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13/05/2021 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – 6598-...
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Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II
ESTUDOS DISCIPLINARES VI 6598-15_SEI_AM_0720_R_20211 CONTEÚDO
Usuário alexandre.neto4 @aluno.unip.br
Curso ESTUDOS DISCIPLINARES VI
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE II
Iniciado 24/04/21 18:48
Enviado 24/04/21 18:49
Status Completada
Resultado da
tentativa
5 em 5 pontos  
Tempo decorrido 1 minuto
Resultados
exibidos
Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas
respondidas incorretamente
Pergunta 1
Assunto/tema. Arte urbana: expressões artísticas e gra�te. 
Leia o texto a seguir. 
                                                São Paulo, a capital mundial do gra�te  
  A cidade mais populosa da América Latina concentra um dos mais grandiosos museus a
céu aberto de arte urbana do mundo  
Quando estiver andando por São Paulo, olhe para cima. Ou para os lados. Não importa
muito se está caminhando por um bairro de classe média ou pela periferia. Há uma
característica comum às diferentes regiões da maior cidade mais populosa da América
Latina: os gra�tes e pichações, que vêm tomando conta dos muros nos mais de 1.500km2 da
área de extensão, estão transformando São Paulo na capital mundial do gra�te.
De maneira geral, a arte urbana não agrada a todos os gostos. Mas é unânime a opinião de
que São Paulo é uma cidade cinza, e o gra�te insere cor a esse cenário. "O gra�te é uma
manifestação artística que faz parte do cotidiano de todos, quer você goste ou não. Ele se
impõe", dizem os irmãos Otávio e Gustavo Pandolfo, mais conhecidos como Os Gêmeos. 
A dupla de artistas é conhecida, ao redor do mundo, pelos trabalhos que misturam certo
realismo fantástico com personagens bem característicos, sempre com cores e �guras
geométricas parecidas. Os irmãos começaram a gra�tar em 1987 no bairro onde cresceram,
o Cambuci, na zona sul da capital paulista. "A arte não é para você gostar, é para você
re�etir e pensar", completa Thiago Mundano, 27 anos, que se autointitula “artivista”, por
atrelar o gra�te a ações sociais. 
Na Avenida Cruzeiro do Sul, na zona norte da capital, bem próximo a uma das duas
rodoviárias da cidade, um grupo de 58 artistas fez 66 painéis, criando, em 2011, o primeiro
Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo (MAAU). Eles levaram para as ruas uma das
maiores características dessa arte: a acessibilidade. "O fato de a arte estar na rua já é muito
mais democrático. A pessoa não precisa entrar numa galeria fechada para ver", diz a artista
e gra�teira Prila Paiva, 35 anos. 
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISCONTEÚDOS ACADÊMICOS
0,5 em 0,5 pontos
http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_161403_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_161403_1&content_id=_2080727_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
13/05/2021 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – 6598-...
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Organizado com autorização da Prefeitura, esse museu é uma exceção. Como o grande
negócio do gra�te é ocupar a cidade, os artistas nem sempre pintam em muros autorizados.
Existe um aspecto de subversão, que envolve, entre outras coisas, "a adrenalina de pichar",
segundo Mundano. Para ele, tudo é relativo. “Um outdoor é tão agressivo quanto um
gra�te. Eu posso achar ruim, para a minha �lha, por exemplo, abrir a janela de casa e dar de
cara com uma mulher de calcinha e sutiã numa propaganda para vender lingerie”. 
São Paulo adotou, em janeiro de 2007, a Lei Cidade Limpa, durante a gestão do ex-prefeito
Gilberto Kassab, proibindo a propaganda em outdoors e em imóveis públicos e privados. Já
em relação aos gra�tes, ainda não houve um acordo entre artistas e o poder público. Por
isso, de um lado, a Prefeitura apaga, cobrindo com tinta cinza, muitos dos muros gra�tados.
De outro, gra�teiros e pichadores pintam os locais apagados novamente. "Nunca sentimos,
por parte da prefeitura, interesse de entender e respeitar a cultura do gra�te", contam Os
Gêmeos. "Existem problemas sérios em São Paulo que precisam desse dinheiro do
contribuinte, em vez de ser investido em tinta cinza para apagar trabalhos de arte". 
Mesmo assim, no �nal da gestão de Kassab, a Prefeitura publicou um guia bilíngue de
lugares para ver os gra�tes na cidade, com uma pequena �cha de alguns artistas. 
Por tratar-se de uma arte muito efêmera, um dia a obra está lá e no outro pode já ter sido
apagada, o consultor �nanceiro Ricardo Czapski e a produtora cultural Marina Gonzalez
tiveram a ideia de eternizar algumas pinturas. Eles acabam de lançar  o livro Gra�ti em São
Paulo, que nasceu de um acervo de mais de dez mil fotos que Czapski tirou, por 5 anos, de
muros gra�tados. "O gra�te tem uma recepção muito boa em todos os níveis. Não tem mais
aquela má impressão da arte marginal", diz Gonzalez. 
