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Teoria das comportas da dor

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Entendendo a teoria da comporta 
 
A medula é bombardeada continuamente por impulsos nervosos periféricos, 
que chegam tanto pelas fibras desmienilizadas como pelas finamente 
mielinizadas, mais grossas. 
Haveria, portanto, uma atividade fisiológica basal, constante, exercida 
principalmente pelas fibras C, deixando a comporta semiaberta, mas sem 
haver o disparo. 
Isso porque os impulsos das fibras grossas, embora em menor quantidade, 
viajam mais rapidamente, alcançando primeiro as células da SG (substância 
gelatinosa). 
Estas células aumentam a inibição e não permitem a ação sobre as células T, 
que provocam o disparo que abre a comporta, permanecendo a mesma 
semifechada. 
No entanto, se certo limiar e frequência de impulsos dolorosos são 
ultrapassados, as células T são estimuladas e há o disparo do sistema de ação, 
com a sensação dolorosa. 
De uma forma geral, pode-se dizer que as terminações sofreriam uma 
modulação em níveis medular e cerebral, sob a influência de outras 
modalidades sensoriais, como tato, pressão, temperatura, vibração etc., 
antes de influenciarem as células T. O cérebro então avaliaria e decodificaria 
tudo, como um computador, e decidiria a resposta. 
Embora a teoria da comporta possa ser criticada em alguns aspectos, ela é 
aceita porque explica os fenômenos de algumas neuropatias (diabética, pós-
herpética, alcoólica), assim como a ação inibitória de certas técnicas 
(manipulações, uso de vibradores, TENS etc.).

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