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AP1 - História Medieval

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Universidade Federal Do Estado Do Rio De Janeiro
Centro de Ciências Humanas e Sociais – CCH
Licenciatura em História - EAD
Unirio/Cederj
Primeira avaliação presencial 2021.1
Disciplina: HISTORIA MEDIEVAL
Coordenação: ANA PAULA LOPES PEREIRA
	Nome: Rosiele Santos de Souza
	Matrícula: 19116090035
	Polo: Piraí
Caro(a) aluno(a):
 Essa é a sua primeira avaliação presencial. Leia os enunciados com atenção e procure ser claro e objetivo na elaboração de suas respostas.
Leia atentamente as instruções abaixo:
· Leia atentamente todas as questões;
· Escreva com letra legível;
· Revise suas respostas e verifique se as ideias estão claras;
· Esta avaliação é individual e sem consulta;
· Responda com caneta azul ou preta;
· Utilize o caderno de resposta.
 
Boa prova!!!
Prezado(a) aluno(a), 
Os critérios de avaliação das questões dissertativas da sua avaliação presencial são os seguintes: 
· Correção do português; 
· Clareza e qualidade da argumentação (coesão/coerência).
O Ocidente europeu foi palco de um processo histórico de transformações sociais, políticas, étnicas, religiosas e econômicas que culminaram com o apogeu da sociedade feudal no século XIII. Com base na leitura das aulas da plataforma, das aulas-texto do livro História Medieval e dos textos de Jérôme Baschet, Gênese da Sociedade cristã: A Alta Idade Média e Ordem Senhorial e crescimento feudal responda, descreva e explique, levando em consideração os debates historiográficos: 
a) Por que a historiografia recente considera as chamadas ‘Invasões Bárbaras’ como um movimento migratório e não como uma invasão? 
	Ainda que os cronistas descrevam em suas narrativas episódios sangrentos, de conflitos militares, a realidade é que progressivamente ao longo do tempo esses povos foram se instalando no território do império romano passando a fazer parte até mesmo da força armada do Estado romano, outros como mercenários de guerra, defendendo o Império de ataques hostis ou, ainda, ocupando cargos burocráticos da administração romana na Europa Central. Há ainda notícias de casamentos realizados entre romanos e germânicos, provando uma integração de muitos séculos. Na verdade a relação entre esses povos e os romanos ao longo do tempo foi bem diplomática, mas é relevante lembrar como diz o texto do livro História Medieval, que nem todos os povos germânicos tornaram-se federados a Roma, e nem todos receberam a hospitalidade do governo. 
	Segundo Baschet (2006, p. 50): “... a instalação dos povos germânicos deve ser imaginada, sobretudo como uma infiltração lenta durante vários séculos, como uma imigração progressiva...”
	Neste sentido, infere-se que, os povos “bárbaros” não invadiram o território romano, mas sim, migraram para ele de forma progressiva passando a fazer parte da sociedade romana, deixando de ser nômades e se tornando camponeses, participando da vida social dos romanos e absorvendo importantes traços da cultura romana e cristã.
 
