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A HISTÓRIA DO TRABALHO E A REALIDADE TRABALHISTA ATUAL 1

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A HISTÓRIA DO TRABALHO E A REALIDADE TRABALHISTA ATUAL 
 Este trabalho tem como objetivo correlacionar as discussões realizadas nas conferências realizadas pela UFBA, com a história do Trabalho e suas especificidades, através da utilização da língua portuguesa culta em sua norma, visando esclarecer ao leitor de forma clara e concisa a importância dos contínuos debates sobre o Trabalho e a função que o mesmo desempenha na sociedade de forma geral e os impactos gerados pelo mesmo em nossas vidas.
 Nas duas conferências ficam evidenciadas que políticas públicas de enfrentamento de crises sejam elas econômicas ou sanitárias acabam por gerar sacrifícios da maioria da população, como é o caso da reforma trabalhista que afetou somente a massa assalariada, e no caso da pandemia com as diversas MPs assinadas pelo atual governo que acabaram por fazer com que houvessem novas adaptações negativas para a classe trabalhadora do país.
 Sendo assim, na primeira mesa redonda, notamos que é a classe trabalhadora de todos os países do mundo que passam a sentir os reflexos de toda a crise sanitária do COVID 19 de maneira negativamente mais impactante,pois assim como em outras partes da história, sobre ela estão os menos favorecidos, desprovidos de conhecimentos necessários que lhes proporcionem a empregos mais estáveis e recursos financeiros que também lhe ofereçam a oportunidade de ficar em suas casas seguros, assim como acesso a saúde, lhes assegurando o direito a vida, como todas as constituições descrevem em seus primeiros capítulos. 
 Fica evidenciada também com esses debates, a grandeza das desigualdades sociais existentes no nosso país, derivadas de anos de corrupção política que veem desde o tempo de nossa colonização até os dias atuais. E por fim acabamos por nos deparar com as novas formas de "escravidão", geradas pelos meios tecnológicos, que fazem a ponte atual entre empresas e funcionários, permitindo com que a economia continuar a funcionar, pois evita que haja mais demissões, no entanto, a desigualdade volta a ocupar esse cenário histórico ao qual nos encontramos da Pandemia da Covid-19.
 Não são todas as pessoas que possuem conhecimento tecnológico, ou até mesmo acesso a equipamentos de uso normal para continuar a desempenhar suas funções em seus lares, o emprego do trabalho remoto utilizado outrora por poucos executivos, chegaram até o chão de fábrica como necessidade básica para continuar a perpetuação dos trabalhos, mas o principal problema é que os operários não estavam preparados para recebê-lo, e novamente houve mudanças, as demissões se fizeram presentes em grande escala, o número de contratações é irrisório, tamanha a enxurrada de baixas em carteiras de trabalho formais, a informalidade se faz necessária para a sobrevivência humana, o governo não é capaz de criar e manter políticas públicas com capacidade de sanar tamanha disparidade refletida em números na economia.
 Vemos pessoas se arriscando por não poderem ficar em casa em trabalhos informais em busca de qualquer forma de garantir o sustento de suas famílias, trabalhadores agora remotos abdicando de suas vidas, e realizando jornadas de trabalhos há muito extintas somente para manter seus empregos para não sofrer o infortúnio de serem substituídos e se tornarem mais um entre milhões de desempregados.
 As relações de trabalho do sistema capitalista voltaram a ser discutidas como tema principal em diversas rodas de conversas, sejam por pessoas estudiosas ou por cidadãos comuns que se veem no meio das situações cotidianas que colocam o Trabalho como início de mudanças em suas vidas ,meio de sobrevivência e as conquistas que obtém através dele.
 O neoliberalismo político diante da abrupta situação em que estamos vivendo, nos torna pessoas inseguras e descrentes em soluções positivas perante aqueles que detêm o poder de transformação, por exigir somente da classe trabalhadora enormes sacrifícios, que não compartilhados com aqueles que já veem usufruindo muitos anos de privilégios impensáveis por essa grande massa. Notar em uma autoridade da economia do seu país, pensamentos contrários às ações é assustador e desanimador, pois não vemos findar em ações palpáveis que resultem em impactos diretos a nossas vidas.
 A criação do auxílio-emergencial que trouxe a tona milhares de cidadãos invisíveis ao governo, também como a não penalização efetiva daqueles que fraudaram o sistema sem necessidade econômica nos dão a certeza que são necessárias mudanças abrangentes em diversas esferas para que se sintam impactos positivos na vida dos que mais necessitam. As formas de resistência do trabalho criados durante essa pandemia, evidenciou realidade dos vários brasis, existentes dentro de um único Brasil que vive a ser negligenciado, seja por questões políticas ou por próprio desinteresse dos seus governadores que em sua grande maioria só possuem ambição por adquirir ganhos próprios para si e os seus.
 As sequências de crises as quais o mundo veem passando faz com que surjam diversas formas de sobrevivência diante da realidade em que estamos, no Brasil não seria diferente .Somos um país subdesenvolvido com grande extensão territorial, inúmeras especificidades e características próprias, cuja a desigualdade social acaba por refletir de maneira catastrófica sobre sua população, não podemos enquanto cidadãos responsáveis efetuar comparações com países que não possuem nada em comum com o nosso, para medir seu grau de assistência aos seus habitantes.
 Relatar de maneira construtiva, falhas no sistema econômico que refletem na classe trabalhadora é a melhor maneira de se buscar junto aos políticos eleitos por nós democraticamente, soluções adaptáveis para problemas existentes pertinentes a nossa realidade. Possuímos riquezas variadas em todo território nacional, capazes de alavancar as mudanças necessárias para superarmos essa grande crise que estamos passando, e é sobre isso que temos que debater.
 O pensamento holístico que vivenciamos até dado momento tem sim de sofrer uma evolução com tamanha agilidade para que não vivamos essa crise por tempo demasiado, em detrimento de nós mesmos enquanto sociedade precisamos buscar, de maneira coercitiva a adaptabilidade a essa crise de saúde urgentemente, até que soluções sanitárias sejam eficazes.
 Nossa realidade não nos permite vivermos lockdowns constantes, não temos economias estatais para suportamos e isso é fato, infelizmente se faz necessário não uma reforma trabalhista, ou outra onda de MPs para sacrifício da massa, mas sim uma reforma política eficiente e eficaz onde o desejo do cidadão brasileiro seja realmente atendido..
 O capitalismo possui sim, suas desvantagens, porém hoje com essa pandemia instalada há mais de um ano faço o seguinte questionamento: E se nosso país não tivesse esse regime capitalista que é tão cheio de gargalos e problemas, como seria se vivêssemos em um pais cujo o regime fosse o socialismo?!.
 Ainda que haja demasia desproporcionalidade entre as várias camadas da sociedade, ainda há em nossa democracia um meio termo que permite a sobrevivência humana em nosso país, e a classe operária vem nos provando isso dia a dia. O apoio político e empresarial efetivo a classe trabalhadora em diversos âmbitos é hoje a melhor resposta para podermos superar os obstáculos que nos foram impostos por essa crise sanitária, precisamos que haja um olhar mais humano a essa parcela da população que é mantém a economia ativa. É necessário que se crie políticas que não imponham maiores perdas a eles e sim que lhes deem oportunidades de crescimento em suas atividades já desempenhadas.
 Valorizar a classe trabalhadora, e apoiar a educação é o primeiro passo para que o Brasil, assim como o Japão fez após a segunda guerra, se torne a potencia econômica mundial que ele tem capacidade.

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