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UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – APS I ADMINISTRAÇÃO DO RELACIONAMENTO COM O CLIENTE DROGASIL S.A ALEXANDRE RODRIGUES MAIA FILHO – F036AE0 CARLOS MELO DOS SANTOS – N402JD9 LETICIA BENFATO DE SÁ MERGUISO – N457HD3 LUIZA LIMA GOUVEIA – F06CBI4 NATHALIA CRISTINA AGUIAR DA SILVA DE PINHO – D90CGI1 THAIANNE SILVA TEIXEIRA – D97BFF1 SÃO PAULO 2019 ALEXANDRE RODRIGUES MAIA FILHO – F036AE0 CARLOS MELO DOS SANTOS – N402JD9 LETICIA BENFATO DE SÁ MERGUISO – N457HD3 LUIZA LIMA GOUVEIA – F06CBI4 NATHALIA CRISTINA AGUIAR DA SILVA DE PINHO – D90CGI1 THAIANNE SILVA TEIXEIRA – D97BFF1 ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – APS I ADMINISTRAÇÃO DO RELACIONAMENTO COM O CLIENTE DROGASIL S.A Trabalho de Atividade Prática Supervisionada apresentada ao Instituto de Ciências Sociais e Comunicação da Universidade Paulista, como parte dos requisitos necessários para a obtenção do título de Bacharel em Administração. Orientador: Prof. (Administração do Relacionamento com o Cliente) Nieves Orosa Vilariño Teixeira. SÃO PAULO 2019 ALEXANDRE RODRIGUES MAIA FILHO – F036AE0 CARLOS MELO DOS SANTOS – N402JD9 LETICIA BENFATO DE SÁ MERGUISO – N457HD3 LUIZA LIMA GOUVEIA – F06CBI4 NATHALIA CRISTINA AGUIAR DA SILVA DE PINHO – D90CGI1 THAIANNE SILVA TEIXEIRA – D97BFF1 ATIVIDADE PRATRICA SUPERVISIONADA – APS l ADMINISTRAÇÃO DO RELACIONAMENTO COM O CLIENTE Drogasil Trabalho de conclusão de curso para obtenção do titulo de graduação em Administração de empresas apresentado à Universidade Paulista – UNIP. Aprovado em: BANCA EXAMINADORA ______________________/____/____ Prof Nieves Orosa Vilariño Teixeira. ______________________/____/____ Prof. Evandro Prestes Guerreiro Universidade Paulista – UNIP RESUMO A empresa avaliada em questão foi a Drogasil S.A., uma empresa farmacêutica que possui uma grande rede de farmácias, sendo uma potência no mercado atual. Neste trabalho foram analisados aspectos referentes ao atendimento do cliente, a forma que a empresa se encontra no mercado, o impacto que ela e o produto causam na população e o seu papel como uma organização voltada para o comércio varejista. O estudo da empresa demonstra a preocupação e o cuidado que a mesma possui com os seus funcionários, oferecendo treinamentos e capacitação para que possam exercer suas funções, contribuindo para a satisfação constante dos clientes. Além disso, o estudo da posição da empresa mostra como ela está em comparação aos seus concorrentes e como é possível melhorar aspectos que, consequentemente, contribuiriam para o fortalecimento do atendimento do colaborador, dos processos de gestão e da disseminação da sua marca no mercado. Palavras-chave: Empresa, cliente, mercado. ABSTRACT The evaluated company in question was Drogasil S.A., a pharmaceutical company that owns a great network of pharmacies, being a power in the current market. In this work we analyzed aspects related to customer service, the way the company is in the market, the impact it and the product cause on the population and its role as an organization focused on the retail trade. The company's study demonstrates the concern and care it has with its employees, offering training and qualification so that they can perform their duties, contributing to the constant satisfaction of clients. In addition, the study of the company's position shows how it is in comparison to its competitors and how it is possible to improve aspects that, consequently, would contribute to the strengthening of employee service, management processes and the dissemination of its brand in the market. Keywords: Company, customer, market. SUMÁRIO 1. ADMINISTRAÇÃO DO RELACIONAMENTO COM O CLIENTE ..................... 1 1.1 MARKETING DO RELACIONAMENTO ......................................................... 1 1.2 RELACIONAMENTOS COM O CLIENTE ...................................................... 2 2. CONSUMIDOR ....................................................................................................... 3 2.1 O PERFIL DO CONSUMIDOR ATUAL ................................................................. 4 2.2 O COMPORTAMENTO DE COMPRA DO CONSUMIDOR .................................. 4 2.3 A DIMENSÃO SOCIAL DO CONSUMO ................................................................ 5 3. SEGMENTAÇÃO DE MERCADO E DEFINIÇÃO DO PÚBLICO ALVO ................ 6 3.1 O PROCESSO DE SEGMENTAÇÃO ................................................................... 7 3.2 SEGMENTAÇÃO DO MERCADO CONSUMIDOR ............................................... 7 3.2.1 BASES DE SEGMENTAÇÃO DO MERCADO CONSUMIDOR ......................... 8 3.3 VANTAGENS E DESAFIOS DA SEGMENTAÇÃO DE MERCADO ...................... 9 3.4 NICHO DE MERCADO........................................................................................ 11 3.5 PÚBLICO-ALVO .................................................................................................. 11 4. CLIENTES ............................................................................................................. 12 4.1 PAPÉIS DOS CLIENTES .................................................................................... 14 4.3 ATRIBUTOS VALORIZADOS PELO CLIENTE ................................................... 15 4.4 EXPECTATIVAS COMUNS DOS CLIENTES ..................................................... 17 5. COMUNICAÇÃO COM O CLIENTE ..................................................................... 18 5.1 VENDEDOR: UMA LIGAÇÃO COM O CLIENTE ................................................ 19 5.2 CANAIS DE ACESSO ......................................................................................... 20 5.2.1 TIPOS DE CANAIS DE ACESSO .................................................................... 20 5.2.2 TRATO DAS INFORMAÇÕES OBTIDAS ......................................................... 21 5.3 RISCOS AO ‘’OUVIR’’ O CLIENTE ..................................................................... 22 6. FIDELIZAÇÃO ...................................................................................................... 22 6.1 PROGRAMAS DE FIDELIZAÇÃO ....................................................................... 23 6.2 VANTAGENS DA FIDELIZAÇÃO ........................................................................ 27 6.3 CUSTOMER RELATIONSHIP MANAGEMENT (CRM) ....................................... 28 6.3.1 CRM: DEFINIÇÕES E ENTENDIMENTOS ...................................................... 28 6.3.2 VANTAGENS MERCADOLÓGICAS DA IMPLANTAÇÃO DO CRM ................ 29 1 1. ADMINISTRAÇÃO DO RELACIONAMENTO COM O CLIENTE Porter (1979) criador de "As cinco forças competitivas que moldam a estratégia” destinada à análise da competição entre empresas que devem ser estudados para que se possa desenvolver uma estratégia eficiente. Sendo elas “Rivalidade entre os Concorrentes”; “Poder de Negociação dos Clientes”; “Poder de Negociação dos Fornecedores”; “Ameaça de Entrada de Novos Concorrentes”; “Ameaça de Produtos Substitutos”. Seu objetivo se torna a eficiência em conquistar cada vez mais clientes fiéis, o atendimento melhora cada vez mais com colaboradores capacitados, resultando em um melhor faturamento para a empresa, não sendo possível ser comparado a seus concorrentes. O Instituo Ethos proporciona a mobilização para a construção comportamento empresarial socialmente responsável, sustentável e justo. Peppers (2008, p. 58) “A Administração do Relacionamento como cliente tem a ver com o conceito mais profundo de que cada cliente é distinto, diferente e deve ser tratado com diferença”. O autor remete à importância do cuidado com o que deve ser dito e tratado com cada cliente. Oliveira (2009) “O conceito de Administração com o Cliente parte da premissa que é de cinco até dez vezes mais caro obter um novo cliente do que reter os existentes, e que, o importante não é ter uma imensa carteira de clientes, mas ter uma boa base de clientes rentáveis”. O conceito remete ao pensamento de valorização do cliente novo, a estratégia para conquista-lo e o lucro se tornará maior. 1.1 MARKETING DO RELACIONAMENTO Segundo Gordon (2002) “O marketing do relacionamento é um processo contínuo de identificação e criação de novos valores com clientes individuais e o compartilhamento de seus benefícios durante uma vida toda de parceria”. Sendo assim, sua meta se transforma na concentração, administração e alinhamento dos colaboradores de sua organização. Segundo Kotler (1998, p. 27) “Marketing é um processo social e gerencial pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam através da criação, oferta e troca de produtos de valor com outros”. Para ele, a conquista de inovações e crescimento gerencial, provém do Marketing. 2 Para Pizzinatto (2008) a Administração do Marketing tem como relação principal com o marketing de relacionamento, a possibilidade de aproveitar com maior exatidão as informações do cliente para benefício do mesmo e da empresa. Conhecendo cliente e visando buscar cada vez mais informações a respeito dele, a possibilidade de despertar o interesse dele se torna cada vez maior. 1.2 RELACIONAMENTOS COM O CLIENTE Segundo Haberkorn (2007), “Gerenciar o relacionamento com cliente só é possível com o apoio de um software computacional baseado em banco de dados que armazenam as informações relevantes, relacionando os gastos, período em que costumam comprar, valor médio de cada compra, qual forma de pagamento mais utilizada, informações pessoais como números de documentos, gênero, altura, faixa etária, renda mensal”. Esse software criado pode auxiliar a empresa a entender como funcionam os gostos de seus clientes e proporcionar uma relação de seus produtos vendidos com exatamente o que os clientes desejam. Segundo (KOTLER, 2003, p. 132), “Uma das coisas mais valiosas para a empresa são seus relacionamentos com os clientes, empregados, fornecedores, distribuidores, revendedores e varejistas. O capital de relacionamento é a soma de conhecimento, experiência e confiança de que a empresa desfruta perante os clientes, empregados, fornecedores e parceiros de distribuição. Esses relacionamentos geralmente valem mais do que os ativos físicos da empresa. Os relacionamentos determinam o valor futuro do negócio”. Para Swift (2014) a chave do relacionamento é a informação, conhecer o cliente é essencial para a empresa e administrar um grande volume de informações não é tarefa fácil, a utilização da Tecnologia de Informação para a formação de bancos de dados, é um sistema de apoio indispensável para uma grande organização, mas esta é apenas uma das bases para o desenvolvimento do CRM. O banco de dados se torna novamente uma boa e grande possiblidade de trazer o cliente para comprar seu produto. Conforme Chiavenato (2000), “Clientes são os elementos que compram ou adquirem os produtos ou serviços, ou seja, absorvem as saídas e os resultados da organização. Os clientes podem ser chamados de usuários, consumidores, contribuintes ou, ainda, patrocinadores. Servir aos clientes tornou-se, na atualidade, 3 a mais importante tarefa na organização”. Chiavenato remete a importância do tratamento com o cliente, pois o que é passado para os demais consumidores sua respectiva visão sobre a empresa. 2. CONSUMIDOR Podemos definir o consumidor, como alguém que possui uma capacitação econômica para comprar bens, produtos ou serviços. O ato de consumir vem do desejo ou necessidade de um determinado tipo de bem, é desta forma que o olhar do consumidor é atraído. Pelo ordenamento jurídico, mais precisamente na LEI Nº 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990. Aduz que: “Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final”. Parágrafo único. “Equipara-se o consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.” De acordo com Karsaklian (2004 p. 11), “Ser consumidor é ser humano. Ser consumidor é alimentar-se, vestir-se, divertir-se... é viver”. A autora diz que para se viver, é imprescindível a aquisição de bens e serviços, é algo vital. Já Cobra (1997, p.59), “Cada consumidor reage de forma diferente sob estímulos iguais, e isso ocorre porque cada um possui uma ‘caixa preta’ diferente”. Qualquer indivíduo se contrapõe da maneira distinta a outros, toda pessoa tem uma percepção diferente, ninguém é igual ou “nasceu grudado” para que suas ações, citando aqui de consumo, sejam igualitárias. Mas, Karsaklian (2000) também diz que: “Por mais que busque compreender o comportamento do consumidor, é difícil saber quais comportamentos ele terá em relação aos fatos do decorrer de sua vida” De toda forma, compreendemos que o consumidor sempre será influenciado por distintas necessidades e variáveis da vida. 4 2.1 O PERFIL DO CONSUMIDOR ATUAL O consumidor vive em um novo contexto contemporâneo, segundo Mainardes (2006, p.8), “Em tempos de internet, além de receber uma grande quantidade de informações – vindas das mais distintas fontes e do mundo todo, a velocidade na qual chegam esses dados é cada vez maior” A comunicação torna hoje o consumidor muito mais informado e atento ao mercado. Toda essa informação abriu uma porta de inovações e cria-se então o Perfil Atual do Consumidor, um perfil mais exigente. Castells (2000) argumentou assim: “A Internet e a Web estimularam as transformações sociais, criando assim uma sociedade que pode ser produzida e armazenada em espaços distintos, acessados por usuários de vários lugares, facilitando o desenvolver de pesquisas...” Sabemos que com a internet e seus avanços, até agora foi possível fazer de tudo através de uma tela, comprar coisas também está ligada ao acesso da web, em qualquer hora e em qualquer lugar. O crescimento da Internet é um fator além de mais prático para o consumidor, torna-se também sustentavelmente viável. Rosen (2000) refere-se ao comercio eletrônico dessa forma: “É toda infraestrutura que permite a compra de produtos através da internet”. A internet é com certeza o perfil do consumidor atual, se estamos falando de atualidades, comprar eletronicamente algo, sem sair do conforto de sua casa, é revolucionário, é novo, é fresco. Comentar sobre o consumidor atual é resumidamente isso, o avanço da tecnologia, é a praticidade, podendo citar aqui um comentário atual do Gerente de Experiências do Cliente, da empresa Smart Fit, Douglas Joaquim, ele disse: “O cliente passou a querer mais facilidade no processo de compra e menos burocracia, como por exemplo, contratos muito longos”. Ou seja, a visão geral do consumidor/cliente é a facilidade. 2.2 O COMPORTAMENTO DE COMPRA DO CONSUMIDOR Solomon (2002, p.24), diz que: “O comportamento do consumidor é definido como o estudo dos processos envolvidos quando indivíduos ou grupos selecionam, compram usam ou dispõem de produtos, serviços, ideias ou experiências para satisfazer necessidades e desejos”. Segundo Schiffman e Kanuk (2000) “Todas as ideias, crenças, normas, valores, a moral, conhecimento, linguagem, costumes e comportamentos que são partilhados 5 e apreendidos pelo indivíduo que fazem parte de uma mesma sociedade” São fatores que influenciam o comportamento do consumidor em geral, o consumidornota como os costumes e as linguagens estão expostas em seu meio, mas não só existem esses como exemplos de comportamento de um consumidor. A percepção humana, por exemplo, como está o mundo a volta do ser humano, os estímulos ambientais, o posicionamento das marcas, tudo isso é observado pelo indivíduo e a sociedade. Conforme o que Mowen e Minor (2003) afirmam, “O comportamento do consumidor segue através da aquisição dos serviços e a forma na qual estão dispostos”. Entende-se que as pessoas são atraídas pelas disposições e formas nas quais o bem, o serviço ou o produto está distribuído. Trata-se do ambiente, no qual agradavelmente atrai os olhos do consumidor. 