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São João da Boa Vista 2021 ISABELE CORRÊA MAGAROTTO PEDAGOGIA PORTFÓLIO INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL “A Organização do trabalho pedagógico no espaço educativo, seguindo a perspectiva de transição do 5° para o 6° ano do ensino fundamental” São João da Boa Vista 2021 PORTFÓLIO INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL “A Organização do trabalho pedagógico no espaço educativo, seguindo a perspectiva de transição do 5° para o 6° ano do ensino fundamental” Trabalho de produção textual individual apresentado como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Desenvolvimento Pessoal e Profissional, Educação e Diversidade, Estrutura e Organização da Educação Brasileira, Fundamentos Filosóficos e Sociologia da Educação e Tecnologias aplicadas a Educação. Orientador: Prof. Adriana da Silva Paulino Oliveira ISABELE CORREA MAGAROTTO SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO......................................................................................................... 3 2 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................. 4 2.1 LEGISLAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS .................................. 4 2.2 PROFESSOR NA TRANSIÇÃO DO 5º PARA O 6º ANO...................................... 6 2.3 USO DA TECNOLOGIA EM SALA DE AULA ....................................................... 7 3 CONCLUSÃO .......................................................................................................... 9 4 REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 10 3 1. INTRODUÇÃO A transição do 5º para o 6º ano é um acontecimento que amedronta muitos alunos e também pais e responsáveis. Um processo dividido entre expectativas e ansiedades, que pode causar frustrações e diminuir o rendimento escolar, por isso entende-se que é preciso a intervenção da equipe pedagógica escolar, e que ela esteja atenta para o aluno atravessar essa etapa com total apoio e sem se sentir pressionado. A equipe pedagógica tem o poder e a responsábilidade de fazer o aluno se sentir incluso dentro de sala de aula, porque o 6º ano é um período diferente onde se terá matérias novas, um professor para cada disciplina, entre outras coisas. Por essa razão, professores e a coordenação escolar precisam de conhecimento e apoio dos pais e responsáveis neste momento. 4 2.DESENVOLVIMENTO 2.1. LEGISLAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS A respeito das legislações, um cronograma respeitando as datas em ordem crescente: Lei nº 10. 172, de 9 de janeiro de 2001 - •Aprovou o Plano Nacional de Educação/PNE. •O Ensino Fundamental de nove anos se tornou meta progressiva da educação nacional Lei nº 11. 114, de 16 de maio de 2005 – torna obrigatória a matrícula das crianças de seis anos de idade no Ensino Fundamental.Lei nº 11.274, de 6 de fevereiro de 2006 – amplia o Ensino Fundamental para nove anos de duração, com a matrícula de crianças de seis anos de idade e estabelece prazo de implantação, pelos sistemas, até 2010. Parecer CNE/CEB nº 24/2004, de 15 de setembro de 2004 (reexaminado pelo Parecer CNE/CEB 6/2005): Estudos visando ao estabelecimento de normas nacionais para a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos de duração.Parecer CNE/CEB nº 6/2005, de 8 de junho de 2005: Reexame do Parecer CNE/CEB nº24/2004, que visa o estabelecimento de normas nacionais para a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos de duração. Resolução CNE/CEB nº 3/2005, de 3 de agosto de 2005: Define normas nacionais para a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos de duração. 9 Parecer CNE/CEB nº 18/2005, de 15 de setembro de 2005: Orientações para a matrícula das crianças de seis anos de idade no Ensino Fundamental obrigatório, em atendimento à Lei nº 11.114/2005, que altera os arts. 6º, 32 e 87 da Lei nº 9.394/96. Parecer CNE/CEB nº 39/2006, de 8 de agosto de 2006: Consulta sobre situações relativas à matrícula de crianças de seis anos no Ensino Fundamental. Parecer CNE/CEB nº 41/2006, de 9 de agosto de 2006: Consulta sobre interpretação correta das alterações promovidas na Lei nº 9.394/96 pelas recentes Leis nº 11.114/2005 e nº 11.274/2006. Parecer CNE/CEB nº 45/2006, de 7 de dezembro de 2006: Consulta referente à interpretação da Lei Federal nº 11.274/2006, que amplia a duração do Ensino Fundamental para nove anos, e quanto à forma de trabalhar nas séries iniciais do Ensino Fundamental. 