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1 INTRODUÇÃO É perceptível nos últimos anos, no Brasil, uma maior preocupação com a efetivação da Inclusão Escolar. Já é uma questão debatida em todo o mundo por vários pesquisadores e profissionais da área da Educação. O grande motor do AAE, hoje, está nas propostas de desenvolvimento de métodos que visem trabalhar de maneira positiva as deficiências do aluno sejam físicas ou intelectuais. O presente artigo pretende refletir que o professor deve ter conhecimento não somente dos recursos que a escola tem para se trabalhar a Inclusão, mas também pensar na interação com a equipe do AEE pautada na melhor forma de tratar as deficiências de cada criança, potencializando suas habilidades e aprendizagem. A luta pela inclusão escolar encontrou vários indicativos alarmantes, estereótipos e dados desanimadores pelo caminho, mas ganhou notoriedade em nossa sociedade e teve consequências significativas nas políticas públicas educacionais para a Inclusão dos alunos com necessidades especiais. Temos em 1988 a criação da Constituição Brasileira no qual se assegurou às pessoas com deficiência seus direitos junto à sociedade. Passa a ser de direito desse aluno o Atendimento Educacional Especializado sendo agora um dever do Estado garantir a igualdade e o acesso à educação a esse alunado. III – atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente; V – acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um; (BRASIL, 1988, art. 208, III, V, CF). No entanto, apesar de o debate ser intenso nessas últimas décadas, a realidade nas escolas ainda é desanimadora quanto ao respeito à Constituição. E há falhas na aplicação dos artigos mencionados pelo Estado. A inclusão dos alunos de maneira massiva nas escolas é ainda uma grande meta a ser alcançada pela Educação em nosso país. É necessário um trabalho cuidadoso no sentido de fazer valer esses direitos. A partir da prática pautada em um bom embasamento teórico-metodológico, o professor necessita desse levantamento de problemas acerca do Atendimento Educacional Especializado e as práticas pedagógicas adotadas nas escolas para se verificar em que medida estão sendo realizados estes atendimentos, quais as dificuldades encontradas pelo caminho no dia a dia da sala de aula e pensar como essas dificuldades devem ser enfrentadas pelos professores no delicado e urgente processo de inclusão. 5 É função do o AEE identificar, elaborar, e organizar os recursos pedagógicos e de acessibilidade, no sentido de eliminar barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas. O AEE é verificado em todos os níveis e modalidades de ensino em caráter complementar e/ou suplementar. Ou seja, ele traz uma nova abordagem para a educação especial em âmbito nacional ao propor importantes modificações no atendimento ao alunado com deficiência e destaca a responsabilidade do setor público sobre a educação das pessoas com deficiência. O atendimento educacional especializado disponibiliza programas de enriquecimento curricular, o ensino de linguagem e códigos específicos de comunicação e sinalização além de ajudas técnicas e tecnologia assistida dentre outros. No entanto, os professores, inclusive os do AEE, estão expostos à condições degradantes que inviabilizam suas possibilidades efetivas de um trabalho humanizado. Entende-se que a concepção de sujeito com deficiência interfere no trabalho a ser desenvolvido pelo professor. Corre-se o risco de ver a inclusão escolar como um projeto educacional posto apenas em normatizações. Há um longo caminho a ser percorrido e é necessário reconhecer que, além das diretrizes para a organização das salas de recursos, é de suma importância que seja garantido o espaço de criação de perspectivas para o AEE em função de características específicas de cada contexto. 6 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 Objetivo Geral Discutir as práticas pedagógicas de Inclusão Escolar dos alunos com deficiência partindo de uma observação das especificidades desse alunado e reavaliando os desafios encontrados e os avanços possíveis da Educação junto a esse tema nas escolas. 