2.3 A DIMENSÃO SOCIAL DO CONSUMO Segundo Barbosa e Campbell (2006, p. 21 e 22) “Consumo, na dimensão de esgotamento, não diz respeito apenas à exaustão de bens materiais, possui também uma dimensão física e emocional, quando se refere à consumição do indivíduo”. Ambos visam que o consumo não é somente aquisição de bens materiais, mas como também uma dimensão física e emocional, para cada indivíduo existe uma percepção diferente do ato de consumir. Essa é a definição de Dimensão Social do Consumo, a distinção de formas de consumo de cada indivíduo, da sociedade. Balestrin (2007, p.11) diz: “A palavra consumo não deve ser submetida a um sentido eminente material, mas sim, como parte de um rizoma material e imaterial, provado por um agenciamento complexo. Em um compra a outra, o consumo desliza- se em múltiplas direções: de satisfação pessoal, de dividas, ao consumo de si mesmo, do corpo, aliado ao contexto de vida. Envolve uma série de atores sociais: funcionários/as, distribuidores/as, gerentes, consumidores/as. É todo um entreamado relacional, atravessado por aspectos materiais, sociais e semióticos”. Isto é, existem no mundo vários fatores da vida que influenciam o consumo, as dimensões são interligadas a cada aquisição de um bem, ocorrem variáveis, são fundamentais na criação da extensão social do consumo. O consumidor leva em conta a sua consciência em cada compra ao satisfazer suas necessidades sociais contando com suas responsabilidades. De acordo com Melo Neto e Froes (2001), “Existem vetores de responsabilidades sociais, tais como: apoio e desenvolvimento da comunidade onde 6 atua; preservação do meio ambiente; investimento e bem-estar dos funcionários e dependentes – ambiente de trabalho agradável; comunicações e satisfação de clientes e consumidores”. Sendo assim, uma responsabilidade social mediante a todos esses fatores, formando a sua base estratégica, e aperfeiçoando a caridade, é dever da empresa, ela deve assegurar que a responsabilidade social esteja sendo vigorada a cada dia, criando projetos e fiscalizando os resultados obtidos pela sociedade/comunidade. De acordo com a Instituição Ethos, é indispensável que as empresas e o próprio governo devem assegurar sobre a seguridade dos Direitos Humanos, nelas quaisquer estejam fisicamente inseridas. Através da Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (ETHOS) que, são criados regulamentos para ações de sustentabilidade social. Também abrange sobre, como se envolve uma empresa com a comunidade, o relacionamento entre ambos é mútuo, ou seja, há um grande favorecimento na sua elevação como organização empresarial, na construção de uma sociedade justa e ao mesmo tempo sustentável, o reconhecimento dessas ações traz prosperidade para a organização. 3. SEGMENTAÇÃO DE MERCADO E DEFINIÇÃO DO PÚBLICO ALVO De acordo com Lamb (2004, p.206) “Segmentação de mercado é o processo de divisão de um mercado em segmentos ou grupos significativos, relativamente homogêneos e identificáveis”. A segmentação de mercado foi criada com o intuito de trazer uma solução para a impossibilidade de atingir todos os consumidores de forma homogênea. Segundo Kottler e Keller (2012, p.227) “As empresas não podem atender a todos os clientes em mercados amplos ou diversificados. Mas podem dividir tais mercados em grupos de consumidores ou segmentos com diferentes necessidades e desejos. Uma empresa precisa, então, identificar os segmentos de mercado em que poderá atender com eficácia. Essa decisão requer um profundo entendimento do comportamento do consumidor e uma analise estratégica cuidadosa”. Dessa forma, as organizações separaram o mercado em determinados grupos, trabalhando com os mesmos de forma especifica. Tais grupos eram separados por cor, raça, etnia, valores, atitudes, crenças, sexo e localização, possibilitando a fragmentação do mercado e oferecendo serviços e produtos mais eficientes para cada 7 grupo de consumidor. A fragmentação do mercado possibilitou uma análise sobre o comportamento dos produtos e dos serviços das organizações e, direcionou as mesmas para o seu público alvo. Facilitando o comércio dos seus produtos/serviços. 3.1 O PROCESSO DE SEGMENTAÇÃO De acordo com McCarthy e Perreault (1997): “A segmentação é colocada como um processo de agregação de pessoas com necessidades similares”. Levando em conta a citação, a fragmentação do mercado é um processo onde se divide o mercado total em diversos subgrupos, que possuem necessidades e características similares. Assim como disse Kotler (1996, p.257): “A segmentação é o ato de dividir um mercado em grupos distintos de compradores com diferentes necessidades e respostas”. Lobos (1993, p269) complementa a fala de Kotler: “A divisão de mercado em populações de cliente que apresentam certas características. É impossível prestar serviços igualmente excelentes a todos os clientes imagináveis; daí a necessidade de segmentar”. Portanto, depreende-se que o processo de segmentação visa atingir uma maior quantidade de clientes, separando-os por setores específicos, os englobando de acordo com suas necessidades e características similares. Dessa forma é possível oferecer um produto que atenda todas as diversas necessidades do público-alvo e, possa gerar um melhor posicionamento para a organização dentro do mercado consumidor. 3.2 SEGMENTAÇÃO DO MERCADO CONSUMIDOR Dias (2003) nos diz que: “Se você está pensando em” desenvolver seu próprio negócio, ou em lançar um novo produto no mercado, ou, ainda, se foi recentemente contratado para se responsabilizar pelo marketing de alguma empresa, então uma das perguntas que deverá fazer a si mesmo, antes de qualquer coisa, é: A quem interessa este produto? Quem pode estar interessado em receber este benefício que meu produto (ou serviço) oferece? Quem é o meu cliente? 8 Ou seja, antes de se movimentar para a divisão do mercado consumidor, é importante ressaltar que, é necessário que a organização possua uma base dos interesses dos seus clientes em relação ao seu produto/serviço. Portanto, como diz Dias, a organização necessita conhecer seu produto e, acima de tudo, o seu cliente, para ter ciência se o seu negócio será rentável no mercado consumidor. Cobra (1992) diz que: “O mercado é constituído de compradores, e esses compradores possuem gostos e preferências individualizadas”. Além disso, Las Casas (2006) afirma: “Antes de oferecer um produto o mercado deve ser segmentado para distinguir quais os melhores segmentos devem ser trabalhados”. Portanto, nota-se que, a segmentação do mercado consumidor denota um importante papel no processo de comercialização, ao qual o mesmo atua de forma benéfica para as organizações. Contudo, as citações anteriores enfatizam a necessidade de se conhecer a segmentação e os clientes presentes em cada grupo consumidor, para que se possa ter um resultado benéfico diante do mercado segmentado. 3.2.1 BASES DE SEGMENTAÇÃO DO MERCADO CONSUMIDOR O mercado consumidor pode ser dividido em diversos setores, dentre eles: demográfica, geográfica, por benefícios, comportamento e psicográfica, que seriamsuas bases. Kotler e Keller (2006) enfatizam que: Demográfica: Independentemente das unidades geográficas, o que importa são as características distintivas básicas de grupos sociais. Geográfica: Divisão do mercado em unidades geograficamente distintas. É possível definir o mercado com respeito a blocos econômicos, continentes, países, regiões, estados, cidades e bairros. Comportamento: Os clientes podem ser agrupados de formas diferentes se a atenção do pesquisador de marketing se voltar aos conhecimentos acumulados, à atitude do cliente, ao uso que ele faz dos produtos, ocasiões de consumo e seu perfil de resposta. Além deles, há Churchill Jr. (2000), que diz: 9 Benefício: Esta variável consiste no agrupamento de clientes de acordo com os benefícios que buscam nos produtos e serviços, como economia de tempo ou dinheiro, serviços agregados, funcionalidade entre outros, enfim, os motivos básicos pelos quais os clientes são atraídos por diferentes ofertas. Psicografia: os compradores são separados em grupos com base em seu estilo de vida, personalidade, valores e envolvimento com o produto – portanto, baseado em características psicológicas dos clientes. Portanto, entende-se que há diversos setores de mercado consumidor, que possuem suas próprias características e se diferem externamente, porém, se assemelham internamente com relação aos seus próprios integrantes. Dessa forma, conclui-se que a segmentação do mercado consumidor auxilia as organizações a estabelecerem uma rota para o seu produto/serviço, deduzindo em qual setor ele mais se encaixará. 3.3 VANTAGENS E DESAFIOS DA SEGMENTAÇÃO DE MERCADO É notável que dentro da segmentação de mercado as empresas teriam determinadas vantagens e/ou desafios. Dentre elas, se encontram: vantagem competitiva por meio de uma segmentação, se tornando profissional naquela área; é possível conhecer e servir melhor o cliente; é possível cuidar da interação com o cliente. Dias (2004) estabelece vantagens de se realizar a segmentação de mercado, como: Mais informações por estar mais próximo dos distintos perfis dos clientes; Quantificação dos clientes. Em relação aos desafios, Kotler (1995: p.247) manifesta determinadas variáveis em relação ao mercado industrial, são elas: Variáveis Demográficas: Setor industrial: Quais indústrias devemos focalizar? Tamanho da empresa: Qual o tamanho das empresas que devemos focalizar? Localização: Quais áreas geográficas devem ser focalizadas? 10 Variáveis Operacionais: Tecnologia: Que tecnologias de cliente devem ser focalizadas? Status de usuário/não usuário: Devem ser focalizados grandes, médios, pequenos usuários ou não usuários? Capacidade do cliente: Devemos focalizar os clientes que necessitam de muitos ou de poucos serviços? Abordagens de Compra: Organização da função compra na empresa: Devemos focalizar as empresas com departamentos de compras altamente centralizados ou descentralizados? Estrutura de poder: Devemos focalizar as empresas orientadas para engenharia, finanças etc.? Natureza dos relacionamentos existentes: Devemos focalizar as empresas com as quais temos forte relacionamento ou, simplesmente, ir atrás daquelas mais desejáveis? Política geral de compras: Devemos focalizar as empresas que estão procurando qualidade, serviços ou preço? Fatores Situacionais: Urgência: Devemos focalizar as empresas que precisam de entregas ou serviços rápidos e repentinos? Aplicação específica: Devemos focalizar em certas especificações de nosso produto, em vez de em todas? Tamanho do pedido: Devemos focalizar em grandes ou em pequenos pedidos? Características Pessoais: Similaridade entre comprador-vendedor: Devemos focalizar as empresas cujo pessoal e valores sejam similares aos nossos? Atitudes em relação a riscos: Devemos focalizar os clientes que assumem risco ou evitá-los? Lealdade: Devemos focalizar as empresas que demonstram alta lealdade a seus fornecedores? Além disso, Cobra (2009, p.122) diz que: “O maior problema da segmentação é o agrupamento de consumidores com comportamentos homogêneos ou semelhantes”. Cobra nos diz que, as mudanças comportamentais e costumeiras das pessoas necessitam de uma sofisticação da tecnologia de pesquisa, tendo em vista que acontecem rápido demais. Ou seja, as organizações precisam fazer uso da segmentação mesmo que seja difícil o que abre espaço para ferramentas mais assertivas na hora de realizar a segmentação, como a pesquisa. 11 3.4 NICHO DE MERCADO Para Kotler (1997) nicho de mercado é: “Um grupo definido mais estritamente, um mercado pequeno cujas necessidades não estão sendo totalmente satisfeitas”. Nicho de mercado é o termo usado para se referir a um grupo de consumidores potenciais dentro de um segmento, com características e necessidades similares, mas que, no âmbito geral, não possuiriam tanto destaque. Para Mattar (1997) nicho de mercado é: “Um segmento ou uma área específica de mercado onde há uma oportunidade que passou a ser explorada de forma dominante e muito lucrativa por uma empresa”. Ou seja, no geral, nicho de mercado seria basicamente um pequeno mercado dentro do segmento com pessoas que possuem necessidades que não são plenamente atendidos pelas empresas. Já, segundo Churchill Jr. e Peter (2000, p.206): “Marketing de nicho é a estratégia de concentrar-se num único mercado alvo e adaptar o composto de marketing a ele”. De forma simplificada, a ideia é especializar a empresa em um determinado produto para que ela atenda um segmento de mercado menos que necessite de tal produto. 3.5 PÚBLICO-ALVO O público-alvo é dado como um grupo de pessoa que caracterizam consumidores ao qual o produto – produzido pela empresa - está sendo destinado. Dessa forma, conclui-se também que é para esse grupo que se voltam às ideias das organizações em relação ao produto/serviço que ela está prestando. Segundo Kotler (2003): “O processo deve começar tendo-se em mente um público-alvo bem definido, possíveis compradores dos produtos da empresa, usuários atuais, pessoas que decidem ou influenciam, indivíduos, grupos, públicos específicos ou público em geral”. Ou seja, antes mesmo de começar a comercializar, é necessário ter em mente quem a empresa está visando. Já segundo Cobra (1992): “Público-alvo é um grupo de indivíduos que não são clientes da empresa, mas que influenciam por afetar a forma de organização econômica, social e política”. De acordo com cobra, o público-alvo não são clientes, porém, são relevantes, pois são capazes de influenciar a forma de processo das organizações em geral. 12 De acordo com Ogden e Crescitelli (2007, p.18): “Público-alvo é amplo e compreende setores como a imprensa, governo, organizações não governamentais, sindicatos, associações, dentre outros”. Conforme o que foi citado, depreende-se que o público-alvo não se restringe apenas aos clientes em si, mas abrange organizações, instituições e até mesmo sindicatos. 4. CLIENTES Segundo Kotler (1993), “Clientes são organizações ou pessoas, internas ou externas à empresa que são impactadas pelos produtos”. A concepção de clientes envolve organizações ou pessoas, desde os colaboradores (clientes internos) até os clientes finais (consumidores), que fazem parte desde o processo de desenvolvimento inicial e intermediário até o consumido final. Partindo desse pressuposto, para Whiteley (1992), “Os clientes são todos aqueles cujas decisões determinam se sua empresa irá prosperar”. O cliente é o pilar do desenvolvimento de um produto ou serviço e também do crescimento ou não crescimento de uma organização. Com base nisso, as empresas começam a ver o cliente de forma que o foco seja no cliente e para o cliente, buscando atender as necessidades e desejos dos futuros consumidoresde um determinado produto ou serviço, assim como atendendo todos os aspectos necessários de seus clientes internos, intermediários e externos para que consequentemente haja um crescimento organizacional e o cumprimento de todas as relações envolvidas. Dentre outros tipos de cliente, temos o Cliente Pessoal, que segundo Bogmann (2000, p.38), “É aquele que influencia nossas vidas e nosso desempenho no trabalho”. O termo “cliente pessoal” remete ou é formado pelas pessoas que amamos: a esposa, o marido, os filhos, os amigos e todos aqueles que convivem conosco, alimentado nossas necessidades emocionais e sociais. Os clientes pessoais para uma organização são clientes essenciais para o desenvolvimento de relações sociais para o colaborador. Muitas vezes o cliente pessoal compra em determinado lugar apenas pela afinidade que ele construiu com o cliente interno da organização, no qual muitas vezes a oferta produtos ou serviços que podem acabar sendo adquiridos por essa afinidade com a pessoa (colaborador) da organização, podendo ser pessoas próximas, como também pessoas desconhecidas que se foi construindo esse laço afetivo. 