Com o passar dos anos, além do reconhecimento do público, o gra�te foi se tornando um
negócio mais rentável. Hoje, a arte urbana está presente em galerias e exposições pelo
Brasil e pelo mundo. "Depois que �zemos a exposição dos Gêmeos, ganhamos outro
público na galeria. Esses artistas têm um apelo que outros não têm", diz Alexandre Gabriel,
diretor da galeria que representa Os Gêmeos. 
Neste momento, a cidade abriga a 14ª edição da Gra�ti Fine Art, um projeto com curadoria
do artista Binho Ribeiro, que expõe gra�tes no Museu Brasileiro da Escultura (MuBE). A
exibição é gratuita. O museu �ca em um bairro nobre da capital, no Jardim Europa, uma
prova de que essa arte marginal anda mais ao centro do que à margem da cidade. "Não
existe preconceito do mercado, o que existe são pessoas preconceituosas", conclui Ribeiro.
Pimp My Carroça  
Exemplo do cunho social que o gra�te pode desenvolver, em 2007, Thiago Mundano
começou a pintar as carroças dos mais de 20.000 catadores de lixo reciclável de São Paulo,
que transportam, em um carrinho improvisado, toneladas de papelão, vidro e alumínio para
os centros de reciclagem. "Percebi que essas pessoas são invisíveis, ninguém olha para
elas", diz Mundano. 
A meta, na época, era pintar 100 carroças, mas, com o tempo, Mundano viu que apenas
pintar não bastava. As carroças precisavam de itens de segurança, como tintas re�etoras
para a noite, espelhos retrovisores, luvas e cordas para os catadores. Assim, nasceu o
projeto  Pimp My Carroça.  
Por meio do site de crowdfunding Catarse, Mundano arrecadou 64.000 reais (27,8 mil
dólares), de 792 apoiadores. O projeto cresceu, se transformou em um evento no centro de
São Paulo, onde as carroças foram pintadas e os catadores ganharam camisetas, alimentos
e uma consulta com um clínico geral.
De lá pra cá, o Rio de Janeiro e Curitiba, a capital do Paraná, no Sul do país, receberam uma
edição do projeto, contabilizando mais de 120 voluntários e um número já incontável de
carroças pintadas. O próximo passo é desenvolver um aplicativo para que qualquer um
possa localizar os catadores que estiverem mais próximos e entregar a eles o lixo reciclável. 
           Disponível em <http://brasil.elpais.com/brasil/2013/11/23/cultura/1385165447_940154.html>. Acesso em
05 jun. 2016 (com adaptações).  
Com base na leitura, analise as a�rmativas.  
I. Apesar de haver controvérsias quanto à aceitação do gra�te e da pichaçãocomo formas
de arte, há indícios de que o reconhecimento dessas expressões artísticas está
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Resposta Selecionada: d. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
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resposta:
aumentando, como a criação do Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo.  
II. O gra�te agrava o preconceito social contra as pessoas mais pobres, uma vez que se trata
de uma manifestação popular que não alcança o prestígio das artes o�cialmente
reconhecidas.  
III. De acordo com o texto, o gra�te e a pichação são comparáveis aos outdoors e deveria
haver uma legislação semelhante à Cidade Limpa para proibir essas manifestações. 
IV. A acessibilidade, a efemeridade e a relação com causas sociais são características da arte
urbana. 
Está correto o que se a�rma apenas em:
I e IV.
I e II.
II e III.
III e IV.
I e IV.
I, II e IV.
Resposta: D 
Análise das a�rmativas. 
I – A�rmativa correta. 
JUSTIFICATIVA. O texto menciona ações que mostram o reconhecimento do
gra�te como obra de arte, como a publicação do livro com �guras de arte
urbana e a criação do Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo. 
II – A�rmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. O texto não a�rma que o gra�te agrava preconceitos e o aponta
como uma forma de expressão de arte popular. 
III – A�rmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. O texto não propõe uma lei semelhante à implantada pelo
prefeito Kassab para proibir as manifestações de gra�te. 
IV – A�rmativa correta. 
JUSTIFICATIVA. A arte urbana é efêmera, pois pode ser apagada ou coberta por
outra, e acessível a todos que circulam pela cidade. Normalmente, essas
expressões têm relação com causas sociais, pois são manifestações populares. 
Pergunta 2
Assunto/tema. Condição humana: opressão social e comportamento. 
Leia a charge a seguir. 
0,5 em 0,5 pontos
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Resposta Selecionada: a. 
Respostas: a. 
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resposta:
             
               Disponível em <http://sorisomail.com/img/1304789819776.jpg>. Acesso em 18 jun. 2016. 
Assinale a alternativa que indica um ditado popular que tenha relação com a charge.
“O maior cego é aquele que se recusa a ver”.
“O maior cego é aquele que se recusa a ver”.
“Mais vale um pássaro na mão do que dois voando”.
“Tão grande é o erro como o que erra”.
“A grama do vizinho é sempre mais verde”.
“As melhores essências estão nos menores frascos”.
Resposta: A 
Análise da questão. 
Na charge, o pássaro maior não percebe que, consideradas as proporções, ele
está oprimido em um espaço menor do que o outro. Assim, a crítica da charge
é em relação às pessoas que não enxergam a própria realidade. 