2.2 Objetivos Gerais • Analisar as possibilidades para o Atendimento Educacional Especializado nas escolas • Abordar historicamente a conquista de direitos sociais das pessoas com deficiência no passar dos anos. • Pensar as possibilidades de práticas pedagógicas pensando o delicado processo que é Incluir essas crianças e proporcionar uma aprendizagem significativa para os alunos com deficiência nas escolas. • Pensar as características das escolas e as especificidades dos alunos com deficiência e como isto é importante no processo de Inclusão dos alunos. • Propor novas ações e métodos mais eficazes ao se trabalhar com os desafios de uma Educação Inclusiva efetiva nas escolas. 2.3 Justificativa O estudo acerca do processo educacional dos alunos com deficiência nas escolas nos coloca diante de um quadro histórico de exclusão, com o predomínio de práticas de segregação no ambiente escolar partindo da própria postura do professor. A luta das pessoas com deficiência e as novas políticas pensando nesse bem-estar das crianças desde o seu ingresso no sistema educacional são urgentes no sentido de possibilitarem uma Inclusão massiva desses alunos nas escolas brasileiras. A crescente inclusão de alunos com deficiência no ensino regular é ainda um movimento recente, que se coloca como assunto frequente nas discussões educacionais. Nesse contexto, é extremamente importante se debater a existência de programas de apoio e a disposição de determinadas condições nas escolas. 7 2.4 Metodologia O serviço do AEE é pensado para os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação e pode ser ofertado em classes, escolas ou serviços especializados, sendo complementar ou suplementar a escolarização dos mesmos matriculados em classes comuns de ensino regular. E deve ser realizado De acordo com o Manual de Orientação: Programa de Implantação de Sala de Recursos Multifuncionais do MEC de 2010, o AEE deve ser realizado, prioritariamente, na sala de recursos multifuncionais da escola ou em outra escola de ensino regular próxima. O AAE deve ser realizado no turno inverso da escolarização, não sendo substitutivo às classes comuns, podendo ser realizado, também, em centro de Atendimento Educacional Especializado da rede pública ou de instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, conveniadas com a Secretaria de Educação ou órgão equivalente dos Estados, Distrito Federal ou dos Municípios. O objetivo principal do AEE é de identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando as necessidades específicas de cada um. As atividades propostas no atendimento educacional especializado não são as mesmas que acontecem na sala de aula, por isto as atividades do AEE não podem ser substitutivas à escolarização. A SRM é um programa instituído a partir dos preceitos da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva de 2008. Disseminada em todo o Brasil, ela se trata de uma proposta oficial para o atendimento dos alunos da educação especial, sendo o espaço prioritário para a realização do AEE. O programa assume uma responsabilidade significativa nas escolas regulares, já que é colocado como proposição central para o apoio aos alunos com deficiência. Junto a grande responsabilidade das SRM, nota-se uma ênfase na apresentação do professor do AEE como um articulador da organização necessária para a escolarização de seus alunos.A partir da Política Nacional de Educação Especial de 2008, percebe-se normativas que indicam o AEE na SRM e o caracterizam como um subsidiador para o processo inclusivo dos alunos da educação especial. A Resolução nº 4, de 2009, coloca as condições para atuação no AEE: o professor deve ter formação inicial que o coloque apto para o exercício da docência e deve possuir formação específica para a educação especial. Mas não é pontuado qual conhecimento é necessário ao professor do AEE no trabalho na SRM e nem há alguma sugestão de 8 formação diferente da já existente. A formação para o trabalho pedagógico para a SRM se deu no curso da implantação do serviço, não ocorreu uma capacitação prévia. Salienta-se que a educação a distância (EaD) tem sido a via mais utilizada não somente para o profissional que atua na SRM, mas para a formação dos professores. Além dos cursos de formação continuada para o AEE, há os cursos de especialização – latu sensu – na modalidade EaD aprovados pelo MEC e de grande abrangência no país. A formação para o profissional do Atendimento Educacional Especializado, ao