em 10 a 22 por 100.000 pacientes a cada ano; · Crianças com menos de 10 anos de idade representam mais de 90% dos pacientes; · O pico de incidência é maior na faixa etária de 4 e 6 anos, alcançando índices, neste grupo, de 70,3 por 100.000 crianças anualmente. Sendo mais comum em caucasiano e em meninos (2:1); · Vários agentes infecciosos são relacionados ao desenvolvimento da PHS; · Sempre vai mostrar a infecção prévia, seja bacteriana ou viral, que vai desencadear todo o processo; · Do ponto de vista imunológico, raciocinamos que devem existir muitos polimorfismos ligados a susceptibilidade a doença, a gravidade e aos fatores de risco que geram o acometimento renal; · Apesar da maior incidência na infância, todas as faixas etárias são acometidas, inclusive, adolescentes e adultos; · O prognóstico mais favorável e as formas mais leves de apresentação clínica são presentes em menores de 2 anos; · A doença é mais grave e causa maior comprometimento renal em adultos; · Gestantes com histórico de PHS na infância estão sob maior risco de complicações, tais como hipertensão arterial e proteinúria durante o pré-natal; Imunofisiopatologia: · Os pacientes com PHS apresentam a imunoglobulina A (IgA) em imunocomplexos que são depositados em pequenos vasos. Esta reação é responsável pelo aparecimento de petéquias e da púrpura palpável. Pode ocorrer hemorragia gastrointestinal quando os imunocomplexos se depositam nos vasos da parede intestinal. A deposição na região mesangial renal poderá resultar em glomerulonefrite crescente proliferativa de intensidade leve a grave; · Os complexos de IgA são formados e depositados na pele, no intestino e nos glomérulos, resultando em resposta inflamatória localizada. Posteriormente, a vasculite leucocitoclástica se instala com necrose de pequenos vasos sanguíneos; Etiologia: · A etiologia da PHS não é claramente elucidade, embora se conheça a resposta imunológica mediada por imunocomplexos, que pode ser desencadeada por infecção viral, bacteriana (sobretudo beta-hemolítico do grupo A), medicamento, fator ambiental, alimentos, vacinas, picadas de insetos; · Infecções do trato respiratório superior são descritas como precursoras da PHS, particularmente pelo Streptococcus B haemolyticus do grupo A. Pacientes com NPHS têm culturas positivas para este agente em mais de 30% dos casos, assim como títulos de antiestreptolisina mais elevados; Outros organismos envolvidos são: · Mycoplasma · Adenovírus · Parvovírus B19 · Varicela zoster · Herpes simples · Helicobacter pylori · Haemophilus parainfluenzae · Staphylococcus aureus resistentes a meticilina Manifestações clínicas: · A tríade de púrpura (critério obrigatório), dor abdominal e artrite pode surgir em qualquer sequência, embora os dois últimos não estejam presentes em todos os pacientes; · A maioria dos casos é precedida por sintomas respiratórios das vias aéreas superiores (seja viral ou bacteriano), e o início da doença pode ser acompanhado por mal-estar e febre baixa. A duração dos sintomas varia de dias a semanas, cursando de forma insidiosa em alguns pacientes; · Cerca de um terço das crianças apresentam sintomas por menos de 14 dias, um terço por 2 a 4 semanas e o outro por mais de 4 semanas; · A recorrência dos sintomas ocorre em cerca de 30%, geralmente nos primeiros quatro meses de resolução da sintomatologia inicial. As recorrências são mais frequentes nos pacientes que desenvolverão doença renal; O acometimento cutâneo: · Todos os pacientes com PHS apresentam rash sem prurido, que se inicia de forma discreta e breve, como pápulas eritematosas que evoluem para as lesões petequeais e purpúricas, características da doença; · O diagnóstico de púrpura é definido como lesões hemorrágicas cutâneas que não clareiam a vitropressão (não esquecer de FAZER!!!), com diâmetro de cerca de 10 mm ou mais e, geralmente, localizada nas sperfícies extensoras dos membros; · Estas lesões podem se alargar e se transformar