13 Observando o cenário, segundo Bogmann (2000), o cliente da concorrência “É o cliente externo que não compra de nossa empresa, mas sim, dos nossos concorrentes. A soma dos nossos clientes externos com os clientes da concorrência forma a massa de clientes ativos que chamamos de mercado atual. O número de clientes externos que temos em relação ao mercado atual determina a nossa participação no mercado em um determinado território definido”. O principal trabalho da área responsável por identificar os clientes da concorrência é entender por qual motivo, o que o move ou como a concorrência consegue captar aqueles clientes e qual será o plano de ação necessário para conquistar aqueles clientes do concorrente, que muitas vezes pode-se com toda a estratégia desenvolvida, desempenhar um papel criativo, muitas vezes implantando um novo produto, serviço, modelo de gestão entre outras iniciativas validas para conquistar os clientes, fidelizar e alcançar os clientes da concorrência. Segundo Meireles (2003), “Dentro de uma empresa acontecem várias situações nas quais os departamentos ou as pessoas fornecem produtos uns aos outros. Os receptores são denominados clientes internos”. Inicialmente há muitos anos atrás, não havia e consciência de que dentro de uma organização se tornava necessário o enfoque no seu cliente interno (funcionário) para o desenvolvimento de um produto ou serviço, uma vez que inicialmente o foco era unicamente no produto, deixando de lado toda a ideia de que para a empresa o cliente interno é a peça fundamental em todo o processo para a criação de algo excepcional para o consumidor. Podemos entender mais claramente essa ideia no filme “Tempos Modernos”, um filme de 1936, estrelado por Charles Chaplin, onde deixa implícito como era a tratativa com o cliente interno e a insuficiência de uma gestão interna que atendesse desde suas necessidades fisiológicas até suas realizações pessoais. Para as grandes organizações que buscam estar trabalhando com seus colaboradores, é imprescindível profissionais qualificados e capacitados para se trabalhar da melhor forma possível com os colaboradores, a fim de proporcionar maior eficiência e eficácia de produção. Para Lobos (1991), “Cliente é a pessoa que recebe os produtos resultantes de um processo no intuito de satisfazer suas necessidades e de cuja aceitação depende a sobrevivência de quem os fornece”. O cliente externo, que é o destinatário dos produtos da organização, podendo ser o comprador ou quem consome o produto, é o dependente dos processos dos clientes internos que, por sua vez, produzem produtos que satisfaçam as necessidades e desejos do cliente externo, que por subsequência 14 a organização depende de todo um processo de avaliação do cliente final para que sua empresa se mantenha no mercado em função do seu trabalho realizado com excelência. 4.1 PAPÉIS DOS CLIENTES Segundo Sheth, Mittal e Newman (2001) O conceito mais amplo de “cliente” traz para a discussão três diferentes papéis, que podem ou não ser desempenhados pelo mesmo indivíduo. Independentemente da questão de saber se a mesma pessoa é usuária, pagante e compradora, cada papel dita um conjunto diferente de valores que são buscados pelo cliente. O cliente pode assumir três diferentes papéis que são: Usuário, pagante e comprador. O usuário por sua vez é quem de fato usufrui do produto ou serviço, que muitas vezes pode ser o comprador e pagante ou não, podendo assumir vários papeis diferentes no processo. O pagante por sua vez é o responsável pela relação financeira da questão, de fato quem paga o produto ou serviço. O pagante pode ser também o comprador e usuário, como também não, podendo assumir um papel diferente. O comprador é quem de fato está no ato da compra, também podendo assumir um papel de não usuário ou não pagante do produto ou serviço. O comprador ao decidir comprar um produto ou serviço busca encontrar o valor agregado ao adquirir determinado produto ou serviço, precisando de um aconselhamento pré-compra, suporte pós-compra e a garantia contra o risco de uma compra equivocada, isto é, uma compra na qual se torna possível reembolso ou troca de produto. Para Samara e Morsch (2005), “Comprador é a pessoa que efetivamente realiza a compra”. Comprador trata-se da pessoa que faz a compra, o indivíduo que adquire o produto ou serviço. O comprador em algumas situações se torna o pagante inicial, uma vez que se torna necessário um primeiro pagamento de um produto ou serviço, mas nem sempre o comprador é a mesma pessoa que paga o produto e também muitas vezes não é o consumidor daquele produto. Depois de reconhecer os três papeis principais assumidos pelo cliente, podemos analisar mais profundamente os papéis que os clientes podem assumir em um processo de compra, que pode ser diretamente ou indiretamente envolvido nesse processo. Segundo Kotler (1998) “O decisor é aquela pessoa que decide sobre qualquer componente de uma decisão de compra, se ele deve comprar o que deve comprar e qual o local onde vai realizar a 15 compra”. O decisor pode atuar diretamente (sendo o usuário) ou indiretamente (não sendo o usuário) no processo de compra, uma vez que, o comprador é a pessoa que por meio das informações, dados coletados, experiências passadas (ou não) e grau de satisfação ao decidir adquirir um produto ou serviço, podem ser o comprador, pagante e usuário ou simplesmente o comprador e pagante, mas não o usuário. Um exemplo para justificar o decisor indireto seria o cliente que decide abrir uma conta poupança (bancária) para seu filho menor de idade, adquirindo aquele serviço, sendo ativamente o pagante (colocando dinheiro na conta) para no final o consumidor final, no caso usuário, seja seu filho em determinado momento especifico. Segundo Samara e Morsch (2005), “Usuário é a pessoa que consome ou utiliza o produto”. Partindo do pressuposto que o usuário nem sempre está interligado as etapas iniciais de compra e de pagamento, podemos identificar o usuário/consumidor como a pessoa que usufrui de um bem, seja ele um produto ou serviço, podendo ser considerado como o cliente primário daquele bem, mesmo não sendo ele o comprador e pagante do mesmo. Quando o cliente é de fato quem participa de toda a ação, isto é, compra paga e usa o produto ou serviço, se torna mais fácil mensurar quem de fato é o cliente responsável por aquilo e, consequentemente, solucionando possíveis eventuais contrariedades que possa acontecer. Para Kotler (1998) o iniciador é o primeiro indivíduo que surge com o desejo de comprar um produto ou serviço. Por exemplo, em uma situação onde alguém sugere algum produto, no qual a outra pessoa necessita, por sua vez, essapessoa se torna o iniciador da situação. Influenciador dado a Kotler (1998), diz que o influenciador é a pessoa cujo ponto de vista ou sugestão influencia a decisão de compra. O influenciador por muitas vezes pode assumir o papel de iniciador também, mas com o objetivo de incentivar alguém a adquirir um produto ou serviço. O influenciador por muitas vezes também pode ser um cliente defensor, isto é, um cliente admirador da marca, de um ou mais produtos ou serviços, da qualidade de atendimentos a diversos outros afins que tenham relação à organização e seu trabalho para atingir a satisfação dos seus clientes. 4.3 ATRIBUTOS VALORIZADOS PELO CLIENTE Antes de iniciarmos a falar sobre os atributos valorizados pelo cliente, se torna necessário compreender os clientes. Karl Albrecht (1997), considerado um dos 16 pioneiros na questão da qualidade em serviços, explicado e denominado como Serviço de Qualidade Total (SQT), propõe que são necessários para o entendimento do cliente a pesquisa de mercado e a pesquisa da percepção do cliente. Para Barabba e Zaltaman (1992), pesquisa de mercado é o “Processo de ouvir a voz do mercado”. A pesquisa de mercado é o processo de identificação da estrutura e das formas possíveis de atuação no mercado que se foi introduzido, onde dentro disso inclui diversos outros fatores como segmentação de mercado, análise demográfica, nichos entre outros. Segundo Kotler (2000, p. 58) “A satisfação consiste na sensação, de prazer ou desapontamento, comparado ao desempenho percebido de um produto em relação às expectativas daquele que compra”. Para Cobra (1997, p. 16) “Manter os clientes satisfeitos não basta, ou seja, não se mantêm clientes apenas satisfeitos. É preciso encantá-los, ou melhor, é preciso surpreendê-los”. Por meio da percepção do cliente é possível compreender aspectos como expectativas, pensamentos e sentimentos do indivíduo (necessidades) sobre aquele produto ou serviço prestado, onde é possível discernir total experiência do cliente. Por consequência disso, se torna mais fácil por meio de critérios entenderem porque o cliente decide por uma organização ou outra (concorrente). Dentro do ambiente organizacional também se torna necessário compreender os atributos valorizados pelos clientes internos, no qual a pirâmide de Maslow (pirâmide na qual é possível entender as necessidades humanas em hierarquias de importância), onde as necessidades são: necessidades fisiológicas, necessidades de segurança, necessidades sociais, necessidades de estima e auto realização. Para que consiga se entender os atributos gerais e intrínsecos valorizados pelos clientes internos, é necessário entender o comportamento humano nas organizações, para que se consiga atender e superar as expectativas do cliente interno. O cliente intermediário por sua vez trata-se de pessoas físicas ou jurídicas (empresas) que adquirem um produto com a finalidade de revendê-lo, transforma-los (processos industriais) ou distribuição gratuita de um produto. Para o cliente intermediário vários atributos são avaliados, como por exemplo, o “valor preço” (custo do produto, custo de transporte entre outros tipos de custos possíveis), “valor desempenho” que envolve a facilidade de revenda ou da transformação da matéria prima na questão produtiva. 17 4.4 EXPECTATIVAS COMUNS DOS CLIENTES A expectativa comum dos clientes trata-se daquilo que o cliente espera ou tem expectativa de aquele produto ou serviço atenda suas necessidades e desejos. Segundo Kotler (2000) “Um cliente pode ter vários níveis de satisfação. Se o desempenho ficar abaixo dessa expectativa, o cliente ficará insatisfeito. Se o produto preencher as expectativas, ele ficará satisfeito. Se o produto exceder essas expectativas, o cliente ficará altamente satisfeito ou encantado”. Os principais pontos em comum da expectativa do cliente são: Acesso, estética, suporte, disponibilidade, cuidado, atratividade, conforto, comprometimento, comunicação, competência, cortesia, flexibilidade, cordialidade, funcionalidade, confiabilidade e segurança. Segundo Kotler (2000, p.79) “Qualidade é a totalidade dos atributos e características de um produto ou serviço que afetam sua capacidade de satisfazer necessidades declaradas ou implícitas”. Por exemplo, o cliente ao entrar em uma instituição bancária ele busca encontrar a acessibilidade a um produto ou serviço, a facilidade de encontrar o melhor trajeto de acesso à instituição e a clareza do trajeto enquanto dentro daquele ambiente. A estética envolve desde a relação da estética do produto, como ele é apresentado e se agrada o cliente, até o ambiente no qual ele está inserido naquele momento, a atratividade e limpeza do ambiente e o conforto no caso da instituição bancária, o cliente busca avaliar a situação estética do ambiente, até as maquinas de operações (computadores, TV’s, etc.) e os funcionários em questão, incluindo suas atitudes e outros fatores visuais analisados, onde ele identifica se a pessoa de contato (no caso quem o atenderá/atendeu) “cumpre” com suas obrigações com os clientes em geral. Chiavenato (2007, p. 216) “O cliente é imprescindível para a empresa se manter no mercado e o atendimento ao cliente é um dos aspectos de maior importância do negócio”. Outro fator muito importante é a disponibilidade das instalações do serviço, sendo ele físico ou digital, dos funcionários e dos produtos ou serviços oferecidos ao cliente. O quesito disponibilidade é uma das principais causadoras de situações conflituosas em uma sociedade imediatista como a do século 21, no qual as pessoas com os avanços tecnológicos e outros fatores começaram a desenvolver uma perspectiva de imediatismo no indivíduo, que por sua vez, acaba não entendendo a 18 complexidade da situação, pensando unicamente em si próprio e na resolução dos seus problemas de imediato. Dado a analisa nas instituições bancarias, é notório que a relação de disponibilidade dos funcionários se torna maior, afinal solucionar problemas diversos não é algo imediatista quando se trata de lidar com o próximo, explicar processos e outros afins que acabam ocupando a disponibilidade do funcionário, a fim de prestar o melhor atendimento possível ao cliente, demonstrando preocupação com o cliente, fazendo sentir-se emocionalmente satisfeito, bem recebido e orientado, observando o comprometimento do colaborador, no qual por meio de uma boa comunicação e a expertise do colaborador, incluindo também não só o atendimento em si, mas também a variedade de produtos e serviços disponíveis ao cliente, de maneira clara e objetiva e disponível ao critério da escolha do cliente. De acordo com Bogmann (2000, p.21), “O cliente fiel é aquele que sempre volta à organização por ocasião de uma nova compra ou transação, por estar satisfeito com o produto ou com o serviço”. A relação de funcionalidade das instalações e dos recursos de utilização e trabalho também faz parte de um processo de fidelização do cliente, que além dos fatores já citados, conta também com a integridade, sendo desde a honestidade, imparcialidade e confiabilidade dos colaboradores, a velocidade de entrega das solicitações dos clientes até sua segurança, podendo ser desde sua segurança pessoal até a segurança de suas poses (dinheiro, objetos entre outros), enquanto se beneficia dos processos do serviço (atendimento, etc.) até a integridade de informações e dados dos clientes. 5. COMUNICAÇÃO COM O CLIENTE Detzel e Desatnick (1995, p. 97) afirmam: “Os clientes têm que estar no topo do organograma da empresa, pois desta forma, os funcionários conseguem assimilar a importância do mesmo para a permanência da organização no mercado. ” A comunicação com o cliente é crucial para o desenrolar de uma venda e da fidelização de um possível parceiro. Como disse Detzel e Desatnick, ocliente tem que estar no topo do organograma da empresa, para que os funcionários, de todos os setores, saibam a importância que o mesmo tem dentro da organização e, para que a comunicação com o mesmo seja de alta qualidade para o crescimento da empresa no mercado. 19 Kotler e Armstrong (1999, p. 6), procuram afirmar que: “As empresas inteligentes têm como meta encantar os clientes, prometendo somente o que podem oferecer e depois oferecendo mais do que prometeram”. A afirmação dos dois estudiosos estabelece um dos aspectos mais importantes da comunicação com o cliente que é a persuasão. Para que o funcionário/atendente seja capaz de atrair o possível consumir para a sua empresa, o mesmo deve ser capaz de desenvolver suas competências para fazer com que o cliente se sinta encantado e confortável naquela organização. Albrecht (1995, p. 49), um renomado estudioso, diz que: “Se você fizer bem o básico, o esperado e o desejado, o cliente começará a favorecê-lo se você fizer tudo isso melhor que os concorrentes”. Concluindo, a comunicação com o cliente deve ser comum, porém, que seja uma comunicação capaz de prender a atenção do mesmo, para fazer com que o possível consumidor se sinta atraído a comprar e a se tornar um cliente recorrente. 