Pergunta 3
Assunto/tema. Formação do Brasil: re�exos da colonização. 
Leia o texto a seguir. 
                                  O que Portugal tem a ver com o Brasil 
                                              Alexandra Lucas Coelho 
Os portugueses não parecem ter uma boa relação com os brasileiros, disse-me uma alemã,
conhecedora pro�ssional de Portugal e Brasil. Estávamos na Alemanha, o Brasil temia uma
guerra civil, foi há dez dias. Agora, de volta à casa, continuo a pensar na observação desta
veterana, que nada tinha de provocadora, era só vontade de entender. Mas é impossível
ignorar o que se tem manifestado em Portugal de equívoco face ao Brasil ao longo destes
dias. 
Segundo um desses equívocos, provável pai dos outros, o tema da colonização encerrou-se,
chega de falar dele, é passado. Penso o contrário, que mal começamos, que é presente, e a
atual crise brasileira acentua isso. Não só pelo que expõe das estruturas brasileiras, como
pelo que revelou do olhar de Portugal sobre o Brasil, e sobre si mesmo. 
Com esse nome, o Brasil viveu 322 anos de ocupação portuguesa e 194 de independência.
0,5 em 0,5 pontos
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Resposta
Selecionada:
b.
Respostas: a.
b.
c.
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Se alguém acredita que o tempo da independência poderia já ter curado o tempo da
ocupação, precisa de voltar à história luso-brasileira, porque o alcance da violência vai
longe, e em muitas direções. Esses 322 anos atuam diariamente naquilo que é hoje o Brasil,
na clivagem entre São Paulo e o Nordeste, nos milhões que ainda moram em favelas, na
relação Casa-Grande & Senzala das elites com os empregados, na violência da polícia que
continua a ser militar, no desmando oligárquico dos que controlam aparelhos e estados, no
saque catastró�co da natureza, na traição aos grupos indígenas, na evangelização dos
pobres, radicalizando o conservadorismo num país onde se morre de aborto. Não é elenco
para uma crônica, tem sido e será para muitas, livros, bibliotecas. 
O lulismo fez coisas importantes contra parte dessa herança (nas desigualdades mais
urgentes, na cultura), não fez o su�ciente contra boa parte disto (na educação, na saúde, na
polícia), fez coisas que pioraram isto (um capitalismo com consequências devastadoras no
ambiente e nas questões indígenas) e historicamente produziu uma geração que o critica e
supera pela esquerda, num caldo inédito de periferias politicamente empoderadas e uma
nova faixa politizada vinda da elite. 
A violência sistêmica brasileira tem raízes nas duas violências fundadoras da colonização
portuguesa, extermínio indígena e escravatura africana. 
Os portugueses não inventaram a escravatura, mas inauguraram o trá�co em grande
escala. Dos 12 milhões de indivíduos que as potências europeias deportaram de África até
ao século XVIII, 5,8 milhões foram tra�cados por Portugal. Isto signi�ca 47 por cento, ou
seja, quase metade do trá�co foi assegurado por Portugal, e a maioria destinava-se a
sustentar a colonização do Brasil. 
A escravatura é um horror antiquíssimo, sim, e entre os séculos XV e XVIII a forma
portuguesa de a praticar foi secundada por ingleses, espanhóis, franceses, holandeses, sim. 
Mas a Portugal coube esta iniciativa: deportação em massa, para nela assentar a exploração
brutal de um território gigante, à custa do qual um território minúsculo viveu, como toda
uma bibliogra�a tem mostrado de forma cada vez mais desassombrada. 
Não aprendi isto na escola, e tenho sérias dúvidas de que a maior parte dos portugueses
faça ideia de que Portugal, sozinho, deportou tantos africanos como os judeus mortos no
Holocausto, com a ajuda teológica e logística da Igreja Católica, depois de ter levado ao
extermínio de ninguém sabe quantos índios, provavelmente não menos de um milhão. 
Disponível em <https://www.publico.pt/mundo/noticia/o-que-portugal-tem-a-ver-com-o-brasil-1727252>. Acesso em 29
jun. 2016 (com adaptações). 
Com base no texto, assinale a alternativa correta.
Os atuais problemas brasileiros, das mais diversas naturezas, tiveram
origem no sistema português de colonização do Brasil, cujos re�exos são
sentidos até hoje.
Para entender o que ocorre no Brasil atualmente, o tema da colonização
portuguesa é passado, encerrou-se, é desnecessário falar dele.
Os atuais problemas brasileiros, das mais diversas naturezas, tiveram
origem no sistema português de colonização do Brasil, cujos re�exos são
sentidos até hoje.
Os atuais problemas brasileiros agravaram-se com o lulismo, que pôs �m à
herança colonial portuguesa, deu poder às periferias e politizou as elites.
Os portugueses, que inventaram o sistema escravocrata, introduziram uma
violência sistêmica no território brasileiro contra índios e africanos.
O fato de os portugueses terem sido responsáveis por mais da metade do
trá�co em grande escala de africanosescravizados deixou um peso na
história brasileira equivalente ao Holocausto.
13/05/2021 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – 6598-...