em equimoses palpáveis. Com o passar do tempo, as lesões vão mudando de cor. Iniciam com coloração avermelhada, evoluem para a cor púrpura e, posteriormente, para cor de ferrugem, antes do esmaecimento por período de aproximadamente 10 a 14 dias; · O rash ou lesões purpúricas agrupadas predominam nas áreas de maior pressão: membros inferiores, cintura e nádegas, mas pode se estender para os membros superiores, face e tronco; · São purpúricas simétricas, tem distribuição gravitacional, em cintura pélvica e MMII, podendo ocorrer em outras aereas, como face e orelhas. As lesoes variam de pequenas petéquias até extensas areas de equimoses e ulcerações. Em criança menores de 4 anos de idade, edema subcutaneo do dorso de maos e pes, cabeca e regiao escrotal podem ocorrer nas fases iniciais da doença; O acometimento articular: · Cerca de 75% dos pacientes com PHS apresentam manifestações articulares. Joelhos e tornozelos são mais acometidos. Os sintomas vão desde a dor as manifestações de artrite com edema e diminuição do movimento. A tendência é a melhora rápida com resolução completa; · A artrite pode surgir em qualquer articulação; · Geralmente são incapacitantes, aditiva, de grandes articulações, pode preceder o aparecimento de rash em 1 ou 2 dias, durando, no máximo, 1semana, sem deixar sequelas; O acometimento gastrointestinal: · Entre 50% a 75% dos pacientes com PHS desenvolvem quadro abdominal, que varia de cólicas leves a dor abdominal intensa, simulando abdome agudo. A dor em cólica pode ocorrer cerca de uma semana após o início do rash purpúrico; · Vômitos e hemorragia gastrointestinal (oculta ou sangue vivo) aparecem em 30% dos pacientes, mas as formas graves são raras. Outras complicações também raras são a intussuscepção e a perfuração intestinal. A ultrassonografia abdominal é importante para a definição diagnóstica; · Dor em cólica (que pode preceder outras manifestações da doença), nauseas, vomitos, hematemese, enterorragia e melena estão presentes na maioria das crianças nos primeiros 30 dias após o inicios das lesoes cutanes. Intussuscepção pode ocorrer, mesmo sem qualquer outro sintoma da doença; O acometimento renal: · A doença renal é a sequela mais grave da PHS, ocorrendo em 20% a 50% dos pacientes; · A mortalidade pela PHS é rara, mas a doença renal pode causar a morte; · O risco é maior em pacientes acima de 10 anos com os seguintes sintomas associados: púrpura com caráter persistente, dor abdominal grave ou episódio recorrentes; · Pode estar presente a doenca renal na fase inicial, com manifestacoes variando de hematuria microscopica e leve proteinuria até sindrome nefrótica, sindrome nefritica, HAS e IR. Os fatores de risco para nefrite são: idade de inicio > 7 anos, persistencia de lesoes cutaneas, dor abdominal e diminuicao da atividade do fator XIII; · O quadro, geralmente, se inicia no primeiro mês e raramente ocorre após seis meses de doença. Pode se apresentar com gravidade diferenciada: hematúria microscópica ou macroscópica, síndrome nefrítica aguda, síndrome nefrótica ou quadro misto nefrítico/nefrótico. A doença renal costuma involuir espontaneamente na maioria das vezes. Embora a glomerulonefrite progressiva possa se desenvolver, principalmente, em pacientes com proteinúria persistente; Complicações raras: Outros órgãos envolvidos com menor frequência são: · O sistema nervoso central (vasculite cerebral) · As gônadas (a orquite) · Os pulmões (hemorragia pulmonar) · Outra complicação rara é a obstrução uretérica Como diagnosticar a PHS? O diagnóstico é basicamente clínico: rash cutâneo típico, púrpura predominante em membros inferiores (principal pista), geralmente acompanhada de dor abdominal e artralgia com ou sem artrite; · Não há teste laboratorial específico para a PHS Nos exames laboratoriais, o hemograma é útil para diferenciar PHS da púrpura trombocitopênica imunológica. AAN, ANCA e fator reumatoide são negativos. As provas de função renal avaliam