5.1 VENDEDOR: UMA LIGAÇÃO COM O CLIENTE Durzet (2007) ‘’A amizade entre o vendedor e o cliente é essencial para atender a demanda das empresas de venda ‘’. Com essa afirmação, mostra que conhecendo bem seu cliente e suas necessidades, podemos suprir por completo todos os pedidos de modo muito especifico, conquistando a confiança e uma venda vitalícia. Kotler e Keller (2006) ‘’Indicam que, qualquer que seja o conteúdo ou o produto da venda, os profissionais das vendas terão que fazer diferentes funções ‘‘. Sendo assim, quando um vendedor possui um padrão diferenciado de clientes e produtos, ele deve se adequar a todas as áreas de modo que atenda cada cliente, mesmo sendo condições distintas. Peppers e Rogers (1994) ‘’Fatores como: confiança, compromisso, comunicação, cooperação, valores partilhados, conflito, poder, interdependência e comportamento sem oportunismo’’. Dizendo que a melhor forma de manter uma relação aberta e comprometida com o cliente, atendendo todos os pedidos de forma correta, sem extrapolar no lucrativo e mantendo os mesmos padrões a todas as classes, sendo assim, agindo com coerência e transparência de todas as formas e ações. 20 5.2 CANAIS DE ACESSO Velardez (2006) ‘’Os canais de acesso devem possibilitar o retorno de todas as pessoas que, de alguma forma, são impactadas pelos resultados da organização’’ A importância em saber se o cliente gostou ou não dos produtos é essencial para ter a certeza de que deve ou não mudar os padrões de venda ou até mesmo melhorar as condições do produto. Abrir locais e páginas para coletar opiniões e informações de seus produtos são a chave para estabilizar as vendas. McKenna (1998) ‘’Não é questão de atingir uma série de metas e sim uma questão de se envolver em um processo de melhoria sem fim ‘’. Na realidade a grande meta que toda empresa deve ter, seria priorizar a melhoria de seus produtos e não com o contentamento estabelecido. Atualizar as versões de um mesmo produto ou revolucionar com um produto diferenciado, mas que atende as mesmas especificações inicias, são soluções que atingem o objetivo de manter o relacionamento com o cliente. AMA (2008) ‘’Canais de distribuição são a estrutura de unidades organizacionais dentro da empresa, agentes e firmas comerciais fora dela, atacadistas e varejistas, por meio dos quais uma mercadoria, um produto ou um serviço são comercializados’’. Consiste em possuir um veículo de consulta de produtos, mostrando suas mercadorias e até mesmo tirando dúvidas de seus clientes, sanando os impasses entre produto e a demanda dos clientes. 5.2.1 TIPOS DE CANAIS DE ACESSO Os estudiosos (KOTLER, KELLER, 2006) afirmam que em meados dos anos 40, os principais canais para disseminação de propagandas eram: teatros, eventos especiais, boates, radio, cinema, circos e teatros de variedades. Com o passar do tempo certos canais se tornaram ultrapassados, como o teatro de variedades que deu espaço para os clubes privados e canais de televisão pagos. Dessa forma, tem-se em mente que a melhor escolha do meio de divulgação do produto pode influencia todo um processo de marketing. Scaum e Rizzo (2009) ‘’A comunicação dentro das organizações é surpreendentemente antiga, pois desde meados do século XX, se registrava a existência de jornais internos em empresas internacionais’’. Eles relatam uma situação que não se enquadra nos padrões comunicativos de hoje em dia, que na maioria das 21 vezes, são digitais e quase sempre estão sendo expostos em páginas de comunicação ativa e constante como, redes sociais e locais frequentadas com muita frequência. Redes Sociais: como Facebook, Linkedln, Twitter, Instagram, são os meios nos quais possuem grande espaço no mercado nos últimos tempos, pois a grande parte da população possui ao menos uma conta em algum tipo de mídia social. Canais de reclamação: toda empresa deve possuir um meio disponível para o cliente entrar em contato com a própria empresa como um telefone de contato ou simplesmente um e-mail, no intuito de expor suas opiniões, reclamações ou sugestões dos produtos adquiridos. Canais como Ouvidoria, SAC, etc. Chat Online: criado para sanar em tempo real qualquer dúvida pertinente da empresa, sendo de algo relativo aos seus produtos ou de serviços prestados. Canais similares como Skype, WhatsApp e aplicativos de comunicação instantânea. Telefone: através de callcenter ou até mesmo por mensagens instantâneas. E-Mail: o e-mail da empresa deve ser verificado com frequência, pois uma sugestão ou uma reclamação que demore a ser atendida pode ocasionar em deixar o produto com aspecto negativo para os clientes e que possivelmente gere um défice na credibilidade da empresa. Eventos: Participando de feiras e exposições é muito importante, contudo, o dialogo aproximado e a demonstração física, ajuda de modo visual a mostrar com mais clareza as condições do produto. Panfletagem: com uma ótima figuração e com o conteúdo certo, a entrega de folhetos contendo as informações necessárias do produto é uma das formas mais eficazes de atingir o público. Rádio e Tv: propagandas em geral. 5.2.2 TRATO DAS INFORMAÇÕES OBTIDAS Kotler e Keller (2006), o marketing ‘’Envolve a identificação e a satisfação das necessidades humanas e sociais, ou seja, ele supre as necessidades lucrativamente’’. O cliente ele é vital para qualquer empresa que busca fins lucrativos. Atender todas as necessidades e resolver qualquer impasse com os clientes é a coisa mais importante em uma empresa, pois são os clientes que mantem o giro rotativo contínuo dos bens da empresa e proporciona a soberania de uma empresa diante do mercado comercial. 22 Segundo Oliveira (2005, p.16) “Um campo dedicado a questões científicas e à prática profissional, voltadas para os problemas da efetiva comunicação do conhecimento e de registros de conhecimento entre seres humanos, no contexto social, institucional ou individual do uso e das necessidades de informação. No tratamento destas questões são consideradas de particular interesse as vantagens das modernas tecnologias informacionais”. Pessoa (2006, p. 11), também ressalta que “A informação é um ativo que, como qualquer outro ativo importante, é essencial para os negócios de uma organização e consequentemente necessita ser adequadamente protegida”. Partindo do pressuposto, considera-se que a relação de comunicação possui uma parcela enorme no processo de identificação e gerenciamento das informações obtidas, buscando entender as necessidades e desejos dos seus consumidores, consequentemente trazendolucratividade para a organização, desenvolvendo vantagens perante aos seus concorrentes e executando um planejamento estratégico com uma efetividade real. 5.3 RISCOS AO ‘’OUVIR’’ O CLIENTE Segundo Hamel e Prahalad (1995) “Os clientes não sabem identificar aquilo de que necessitam motivo pelo qual deles considerem que as empresas devem buscar antecipar-se às necessidades articuladas”. O melhor jeito de a empresa atender corretamente todas as necessidades de um cliente é se passando pela aquela situação e fizer uma análise completa de demanda ou realizar entrevistas aprofundadas com clientes que já possuem grande vínculo com a empresa. Hoffman (2003): ‘’se as percepções de um cliente satisfazerem suas expectativas, diz-se que as expectativas foram confirmadas e o cliente está satisfeito. É vital ouvir e atender às necessidades e preferências de cada cliente’’. As empresas devem fazer mais do que simplesmente atender a necessidade imposta por seus clientes. Ela deve sempre se estender e buscar uma imagem futurística para se projetar em uma possível demanda que ainda não existe e assim inovar com uma solução prévia. 6. FIDELIZAÇÃO 23 Estratégia de marketing que visa à conquista de fidelidade do cliente ao uso dos produtos de uma determinada marca, serviço, loja ou rede de produtos de venda e etc. Definições operacionais: 1. Cliente fiel: é aquele que sempre volta à organização por ocasião de uma nova compra ou transação, por estar satisfeito com o produto ou com o serviço daquela empresa. 2. Fidelização: é o processo pelo qual um cliente se torna fiel, ou seja, não vai para a concorrência. Fábio Marques (2000) enxerga a fidelização como uma maneira de amenizar os efeitos das crises nos mercados: “Se o mercado estiver bem, estará melhor para você, porém, se o mercado estiver com problemas, eles serão menores para a sua organização”. Desde a preocupação com o cliente interno (quadro funcional da empresa), passando pela qualidade total do serviço, o pós-marketing atua como fator importante para a conquista da fidelidade do cliente. Segundo Kotler (2000) Status de fidelidade. Os consumidores têm graus de fidelidade variados em relação a marcas específicas, lojas e outras organizações. Os compradores podem ser divididos em quatro grupos, de acordo com o status de fidelidade à marca: Fiéis convictos: consumidores que compram sempre a mesma marca. Fiéis divididos: consumidores que são fiéis a duas ou três marcas. Infiéis: consumidores que não são fiéis a nenhuma marca. Uma empresa pode aprender bastante analisando os graus de fidelidade à marca. Por isso, ela deve estudar seus fiéis convictos, para identificar os pontos fortes dos seus produtos, e seus fiéis divididos, para identificar quais as marcas que são tão competitivas quanto a sua. Ela deve ainda observar os clientes que estão deixando a marca, para identificar seus pontos fracos de marketing e corrigi-los. 6.1 PROGRAMAS DE FIDELIZAÇÃO 24 Um programa de fidelidade eficiente tem como objetivo melhorar os resultados de vendas das empresas. Além disso, tem a intenção de selecionar os clientes certos para o negócio e oferecer a eles alguns benefícios para a manutenção do relacionamento. Ou seja, programas de fidelidade não consistem apenas em cadastrar clientes e oferecer descontos. Conhecer o cliente é de extrema importância. Programa de fidelidade deve oferecer benefícios que agradam ou atendam às necessidades e expectativas do usuário (consumidor). Ou seja, não bastam apenas oferecer brindes e pontuações, descontos. É preciso conectar emocionalmente os clientes à empresa e aos serviços ou produtos oferecidos. E para conquistar esse vínculo, é preciso lançar mão de alguns métodos. Mostrar que ao cliente que é sempre bem-vindo Oferecer experiências: sorteios de viagens, hospedagem. Comodidade Recompensas: bônus, descontos, brindes. Definir metas e objetivos é fundamental para o estabelecimento de um programa de fidelização. A posição da empresa no mercado. Principais produtos / serviços, e sua participação no mercado. Diferenciais dos produtos / serviços. Diferenciais dos concorrentes mais promissores. Distribuição da rentabilidade pela base de clientes. Perfil dos clientes mais rentáveis. DESCONTOS ESPECIAIS Na compra de um ou mais produtos de uma determinada marca, você ganha 10% de desconto. Compre dois produtos e leve um grátis. Ter um atendimento diferenciado que possa chamar a atenção do cliente. ATENDIMENTO DIFERENCIADO 25 Segundo Bogman (2002), a qualidade do atendimento que a empresa oferece aos clientes pode determinar o sucesso ou fracasso de um negócio. O contato de um funcionário com os clientes da empresa com um todo influenciará o relacionamento com a companhia. Oferecer diferentes oportunidades de comunicação melhora a experiência de atendimento ao cliente e dá a oportunidade de o consumidor falar pelo meio que mais se sente à vontade. Bons argumentos e informações precisas sobre determinado produto, serviço ou até da loja acaba influenciando. Kotler (1998), disse que as empresas precisam buscar seu diferencial, atraindo seu público para que se tornem clientes, e formar uma parceria continua. Segundo Marques (1997), os requisitos básicos para um bom atendimento ao cliente: Conhecer – suas funções, a empresa, as normas e procedimentos. Ouvir – para compreender o cliente Falar – utilizar um vocabulário simples, claro é objetivo. Perceber – o cliente na sua totalidade. A percepção é um fator fundamental que proporciona ao funcionário perceber as diferentes reações do cliente e assim dispensar um tratamento individual aos clientes. MARKETING O conceito é amplamente aceito como estratégia de sucesso, tendo sido proposto pelo grande guru do marketing, Philip Kotler. Segundo (Kotler,2000), diz que McCarthy criou os 4Ps do Marketing, tais como: produto, preço, praça, promoção, onde se pode ofertar um mix de produtos. PRODUTO O produto pode se referir a um bem tangível ou um serviço intangível, que consegue satisfazer uma necessidade ou demanda específica do cliente. Todos os produtos possuem um ciclo de vida lógico e próprio. É vital para o profissional de marketing entender e planejar as várias etapas desse ciclo e tentar contornar os desafios de cada um. Para isso, é exigido compreender os problemas que o seu 26 produto pode resolver, além dos benefícios oferecidos por ele. Além disso, os potenciais compradores do produto precisam ser identificados. Ou seja, definir suas personas é um passo importante nesse momento. PREÇO Basicamente, esse P está relacionado com o valor real que o cliente final deve pagar pelo produto ou serviço. O preço do produto afeta diretamente a forma como ele é vendido. Também está mais intimamente relacionado ao valor agregado do que com o seu custo real. Uma coisa é certa: se o seu produto tiver um preço maior que o valor percebido, provavelmente não será vendável. É por isso que é imperativo entender como um cliente enxerga aquilo que você está vendendo. Se houver um valor positivo para ele, um produto pode ter um preço superior ao valor monetário objetivo. Vale lembrar que o preço também pode ser afetado por planos de distribuição, custos de cadeia de valor e, é claro, conforme os concorrentes cobram um produto rival. PROMOÇÃO Tendo um produto e um preço, agora é hora de promovê-lo. O P da promoção engloba todas as estratégias e táticas de comunicação definidas pela equipe de marketing. Por isso, inclui elementos como: publicidade, relações públicas, marketing de redes sociais, e-mail marketing, marketing de mecanismos de busca, marketing de vídeo e muito mais. Cada ponto de contato deve ser suportado por umamarca bem posicionada para maximizar o retorno do investimento. Lembrando que é importante saber diferenciar bem marketing e promoção. A promoção é apenas o aspecto de comunicação de toda a função de marketing. PRAÇA Por fim, o P de praça está relacionado com a forma como o produto será fornecido ao cliente. A distribuição é um elemento-chave nessa parte do processo. A estratégia ajuda a avaliar qual canal de comunicação é o mais adequado para um produto. Como ele é acessado pelo cliente final, também precisa complementar o restante da estratégia do produto. Definir claramente o produto, o preço, o local e o 27 horário devem ser considerados ao desenvolver uma estratégia de marketing. Seja um startup ou um negócio já estabelecido, equilibrar esses quatro elementos é fundamental para você se posicionar bem no mercado. Oferecer conteúdos que sejam relevantes e que gerem valores na vida seu cliente; Mostrar como a marca, produto, loja tem um papel relevante na vida do consumidor, ressaltando os benefícios; Divulgar boas campanhas, promoções, descontos, bônus e vantagens, reforçando o benefício dessa pessoa ser cliente da empresa; Oferecer novos produtos e divulgar novas oportunidades. 