5 Parecer CNE/CEB nº 5/2007, de 1º de fevereiro de 2007 (reexaminado pelo Parecer CNE/CEB nº 7/2007): Consulta com base nas Leis nº 11.114/2005 e n° 11.274/2006, que tratam do Ensino Fundamental de nove anos e da matrícula obrigatória de crianças de seis anos no Ensino Fundamental. Parecer CNE/CEB nº 7/2007, de 19 de abril de 2007: Reexame do Parecer CNE/CEB nº 5/2007, que trata da consulta com base nas Leis nº 11.114/2005 e n° 11.274/2006, que se referem ao Ensino Fundamental de nove anos e à matrícula obrigatória de crianças de seis anos no Ensino Fundamental. Parecer CNE/CEB nº 6, de 8 de junho de 2005: os sistemas de ensino deverão fixar as condições para a matrícula de crianças de seis (seis) anos no Ensino Fundamental quanto à idade cronológica: que tenham seis (seis anos) completos ou que venham a completar seis anos no início do ano letivo. Parecer CNE/CEB nº 18, de 15 de setembro de 2005: os sistemas devem fixar as condições para a matrícula de crianças de seis (seis) anos nas redes públicas: que tenham seis (seis) anos completos ou que venham a completar seis anos no início do ano letivo. 2º Parecer CNE/CEB nº 5, de 1º de fevereiro de 2007: de fato, não deve restar dúvida sobre a idade cronológica para o ingresso no Ensino Fundamental com a duração de nove anos: a criança necessita ter seis anos completos ou a completar até o início do ano letivo. 3º Parecer CNE/CEB nº 7, de 19 de abril de 2007: não deve restar dúvida sobre a idade cronológica para o ingresso no Ensino Fundamental com a duração de nove anos: a criança necessita ter seis anos completos ou a completar até o início do ano letivo. Depois de ficar por dentro da legislação em referência ao ensino fundamental de 9 anos, podemos ver que os representantes do Ministério da Educação estudaram a possibilidade por alguns anos até coloca-lá em prática. Acharam que era um bom caminho a seguir, mais um ano no convívio escolar traria mais resultados e aprendizagem. 6 2.2. PROFESSOR NA TRANSIÇÃO DO 5º PARA O 6º ANO Os alunos geralmente ficam apreensivos porque acreditam que vai ser uma complicação ter mais matérias e professores, se cria um frio na barriga com medo do que vai encontrar no 6º ano. Algo comum entre os pré adolescentes no período do 6º ano é que as notas sejam mais baixas e que poucas lições de casa sejam entregues e tenha uma maior quantidade de alunos reprovados, a quantia de materiais aumenta, muitos livros e apostilas. No ensino fundamental I, cada sala tem um professor, assim, os alunos tem um maior afeto pelo educador, quando chega o ensino fundamental II, os alunos não vão estar tão apegador com os professores. Começar uma nova etapa na vida, assusta a todos, porém, assusta bem mais os pré aadolescentes. Portanto esse ciclo faz parte da vida de todos nós e todos precisam passar por essa etapa, que é muito importante para o desenvolvimento, segundo Vygotsky (1998) Para Vygotsky (1998) a situação social de desenvolvimento da criança representa o momento inicial para todas as mudanças dinâmicas que ocorrem no desenvolvimento em um dado período. Ela determina total e completamente as formas e os caminhos com os quais a criança vai sempre adquirir características mais novas de personalidade extraindo-as da realidade social como fonte básica de desenvolvimento. (p. 198). Para que tudo ocorra bem, a equipe gestora junto com os professores devem estar atentos e preparados. Deve sempre motivar os alunos, fazer com que eles tenham curiosidade sobre os conteúdos, algumas escolas tem a metodologiade colocar dois professores para o 5º ano, justamente para o aluno já começar a sentir a mudança, esse metódo já tranquiliza um pouco o aluno, que começa a acostumar com a troca de professor. Durante as aulas do 6º ano, o professor pode ser mais expressivo, ter uma linguagem mais jovial, além de usar a tecnologia como aliada para aumentar ainda mais o interesse dos estudantes. 