comprometer-se com o processo de emancipação humana da pessoa com deficiência, precisa ser pautada por referenciais teóricos que garantam consistência ao saber do professor. O professor precisa ter um conhecimento acerca do processo de desenvolvimento humano, ele precisa compreender o sujeito com deficiência sob uma perspectiva que supere a visão estreita de sua deficiência e precisa ainda ter o domínio do processo de ensino dos conteúdos escolares, de modo que possa propor ao aluno um currículo de mediações, de caminhos metodológicos diferenciados e ricos. É imprescindível que o professor do AEE seja dinâmico e criativo. Para contribuir melhor com o processo de ensino-aprendizagem do aluno com deficiência e trabalhar as peculiaridades de cada um deles ao longo de todo o processo de escolarização. É preciso uma articulação do trabalho do profissional do AEE com a proposta pedagógica da escola de forma a manter comunicação para que juntos possam elaborar estratégias para o pleno desenvolvimento desse alunado. Quanto mais houver esta interação, mais benefícios trarão para as crianças, o que contribuirá para uma inclusão de qualidade evitando a discriminação entre o grupo. 3 REFERENCIAL TEÓRICO É imprescindível a análise de como os direitos educacionais foram conquistados pelos alunos com deficiência no Brasil para se compreender os caminhos e percalços para a conquista de direitos das pessoas com deficiência no país e no mundo Hoje sabe-se que é uma realidade a oferta do Atendimento Educacional Especializado – AEE em salas de recursos multifuncionais (SRM). Houve um aumento do número de crianças com algum tipo de deficiência nas escolas de nosso país, resultado de longas décadas de luta da sociedade. 9 Em 1948, surge a Declaração Universal de Direitos Humanos que possibilita um leque de discussões e destaca os sujeitos de direitos para a declaração. A partir de então, os direitos humanos são pensados de forma universal e incorpora os direitos das pessoas com deficiência aumentando as políticas públicas pensadas para estas pessoas no mundo. Em Nova York acontece a Convenção Sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência no ano de 2006 com aprovação da ONU em 2007 e ratificada pelo Brasil em 2008. A convenção reafirma os direitos humanos e as liberdades fundamentais, os quais estão inseridos os direitos à educação e à aprendizagem em um sistema educacional mais justo, inclusivo e para todos, sobretudo para os portadores de necessidades especiais. É reforçada a ideia de que todos tenham acesso às escolas com possibilidades de aprendizagem através de recursos e quebra de barreiras existentes na nossa sociedade. (2006, MEC/SEESP) A partir daí os estados do Brasil assumiram um compromisso de criação de diretrizes e princípios que darão norte às ações do governo. O Ministério da Educação cria políticas de educação especial através da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394/96, no Art.4º (1996, LDB). De acordo com a Constituição de 1988 é dever do Estado garantir o acesso à educação pública e a garantia de Atendimento Educacional Especializado, de forma gratuita aos educandos com necessidades educacionais específicas, preferencialmente na rede regular de ensino. O AEE é um tema que está em evidência pois se apresenta como um apoio significativo para as escolas regulares, tendo em vista o já mencionado crescimento no número de alunos com deficiência que ingressam no ensino comum e a ênfase dada a este serviço após a instituição da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva de 2008. Como responsabilidade do profissional do AEE temos: I – identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de acessibilidade e estratégias considerando as necessidades específicas dos alunos público-alvo da Educação Especial; II – elaborar e executar plano de Atendimento Educacional Especializado, avaliando a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade; III – organizar o tipo e o número de atendimentos aos alunos na sala de recursos multifuncionais; IV – acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade na sala de aula comum do ensino regular, bem como em outros ambientes da escola; 10 V – estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais na elaboração de estratégias e na disponibilização