6.2 VANTAGENS DA FIDELIZAÇÃO Quando os clientes estão satisfeitos com a marca, fazem propaganda boca a boca, sendo essa bastante eficaz para atrair novos consumidores. Segundo Philip Kotler (1998), conquistar um novo consumidor pode ser de 5 até 7 vezes mais caro do que manter um que já é cliente. Griffin (1998, p.33 apud PIZZINATTO 2005, p.132) complementa dizendo: “sempre que um cliente compra, ele ou ela avançam por meio de um ciclo de compra. Cada passo nesse ciclo é uma oportunidade de conquistar fidelidade”. Isto porque o investimento em divulgação da marca, produtos e outros faz com que o custo de marketing seja elevado. Para um consumidor que já está acostumado com a marca não será necessário demonstrar tudo o que se tem um novamente, porém, auxilia na obtenção de novos rostos para a empresa. Outro ponto é que consumidores fiéis são responsáveis por 65% das vendas realizadas, ou seja, a maior parte delas. De acordo com o estudioso Gonçalves (2007), há diversas vantagens para a empresa/organização quando se trata de fidelização do cliente. Dentre elas é possível citar: redução dos custos em marketing, pois cliente procura a marca em que já tem relacionamento fiel; empresa possui poder de negociação com distribuidores, como exclusividade, preços diferenciados por ela e demais programas como bonificação por estagio atingido; agregar valor ao produto, visto que a marca é diferenciada no mercado e tem uma visão voltada para a qualidade; criação de novos segmentos de produto, sem precisar de um alto investimento, visto que a marca já possui 28 consolidação; Quanto maior a fidelidade do cliente, maior sua permanência de trabalho com a empresa, pois quando sentem que o relacionamento é recíproco, reduzindo com isso os custos de recuperação de cliente; a fidelidade do cliente oferece uma blindagem por parte da empresa perante a ameaça de novos entrantes, nenhum cliente vai trocar de produto, se está satisfeito. 6.3 CUSTOMER RELATIONSHIP MANAGEMENT (CRM) De acordo com Stone (2001), Woodcock (2001) e Machtynger (2001), o CRM é a mesma coisa que o marketing de relacionamento. No cenário atual do mercado brasileiro, é crucial o bom relacionamento para a retenção de clientes. Levando em conta que a população está se envolvendo cada vez mais nos negócios, as empresas, perante a isso, precisam se adequar a esse novo momento do mercado com altos níveis de inadimplência, giro de mão de obra e estabilidade (Gonçalves, 2007). O conceito de Customer Relationship Management surgiu no início dos anos 70, quando a satisfação dos clientes era avaliada por meio de pesquisas anuais. Nessa época as empresas dependiam dos computadores Mainframe para automatização de vendas, mas essa tecnologia permitia que eles categorizassem os clientes em planilhas e listas. Em 1982, Kate e Robert D. Kestnbaum introduziram o conceito de Database Marketing, aplicando métodos estatísticos para analisar e coletar dados dos clientes. Em 1986, Pat Sullivan e Mike Muhney lançaram um sistema de avaliação de clientes chamado ACT, baseado no princípio de um Rolodex digital, que oferecia um serviço de gerenciamento de contatos pela primeira vez. É uma ferramenta que envolve cadastro de clientes, atendimento, suporte técnico, vendas, marketing, serviço ao cliente. Desde pequenas empresas até médias e grandes organizações no qual podem gerenciar e analisar as interações com seus clientes, necessidades, desejos, aumento das vendas. Madruga (2004) afirma que o CRM é a ajuda da tecnologia para o marketing de relacionamento. O importante é como a empresa pode e deve aproveitar esse momento para dar continuidade ao processo de aprendizado sobre o seu cliente, visando fortalecer o relacionamento, ou seja, visando a fidelidade. 6.3.1 CRM: DEFINIÇÕES E ENTENDIMENTOS 29 Moreira (2008), explica que CRM significa entender o comportamento do cliente e desenvolver ações focadas em suas necessidades, a fim de obter retorno em lealdade e lucratividade. Boses (2004) complementa afirmando que a ferramenta serve como integrador de tecnologia e processos de negócios, utilizada para saciar as necessidades do público da empresa durante as interações. Tem como o seu objetivo, colocar o cliente no centro dos seus processos da empresa de modo que possa ter a percepção que permite antecipar as necessidades atuais e potências do cliente. Madruga (2004) diz que o CRM passou a fase de ser encarado como sistema de relacionamento e, atualmente, é encarado como sistema para planejamento de estratégia/planejamento para o cliente. Dentre as utilidades do CRM, há: Reconhecer e cuidar do cliente; Aumentar as vendas com os seus resultados; Ter o monitoramento da equipe de venda; Gerenciamento do banco de dados de fornecedores e clientes; Saber atender o público com mais habilidade e de forma mais simples para que possam compreender o que está sendo parado sobre aquele produto; Criar relatórios, formulários; Administrar equipes de atendimento. 6.3.2 VANTAGENS MERCADOLÓGICAS DA IMPLANTAÇÃO DO CRM Segundo Peppers e Rogers (2000) “Não é possível estabelecer uma relação com alguém que não conseguimos identificar. Assim, é absolutamente crítico “conhece” os clientes individualmente, com o maior número de detalhes possível e ser capaz de reconhecê-los em todos os pontos de contato, todas as formas de mensagem, ao longo de todas as linhas de produtos, em todos os locais e em todas as divisões. ” É atender melhor o cliente de forma que eles possam ser mantidos, que fiquem sempre satisfeitos e que comprem cada vez mais na empresa e que possam indicar a outras pessoas aquela empresa por ter produtos de qualidade, um bom atendimento. Avaliação da equipe de vendas, no qual é importante para saber como estão indo as vendas; 30 Melhorar o atendimento por telefone ou por outros meios de comunicação; Registrar o contato com o cliente no sistema; Fidelizar os clientes; Aumento do faturamento. O CRM oferece muitos mais benefícios do que simplesmente ajudar sua empresa a economizar tempo e dinheiro. Ele é uma ferramenta eficaz e poderosa trazendo uma maior produtividade da equipe e uma maior visibilidade da empresa perante o mercado. Segundo Laudon (2007) afirmam: O software CRM pode atribuir a cada cliente uma nota com base em sua fidelidade e valor para a empresa; com essa informação, os callcenter podem direcionar uma solicitação de serviço aos agentes mais adequados para lidar com as necessidades daquele cliente, em seguida, o sistema fornece automaticamente ao agente um perfil detalhadodo cliente, incluindo sua nota de valor e fidelidade. 31 UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – APS I ADMINISTRAÇÃO DO RELACIONAMENTO COM O CLIENTE DROGASIL S.A ALEXANDRE RODRIGUES MAIA FILHO – F036AE0 CARLOS MELO DOS SANTOS – N402JD9 LETICIA BENFATO DE SÁ MERGUISO – N457HD3 LUIZA LIMA GOUVEIA – F06CBI4 NATHALIA CRISTINA AGUIAR DA SILVA DE PINHO – D90CGI1 THAIANNE SILVA TEIXEIRA – D97BFF1 SÃO PAULO 2019 32 ALEXANDRE RODRIGUES MAIA FILHO – F036AE0 CARLOS MELO DOS SANTOS – N402JD9 LETICIA BENFATO DE SÁ MERGUISO – N457HD3 LUIZA LIMA GOUVEIA – F06CBI4 NATHALIA CRISTINA AGUIAR DA SILVA DE PINHO – D90CGI1 THAIANNE SILVA TEIXEIRA – D97BFF1 ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – APS I ADMINISTRAÇÃO DO RELACIONAMENTO COM O CLIENTE DROGASIL S.A Trabalho de Atividade Prática Supervisionado apresentado ao Instituto de Ciências Sociais e Comunicação da Universidade Paulista, como parte dos requisitos necessários para a obtenção do título de Bacharel em Administração. Orientador: Prof. (Administração do Relacionamento com o Cliente) Nieves Teixeira SÃO PAULO 2019 33 SUMÁRIO 1. PERFIL DA ORGANIZAÇÃO .......................................................................... 34 1.1. Denominação ......................................................................................................... 34 1.2. Constituição ........................................................................................................... 34 1.3. Atividade ................................................................................................................. 34 A atividade da Drogasil está relacionada intrinsecamente com o comércio varejista de produtos farmacêuticos e cosméticos. ......................................................................... 34 1.4. Porte ......................................................................................................................... 34 1.5. Localização ............................................................................................................. 35 1.6. Principais insumos ............................................................................................... 35 Itens de higiene pessoal, remédios. ................................................................................... 35 1.7. Principais produtos .............................................................................................. 35 Produtos Farmacêuticos e Cosméticos ............................................................................. 35 1.8. Principais clientes ................................................................................................ 35 Todos os tipos de pessoas podem consumir produtos neste comércio, tanto adolescentes, quanto adultos, idosos, etc. ........................................................................ 35 1.9. Principais concorrentes ...................................................................................... 35 2. QUESTIONÁRIO ETHOS................................................................................ 36 2.1. Estágio 1 – Cumprimento e/ou tratativa inicial ............................................. 36 2.2. Estágio 2 – Iniciativas e práticas ...................................................................... 39 2.3. Estágio 3 – Políticas, procedimentos e sistema de gestão ....................... 43 2.4. Estágio 4 – Eficiência ........................................................................................... 47 2.5. Estágio 5 – Protagonismo .................................................................................. 52 2.6. Identificação dos estágios ................................................................................. 55 Iniciativas e práticas ................................................................................................................. 55 3. PROPOSTA DE MELHORIA .......................................................................... 56 3.1. Análise dos indicadores ..................................................................................... 56 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................ 63 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 64 34 ESTUDO DE CASO 1. PERFIL DA ORGANIZAÇÃO 1.1. Denominação Drogasil S.A. 1.2. Constituição A Drogasil teve seu primeiro anseio como empresa no dia 28 de março de 1932, onde foi realizada a fusão de dois pequenos grupos farmacêuticos do Estado de São Paulo: a Drogaria Bráulio e a Drogaria Brasil. Em 1937 a fusão aderiu o conceito de rede após se juntar das drogarias: Amarante, Ypiranga, Morse, Orion, Sul América e Araújo. Em 1952 a Drogasil inaugurou seu próprio laboratório. Em 1967 a Drogasil foi pioneira ao criar seu departamento de TI, para acompanhar as novidades e auxiliar nos processos. Aliado a isso, a empresa comprou um terreno na Avenida Corifeu de Azevedo Marques, no Butantã, onde virou a sede da empresa. Em 1977 a empresa foi pioneira no varejo farmacêutico brasileiro a ter suas ações negociadas na Bolsa de Valores. Nos anos 200 a empresa começou um processo de modernização, abrindo novos centros de distribuição e lojas em diversos estados e, finalmente em 2011, ocorreu a fusão com outra empresa do setor farmacêutico chamada Droga Raia, fundando a Raia Drogasil, que impulsionou a marca Drogasil. A Drogasil atualmente é caracterizada como sociedade anônima. 1.3. Atividade A atividade da Drogasil está relacionada intrinsecamente com o comércio varejista de produtos farmacêuticos e cosméticos. 1.4. Porte Atualmente, a Drogasil tem mais de 600 lojas espalhadas pelo país e faz parte de um grupo com mais de 1.400 lojas. De acordo com o IBGE Comércio e Serviços: 35 Micro: até 9 empregados Pequena: de 10 a 49 empregados Média: de 50 a 99 empregados Grande: mais de 100 empregados Portanto, a empresa em si, de acordo com o IBGE, é de grande porte. 1.5. Localização A sede da empresa está localizada na cidade de São Paulo, SP. 1.6. Principais insumos Itens de higiene pessoal, remédios. 1.7. Principais produtos Produtos Farmacêuticos e Cosméticos 1.8. Principais clientes Todos os tipos de pessoas podem consumir produtos neste comércio, tanto adolescentes, quanto adultos, idosos, etc. 1.9. Principais concorrentes Farmácias Aspectos Concorrenciais Drogasil Poupafarma Drogaria São Paulo Drogão Super Praça 4 3 5 4 Relacionamento com Cliente 5 5 4 3 Estrutura 5 3 5 4 Produtos 5 4 5 5 Total 19 15 19 16 AVALIAÇÃO FEITA NA ESCALA DE 1 A 5 2. QUESTIONÁRIO ETHOS 2.1. Estágio 1 – Cumprimento e/ou tratativa inicial O resultado das questões e justificativas desse estágio são apresentados a seguir: Questão SIM NÃO Justificativa 31.1.1. A empresa possui um canal de relacionamento para resolução de demandas de clientes/ consumidores. X A Drogasil se utiliza do SAC para a resolução de demandas de clientes/consumidores. 31.1.2 A empresa monitora se as respostas às demandas de clientes/ consumidores são dadas em tempo hábil e solucionadas. X As respostas para as questões abordadas no canal de relacionamento com o cliente são fornecidas em tempo real. 31.1.3 A empresa coloca à disposição de seus clientes/ consumidores orientações sobre os direitos e deveres (ex.: Código de Defesa do Consumidor). X A Drogasil fornece tanto no seu site, quanto nas farmácias, o Códigode Defesa do Consumidor. 32.1.1 A empresa transmite informações vitais de segurança ao consumidor por meio de símbolos, preferencialmente aqueles acordados internacionalmente. X A informação vital além de serem transmitidas via símbolos, estão presentes nos rótulos/descrições/bulas dos produtos. 32.1.2. Em situações de falhas ou perigos imprevistos, a empresa retira todos os produtos ou interrompe a prestação do serviço rapidamente. X A empresa interrompe a prestação do serviço imediatamente e, dependendo do perigo, a mesma retira o quanto puder em relação aos produtos. 33.1.1 A empresa atende à legislação e fornece aos consumidores dados relevantes (referentes à segurança dos produtos, localização da organização e dados de contato) de forma completa, precisa e compreensível no rótulo dos seus produtos e na divulgação de seus serviços. X A empresa fornece informações importantes em relação ao produto por meio da bula. 33.1.2 A empresa atualiza seu material de comunicação sempre que há mudança relevante de dados (rótulos, embalagens, bulas, manuais de X A empresa atualiza seus dados importantes por meio de revistas mensais e folhetos. 37 operação, instruções de uso, ter de garantia, entre outros). Além disso, eles fornecem informações importantes em relação ao produto por meio da bula. 33.1.3 A empresa não teve, nos últimos três anos, campanhas ou peças publicitárias retiradas do ar ou recolhidas por pressão de organizações da sociedade civil organizada ou outras partes interessadas. X A empresa nos últimos três anos não teve que ser censurada por qualquer motivo, 34.1.1 A empresa busca o relacionamento pontual com a comunidade e evita causar transtornos com sua operação. X A empresa além de evitar qualquer tipo de problema com a comunidade, a mesma participa de eventos sociais em prol dela. 34.1.2 A empresa procura responder a todas as reclamações e manifestações da comunidade que são motivadas por seus impactos. X As reclamações referentes aos impactos da empresa na comunidade são recebidas via SAC, pois é o canal de relacionamento com o cliente da própria Drogasil. Além disso, a mesma busca responder no menor tempo possível a essas reclamações. 35.1.1 A empresa realiza ações sociais de forma pontual ou atua em determinadas oportunidades em resposta a solicitações externas X A empresa auxilia a comunidade por meio do Troco Solidário, que no caso é um programa destinado a captação de recursos para manter entidades de saúde e assistência social nos municípios. Além disso, a empresa fez parte do lançamento e comercializa a revista Todos, que destina 100% da sua receita as causas sociais e instituições que trabalham pela saúde. 35.1.2 A empresa usa recursos dos incentivos fiscais (para alocar) em projetos sociais ou culturais. X Utilizam tais recursos para auxiliar projetos como: Troco Solidário, Programa Lado a Lado, Campanha de Natal. 38 36.1.1. Ao negociar com fornecedores locais, a empresa tem como base apenas critérios comerciais. X A matriz localizada em São Paulo tem apenas critérios comerciais nas suas negociações. 