7 2.3. USO DA TECNOLOGIA DENTRO DE SALA DE AULA A tecnologia pode ser uma grande aliada dentro de sala de aula, pode ser um auxílio que o professor tanto precisa, porém o uso dela com os alunos deve ser bem pensado para que haja um progresso e não um regresso, Hasse (1999, p. 138) diz que: [... ]A simples convivência com os computadores nem sempre resulta em melhor desempenho dos seus usuários. Isto significa que o trabalho com o computador na escola deve ser bem planejado e desenvolvido, de modo que só torne oportunas experiências válidas e gratificantes dos alunos. Experiências que, a nosso ver, devem ultrapassar um caráter meramente recreativo, ilustrativo, ou, então, de uma máquina de escrever eletrônica. Ou seja, o professor precisa de um bom planejamento, para o uso de por exemplo, um computador não distraia os alunos para assuntos fora do conteúdo que o educador quer abordar. Um bom exemplo de tecnologia bem usada e pensada é a tecnologia assistiva, que é um meio de desenvolver habilidades e independência para pessoas com alguma deficiência, isso o insere no ambiente educacional, porém ela está bem mais presente no nosso cotidiano do que imaginamos: Os recursos de tecnologia assistiva estão muito próximos do nosso dia-a- dia. Ora eles nos causam impacto devido à tecnologia que apresentam, ora passam quase despercebidos. Para exemplificar, podemos chamar de tecnologia assistiva uma bengala, utilizada por nossos avós para proporcionar conforto e segurança no momento de caminhar, bem como um aparelho de amplificação utilizado por uma pessoa com surdez moderada ou mesmo veículo adaptado para uma pessoa com deficiência. (MANZINI, 2005, p. 82) Mas sobre dentro de sala de aula, a tecnologia assistiva é muito útil e inclusiva, porque auxilia muito e é uma grande aliada para o professor Considerando como objetivo principal das Tecnologias de Apoio o uso de tecnologias que ajudem a ultrapassar as limitações funcionais dos seres humanos num contexto social, é de extrema importância identificar não só os aspectos puramente tecnológicos, mas também os aspectos relacionados com os fatores humanos e sócio-econômicos.[...] Um modelo de formação e treino em tecnologias de apoio deve ser baseado num modelo de desenvolvimento humano que tenha em consideração os problemas que as pessoas com deficiência apresentam quando tentam adaptar-se a um ambiente adverso. (EUSTAT, 1999) 8 Como diz Eustat, a tecnologia assistiva pode ser inclusiva também no quesito financeiro, já que dentro de sala de aula, alunos de classe baixa vão ter acesso a tecnologia que geralmente dentro de casa não tem. 9 3.CONCLUSÃO Com planejamento, estudo e experiência, a equipe gestora da instituição escolar consegue atingir o objetivo de fazer com que os alunos passem pela transição do 5º para o 6º ano com menos danos para o rendimento escolar e pscicológico do aluno. O professor precisa desempanhar seu papel para o bem de todos os alunos, o uso da tecnologia deve ser estudada e bem utilizada para incentivar os estudantes a melhorar o desenvolvimento de suas habilidades. 10 4. REFERÊNCIAS BRASIL, Lei n. 11.114/2005, que trata sobre promulgação da lei, implantação e implementação do ensino fundamental de nove anos em escolas públicas. Realize a leitura do material disponível em: (http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/ensfund9_perfreq.pdf) Acesso em: 07/03/2021. EUSTAT, 1999. Educação em tecnologias de apoio para utilizadores finais: linhas de orientação para formadores. MANZINI, E. J. Tecnologia assistiva para educação: recursos pedagógicos adaptados. In: Ensaios pedagógicos: construindo escolas inclusivas. Brasília: SEESP/MEC, p. 82-86, 2005. NOVA ESCOLA GESTÃO, Ações de integração para ajudar os alunos na transição do 5º para o 6º ano. Disponível em: Ações de integração para ajudar os alunos na transição do 5º para o 6º ano - Passagem delicada (gestaoescolar.org.br). Acesso em: 08/03/2021. Vygotsky, L. S. (1998). The Problem of Age. In R.W.Rieber (Ed.). The Collected Works of Vygotsky. Vol.5. Child Psychology. pp. 187-205. Do texto original de 1934. Transcrito por Andy Blunden, 2008. Retrieved from https://www.marxists.org/archive/vygotsky/works/1934/problem-age.htm. https://gestaoescolar.org.br/conteudo/445/acoes-de-integracao-para-ajudar-os-alunos-na-transicao-do-5-para-o-6-ano https://gestaoescolar.org.br/conteudo/445/acoes-de-integracao-para-ajudar-os-alunos-na-transicao-do-5-para-o-6-ano https://gestaoescolar.org.br/conteudo/445/acoes-de-integracao-para-ajudar-os-alunos-na-transicao-do-5-para-o-6-ano https://gestaoescolar.org.br/conteudo/445/acoes-de-integracao-para-ajudar-os-alunos-na-transicao-do-5-para-o-6-ano https://www.marxists.org/archive/vygotsky/works/1934/problem-age.htm SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. DESENVOLVIMENTO 2.2. PROFESSOR NA TRANSIÇÃO DO 5º para o 6º ANO 3. CONCLUSÃO 4. REFERÊNCIAS
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