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1- Leia o quadrinho para responder à próxima questão. De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas nas falas das personagens devem ser preenchidas, respectivamente, com: a) de que … vivia b) que … morar c) de que … estiver d) que … residisse 2- Assinale a alternativa em que a colocação do pronome destacado está em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa. a) O autor disse que iniciou-se no Twitter sua triste saga. b) O autor nunca viu-se em uma situação parecida. c) O autor tinha disposto-se a conhecer o estilo de Kristen Stewart. d) O autor referiu-se a um site chamado BuzzFeed. e) O autor não conforma-se com o ocorrido. 3- O direito ao cuidado A Organização dos Estados Americanos (OEA) anunciou a aprovação da Convenção Interamericana sobre a Proteção dos Direitos Humanos das Pessoas Idosas. Seu conteúdo estabelece novos direitos significativos frente ao desafio regional de pensar políticas públicas. A convenção reconhece o direito ao cuidado, que envolve o desenvolvimento efetivo de um sistema integral de assistência e apoio às pessoas idosas, representando uma mudança de paradigma na concepção tradicional de abordagem de políticas públicas na matéria. O direito ao cuidado talvez seja um dos temas mais inovadores da convenção, com potencial para transformar em políticas públicas uma tarefa que historicamente esteve reservada ao âmbito privado, com evidente sobrecarga para as mulheres. (Pepe Vargas; Paulo Abrão. www.folha.uol.com.br. Adaptado) A expressão empregada em conformidade com as regras de regência verbal da norma- padrão da língua portuguesa está destacada em: a) A convenção aborda aos direitos humanos das pessoas idosas. b) A convenção dispensa ao cuidado com o idoso uma atenção especial. c) A convenção favorece de pessoas idosas que necessitam de cuidados. d) A convenção deve propiciar em mudanças efetivas no tratamento dos idosos. 4- Assinale a alternativa correta quanto à concordância e à regência das palavras, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa. a) Alguns problemas posturais são devidos do uso frequente do smartphone. b) Alguns problemas posturais são devidos ao uso frequente do smartphone. c) Alguns problemas posturais são devido o uso frequente do smartphone. d) Alguns problemas posturais são devido a uso frequente do smartphone. e) Alguns problemas posturais são devido do uso frequente do smartphone. 5- O mal-estar provocado por gripes e resfriados é o principal motivo que os brasileiros alegam para se ausentar do trabalho, apontou a PNS (Pesquisa Nacional de Saúde), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O levantamento mostrou que 17,8% dos brasileiros que faltaram ao trabalho pelo menos um dia alegaram ter tido gripe ou resfriado. A pesquisa foi feita em 2013, em 62,9 mil domicílios em todos os Estados da federação. O estudo é inédito e não tem, portanto, base de comparação. Ainda que virais, a gripe e o resfriado têm diferenças. Segundo o médico Drauzio Varela, o resfriado é menos intenso e caracteriza-se por coriza, cabeça pesada e irritação na garganta. Mais brando, pode provocar febres isoladas, que não ultrapassam 38,5 graus. A gripe pode derrubar a pessoa por alguns dias, requer repouso, boa hidratação e, com a orientação profissional, uso de analgésicos e antitérmicos. (Lucas Vettorazzo. “Resfriado é principal motivo para falta no trabalho ou estudos, aponta IBGE”. www.folha.uol.com.br, 02.06.2015. Adaptado) A forma verbal em destaque em cada alternativa está empregada corretamente, no que se refere à concordância padrão da língua portuguesa, em: a) Coriza, cabeça pesada e irritação na garganta faz parte do quadro de sintomas do resfriado. b) Entre as causas das ausências no trabalho, está o mal-estar característico de gripes e resfriados. c) Dados de pesquisa divulgada pelo IBGE revela os principais motivos de faltas ao trabalho. d) Em alguns casos de resfriado, ocorre febres isoladas, mais brandas que em estados gripais. e) Geralmente, as pessoas com gripe utiliza medicamentos sem a devida orientação profissional. 