36.1.2 A empresa possui uma definição corporativa sobre categorização de fornecedores locais X A matriz lida com fornecedores pré- estabelecidos para efetuar suas negociações. 46.1.1 A empresa estende seu programa de saúde e segurança aos seus empregados de transporte e logística. X A empresa não possui empregados de transporte e logística. 46.1.2 A empresa aderiu a um programa de sensibilização (por exemplo, para prevenção de acidentes, eliminação de exploração sexual infantil nas rodovias etc.) para seus empregados de transporte e logística. X A empresa não aderiu a esse programa, pois não possui funcionários de transporte e logística. 46.1.3 A empresa possui iniciativas que permitem a comunicação, mesmo que informal, de eventuais não cumprimentos de normas ou possíveis riscos. X A empresa, em relação a comunicação, se utiliza de seu próprio canal interno para se comunicar. 47.1.1 A empresa tomou conhecimento e analisou a aplicabilidade da legislação de resíduos sólidos (municipal, estadual e nacional), identificou os requisitos a ela aplicáveis referentes à logística reversa e criou um plano de ação para atendê-los. X A empresa não tomou conhecimento devido à falta de informação sobre a logística reversa. 47.1.2. Começou a implementar o plano de ação para atender aos requisitos legais de logística reversa X A empresa não implementou pois não tinha conhecimento sobre a logística reversa. 47.1.3. Tem implementado um sistema de coleta e destino de resíduos perigosos e analisou seus principais desafios para coleta de resíduos e reciclagem de outros materiais. X O Descarte Consciente abrange a ideia do descarte de resíduos perigosos ou, que necessitem de mais atenção para o próprio descarte. Total 16 4 Quadro 1 - Respostas do Estágio 1 39 2.2. Estágio 2 – Iniciativas e práticas O resultado das questões e justificativas desse estágio são apresentados a seguir: Questão SIM NÃO Justificativa 31.2.1 A empresa oferece um canal de fácil acesso, com mecanismos para receber e encaminhar sugestões, opiniões e reclamações relativas a seus produtos e serviços e mede a satisfação de seus clientes/ consumidores de forma regular. X Por meio do SAC. 31.2.2 A empresa possui um ouvidor do consumidor/ cliente ou função similar X A gerência da empresa possui o papel de ouvir o consumidor/cliente. 31.2.3 A empresa promove treinamento de seus profissionais de atendimento para garantir um atendimento ágil e uma relação ética e de respeito aos direitos do consumidor/ cliente X A empresa promove treinamentos de 3 em 3 meses para seus funcionários abordando os aspectos mencionados. 32.2.1 A empresa mantém programa especial com foco em saúde e segurança do consumidor/cliente de seus produtos e serviços, abrindo canais de comunicação para receber sugestões de melhoria. X A empresa otimiza seus serviços se utilizando de um único canal de comunicação com o cliente, que no caso, se trata do SAC, para receber propostas de melhorias. 32.2.2 A empresa realiza avaliação do risco à saúde humana de produtos e serviços antes da introdução de novos materiais, tecnologias ou métodos de produção e disponibiliza os resultados publicamente. X A empresa realiza avaliações com seus produtos, conduto, não os publica. 32.2.3 A empresa adota medidas que evitam que os produtos se tornem inseguros após o uso pelos consumidores, garantindo uma forma de descarte segura e sem causar danos ao meio ambiente. X A empresa implementou o Descarte Consciente para que os consumidores possam descartar seus produtos – já utilizados – de forma segura para não prejudicar o meio ambiente. 33.2.1 A empresa não utiliza propaganda que coloque pessoas em situação preconceituosa ou desrespeitosa. X A empresa não se utiliza desses meios de propagação. 40 33.2.2 A empresa assegura que a comunicação voltada ao público infanto-juvenil seja responsável. X Pois a empresa assegura que toda a sua comunicação seja segura para a população. 33.2.3 A empresa fornece aos consumidores informações confiáveis, consistentes, verdadeiras, comparáveis e verificáveis sobre fatores ambientais e sociais relacionados à produção e entrega de seus produtos e serviços. X Essas informações estão presentes no site onde todos os consumidores/clientes podem acessar. 34.2.1 A empresa elabora estudos que mostram com maior abrangência possível quais são seus impactos nas comunidades do entorno. X A empresa, em si, não possui quaisquer interessescom os estudos nas comunidades do entorno. 34.2.2 A empresa possui iniciativas que visam eliminar impactos negativos para a população do entorno causados por quaisquer processos de produção, produtos ou serviços fornecidos pela organização. X Através do Descarte Consciente a empresa ameniza quaisquer impactos negativos. 35.2.1 A empresa definiu uma área ou um responsável para o tratamento do tema X A matriz da empresa localizada em São Paulo ficou responsável. 35.2.2 A empresa realiza diagnósticos para identificar possíveis áreas de atuação na comunidade X A empresa se utiliza de mapeamento para identificar áreas de atuação na comunidade. 35.2.3 A empresa divulga internamente os projetos que apoia e desenvolve, oferecendo oportunidades de trabalho voluntário e estimulando a participação dos empregados. X A empresa realiza reuniões semanais abordando projetos/trabalhos voluntários. 35.2.4 A empresa mantém um plano anual de investimentos sociais, aplicando critérios de seleção e manutenção de projetos que objetivam o benefício público. X A empresa investe em projetos sociais que objetivam a comunidade/população, tais como: Revista Todos. 35.2.5 A empresa divulga seus projetos em seus meios de comunicação, relatando os resultados atingidos. X A empresa se utiliza do próprio site para que possa divulgar seus projetos. 36.2.1 A empresa prioriza a relação de compra com fornecedores locais X A matriz da empresa, localizada em São Paulo, responsável por distribuir 41 os recursos para as filiais prioriza as relações com os fornecedores locais. 36.2.2 A empresa promove ações conjuntas com os fornecedores visando ao seu desenvolvimento técnico e gerencial X A empresa não mantém quaisquer relações conjuntas visando o desenvolvimento técnico com fornecedores, pois não possuem ligação de relacionamento direta. 36.2.3 A empresa respeita questões relacionadas à sazonalidade e capacidade de produção. X Para que se possa produzir e lucrar o máximo possível. 46.2.1. Por meio de ferramentas contratuais, a empresa controla o atendimento de todas as normas e regulamentações por parte de seus parceiros de logística e transporte. X Por meio de contratos a empresa estabelece regras e normas que os funcionários na parte de transporte e logística precisam cumprir. 46.2.2 A empresa incentiva seus fornecedores de transporte a aderir a um programa de sensibilização (por exemplo, para prevenção de acidentes, eliminação de exploração sexual infantil nas rodovias etc.). X A empresa não incentiva seus fornecedores, pois apenas a matriz, localizada em São Paulo, mantém relações de entrega de produtos, e a mesma não realiza tais ações. 46.2.3 A empresa incentiva seus parceiros da cadeia de logística a criar programa de saúde e segurança X A empresa não incentiva, pois não possui parceiros da cadeia de logística. 46.2.4 A empresa mantém um canal formal de comunicação para empregados, parceiros, clientes e comunidade, pelos quais impactos negativos de transportes ou eventuais não cumprimentos das normas podem ser comunicados. X A empresa não envolve seus parceiros com os seus clientes/comunidade, o que deixa explícito uma não formação de canal de comunicação. 46.2.5 A empresa implementou ou incentivou melhorias para redução do impacto ambiental em conjunto com os parceiros de logística (como calibragem de pneus, reciclagem de filtros no caso de transportadores) X A empresa não possui parceiros de logística e, não implementou melhorias para redução do impacto. 47.2.1 A empresa mapeou e/ou contratou parceiros para destinar seus resíduos de produtos, como cooperativas de catadores ou outras X A empresa tem como parceiro um setor específico da Terracom, que os auxilia no destino adequado para os 42 empresas de processamento de resíduos/partes usadas, e já identificou a necessidade de desenvolver esses parceiros. resíduos de produtos. A própria empresa já sentiu a necessidade e pretende desenvolver esses parceiros. 47.2.2 A empresa participa ativamente de reuniões ou grupos de trabalho no nível setorial ou nas diferentes esferas políticas que tratam do tema e buscam soluções práticas para o setor X Há reuniões periódicas em diferentes setores da empresa que tratam do tema de resíduos e do desenvolvimento de parceiros. Total 20 6 Quadro 2 - Respostas do Estágio 2 43 2.3. Estágio 3 – Políticas, procedimentos e sistema de gestão O resultado das questões e justificativas desse estágio são apresentados a seguir: Questão SIM NÃO Justificativa 31.3.1 A empresa dispõe de uma política de atendimento ao consumidor/cliente que é comunicada de forma proativa a todas as partes interessadas e inclui um indicador de satisfação do cliente X A empresa dispõe do SAC. 31.3.2 A empresa tem seu serviço de atendimento a consumidores/clientes acompanhado por indicadores que impactam nos processos de tomada de decisão da empresa X Através de um “Medidor de Satisfação”. 31.3.3 A empresa possui política formal de proteção à privacidade e/ou um sistema de segurança da gestão das informações privadas do consumidor. X Sim, pois a empresa, ao fazer o cadastro do consumidor/cliente, insere as informações do mesmo em seu próprio sistema de cadastros confidencial. 32.3.1 A empresa mantém fóruns e diálogos com usuários para discutir eventuais melhorias e mudanças que garantam a redução de eventuais danos e melhorem a segurança dos produtos e serviços X A empresa não possui fóruns e prefere não falar sobre segurança dos produtos e dos serviços com os próprios clientes. 32.3.2. Capacitam todas as áreas da empresa, os empregados e parceiros para coletar e canalizar informações que levem à melhoria da segurança dos produtos e serviços. X Através dos diversos treinamentos no mês 32.3.3 A empresa assegura que foram banidos, em todos os produtos que comercializa, químicos que sejam perigosos ou produtos proibidos, mas ainda em uso no Brasil. X A empresa garante que, assim que determinados produtos são dados como “proibidos”, os mesmos são banidos dos estoques. 32.3.4 A empresa garante o design apropriado das informações contidas nos produtos, levando em consideração necessidades diferentes dos X Pois os designs são elaborados por terceiros. 44 consumidores e respeitando capacidades diferentes dos consumidores. 33.3.1 A empresa tem uma política formal que assegura a adesão a leis, normas e códigos voluntários relacionados a marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio. X Tais regulamentos estão presentes nos contratos elaborados pelo setor jurídico da empresa, 33.3.2 A empresa realiza análise prévia de peças publicitárias para verificar a conformidade com as normas e códigos voluntários assinados e os valores da empresa X O responsável por esta tarefa é o setor de Marketing. 33.3.3 A empresa faz uso de sistemas de rotulagem verificados externamente ou outros sistemas de verificação (como selos sociais e ambientais ou atividades de auditoria) X A matriz localizada em São Paulo é responsável pelo sistema de rotulagem. 34.3.1. Em seu código de conduta e/ou na declaração de valores a empresa considera a comunidade do entorno como uma parte interessada-chave X A empresa considera a comunidade uma parte fundamental, pois a empresa considera que, sem a comunidade a mesma não sobreviveria no mercado. 34.3.2 A empresa dispõe de uma política formalizada de relacionamento com as comunidades no entorno das suas operações que a obriga a comunicar eventos críticos e mudanças na estrutura de operação X Por meio de avisos,propagandas, revistas e jornais para comunicar a comunidade. 34.3.3 A empresa monitora periodicamente os indicadores de impacto na comunidade e toma medidas para melhoria contínua de seu desempenho X A empresa verifica semanalmente os indicadores de impacto. 34.3.4 A empresa mantém um ou vários canais de diálogo com a comunidade e comunica os resultados das consultas às partes afetadas X A empresa só possui um único canal de diálogo com a comunidade, que seria o SAC. Além disso, não divulga os resultados das consultas. 34.3.5 A empresa treina seus empregados para respeitar os valores, conhecimentos e práticas tradicionais da comunidade em que atua. X Isso acontece por meio dos treinamentos feitos periodicamente. 45 35.3.1 A empresa possui um procedimento formal ou uma política de investimento social privado, definindo áreas de investimento e o fluxo da tomada de decisão. X Como um investimento social a empresa considera a Revista Todos, que auxiliam instituições não governamentais. 35.3.2 A empresa monitora os impactos de sua atuação em prol do desenvolvimento da comunidade com indicadores e avalia regularmente os resultados do investimento social X A verificação é feita todo mês. 35.3.3 A empresa possui um programa de voluntariado estruturado e estimula seus empregados a participar. X A empresa possui o Programa Lado a Lado, de inclusão social. 35.3.4 A empresa presta conta dos seus investimentos na comunidade no seu relato de sustentabilidade. X A empresa detalha todas as suas ações por meio do seu próprio site. 35.3.5 A empresa possui um comitê ou grupo de empregados dedicado à tomada de decisões e monitoramento do investimento social. X O setor de Marketing é responsável pelos monitoramentos. 36.3.1 A empresa possui uma política de compras estabelecida que favorece os fornecedores locais. X A matriz em São Paulo possui tal política de compras estabelecida para os fornecedores de lá. 36.3.2 A empresa estimula a formação de redes e cooperativas de pequenos fornecedores, ajudando-os a se adequar a novos padrões de fornecimento. X A empresa não estimula cooperativas de pequenos investidores, pois não se interessam. 36.3.3 A política de compras favorece fornecedores que possuem certificação socioambiental. X Tendo em vista que a empresa possui um programa chamado Papel Verde, que tenta amenizar o impacto ambiental. 46.3.1 A empresa realizou um mapeamento dos principais riscos e impactos sociais e ambientais da sua matriz de logística e elaborou um plano de mitigação X A empresa nunca se interessou em fazer um mapeamento sobre os impactos sociais e ambientais. 46.3.2 A empresa assegura a conformidade legal da subcontratação de serviços de transporte e logística, por meio do monitoramento, incluindo X A empresa não realiza tal tipo de negociação com serviços de transportes/logística. 46 mitigação de riscos de ilegalidade ou informalidade. 46.3.3 A empresa monitora o desempenho dos seus parceiros de forma regular e apoia medidas de redução de impactos ambientais e sociais sempre que viável X A matriz mantém um monitoramento para com os seus parceiros, tendo em vista que a Drogasil luta para amenizar os impactos ambientais. 47.3.1 A empresa instalou a estrutura para operar a logística reversa junto com seus parceiros comerciais e estão operando em parte ou no total das regiões onde comercializa os seus produtos X A empresa não possui conhecimento sobre logística reversa. 47.3.2 Além de desenvolver seus parceiros para o destino correto dos resíduos coletados, a empresa envolveu e começou a adequar outros parceiros da cadeia de valor, como distribuidores, transportadores etc., no seu plano de trabalho X A empresa não cria vínculos com parceiros ao ponto de desenvolvê-los 47.3.3 A empresa mantém indicadores que permitem mensurar o fluxo dos resíduos e os resultados das ações de logística reversa, usando o sistema de balanço de massas. X Tal ação não é tomada, pois a empresa não possui conhecimento sobre a logística reversa. 