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da
resposta:
Resposta: B 
Análise das alternativas. 
A – Alternativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. Há muitos re�exos da colonização na atualidade brasileira, por
isso o passado não pode ser ignorado. 
B – Alternativa correta. 
JUSTIFICATIVA. De acordo com o texto, “a violência sistêmica brasileira tem
raízes nas duas violências fundadoras da colonização portuguesa, extermínio
indígena e escravatura africana”. 
C – Alternativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. O texto não a�rma que os problemas se agravaram com o
lulismo e nem que ele pôs �m à herança colonial. 
D – Alternativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. A escravidão não foi inventada pelos portugueses. 
E – Alternativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. De acordo com o texto, a escravidão deportou da África
aproximadamente tantas pessoas quantas foram mortas no Holocausto dos
judeus na Segunda Guerra Mundial, mas não se a�rma que as duas tragédias
tenham tido pesos históricos equivalentes.
Pergunta 4
Assunto/tema. Meio ambiente e saúde: poluição do ar. 
Leia a charge e o texto a seguir. 
                        
                             Disponível em <https://catracalivre.com.br>. Acesso em 18 ago. 2016.
                Níveis de poluição do ar estão crescendo em muitas das cidades mais pobres do
mundo.
                                      OPAS/OMS Brasil – Trecho (12 de maio de 2016) 
Mais de 80% das pessoas vivendo em áreas urbanas que monitoram a poluição do ar estão
expostas a níveis de qualidade do ar que excedem os limites da Organização Mundial de
Saúde (OMS). Embora todas as regiões do mundo sejam afetadas, populações de baixa
renda são as que mais sofrem impacto. De acordo com o último banco de dados sobre a
qualidade do ar em áreas urbanas, 98% das cidades em países de baixa e média renda com
0,5 em 0,5 pontos
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Resposta Selecionada: a. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
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da
resposta:
mais de 100 mil habitantes não atendem às diretrizes de qualidade do ar da OMS. Em países
de alta renda, no entanto, esse percentual cai para 56%. 
Nos dois últimos anos, o banco de dados – que agora abrange 3 mil cidades em 103 países –
quase dobrou, com mais cidades medindo os níveis de poluição de ar e reconhecendo os
impactos associados à saúde. 
Enquanto a qualidade do ar em áreas urbanas cai, o risco de acidentes vasculares cerebrais,
doenças cardíacas, câncer de pulmão e doenças respiratórias crônicas e agudas (incluindo
asma) aumenta para as pessoas que vivem nesses locais. 
“A poluição do ar é uma das principais causas de doenças e mortes. A notícia de que mais
cidades estão intensi�cando o monitoramento da qualidade do ar é positiva, então quando
tomam medidas para melhorá-lo passam a ter um ponto de referência”, a�rmou Flavia
Bustreo, diretora-geral assistente do programa da OMS sobre Saúde das Crianças, Mulheres
e Família. “Quando o ar poluído toma nossas cidades, as populações urbanas mais
vulneráveis – mais jovens, mais velhos e mais pobres – são as mais afetadas”. 
            Disponível em <http://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5096&Itemid=839>.
Acesso em 28 jun. 2016 
Com base na leitura, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta. 
I. O objetivo da charge é criticar os problemas do sistema de saúde brasileiro, mostrando
que ele salva alguns e prejudica outros. 
II. De acordo com o texto, 80% da população mundial sofrem os males provocados pela
poluição. 
III. O texto e a charge abordam os problemas de saúde causados pela poluição do ar nas
cidades e propõem o monitoramento do ar como a solução para reverter essa situação. 
IV. Nos países de alta renda, 56% das pessoas são afetadas pela poluição.
Nenhuma a�rmativa é correta.
Nenhuma a�rmativa é correta.
Somente as a�rmativas II e III são corretas.
Somente as a�rmativas I e IV são corretas.
Somente as a�rmativas II e IV são corretas.
Somente as a�rmativas I e III são corretas.
Resposta: A 
Análise das a�rmativas. 
I – A�rmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. A charge enfatiza a poluição causada pela ambulância. Não se
trata de uma crítica ao sistema de saúde. 
II – A�rmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. De acordo com texto, 80% das pessoas que vivem em áreas
urbanas monitoradas estão expostas à má qualidade do ar. 
III – A�rmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. Na charge e no texto, não há qualquer proposta de solução.
Eles apenas apresentam o problema. 
IV – A�rmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. De acordo com o texto, 56% das cidades em países de alta
renda não atendem às diretrizes de qualidade do ar da OMS. 
Pergunta 5 0,5 em 0,5 pontos
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Resposta
Selecionada:
c.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e. 
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da
resposta:
Assunto/tema. Meio ambiente: consumo sustentável e descarte de resíduos. 
(Enade 2016) Leia a charge a seguir. 
                          
                  Disponível em <https://desenvolvimentoambiental.wordpress.com>. Acesso em 9 set. 2016. 
A partir das ideias sugeridas pela charge, avalie as asserções a seguir e a relação proposta
entre elas. 
I. A adoção de posturas de consumo sustentável, com descarte correto dos resíduos
gerados, favorece a preservação da diversidade biológica. 