b) Quais as principais transformações sociais, econômicas e políticas da Antiguidade Tardia e da Alta Idade Média? (séculos V-VIII)
Surgimento dos reinos germânicos; o Ocidente alto-medieval é marcado pela instabilidade do povoamento e pela presença dos recém-chegados (os últimos povos germânicos a chegarem, os lombardos, instalam-se na Itália); a expansão muçulmana na Península Ibérica que põe fim ao reino visigótico; o declínio da estrutura fiscal romana que favorece a conquista dos povos germânicos; fusão cultural romano-germânica com maior êxito entre os francos, os chefes germânicos tornam-se membros das elites locais, as diferenças entre os aristocratas romanos e chefes germânicos atenuam-se, e com maior intensidade ainda devido aos casamentos que, com freqüência, unem suas linhagens; declínio e o quase desaparecimento do grande comércio; o declínio maciço de todos os setores do artesanato, exceto da metalurgia, visto que, os povos germânicos contribuíam com um conhecimento superior e o fim das ilhas de prosperidade econômica que tinham sido preservadas até então; a regionalização das atividades produtivas, paralela à fragmentação política; redução populacional de Roma, Jérôme Baschet aponta que Roma, que deve ter atingido 1 milhão de habitantes, tem ainda 200 mil depois de 410, mas somente 50 mil no fim do século VI; a ruralização, as desordens mencionas são sentidas nos campos e os séculos V e VI são caracterizados por uma crise na produção agrícola, iniciava-se a formação dos feudos; o desaparecimento da escravidão produtiva de acordo com Jérôme Baschet, rejeitando as explicações ligadas aos contextos religioso e militar, a historiografia, desde Marc Bloch, insistiu sobre as causas econômicas do declínio da escravidão: uma vez desaparecido o contexto bastante aberto da economia antiga. Que permitia obter grandes benefícios da produção agrícola, a escravidão deixa de ser adaptada; a conversão dos reis germânicos, o rei franco Clóvis converte-se ao cristianismo católico e tardiamente o reino visigótico da Espanha se junta a unificação religiosa através da conversão ao catolicismo do rei Recaredo, em 587; os povos germânicos que já haviam se sedentarizado e se organizado em reinos, acabam lentamente convertendo-se ao cristianismo, mas sem se desligarem totalmente as práticas e idéias de suas antigas religiões; O bispo é a principal autoridade urbana, concentrando em si poderes religiosos e políticos, ele é juiz e conciliador, encarnação da lei e da ordem; tem início o movimento monástico; como parte da política de aproximação do Império Romano e do cristianismo, foram sendo convocados e realizados Concílios Ecumênicos onde figuras importantes de autoridade das igrejas cristãs regionais discutiam temas polêmicos para a fé, com o objetivo de criar regras e doutrinas a serem seguidas por todas as igrejas, vemos surgir então o Direito Canônico. A Igreja Católica consolidou-se como instituição religiosa, e, aos poucos, seu poder econômico permitiu-lhe interferir no poder secular, Por fim, vale destacar que, na Alta Idade Média, estabeleceu-se uma relação de poder que foi uma das grandes marcas da Idade Média: a vassalagem
c) Qual o significado histórico do chamado Renascimento Carolíngio (séculos VIII e IX)?
	O chamado renascimento carolíngio é motivado pelo carolíngio Carlos Magno, que visava a estimular a produção da literatura e das artes, além da educação da época. O governante Carlos Magno estimula o ensino de disciplinas como gramática, retórica e aritmética. O renascimento carolíngio também é marcado pela fundação de várias escolas, que eram dirigidas por pessoas que dominavam o conhecimento produzido pela cultura greco-romana. 	Tal fenômeno pode ser apontado como repercussão da forma como Carlos Magno organizava o poder a sua volta.
	Segundo FAVIER (2004, p.249) “Ao lado de uma administração central composta de ministros públicos encarregados de tal ou qual ofício naquilo que chamaremos as engrenagens do Estado – e, como tal, análogos àqueles que, titulares de uma honra, administram regiões e condados -, o rei constitui uma corte muito pessoal, que faz do conselho político e da animação das atividades intelectuais um mesmo e único tipo de serviço não definido”.
Referências bibliográficas:
LE GOFF, Jacques. As raízes medievais da Europa. Petrópolis: Vozes, 2011, p. 47-48;
BASCHET, Jérôme. A civilização feudal do ano mil à colonização da América; tradução Marcelo Rede; prefácio Jacques Le Goff – São Paulo: Globo, 2006
FUNDAÇÃO CECIERJ. História Medieval, Volumes 1 e 2;
ALTA IDADE MÉDIA. Disponível em: www.mundoeducacao.uol.com.br.

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