de recursos de acessibilidade; VI – orientar professores e famílias sobre os recursos pedagógicos e de acessibilidade utilizados pelo aluno; VII – ensinar e usar a tecnologia assistiva de forma a ampliar habilidades funcionais dos alunos, promovendo autonomia e participação; VIII – estabelecer articulação com os professores da sala de aula comum, visando à disponibilização dos serviços, dos recursos pedagógicos e de acessibilidade e das estratégias que promovem a participação dos alunos nas atividades escolares. (BRASIL, 2009) A finalidade da educação da pessoa com deficiência deve voltar-se para a emancipação humana, para a sobreposição dos fatores biológicos, que contém os limites da deficiência, pelos culturais. A humanização dos alunos, de um modo geral, depende da mediação das capacidades humanas do professor. Corre-se o risco, entretanto, de se perceber a inclusão escolar como um projeto educacional posto em normatizações, apresentado como um novo paradigma, porém sem alcançar a efetivação devido à falta de investimento, à ausência de medidas concretas de operacionalização, dentre as quais a formação docente. O AEE é de fundamental importância pois trata das reais necessidades do aluno com deficiência e procura respeitar os ritmos de aprendizagem e as peculiaridades de cada um. Além disso, desenvolve a autonomia dos alunos, possibilita a aquisição de valores, e também favorece a compreensão de conhecimentos relacionados à situações da vida cotidiana, contribuindo para o desenvolvimento das suas potencialidades e proporcionando a aquisição de habilidades inter e intrapessoais. O AAE é uma modalidade de ensino que abarca todos os níveis, graus e etapas do percurso escolar e tem como objetivos, entre outros, identificar as necessidades e possibilidades do aluno com deficiência, elaborar planos possíveis de atendimento, pensando no acesso e participação no processo de escolarização em escolas comuns, atender o aluno com deficiências no turno oposto àquele em que ele frequenta, produzir e/ou indicar materiais e recursos pedagógicos que garantam a acessibilidade do aluno com deficiência aos conteúdos curriculares, acompanhar o uso desses recursos em sala de aula,verificando sua funcionalidade, aplicabilidade e necessidade de eventuais ajustes, e orientar famílias e professores quanto aos recursos utilizados pelo aluno. Muito se tem falado sobre a prática pedagógica dos educadores em relação à utilização dos recursos pedagógicos que possam contribuir com a aprendizagem de crianças com deficiência. Com o planejamento minucioso de sua utilização há um 11 favorecimento do desenvolvimento e da aprendizagem desses alunos sendo possível a Inclusão no contexto escolar. A LDB de 1996 coloca a Educação Especial no contexto de modalidade de educação escolar, sendo ela um processo educacional definido por uma proposta pedagógica que assegure recursos e serviços educacionais especializados garantindo e promovendo as potencialidades dos alunos que apresentam necessidades educativas especiais, em educação básica. É o professor que deve ir em busca de alternativas para enriquecer a prática por meio de diversos recursos pedagógicos, de planejamentos das ações que estejam relacionadas aos conteúdos e à vida escolar do aluno. O trabalho desse professor envolve a proposição de situações para que o aluno possa interagir e ao mesmo tempo possa sair de uma posição passiva na aprendizagem e passe para uma postura dinâmica de apropriação do saber. Dependendo de sua deficiência, a criança é avaliada na sala de recursos multifuncionais, quanto à leitura, à escrita e ao raciocínio lógico. Hoje, um dos grandes desafios da educação especial está na criação de estratégias que possam contemplar a diversidade da condição humana, uma vez que a Educação é essencial no progresso pessoal e social de cada cidadão. CONCLUSÃO A finalidade da educação da pessoa com deficiência deve ser pautada na emancipação humana, num atendimento humanizado, na sobreposição dos fatores biológicos, que contém os limites da deficiência, pelos fatores culturais e sociais. A humanização dos alunos, de um modo geral, depende dessa habilidade de mediação das capacidades humanas do professor. O que se percebe em muitos ambientes escolares, entretanto é a segregação destes alunos, os