                                      PORQUE 
II. Re�etir sobre os problemas socioambientais resulta em melhoria da qualidade de vida. 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justi�cativa
correta da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II não é uma
justi�cativa correta da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
Resposta: C 
Análise das asserções. 
I – Asserção correta. 
JUSTIFICATIVA. Práticas adequadas de consumo e de descarte de resíduos
bene�ciam a manutenção da diversidade biológica. 
B – Asserção incorreta. 
JUSTIFICATIVA. Apenas re�etir sobre os problemas socioambientais não gera
melhoria da qualidade de vida. Na charge, uma pessoa está em uma ilha
coberta por resíduos de atividades humanas e “sonha” com uma ilha
paradisíaca. 
Alternativa correta: C. 
• Veri�car relação de causa e efeito.
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Pergunta 6
Resposta Selecionada: b. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
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da
resposta:
Assunto/tema. Preconceito: estereótipos sociais e racismo. 
Leia os quadrinhos e as a�rmativas a seguir. 
              
        Disponível em <http://www.quadrinhosacidos.com.br/2015/05/86-racismo-sem-querer.html>. Acesso em 14 jun.
2016. 
I. O objetivo dos quadrinhos é mostrar que os preconceitos estão enraizados no nosso
cotidiano e não incomodam ninguém. 
II. Os quadrinhos denunciam estereótipos sociais que se baseiam em uma visão racista. 
III. Os quadrinhos mostram que há pessoas que, no cotidiano, não percebem o teor racista
de seus discursos. 
Está correto o que se a�rma em:
II e III, apenas.
II, III e IV.
II e III, apenas.
I e II, apenas.
I e III, apenas.
III, apenas.Resposta: B 
Análise das a�rmativas. 
I – A�rmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. As personagens do desenho mostram-se incomodadas com o
discurso racista. 
II – A�rmativa correta. 
JUSTIFICATIVA.  Os quadrinhos mostram visões preconcebidas de pessoas,
com base na cor da pele. 
0,5 em 0,5 pontos
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III – A�rmativa correta. 
JUSTIFICATIVA. Os quadrinhos denunciam o discurso racista, que, muitas
vezes, é proferido sem que o enunciador admita ser preconceituoso. 
Pergunta 7
Resposta Selecionada: d. 
Respostas: a. 
b. 
Assunto/tema. Responsabilidade social: formas de chegada dos usuários aos serviços
socioassistenciais. 
                           (Enade 2016 – com adaptações). Analise o grá�co a seguir. 
 
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa de Entidades de
Assistência Social Privadas sem Fins Lucrativos 2014-2015. Nota: Uma mesma unidade pode declarar mais de uma
forma de chegada do usuário em um ou mais serviços prestados. 
                  Disponível em <http://biblioteca.ibge.gov.br>. Acesso em 10 jun. 2016. 
Com base nas informações do grá�co, foram feitas as seguintes a�rmativas. 
I. 51,9% das unidades privadas prestadoras do serviço de proteção social básica no
domicílio para pessoas com de�ciência e idosas relatam chegada de usuários de forma
ativa. 
II. 81,6% das entidades privadas, sem �ns lucrativos executoras do serviço de proteção
social especial para pessoas com de�ciência, idosas e suas famílias relatam acesso por
demanda espontânea. 
III. 40,1% das entidades privadas que atuam no serviço especializado para pessoas em
situação de rua indicam busca ativa como modalidade de acesso. 
IV. 82,4% das unidades privadas que desenvolvem serviço de convivência e fortalecimento
de vínculos indicam que usuários buscam o serviço de forma espontânea. 
V. Em 81,6% das unidades da rede privada que realizam acolhimento institucional, a
chegada de usuários deu-se por encaminhamento. 
É correto apenas o que se a�rma em:
I, III e IV.
I, II e III.
I, II e V.
0,5 em 0,5 pontos
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c. 
d. 
e. 
Feedback
da
resposta:
II, IV e V.
I, III e IV.
III, IV e V.
Resposta: D 
Comentários. 
O grá�co pode ser dividido em 5 partes, uma para cada serviço
socioassistencial: 
• serviço de acolhimento institucional; 
• serviço especializado para pessoas em situação de rua; 
• serviço de proteção social especial para pessoas com de�ciência, idosos e
seus familiares; 
• serviço de proteção social básica no domicílio para pessoas com de�ciência e
idosos; 
• serviço de convivência e fortalecimento de vínculos. 
Cada parte do grá�co mostra os dados representados em 3 barras: 
• a barra superior, que indica a porcentagem de unidades nas quais os usuários
chegam ao serviço por busca ativa; 
• a barra central, que indica a porcentagem de unidades nas quais os usuários
buscam o serviço de forma espontânea; 
• a barra inferior, que indica a porcentagem de unidades nas quais os usuários
são recebidos por encaminhamento. 
Análise das a�rmativas. 
I – A�rmativa correta. 
JUSTIFICATIVA. Vemos, na quarta parte do grá�co, que, em 51,9% das unidades
do Serviço de Proteção Social Básica no domicílio para pessoas com de�ciência
e idosas, o acesso dos usuários ocorre por busca ativa (barra superior). 