47.3.4 A empresa lançou medidas para incentivar e sensibilizar o consumidor a cumprir o seu papel de encaminhar os resíduos gerados para reciclagem de volta para a empresa X Pois foi implementado na empresa o Descarte Consciente, isto é, uma ação ecologicamente correta que sensibiliza o consumidor a encaminhar os resíduos gerados para reciclagem. Total 21 9 Quadro 3 - Respostas do Estágio 3 47 2.4. Estágio 4 – Eficiência O resultado das questões e justificativas das respostas desse estágio são apresentados a seguir: Questão SIM NÃO Justificativa 31.4.1 A empresa envolve todas as áreas na busca de melhoria contínua do atendimento e satisfação dos seus clientes. X A empresa envolve todas as áreas/setores para proporcionar um ótimo atendimento ao consumidor/cliente. 31.4.2 A empresa usa informações e reclamações recebidas para a melhoria de seus produtos e serviços. X Tanto o SAC quanto o “Medidor de Satisfação” são muito utilizados para o aprimoramento dos produtos e dos serviços prestados. 31.4.3 A empresa mantém conselhos ou fóruns de clientes de forma regular, com o objetivo de discutir os principais desafios no seu atendimento aos clientes. X A empresa não possui fóruns para debates com clientes. 31.4.4 A empresa possui um processo que permite minimizar o risco de inclusão em listas e processos de organizações de defesa do consumidor. X Quando ocorre algum problema com o cliente, os funcionários da empresa tentam conversar com o mesmo para que o problema seja resolvido e o cliente tenha o que ele quer de forma justa. 32.4.1 A empresa aplica estudos de ciclo de vida nos seus principais produtos, com o intuito de conhecer e mitigar seus impactos negativos ao longo da cadeia de valor. X A empresa não se utiliza dos estudos de ciclo de vida, pois não possui conhecimento. 32.4.2 A empresa mantém um programa com o objetivo de analisar toda gama de produtos e substituir produtos com alto impacto negativo por produtos sustentáveis ou procurar novas soluções com menor impacto ambiental X A empresa não realiza isso, pois um programa assim não foi estruturado na empresa. 32.4.3 A empresa faz uso de selos sociais e ambientais reconhecidos, oferecendo sempre que possível um produto certificado por terceira parte X A empresa não possui selos sociais ambientais sobre seus produtos. 48 que atesta a segurança e o baixo impacto do produto. 33.4.1 A empresa desenvolve, junto aos seus parceiros, produtos e soluções que reduzem o impacto ambiental do produto e facilitam o reuso e a reciclagem. X A empresa não desenvolve seus produtos atrelados aos seus parceiros. 33.4.2 A empresa promove ações de educação para o consumo consciente, mencionando impactos sociais, ambientais e econômicos das escolhas do consumidor. X Uma das ações que a empresa promove sobre consumo consciente é o projeto Descarte Consciente. 33.4.3 A empresa promove campanhas regulares de educação financeira voltada a seu público interno. X A empresa não disponibiliza conhecimento financeiro para empregados internos. 33.4.4 A empresa oferece serviços de coleta e de reciclagem de fácil acesso para o consumidor X A empresa oferece o Descarte Consciente e o sistema de reciclagem de produtos. 33.4.5 A empresa divulga abertamente o total de preços, impostos, termos e condições dos serviços e produtos (como acessórios necessários para o uso) e os custos de entrega. X Tais dados, em âmbito geral, ou seja, que atinge todos os clientes ficam armazenados na base de dados da empresa. A empresa divulgaas informações de forma individual. 34.4.1 A empresa tem mecanismos que minimizam o impacto do tráfego gerado por todas as suas atividades, tanto no transporte e logística de seus produtos e serviços, como na mobilidade urbana. X A empresa não tem tais ferramentas, pois não acha necessário obter. 34.4.2 A empresa contribui com melhorias na infraestrutura ou no ambiente local que possam ser usufruídas pela comunidade (habitações, estradas, escolas, creches, hospitais etc.). X A empresa auxilia em ações sociais para a comunidade, contudo, não auxilia na construção de infraestruturas. 34.4.3 A empresa busca empregar o maior número de moradores do local em que está inserida, dando-lhes formação, com o objetivo de aumentar os níveis de qualificação daquela comunidade. X A empresa tem preferência pelos funcionários que residem no local em que a mesma está inserida, por conta do fácil acesso. Além disso, a empresa capacita seus funcionários para que os 49 mesmos possam crescer dentro da empresa. 34.4.4 A empresa participa ativamente da discussão de problemas comunitários e do encaminhamento de soluções. X A empresa auxilia nos projetos comunitários aliados a prefeitura. 34.4.5 A empresa é mantenedora ou participa ativamente em uma instituição que busca investir no crescimento e bem-estar da comunidade. X A empresa participa ativamente do Troco Solidário, auxiliando instituições não governamentais. 35.4.1 A empresa alinha as intervenções comunitárias com suas estratégias de negócio. X Caso as intervenções comunitárias auxiliam de forma lucrativa suas estratégias de negócio, a empresa opta por alinhar e auxiliar. 35.4.2 A empresa otimiza o impacto da sua intervenção social alavancando recursos de outras empresas ou organizações privadas e/ou com a participação de órgãos públicos. X A empresa, aliada aos órgãos públicos, auxilia a comunidade através de seus projetos sociais. 35.4.3 A empresa contribui com programas e parcerias duradouras que deem suporte aos membros da comunidade, principalmente aos menos favorecidos e vulneráveis, para criação de negócios e cooperativas, com vistas a melhorar a produtividade e promover o empreendedorismo. X A Drogasil não possui tal tipo de programa, nem contribui, para o desenvolvimento profissional promovendo o empreendedorismo. 35.4.4 A empresa promove iniciativas ou fortalece a capacidade e oportunidade dos fornecedores locais para contribuir com cadeias de valor. X A Drogasil não possui relações com fornecedores locais. 36.4.1 A empresa apoia fornecedores que praticam e promovem o Comércio Justo ou pertencem à Economia Solidária X A Drogasil não favorece quaisquer tipos de fornecedores. 36.4.2 A empresa busca manter relações perenes com seus fornecedores e, assim, apoiá-los em seu desenvolvimento. X A Drogasil, em relação aos seus fornecedores por parte da matriz, apenas mantém relações comerciais. 36.4.3 A empresa motiva seus fornecedores a replicar as boas práticas que praticam em sua cadeia. X A Drogasil não se interessa por motivar quaisquer fornecedores. 50 46.4.1 A empresa consegue, por meio de incentivos aos empregados, reduzir o impacto do transporte dos empregados, usando transportes alternativos ou coletivos. X A empresa favorece os empregados pagando pelo uso dos transportes coletivos deles. 46.4.2 A empresa mantém indicadores de desempenho ambientais e de saúde e segurança para seus parceiros de logística e transporte e cria incentivos para os parceiros com práticas mais sustentáveis. X Não interessou para a empresa aderir esses tipos de indicadores para nenhum parceiro de logística/transporte. 46.4.3 A empresa promove estudos para identificação de medidas para redução do consumo de combustíveis e de emissões de gases de efeito estufa (GEE) com base em reorganizações das rotas, troca de tecnologia e sensibilização dos parceiros. X A empresa promove estudos devido à implementação do projeto Descarte Consciente, contudo, não tem relação com reorganizações das rotas, troca de tecnologia ou sensibilização dos parceiros. 46.4.4 A empresa realizou o inventário de emissões de carbono de mais de 50% de sua cadeia de transporte, estocagem e distribuição (escopo três do GHG Protocol). X A empresa não realizou essa ação. 46.4.5 A empresa já consegue demonstrar uma redução da pegada de carbono na sua cadeia de logística e transporte no seu relato anual de sustentabilidade ou em outros meios de prestação de contas. X A empresa não possui um relato anual de sustentabilidade, e não designou um funcionário para ficar responsável por essa função. 47.4.1. Por meio da logística reversa, a empresa conseguiu demonstrar uma redução de custos e insumos significativos nos seus custos de operação. X A empresa não demonstrou essa redução devido à falta de informação e a não implementação da logística reversa. 47.4.2 A empresa mantém uma infraestrutura que garante a operação de logística reversa em toda a área geográfica de vendas dos seus produtos. X A empresa, por mais que possua uma boa infraestrutura, não aplica a logística reversa por falta de conhecimento sobre. 47.4.3 A empresa faz reuso do material recolhido na produção dentro do grau máximo permitido pelas regulamentações. X A empresa não realiza reuso do seu material devido ao cuidado que os mesmos têm com o próprio produto. 51 Total 11 21 Quadro 4 - Respostas do Estágio 4 52 2.5. Estágio 5 – Protagonismo O resultado das questões e justificativas desse estágio são apresentados a seguir: Questão SIM NÃO Justificativa 31.5.1 A empresa ganhou notoriedade pelo seu atendimento aos clientes. X De acordo com blogs, jornais e sites de notícias, a empresa possui uma reputação reconhecida pelo seu atendimento aos clientes. 31.5.2 A empresa incentivou o aumento da qualidade de atendimento aos clientes em seu setor e no contexto regional. X Conforme é discutido em reuniões, o atendimento aos cientes é primordial e está sempre em pauta, portanto, a empresa, incentiva constantemente o aumento da qualidade. 32.5.1 A empresa desenvolve um programa avançado de reformulação da sua gama de produtos e serviços que visam atingir impacto negativo igual ou próximo à zero. X A empresa, por mais que se importe com o impacto dos seus produtos, a mesma não realiza qualquer estudo ou desenvolve qualquer programa para a minimização do impacto. 32.5.2 A empresa propaga uma nova abordagem no desenvolvimento de produtos, usando metodologias como ecodesign, impacto zero, entre outras, como novas metas do seu P&D. X A empresa mantém a mesma abordagem no desenvolvimento de seus produtos. 33.5.1 A empresa desenvolve campanhas para reduzir o uso de produtos e serviços, sugerindo aos consumidores a adoção de um consumo mais consciente. X A empresa em si não enfatiza o consumo, mas sim, o descarte consciente. 33.5.2 A empresa apoia o consumidor com ações educativas que acompanham a venda de produtos sustentáveis e oferece incentivos econômicos aos clientes que usam as facilidades de reciclagem ou reuso do produto. X A empresa não estimula o consumidor a usar reciclagem em troca de descontos em seus produtos. 33.5.3 A empresa tem como regra substituir produtos sem certificação de sustentabilidade por produtos certificados. X A empresa não se atenta a esse tipo de regra, portanto, não a adere. 53 34.5.1 A empresa engaja as comunidades quanto aos termos e condições de novos empreendimentos. X A empresa não possui o intuito de divulgar para a comunidade novos empreendimentos. 34.5.2 A empresa mantém umcomitê com representantes seus e dos moradores da comunidade onde está inserida que se reúne regularmente e cujas discussões e decisões são encaminhadas à alta administração. X A empresa não possui um engajamento tão forte com a comunidade ao ponto de possuir um comitê com representantes na comunidade em questão. 35.5.1. Os programas geridos pela empresa são formalizados como programas institucionais, focando no desenvolvimento de capacidades, geração de renda, educação ou qualificação etc. e fornecem modelos e ferramentas replicáveis em outros contextos. X Os programas da empresa são voltados para auxilio pessoal do cidadão, não entrando em questão aspectos profissionais e/ou acadêmicos. 35.5.2 A empresa se articula com outras empresas em favor da comunidade local, de modo a contribuir com o desenvolvimento territorial. X A empresa não interage com outras empresas em busca de favorecer a comunidade local. 36.5.1 A empresa é referência no mercado por suas práticas de apoio ao desenvolvimento de fornecedores. X A empresa não é conhecida no mercado pelo seu desenvolvimento e laço com fornecedores. 36.5.2 A empresa influencia o apoio ao desenvolvimento dos subcontratados. X A empresa estimula todos os subcontratados e oferece treinamento para seu desenvolvimento. 36.5.3 A empresa pratica engajamento além dos limites de negócios e atua como voz ativa na transformação das práticas, visando ao desenvolvimento não somente dos fornecedores, mas também da sociedade. X A empresa não atua no desenvolvimento dos fornecedores/sociedade. 36.5.4 A empresa estimula seus fornecedores a apoiarem projetos socioambientais locais. X A empresa não estimula qualquer um dos fornecedores. 46.5.1 A empresa realizou uma análise completa de sua matriz logística, mapeando e mensurando todos os impactos sociais e ambientais criados por suas operações downstream e upstream. X A empresa não se interessou por mapear sua matriz logística, portanto, não mensurou seus impactos. 54 46.5.2 A empresa optou por trocar seu modelo de distribuição, adotando novas tecnologias disponíveis ou criando novas soluções com impacto reduzido no meio ambiente e na comunidade. X A empresa optou por manter o mesmo modelo de distribuição. 46.5.3. Na mídia e associações setoriais, a empresa tem servido como benchmark e recebe reconhecimento por suas práticas inovadoras em logística e transporte. X A empresa não atua na mídia como benchmark. 46.5.4. Por meio de indicadores, a empresa demonstra o valor adicionado e o passivo reduzido que resultam da sua matriz inovadora de logística. X A empresa não se utiliza de indicadores para demonstrar o valor adicionado e o passivo reduzido que a matriz resulta. 47.5.1 A empresa implementou com sucesso um programa de impacto zero (evita gerar resíduos e, se gerar, recolhe 100% dos seus resíduos gerados). X A empresa não implementou tal programa. 47.5.2 A empresa é vista como exemplo para o setor e serve de inspiração para mudanças em outras empresas e estimula o mercado de logística reversa. X A empresa, por mais que seja reconhecida, não estimula o mercado de logística reversa, pois não aderiu a esta ferramenta. 47.5.3 A empresa foi importante na formatação da regulamentação da logística reversa no seu setor e nas diferentes esferas da legislação (principalmente municipal). X A empresa não teve qualquer relevância na regulamentação da logística reversa. Total 3 19 Quadro 5 - Respostas do Estágio 5 55 2.6. Identificação dos estágios O resultado geral das questões e justificativas desse estágio são apresentados a seguir: Estágio Estágio SIM NÃO 1 Cumprimento e/ou tratativa inicial 16 4 2 Iniciativas e práticas 20 6 3 Políticas, procedimentos e sistema de gestão 21 9 4 Eficiência 11 21 5 Protagonismo 3 19 Quadro 6 - Totalização dos Estágios Em função da maior quantidade de respostas “NÃO”, o estágio a ser analisado é o estágio Eficiência. 3. PROPOSTA DE MELHORIA 3.1. Análise dos indicadores A proposta de melhoria para indicadores com resposta “NÃO” é apresentada a seguir: Questão Proposta 31.4.3 A empresa mantém conselhos ou fóruns de clientes de forma regular, com o objetivo de discutir os principais desafios no seu atendimento aos clientes. Whiteley (1992), “Os clientes são todos aqueles cujas decisões determinam se sua empresa irá prosperar”. A empresa não tem interesse em manter conselhos ou fóruns de forma regular com os clientes, contudo, seria benéfico para a empresa que, além da utilização do SAC, a mesma utilize outro mecanismo para fortalecer a comunicação com seus clientes (o fórum). Isto é, o próprio SAC engloba sugestões e reclamações, contudo, é vantajoso pensar que, ao obter uma plataforma que lide com a interação dos clientes de forma dinâmica, a imagem da empresa aumente de forma significativa. O fórum por si só, é um mecanismo que possibilita uma comunicação mais direta com o cliente, que por meio do fórum melhora a relação de troca de informações e experiências entre os colaboradores e os clientes, logo, possuindo esse canal online proporciona uma sensação de “satisfação” no cliente e, consequentemente irá gerar lucratividade para a empresa. 