o comprometimento inicial e evolutivo, pois alterações laboratoriais correlacionam‐se diretamente com o dano glomerular. · As dosagens do complemento e anticorpos antinucleares são normais · Os níveis de IgA sérica estão elevados em cerca de metade dos pacientes · Os testes da coagulação são normais · O aumento das plaquetas é raro · As provas de função renal e as dosagens de eletrólitos estarão alteradas nos casos de uma nefrite na fase aguda · A maioria dos pacientes não necessitam de biópsia cutânea e/ou renal para o diagnóstico, com exceção daqueles que apresentem lesões atípicas na pele ou um acometimento renal grave · A lesão cutânea característica da PHS é a vasculite leucocitoclástica com acúmulo de neutrófilos e células mononucleares perivasculares · Este achado histopatológico se refere ao rompimento dos leucócitos no tecido, em particular, aos debris nucleares característicos · Esta decomposição não é específica da PHS, mas fortalece a suspeita diagnóstica · Os estudos de imunofluorescência mostram a deposição de IgA e C3 na pele afetada. A causa da PHS é desconhecida, mas é provável que a IgA tenha um papel pivô na patogênese da doença Quando a biópsia renal é necessária? · As indicações para biópsia renal, segundo McCarthy & Tizard são: 1. Dano renal agudo/síndrome nefrítica na fase inicial 2. Função renal normal associada a síndrome nefrótica persistente por 4 semanas 3. Índices de proteína/creatinina urinárias > 250mg/mmol por 4 a 6 semanas, compatíveis com síndrome nefrótica, sem melhora espontânea 4. Proteinúria persistente: índices de proteína/creatinina urinárias > 100mg/mmol por mais de 3 meses deve ser considerada a biópsia se o diagnóstico é duvidoso Diagnóstico diferencial: · Meningoccemia · Dengue · Lúpus eritematoso sistêmico · Poliarterite nodosa · Granulomatose de Wegener · Vasculite de hipersensibilidade por reação a medicamentos · Todas estas doenças apresentam achados clínicos semelhantes a PHS, mas com características diferenciadas · O diagnóstico diferencial é feito com outras causas de púrpura na infância, glomerulonefrite aguda pós‐estreptocócica, síndrome hemolítico‐urêmica, coagulação intravascular disseminada (CIVD), infecções, vasculite por hipersensibilidade, LES e outras vasculites. Em crianças com dor abdominal, o diagnóstico diferencial com condições cirúrgicas por outras causas também deve ser considerado O tratamento: · A PHS tem resolução espontânea em 94% das crianças e o tratamento com sintomáticos é a primeira escolha; · Internações ocorrem em até 40% dos pacientes devido as manifestações agudas: dores intensas, artrite, hipertensão arterial, glomerulonefrite ou hemorragia gastrointestinal. Estudos sobre o curso natural e o tratamento da doença são limitados devido as reavaliações clínicas em períodos variáveis e as definições diferentes de gravidade e complicações; · Estudo retrospectivo, conduzido por Pamela et al., com 1988 crianças internadas, no período de 2000 a 2007, demonstrou que o tratamento se baseou em um ou a combinação dos seguintes medicamentos: · Corticosteroides (56%) No envolvimento cutâneo, o uso de corticosteroides é indicado nos casos de lesões ulceradas ou necrosantes. Na doença gastrointestinal, corticosteroides como a pred‐ nisona ou a prednisolona (1 a 2 mg/kg/dia) estão indicados. A metilprednisolona (30 mg/kg/dia/3 dias, via endovenosa) é utilizada em crianças com vômitos, assim como a ranitidina (5 mg/kg/dia); nos casos em que há suspeita de intussuscepção, a abordagem cirúrgica pode ser indicada. Os corticosteroides não são necessários nos casos de hematúria (micro ou macroscópica) transitória. Nos pacientes com glomerulonefrite não rapidamente progressiva (menos de 50% de crescentes), indica‐se a corticoterapia e, ocasionalmente, a associação com ciclofosfamida (2 mg/kg/dia), por 8 a 12 semanas e, a seguir, prednisona em dias alternados e azatioprina por 12 meses. Na glomerulonefrite rapidamente progressiva (crescentes em mais de 50% dos glomérulos), o tratamento é mais agressivo, com corticoterapia endovenosa (metilprednisolona), ciclo‐ fosfamida, plasmaférese, warfarina e heparina. Nos pacientes com proteinúria significativa, estão indicados os inibidores da enzima conversora da angiotensina. · Opiáceos (36%) · Anti-inflamatórios não esteroidais (AINES, 35%) Na doença articular, utilizam se AINH, como o naproxeno (15 mg/kg/dia) ou o ibuprofeno (40 mg/kg/dia). · Anti-hipertensivos (11%) | 1 Página Púrpura de Henoch - Schonlein Caso clínico: CV, 4 anos, sexo feminino, branca, DN: 20/02/2008, natural do RJ. Apresentou manchas vermelhas de diferentes tamanhos em membros infer iores em 30/01/2012, sem outros sintomas. Após 24h, evoluiu com o aparecimento de menor número de manchas vermelhas em membros superiores e temperatura de 37,5°C. Procurou atendimento em posto de saúde, sendo encaminhada ao Hospital Municipal Miguel Couto (H MMC) com hipótese de PHS. Cerca de dez dias antes, a criança havia apresentado resfriado com coriza, tosse e febre, com involução espontânea. À admissão, encontrava - se em bom estado geral, hipocorada + /4, hidratada, eupneica, acianótica, anictérica, afebril, com lesões cutâneas purpúricas, maculopapulosas eritematosas, petéquias eequimos es predominantemente em membros inferiores (Figura 1), região glútea, planta e dorso dos pés, mas acometendo a palma das mãos e antebraços. Apresentava, também, dor à manipulação, ed ema sem flogose em tornozelos e mã os e dificuldade de deambulação HPP : saúdavel até a internação HGPN : mãe – gesta III, para II, um aborto espontâneo, uma consulta de pré - natal, nega uso de medicamentos, fumo ou uso de drogas ilícitas; Criança nascida de parto normal, 2490g, estatura 4 8cm, PC 35 cm, capurro somático de 35 semanas, apgar 8 a 9 nos 1° e 5° min, respectivamente. Desenvolvimento neuropsicomotor normal. Vacinas atualizadas; H. familiar : país não consanguíneos. Mãe com hipertensão arterial. Pai e irmã saudáveis; Importante o fato que não desaparece a vito pressão*; Lesões purpuricas que se iniciam predominantemente em MMII e que evolui para MMSS, acompanhada d e artrite à diagnóstico principal a pensar é a PHS; | 1 Página Púrpura de Henoch-Schonlein Caso clínico: CV, 4 anos, sexo feminino, branca, DN: 20/02/2008, natural do RJ. Apresentou manchas vermelhas de diferentes tamanhos em membros inferiores em 30/01/2012, sem outros sintomas. Após 24h, evoluiu com o aparecimento de menor número de manchas vermelhas em membros superiores e temperatura de 37,5°C. Procurou atendimento em posto de saúde, sendo encaminhada ao Hospital Municipal Miguel Couto (HMMC) com hipótese de PHS. Cerca de dez dias antes, a criança havia apresentado resfriado com coriza, tosse e febre, com involução espontânea. À admissão, encontrava-se em bom estado geral, hipocorada +/4, hidratada, eupneica, acianótica, anictérica, afebril, com lesões cutâneas purpúricas, maculopapulosas eritematosas, petéquias e equimoses predominantemente em membros inferiores (Figura 1), região glútea, planta e dorso dos pés, mas acometendo a palma das mãos e antebraços. Apresentava, também, dor à manipulação, edema sem flogose em tornozelos e mãos e dificuldade de deambulação HPP: saúdavel até a internação HGPN: mãe – gesta III, para II, um aborto espontâneo, uma consulta de pré-natal, nega uso de medicamentos, fumo ou uso de drogas ilícitas; Criança nascida de parto normal, 2490g, estatura 48cm, PC 35 cm, capurro somático de 35 semanas, apgar 8 a 9 nos 1° e 5° min, respectivamente. Desenvolvimento neuropsicomotor normal. Vacinas atualizadas; H. familiar: país não consanguíneos. Mãe com hipertensão arterial. Pai e irmã saudáveis; Importante o fato que não desaparece a vito pressão*; Lesões purpuricas que se iniciam predominantemente em MMII e que evolui para MMSS, acompanhada de artrite diagnóstico principal a pensar é a PHS;
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