II – A�rmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. Vemos, na terceira parte do grá�co, que, em 81,6% das
unidades do Serviço de Proteção Social Básica no domicílio para pessoas com
de�ciência e idosas, os usuários chegam ao serviço por encaminhamento
(barra inferior), e não por demanda espontânea. O acesso por demanda
espontânea foi feito em 79,4% das unidades para esse serviço. 
III – A�rmativa correta. 
JUSTIFICATIVA. Vemos, na segunda parte do grá�co, que, em 40,1% das
unidades que prestam serviço especializado para pessoas em situação de rua,
a procura dos usuários ocorre por busca ativa (barra superior). 
IV – A�rmativa correta. 
JUSTIFICATIVA. Vemos, na última parte do grá�co, que, em 82,4% das unidades
que prestam serviço de convivência e fortalecimento de vínculos, o acesso de
usuários ocorre de forma espontânea (barra central). 
V – A�rmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. Vemos, na primeira parte do grá�co, que a chegada de usuários
ao serviço por encaminhamento ocorre em 87,5% das unidades, e não em
81,6% delas. 
Pergunta 8
Assunto/tema. Saúde: alimentação e obesidade. 
Leia o texto a seguir. 
 Obesidade, consumo e política: uma conversa sobre as mudanças mundiais na alimentação
Por que estamos engordando? O que a política tem a ver com os alimentos? Por que não
vemos publicidade de legumes na TV? Essas e outras questões relacionadas às
0,5 em 0,5 pontos
13/05/2021 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – 6598-...
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transformações na alimentação e suas consequências no cenário internacional foram
abordadas por Pedro Graça, diretor do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação
Saudável do Ministério da Saúde de Portugal e doutor em Nutrição Humana pela
Universidade do Porto. Em visita ao Brasil, ele participou do Seminário Internacional:
Escolhas Alimentares e seus Impactos, no Sesc Santos. 
Con�ra algumas questões levantadas. 
Estamos engordando 
Ao comparar grá�cos da presença da obesidade nas populações dos Estados Unidos e da
área rural de Bangladesh, por exemplo, o professor Pedro Graça conclui: essa é uma
epidemia global. A obesidade cresceu nos últimos 20 anos não só em países
industrializados, com ampla oferta de alimentos, mas chegou até áreas rurais da Ásia. 
Os mais pobres engordam mais 
Até recentemente, acreditava-se que essa era uma epidemia que atingia principalmente as
populações que estavam melhorando economicamente, associada ao acesso à alimentação,
ao acesso à caloria, à gordura, à proteína. Mas não é bem assim: “O que nós estamos a viver
é não só o aumento da doença no mundo inteiro, mas, ao contrário do que se esperava,
quem é mais afetada é a população mais carente, mais vulnerável. Pobreza e obesidade se
aproximam de tal maneira que a pessoa pode ter fome e ser obesa ao mesmo tempo. Coisa
que para nós da biologia é um paradoxo”, a�rma. 
Somos treinados para engordar 
“Nós somos uma máquina de engordar”. Isso porque a capacidade de acumular reservas de
energia na forma de gordura foi essencial para a sobrevivência do ser humano, diante da
escassez de alimentos. “O ser humano está preparado para lidar com a fome há dois
milhões de anos. E começou a lidar com excesso de calorias há 50 anos. Não estamos
preparados biologicamente para isso”, a�rma Pedro. 
O que mudou? 
Diversas alterações demográ�cas causaram mudanças na alimentação: a entrada da mulher
no mercado de trabalho e na vida acadêmica, o envelhecimento da população e a
necessidade de se trabalhar mais horas são alguns exemplos. E, se aumenta o tempo do
trabalho, o que �ca para trás é o tempo de cozinhar e de �car com os �lhos. Os alimentos
que já vêm prontos têm, portanto, muito mais apelo do que aqueles que exigem tempo e
conhecimentos culinários para o preparo. Além disso, em muitos lugares é mais fácil e
barato encontrar produtos ultraprocessados e calóricos - ricos em açúcar, sal e gordura -
em vez de alimentos frescos. 
Você já viu propaganda de alface na TV? 
Provavelmente não. Mas vemos diariamente publicidade de produtos ultraprocessados e
super calóricos, não é mesmo? 
Pedro Graça chama atenção para o fato de que grandes indústrias alimentícias lucram
muito, enquanto quemtrabalha no campo com frutas e legumes, em geral, tem ganhos
pequenos e são os que mais sofrem com oscilações na economia e nos preços dos
alimentos. Assim �ca fácil entender como um lado tem muito mais capacidade de investir e
produzir comunicação do que o outro. 
É preciso reconhecer o ambiente 
De acordo com o pesquisador Philip James, durante décadas pensou-se que a atenção e o
esforço individual fossem su�cientes para prevenir a obesidade, porém depois de décadas
desse esforço, as taxas de ganho de peso continuaram a subir. Essa epidemia re�ete a
presença de um ambiente tóxico ou obesogênico. Isso signi�ca que não adianta ensinar as
pessoas sobre alimentação saudável, se não há um ambiente favorável a isso, ou seja, se
não há oferta de alimentos saudáveis em local próximo, a preços acessíveis.  “Eu tenho
primeiro que me preocupar com as condições que existem ou que eu posso criar para que o
suco de laranja apareça, para em seguida dizer como é importante consumir suco de
laranja”, exempli�ca Pedro Graça. 