32.4.1 A empresa aplica estudos de ciclo de vida nos seus principais produtos, com o intuito de conhecer e mitigar seus impactos negativos ao longo da cadeia de valor. Segundo Kotler (2006), “Um produto é considerado qualquer artigo que tenha como objetivo satisfazer uma necessidade específica de um consumidor”. A empresa com a aplicação de estudos teria um retorno significativo tendo em vista que a cadeia de valor envolve diretamente o cliente final. De fato, o estudo de ciclo de vida do produto não é tão determinante assim, afinal, a maioria dos produtos já tem uma maturidade no mercado, entretanto, se for uma marca nova, é possível que haja um estudo desde o lançamento do produto até a consolidação do produto no mercado. 57 32.4.2 A empresa mantém um programa com o objetivo de analisar toda gama de produtos e substituir produtos com alto impacto negativo por produtos sustentáveis ou procurar novas soluções com menor impacto ambiental (KOTLER, 2002, p.112) “No marketing verde, os consumidores desejam encontrar a qualidade ambiental nos produtos e serviços que adquirem. Percebemos assim, que nenhum esforço por parte das empresas tem sentido, se os consumidores insistirem em continuar consumindo determinados bens que agridam a natureza”. A empresa, levando em conta todos os recursos da logística reversa e do conceito de um mundo mais sustentável, deveria desenvolver um método responsável pela análise de produtos que causam prejuízo ao meio ambiente e, ao mesmo tempo, o mesmo método poderia buscar uma forma específica de desenvolver tal produto sem que ele cause impacto negativo. Aumentando o reconhecimento da empresa. 32.4.3 A empresa faz uso de selos sociais e ambientais reconhecidos, oferecendo sempre que possível um produto certificado por terceira parte que atesta a segurança e o baixo impacto do produto. Para Cobra (1997, p. 16) “Manter os clientes satisfeitos não basta, ou seja, não se mantêm clientes apenas satisfeitos. É preciso encantá-los, ou melhor, é preciso surpreendê-los”. Os selos e as certificações dos produtos farmacêuticos não atestam seus baixos impactos. Contudo, com uma certificação específica que saliente a ideia de que os produtos da Drogasil são ecologicamente corretos para o meio ambiente, a empresa cresceria não só em tamanho, mas em vantagem no mercado. 33.4.1 A empresa desenvolve, junto aos seus parceiros, produtos e soluções que reduzem o impacto ambiental do produto e facilitamo reuso e a reciclagem. (KOTLER, 2000, p.56) “Somente empresas centradas nos clientes são verdadeiramente capazes e construir clientes, e não apenas produtos, e são hábeis em engenharia de mercados, não apenas em engenharia de produtos”. A empresa não possui parceiros especializados para isso, dessa forma, considera-se que a mesma poderia estabelecer parcerias com o intuito de tornar a empresa ecologicamente correta, buscando uma geração de valor menos impactante ao meio ambiente, a fim de trazerem resultados mais sustentáveis Assim abriria espaço no mercado de trabalho e se tornaria mais diversificada. 58 33.4.3 A empresa promove campanhas regulares de educação financeira voltada a seu público interno Kotler (1998) “O conceito de satisfação é o sentimento de prazer ou de desapontamento resultante da comparação do desempenho esperado pelo produto ou resultado em relação às expectativas da pessoa”. O público interno na empresa não é estimulado por meio de campanhas financeiras. Levando em conta esse ponto, sabe-se que a educação financeira é essencial para qualquer cidadão, e primordial para uma corporação. Com o estimulo correto de campanhas de educação financeira para seu público interno, cursos entre outras coisas, a mesma seria capaz de crescer significativamente, aumentando seus lucros em virtude do conhecimento dos seus funcionários, investidores, etc. 33.4.5 A empresa divulga abertamente o total de preços, impostos, termos e condições dos serviços e produtos (como acessórios necessários para o uso) e os custos de entrega. Segundo Reis (1998), “Os Clientes estão, cada vez mais, querendo Serviços conforme suas expectativas, sendo então fundamental conhecê-las. Afirma que é mais importante manter do que captar clientes”. A empresa em si não divulga todas essas informações. Contudo, é viável cogitar na ideia de que, quanto mais informação o cliente/público alvo possui da sua empresa e da forma que a mesma oferece seus serviços, mais confiança o consumidor irá depositar. Portanto, cabe a gestão da empresa analisar métodos específicos para a liberação dessas informações, para atrair cada vez mais o cliente com a sinceridade empresarial. 34.4.1 A empresa tem mecanismos que minimizam o impacto do tráfego gerado por todas as suas atividades, tanto no transporte e logística de seus produtos e serviços, como na mobilidade urbana. Detzel e Desatnick (1995, p. 97) “Os clientes têm que estar no topo do organograma da empresa, pois desta forma, os funcionários conseguem assimilar a importância do mesmo para a permanência da organização no mercado. ” A empresa não se utiliza de mecanismos que minimizam o impacto do tráfego por conta dos serviços de transportes não utilizados. Em virtude disso, é interessante pensar no tráfego do processo de compra e venda de seus produtos, isto é, como é possível minimizar e oferecer um melhor serviço para o cliente. Portanto, uma nova estratégia de processos 59 deveria ser realizada a fim de aperfeiçoar a velocidade dos lucros e aumentar a satisfação do cliente. 34.4.2 A empresa contribui com melhorias na infraestrutura ou no ambiente local que possam ser usufruídas pela comunidade (habitações, estradas, escolas, creches, hospitais etc.) Kotler e Armstrong (1999, p. 6) “As empresas inteligentes têm como meta encantar os clientes, prometendo somente o que podem oferecer e depois oferecendo mais do que prometeram”. A empresa, com todos os seus recursos, é capaz de beneficiar a comunidade com uma infraestrutura específica, ou, ao menos, auxiliar na construção de uma para o uso coletivo. O que beneficiaria a empresa e atrairia os clientes locais. 35.4.3 A empresa contribui com programas e parcerias duradouras que deem suporte aos membros da comunidade, principalmente aos menos favorecidos e vulneráveis, para criação de negócios e cooperativas, com vistas a melhorar a produtividade e promover o empreendedorismo. NEVES (2001, p. 37), “Provocar a admiração pública promovendo essas mudanças torna-se um ato de suma importância no mercado atual, pois é nele que está surgindo uma nova maneira de Gestão Empresarial”. A empresa não estimula o empreendedorismo na comunidade por meio de parceria ou projetos. Contudo, por mais que a mesma não desenvolva a comunidade nesse aspecto, é interessante a ideia levando em conta que com mais empresas e maior capacidade de empreendedorismo, a economia seria cada vez mais estimulada. Além disso, a Drogasil estaria auxiliando a comunidade como uma ação social para pessoa que não conseguem estudar. 35.4.4 A empresa promove iniciativas ou fortalece a capacidade e oportunidade dos fornecedores locais para contribuir com cadeias de valor. Segundo Kotler (2000, p.79) “Qualidade é a totalidade dos atributos e características de um produto ou serviço que afetam sua capacidade de satisfazer necessidades declaradas ou implícitas”. Por mais que a empresa aprimore constantemente a qualidade do serviço, a Drogasil não estabelece parcerias para o desenvolvimento desses aspectos com fornecedores locais. 60 36.4.1 A empresa apoia fornecedores que praticam e promovem o Comércio Justo ou pertencem à Economia Solidária Segundo Kotler e Keller (2006) “O preço é o único elemento do mix de marketing que gera receita, os demais produzem custos, também é um dos elementos mais flexíveis, pois ele pode ser alterado com rapidez”. A Drogasil não apoia fornecedores. Contudo, temas como Comércio Justo e a Economia Solidária sendo abordados em treinamentos para seus funcionários, intensificaria a comunicação entre os funcionários e os estimularia a buscar cada vez mais conhecimento para o crescimento da empresa. 36.4.2 A empresa busca manter relações perenes com seus fornecedores e, assim, apoiá-los em seu desenvolvimento. Para Freeman (2010) o conceito de stakeholder refere-se a “Qualquer grupo ou indivíduo que pode afetar ou ser afetado, pelo alcance dos propósitos de uma firma”. A empresa não mantém relações com seus fornecedores e não os estimula. Contudo, seria interessante apoiar o desenvolvimento dos próprios funcionários. A empresa não mantém relações com seus fornecedores e não os estimula. Contudo, seria interessante apoiar o desenvolvimento dos próprios funcionários. 36.4.3 A empresa motiva seus fornecedores a replicar as boas práticas que praticam em sua cadeia. Recinela (2005) e Claret (2002), “vêm analisando o tema, o desafio de manter os colaboradores motivados na organização, conforme apontado na revisão de literatura, em seus diferentes níveis de entendimento e aplicação ao contexto organizacional”. A empresa não motiva seus fornecedores. E isso implica na prática da motivação dos fornecedores. Porém, a mesma deveria estimular seus funcionários e apoiar suas ideias em prol da empresa, fortalecendo o vínculo empregado e chefe dentro da organização. 46.4.2 A empresa mantém indicadores de desempenho ambientais e de saúde e segurança para seus parceiros de logística e transporte e cria incentivos para os parceiros com práticas mais sustentáveis. Assim como dizem Caixeta Filho e Martins (2001), “A Logística, na qual o transporte é normalmente seu principal componente, é vista como a última fronteira para a redução de custos na empresa”. Entretanto a empresa não mantém tais indicadores, pois não mantém relações com parceiros de logística e transportes. Contudo, os mesmos indicadores favoreceriam a empresa se estivessem analisando o 61 desempenho dos próprios produtos em relação ao meio ambiente. 46.4.3 A empresa promove estudos para identificação de medidas para redução do consumo de combustíveis e de emissões de gases de efeito estufa (GEE) com base em reorganizações das rotas, troca de tecnologia e sensibilizaçãodos parceiros. Borchardt (2003), alude que, “A queima de combustíveis fósseis nos transportes e na produção industrial são dois dos fatores que mais contribuem para o alto índice de CO2 no ar”. O nível de gás só tende a aumentar mediante a quantidade de combustível queimado. A empresa não promove tais estudos com base nas reorganizações das rotas, porém, a empresa deveria implementar um programa que estimule a redução desses gases com bases em seus próprios princípios, estimulando a conscientização. 46.4.4 A empresa realizou o inventário de emissões de carbono de mais de 50% de sua cadeia de transporte, estocagem e distribuição (escopo 3 do GHG Protocol). Segundo Lora (2003), “As empresas estão tomando um comportamento ambiental ativo, transformando uma postura passiva em oportunidades de negócios”. A empresa, em relação a isso, deveria se atentar aos conceitos de sustentabilidade e propor ao seu conselho diretor um método que trate da redução constante do gás carbono, favorecendo o meio ambiente. 46.4.5 A empresa já consegue demonstrar uma redução da pegada de carbono na sua cadeia de logística e transporte no seu relato anual de sustentabilidade ou em outros meios de prestação de contas. Assim como diz Lustosa (2003), “As políticas ambientais são conjuntos de metas e instrumentos que tem por objetivo reduzir os impactos negativos causados pela ação humana sobre o meio ambiente e são necessárias para conduzir a posturas e procedimentos mais sustentáveis, reduzindo a quantidade de poluentes lançados no ambiente e minimizando os impactos os recursos naturais”. Entretanto a empresa ainda não consegue demonstrar uma redução do gás carbono. Portanto, compete a empresa implementar um meio na empresa que possua o apoio do governo para a redução desse gás, a mesma será capaz de elaborar um relato anual abordando esse tema. 62 47.4.1. Por meio da logística reversa, a empresa conseguiu demonstrar uma redução de custos e insumos significativos nos seus custos de operação. Segundo Rutherford (1997), “Muitos economistas ressaltam semelhanças entre a gestão de portfólios de investimentos com a sustentabilidade, em que se procura maximizar o retorno mantendo o capital constante”. Ou seja, a empresa deveria aplicar a logística reversa, tendo em vista que é uma ferramenta que estimula o desenvolvimento econômico e social da empresa, sendo altamente sustentável. 47.4.2 A empresa mantém uma infraestrutura que garante a operação de logística reversa em toda a área geográfica de vendas dos seus produtos. Cottrill (2000) diz que, “Saber identificar as oportunidades que a logística reversa de pós-vendas possa agregar passa, então, de fator limitador a diferencial competitivo/estratégico, fonte e lucro empresarial”. No entanto a empresa não mantém essa estrutura, contudo, com a elaboração de uma infraestrutura que consiga suportar a logística reversa, a empresa se beneficiará e crescerá significativamente. 47.4.3 A empresa faz reuso do material recolhido na produção dentro do grau máximo permitido pelas regulamentações. De acordo com BILA, DEZOTTI (2003), “A prática do descarte de medicamentos em recipientes para resíduo do tipo comum ou domiciliar e também na rede pública de esgoto é habitual entre a população e tem gerado interesse na comunidade científica uma vez que esses resíduos podem contaminar o solo, as águas, rios, lagos, oceanos, águas subterrâneas e lençóis freáticos”. Isto é, o descarte é essencial, mantém a estabilidade do meio ambiente, não o prejudicando. Porém a empresa não faz reuso do seu material, contudo, poderia implementar, além do Descarte Consciente, um programa que facilite o descarte da embalagem dos seus produtos para que os mesmos não causem tanto impacto ao meio ambiente. Quadro 7 – Proposta de Melhoria 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Depreende-se que ao se tratar dos seus clientes/público alvo, a Drogasil possui muita bagagem e propriedade para dissertar, tendo em vista que a mesma se utiliza do SAC para receber informações, propostas de melhorias e reclamações, e possui um histórico relevante em relação à velocidade das respostas. Além disso, a empresa está inserida no âmbito social da comunidade onde atua como auxiliar e intermedia projetos sociais estruturados e implementados pela prefeitura da cidade. A Drogasil, como prova de sua atuação em projetos sociais, apoia os projetos: Revista Todos e Troco Solidário. A Drogasil fornece para os seus funcionários treinamentos constantes para que os mesmos possam desenvolver uma melhor interação com o cliente, dessa forma, melhorando a imagem e o desenvolvimento da empresa. Dos pontos negativos, podemos citar a falta de engajamento da empresa em relação à sustentabilidade, tendo em vista que a mesma realiza poucos projetos com o intuito de preservar o meio ambiente. Além disso, a falta de conhecimento de uma ferramenta que tem como objetivo alavancar a empresa faz com que a mesma fique defasada perante o mercado. Entretanto, a Drogasil se encontra hoje no mercado farmacêutico como uma forte concorrente, proporcionando um ótimo relacionamento com o cliente, uma grande variedade de produtos e uma estrutura que atraí constantemente o consumidor. 64 REFERÊNCIAS CASTELLS, Manuel. A Sociedade Em Rede. 2000 COBRA, Marcos. Marketing básico: uma abordagem brasileira. 1997 DIAS, Roberto. Gestão de Marketing. 2003. Fauze N. MATTAR. Pesquisa de Marketing. 1993. Gilbert A. CHURCHILL Jr. / J. Paul Peter. Marketing Criando Valor para os Clientes. 2003. GORDON, Ian. Marketing de Relacionamento. 2002. HABERKORN, Ernesto. 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