6- Leia a charge. Em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, a lacuna na fala da personagem deve ser preenchida com: a) a quatro meses b) há quatro meses c) à quatro meses d) fazem quatro meses e) tem quatro meses 7- Leia o texto para responder à questão. O Dedo Inclinara-me para ver o estranho objeto quando notei o pequeno feixe de fibras emergindo na areia banhada pela espuma. Quando recorri aos óculos é que vi: não era algodão mas uma vértebra meio descarnada – a coluna vertebral de um grande peixe? Fiquei olhando. Espera, mas o que seria aquilo? Um aro de ouro? Agora que a água se retraíra eu podia ver um aro de ouro brilhando em torno da vértebra, enfeixando as fibras que tentavam se libertar, dissolutas. Com a ponta do cipó, revolvi a areia. Era um dedo anular com um anel de pedra verde preso ainda à raiz intumescida. Como lhe faltasse a última falange, faltava o que poderia me fazer recuar; a unha. Unha pintada de vermelho, o esmalte descascando, acessório fiel ao principal até no processo de desintegração. Unha de mulher burguesa, à altura do anel do joalheiro que se esmerou na cravação da esmeralda. Penso que se restasse a unha certamente eu teria fugido, mas naquele estado de despelamento o fragmento do dedo trabalhado pela água acabara por adquirir a feição de um simples fruto do mar. Mas havia o anel. A dona do dedo? Mulher rica e de meia idade que as jovens não usam joias, só as outras. Afogada no mar? A onda começou inocente lá longe e foi se cavando cada vez mais alta, mais alta, Deus meu! A fuga na água e a praia tão longe, ah! mas o que é isso?... Explosão de espuma e sal. Sal. (Lygia Fagundes Telles, Um coração ardente) Assinale a alternativa correta quanto à colocação pronominal na frase reescrita do texto, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa. a) Inclinara-me para ver o objeto e, quando olhei-o, notei o pequeno feixe de fibras. b) O fragmento do dedo tornara-se semelhante à feição de um simples fruto do mar. c) Provavelmente muito teria-se esmerado o joalheiro na cravação da esmeralda no anel. d) Assim que retraiu-se a água, pude ver um aro de ouro brilhando em torno da vértebra. 8- O Brasil, a rotatória e os analfabetismos O caro leitor certamente já ouviu e/ou leu matérias a respeito do nosso analfabetismo funcional. Estudos recentes informam que apenas 24% dos brasileiros letrados entendem textos de alguma complexidade. Nossa dificuldade com o texto é inegável e não escolhe classe social. Não pense o leitor que ela é ”privilégio” de pobres ou de gente pouco escolarizada. A leitura de trabalhos de conclusão de curso de muitos e muitos alunos de letras (sim, de letras!) prova que a situação é dramática. O livro “Problemas de Redação”, do professor Alcir Pécora, mostra que alunos da primeira turma de estudos linguísticos de uma das mais importantes universidades do país concluíram o curso sem a mínima condição de ler e/ou escrever de acordo com a escolaridade formal que detinham. Mas o nosso analfabetismo não é apenas verbal, ou seja, não se limita ao que é expresso por meio da língua; ele é também não verbal, isto é, abrange também a dificuldade para lidar com signos que não se valem da palavra escrita ou dita, mas, por exemplo, de imagens, de cores etc. Boa parte da barbárie brasileira pode ser demonstrada pelo que se vê no trânsito das nossas cidades. Ora por falta de vergonha, ora por analfabetismo verbal e/ou não verbal + falta de vergonha, os brasileiros provamos, um bilhão de vezes por minuto, que este país não deu certo. Uma das situações que acabo de citar pode ser ilustradapelos semáforos. Decerto os brasileiros conhecemos o que significam os signos não verbais (as três cores) que há nos “faróis” ou “sinaleiras”. O desrespeito ao significado desses signos não decorre do analfabetismo (verbal ou não verbal), mas da falta de vergonha. Agora a segunda situação. Nada melhor do que as rotatórias para ilustrá-la. Em todos os muitos cantos do mundo pelos quais já passei, a rotatória é tiro e queda: funciona. Os motoristas conhecem o significado desse signo não verbal e respeitam-no. No Brasil, o que mais se vê é gente