              Disponível em <http://www.sescsp.org.br/online/artigo>. Acesso em 08 jun. 2016 (com adaptações). 
Com base na leitura, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta. 
I. De acordo com o texto, o cuidado com o peso é uma questão de educação individual e a
obesidade aumenta entre os mais pobres por falta de instrução. 
II. As alterações no modo de vida têm responsabilidade pelo aumento da obesidade, uma
vez que há incentivo ao consumo de produtos ultraprocessados, mais práticos do que os
alimentos frescos. 
III. A melhora econômica facilita o acesso da população aos alimentos e, consequentemente,
aumenta a prevalência de obesidade. 
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Resposta Selecionada: c. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
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da
resposta:
IV. A propaganda e o marketing têm in�uência sobre a venda de produtos industrializados e
atingem apenas as regiões urbanas.
Apenas a a�rmativa II está correta.
Nenhuma a�rmativa está correta.
Apenas as a�rmativas I e II estão corretas.
Apenas a a�rmativa II está correta.
Apenas as a�rmativas III e IV estão corretas.
Apenas as a�rmativas II e III estão corretas.
Resposta: C 
Análise das a�rmativas. 
I – A�rmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. O texto a�rma que a obesidade não é um problema individual,
pois é favorecida pelo ambiente da vida moderna. 
II – A�rmativa correta. 
JUSTIFICATIVA. O texto a�rma que “em muitos lugares é mais fácil e barato
encontrar produtos ultraprocessados e calóricos - ricos em açúcar, sal e
gordura - em vez de alimentos frescos”. 
III – A�rmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. O texto a�rma que a obesidade cresce mais entre os menos
privilegiados economicamente. 
IV – A�rmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA.  A propaganda e o marketing não atingem apenas as áreas
urbanas. 
Pergunta 9
Assunto/tema. Sociodiversidade e multiculturalismo: intolerância religiosa. 
(Enade 2015 – com adaptações) Com base na leitura da letra da canção Guerra Santa, de
Gilberto Gil, analise as a�rmativas. 
                         
I. Com as metáforas “barraqueiro” (v.3) e “limões”, o autor procura situar, respectivamente,
religiosos e produtos religiosos, em contexto de pluralidade, tolerância e cidadania. 
II. Infere-se do trecho “só que o bom barraqueiro que quer vender seu peixe em paz/deixa o
0,5 em 0,5 pontos
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Resposta Selecionada: e. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
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da
resposta:
outro vender limões” (v.3-4) que a paz entre as religiões depende da não concorrência
econômica pela venda de produtos religiosos. 
III. A despeito de o autor da canção utilizar nomes de divindades e personagens divinizadas
mais conhecidas, a expressão “e tantos mais” (v.10) evidencia a referência a qualquer
representação do divino em qualquer religião. 
É correto apenas o que se a�rma em:
I e III.
I.
II e III.
II.
I e II.
I e III.
Resposta: E 
Análise das a�rmativas. 
I – A�rmativa correta. 
JUSTIFICATIVA. Nos versos apresentados, o autor quer expressar a ideia de que
um bom comerciante vende seus produtos e não impede que outro
comerciante venda produtos diferentes. No contexto religioso, isso quer dizer
que é possível professar dada fé sem impedir que o próximo tenha a liberdade
de professar outra fé. 
II – A�rmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. Os termos comerciais são usados no sentido �gurativo. Não é
feita menção à venda de produtos religiosos. 
III – A�rmativa correta. 
JUSTIFICATIVA. A ideia do trecho do texto é dizer que uma mesma divindade
pode assumir nomes diferentes em crenças distintas. Nesse sentido, são
citados os nomes mais comuns de “Deus” e é mencionado que ainda existem
outros mais. 
Pergunta 10
Assunto/tema. Tecnologia: realidade aumentada. 
Leia o texto e a charge e analise as a�rmativas a seguir. 
                             Pokémon GO no Brasil: como foi o primeiro dia do jogo no país 
                        Jogo dos monstrinhos leva pessoas à rua e faz estranhos se socializarem 
                                                             Bruno Silva - 04/08/2016 
A febre de Pokémon GO no Brasil já era mais do que esperada. Desde os pedidos
desesperados nas redes sociais, os protestos que levaram à invasão da conta do criador do
game no Twitter ao lançamento o�cial do jogo no país, na última quarta-feira (3),
alcançando o topo da AppStore em menos de um dia, era de se imaginar que o jogo teria,
aqui, o mesmo sucesso encontrado lá fora. E nas ruas do país, como seria a recepção? Para
responder a essa pergunta, aguardamos, como muitos, o raiar do sol (o jogo chegou aqui às
18h da quarta) para embarcar na nossa própria jornada Pokémon. Andei pelas ruas de São
Paulo e a resposta é: sim, Pokémon GO é uma febre. Em toda a capital paulista, vários
grupos se juntaram espontaneamente para jogar. Foi muito fácil encontrar pessoas de
todos os gêneros, idades e estilos nas ruas, com um comportamento aparentemente
duvidoso frente à tela do celular, procurando seus monstros. 