rótulos, a impaciência na lida com os alunos com deficiência, reclamações, falta de preparo dos professores da educação regular. Apesar da educação especial ser amplamente contemplada na legislação em vigor, ela deixa a desejar no que se refere à formação desses professores para atuarem na educação especial. O exercício das atividades previstas para o Atendimento Educacional Especializado deixa clara a necessidade de uma formação que abarque o desenvolvimento de atividades 12 técnicas (como o domínio do Braille, a linguagem de sinais, por exemplo), bem como um conhecimento teórico e aprofundado acerca do desenvolvimento humano, principalmente da pessoa com deficiência. O AEE é extremamente importante, pois trata das reais necessidades do aluno com deficiência e visa o respeito dos ritmos de aprendizagem e as peculiaridades de cada um. O atendimento educacional especializado procura desenvolver a autonomia dos alunos, possibilitando a aquisição de valores, favorecendo como já dito anteriormente a compreensão de conhecimentos relacionados à situações da vida cotidiana, e, por fim, contribuindo para o desenvolvimento das suas potencialidades. A lei assegura o direito do aluno ao Atendimento Educacional Especializado assim que necessário, para que ele possa ser atendido em suas particularidades e necessidades, bem como quando não for possível matricular nas classes comuns esse atendimento deverá ser realizado por meio do serviço de apoio especializado. A função do AEE é o de identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas. Não basta apenas incluir o aluno com deficiência em sua sala de aula. Além das adaptações físicas, é necessário que a escola ofereça o atendimento paralelo às aulas regulares para que essa criança possa, realmente, desenvolver suas potencialidades e garantir a sua plena integração dentro e fora do ambiente escolar. É também papel da escola trabalhar a inserção do indivíduo ao meio social, sempre com uma visão crítica. As práticas pedagógicas do professor são essenciais no desempenho escolar do aluno e nas relações com a sociedade, já que a educação vem passando por mudanças no decorrer dos anos, por isso é preciso que o docente esteja sempre em busca de atualizações para inovar a sua prática de ensino. Apesar das mudanças e iniciativas verificadas e pontuadas neste artigo, a inclusão plena de alunos ainda é uma utopia buscada na maioria de nossas escolas. O aluno com deficiência, assim como qualquer outro, precisa participar de todas as atividades em sala de aula e em outros espaços da escola, bem como reconhecer os desafios enfrentados pelos professores em relação ao manuseio e a adaptação de recursos pedagógicos. Os movimentos dos direitos humanos foram primordiais para a conquista dos direitos sociais e políticos dos alunos com deficiência em nossa sociedade, além de sensibilizar a sociedade de que a Inclusão é o caminho a ser alcançado. Hoje muito se fala em incluir o aluno na sala comum, porém essa inclusão exige um diálogo permanente entre os 13 professores e a escola precisa ser organizada tendo em seu projeto político pedagógico ações efetivas que possam potencializar tal inclusão. Diante deste artigo, é possível perceber que o aluno atendido pelo AEE, tem muito mais possibilidade de aprender, o que é diferente da sala de aula comum. Eliminando, desta forma, as barreiras existentes em sua deficiência. REFERÊNCIAS • BRASIL. Ministério da Educação, Conselho Nacional de Educação. Resolução nº 04, de 02 de outubro de 2009. Institui as Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica – Modalidade Educação Especial. Conselho Nacional de Educação, 2009. • BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96). Ministério da Educação, 1996. BRASIL. Decreto nº 6571. Brasília, 2008. • BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Direito à educação: subsídios para a gestão dos sistemas educacionais – orientações gerais e marcos legais. Brasília: MEC/SEESP, 2006. • BRASIL. Ministério Público Federal. O acesso de alunos com deficiência às escolas e classes comuns da rede regular de ensino. Fundação Procurador Pedro Jorge de 14 Melo e Silva (Orgs). 2ª ed. ver. e atualiz. Brasília: Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, 2004. 15
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