entrando a mil na rotatória, literalmente soltando baba, bestas- feras que são. Quando me aproximo de uma rotatória e já há um carro dentro dela, paro e dou a preferência. Começa a buzinação. A ignorância é atrevida, arrogante, boçal. Mas eu aguento: enquanto o outro não passa, faço movimentos circulares com a mão para mostrar ao outro motorista que aquilo é uma rotatória e que ele, por ter entrado antes, é quem tem a preferência. Quase sempre alguém fura a fila e passa exibindo outro signo não verbal (dedo médio em riste), mais um a traduzir o nosso elevado grau de barbárie. Não sou dos que dizem que este país é maravilhoso, que a nossa sociedade é maravilhosa. Não há solução para a barbárie brasileira que não comece pela admissão e pela exposição da nossa vergonhosa barbárie de cada dia sob todas as suas formas de manifestação. A barbárie é filha direta da ignorância e se manifesta pelo atrevimento inerente à ignorância. Falta competência de leitura, verbal e não verbal; falta educação, formal e não formal. Falta vergonha. Falta delicadeza. Falta começar tudo de novo. É isso. (Pasquale Cipro Neto, Folha de S.Paulo, 20 de março de 2014. Adaptado) Considerando-se a colocação pronominal, a expressão em destaque está substituída pelo pronome, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, em: a) ... faço movimentos circulares com a mão para mostrar ao outro motorista que aquilo... / mostrá-lo... b) ... alunos de uma das mais importantes universidades do país concluíram o curso sem a mínima.../ concluíram-o... c) ... mais um a traduzir o nosso elevado grau de barbárie./ ... a traduzir-lhe. d) O leitor certamente já leu matérias a respeito do nosso analfabetismo funcional./ ... já as leu... e) e que ele, por ter entrado antes, é quem tem a preferência. / ... tem-na. 9- Considere a charge. A frase – As mentes superiores dominam as inferiores… – está corretamente reescrita, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, em: a) As mentes inferiores tendem a ser dominável pelas superiores… b) As mentes inferiores são propensas de ser dominadas pelas superiores… c) As mentes inferiores deixam-se dominar pelas superiores… d) As mentes superiores exercem domínio às inferiores… e) Domina-se, pelas mentes superiores, aquelas que são inferiores… 10- O amor na era digital O amor no tempo das cartas era belo e romântico, com suas longas e dolorosas esperas e dúvidas, com cartas roubadas, indispensáveis em qualquer novela. Mas o WhatsApp, o Skype e o e-mail, além do telefone, tornaram viver um amor em algo muito diferente. E muito melhor. Acabou a distância e o tempo entre as mensagens. Na verdade, o que os olhos veem o coração sente. Falar vendo os olhos e as expressões do ser amado na tela é quase tão bom quanto ao vivo. Uma das melhores novidades é a DR1 digital. Esfrie a cabeça, pense bem no que o incomoda, provoca dúvidas e o faz sofrer, escreva com cuidado. Receba as queixas, os medos e as dúvidas do outro com atenção, leia várias vezes. Responda pensando bem, revisando e equilibrando o que escreveu, frequentemente há exageros. Só mande no dia seguinte, depois de reler com cuidado o que disse: vale o escrito! Uniões são salvas e brigas feias de casal são evitadas pelo e-mail ou pelo zap, que ainda criam a garantia de promessas, acordos e desculpas por escrito. Para serem lidos e relidos e eventualmente cobrados ou discutidos. É bem mais fácil admitir erros por escrito do que no calor de uma discussão, e muito mais eficiente. (Nelson Motta. https://oglobo.globo.com, 12.04.2019. Adaptado) 1 DR: discussão de relacionamento. A expressão “pense bem no que o incomoda” (3° parágrafo) estará corretamente substituída, quanto à regência verbal da norma-padrão da língua portuguesa, por a) reflita bem sobre o que o causa incômodo b) reflita bem ao que lhe causa incômodo c) reflita bem com o que o causa incômodo d) reflita bem no que lhe causa incômodo e) reflita bem do que o causa incômodo ____________________________________________________________________ Gabarito: 1 C, 2 D, 3 B, 4 B, 5 B, 6 B, 7 B, 8 D, 9 C, 10 D
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