Nossa jornada começou por volta das 9h30. Como a Niantic já a�rmou que os monstros têm
0,5 em 0,5 pontos
13/05/2021 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – 6598-...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_61195875_1&course_id=_161403_1&content_id=_2080975_1&ou… 15/16
mais possibilidade de serem encontrados em parques e em pontos turísticos, fui ao local
que junta as duas características: o Parque do Ibirapuera. No caminho, dentro de um Uber
(nunca jogue ao volante!) liguei o aplicativo na esperança de achar mais monstros,
aproveitando o movimento do carro, mas só encontrei Pidgeys e Zubats - os tipos mais
comuns na rua. 
A aposta no Ibirapuera deu certo: logo na entrada do portão 9 do parque encontrei um
Eevee, um Goldeen e um Paras. A janelinha de monstros próximos acusava a presença de
mais monstros que ainda não havia encontrado até então: Geodude, Staryu e um
Bulbasaur. Procurei um bocado, mas o inicial de grama não deu as caras. 
Observando o parque, era fácil observar que algo estava diferente. Além dos habituais
corredores e ciclistas, um terceiro tipo de pessoa era bem comum nas pistas e gramados do
parque: pessoas andando com a cabeça baixa, olhando para a tela do celular. Olhei de
relance para a tela quando pude; em quase todos os casos, era Pokémon GO. Na maioria
das vezes, nem era necessário bisbilhotar: quando duas pessoas ou mais estava com o
celular na mão, a conversa invariavelmente era algo como “capturei um Zubat com 150 CP”
ou “tô quase evoluindo meu Pidgey”. 
O mais surpreendente veio quando me aproximei do Planetário do Ibirapuera, que no
game,é um ponto com quatro pokéstops adjacentes. Nas quatro, foram colocados Lure
Modules - itens que servem para atrair monstros para a pokéstop - e, com isso, cerca de 15
pessoas estavam por ali, sentadas ou andando em círculos, olho �xo no smartphone, o
polegar se arrastando de baixo para cima da tela. 
O problema de Pokémon GO 
No meio do caminho, deparei com o principal problema que a�ige o jogador de Pokémon
GO: a bateria do celular. O uso do jogo no carro a caminho do parque e no local fez a
energia do smartphone despencar de 100% a 10% em pouco menos de uma hora e meia de
uso. Depois que o celular apagou, perambulei pelo parque até achar uma tomada em uma
lanchonete, e passei 40 minutos esperando o aparelho voltar a um nível seguro de bateria.
Lá, tive um encontro inusitado: o entregador da lanchonete estava jogando Pokémon GO e
imediatamente começamos a bater papo. 
“Peguei uns três ‘Bulbassauro’ já. Estou aproveitando as minhas entregas e o caminho de
ônibus pra capturar mais”, me contou o entregador, também reclamando que o celular
gasta muita bateria. “Vou voltar aqui no �m de semana com meu amigo pra capturar mais”,
�nalizou. 
Disponível em <https://omelete.uol.com.br/games/artigo/pokemon-go-no-brasil-como-foi-o-primeiro-dia-do-jogo-no-pai
s/>. Acesso em 10 ago. 2016. 
                                  
        Disponível em <https://www.facebook.com/autonomialiteraria/photos>.  Acesso em 10 ago. 2016.
I. O texto e a charge mostram que o Pokémon Go encontrou grande aceitação entre os
brasileiros e enaltecem o poder de engajamento do jogo. 
II. A charge critica a alienação de pessoas que aderem ao jogo e se desconectam da
realidade em que vivem. 
III. O texto e a charge apontam os problemas do Pokémon Go no comportamento das
pessoas, pois o jogo leva o usuário para uma realidade paralela, promovendo a falta de
sociabilidade. 
IV. O objetivo da charge é mostrar os aspectos positivos do jogo, que torna felizes seus
https://www.facebook.com/autonomialiteraria/photos
13/05/2021 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – 6598-...
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Quinta-feira, 13 de Maio de 2021 17h46min44s BRT
Resposta Selecionada: e. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback da
resposta:
usuários, poupando-os dos problemas do mundo em que vivemos. 
Está correto o que se a�rma somente em:
II.
I e II.
II e III.
I e IV.
II, III e IV.
II.
Resposta: E 
Análise das a�rmativas. 
I – A�rmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. A charge mostra uma crítica ao jogo, pois enfatiza a
alienação provocada por ele. 
II – A�rmativa correta. 
JUSTIFICATIVA. A charge mostra um jovem que não percebe o mundo à sua
volta pelo fato de estar entretido com o jogo. 
III – A�rmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. A crítica da charge não se refere à falta de sociabilidade,
mas, sim, à alienação. 
IV – A�rmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. A charge é crítica em relação ao jogo, não há referências a
aspectos positivos dele. 
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