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ROTEIRO MORFOFUNCIONAL 04 + Recordar vias urinárias. RIM Margem lateral Margem medial Hilo renal Seio Renal Face anterior Face posterior Pólo superior Pólo inferior Fáscia renal Corpo adiposo pararrenal Corpo adiposo perirenal Cápsula adiposa Cápsula fibrosa Lobos renais Córtex renal Córtex cortical Colunas renais Medula renal Papila renal Pirâmides renais A fáscia renal abrem-se caudal e medialmente para a passagem do ureter e dos vasos sanguíneos, se fecham nas lateral e cranialmente nas fixações das lâminas fasciais. Inflamações renais e da fáscia renal propagam-se para o lado oposto e para baixo, promovendo interação com a pelve. Segmentos renais Segmento superior Segmento ântero-superior Segmentos ântero-inferior Segmento inferior Segmento posterior A= Face anterior; P= Face posterior; L= Face Lateral; 1-Segmento Superior 2-Segmento Ântero-superior 3-Segmento Ântero-Inferior 4-Segmento Inferior 5-Segmento Posterior Pelve renal Cálices renais maiores Cálice superior Cálice médio Cálice inferior Cálices renais menores URETER Parte abdominal Parte pélvica Parte intramural BEXIGA URINÁRIA Ápice da bexiga Corpo da bexiga Fundo da bexiga Colo da bexiga Úvula da bexiga Ligamento umbilical mediano Pregas mucosas Trígono da bexiga Prega interuretérica Óstio do ureter Óstio interno da uretra Fossa retrouretérica Mm. do trígono da bexiga M.detrusor da bexiga URETRA FEMININA Óstio interno da uretra Óstio externo da uretra URETRA MASCULINA Óstio interno da uretra Parte prostática Crista uretral Colículo seminal Utrículo prostático Seio prostático M. esfíncter interno da uretra M. esfíncter externo da uretra Parte membranácea Parte esponjosa Fossa navicular da uretra + Identificar a vascularização, inervação, drenagem linfática e venosa do rim. IRRIGAÇÃO ARTERIAL Os rins possuem a artérias renais, que se originam no disco vertebral IV entre as vértebras L1 e L2, 1cm abaixo da artéria mesentérica superior. A artéria renal direita é mais longa, pode ter um trajeto oblíquo ou então horizontal quando se origina mais inferior em relação a artéria renal esquerda, passa posterior à Veia Cava Inferior. Essas duas artérias renais se dividem-se próximas ao Hilo Renal, em cinco artérias segmentares, que irão formar então áreas independentes. Lado esquerdo: corpo do pâncreas está localizado anterior e levemente superior à artéria renal esquerda, sendo que a veia esplênica está entre eles. Por essa proximidade com a veia esplênica, a veia mesentérica inferior, que se une a veia esplênica, pode estar próxima da artéria renal esquerda. Posterior, há o músculo psoas, inserção diafragmática esquerda, veia lombar ascendente e o tronco simpático. Lado direito: a cabeça do pâncreas e o duodeno estão aderidos à superfície anterior da artéria renal direita. Posteriormente, via ázigos, tronco linfático lombar e inserção do diafragma. -Superior: apical, irrigado pela artéria do segmento superior; -Anterossuperior: irrigado pela artéria do segmento anterior superior; -Anteroinferior: irrigado pela artéria do segmento anterior inferior; -Inferior: suprido pela artéria do segmento inferior; Essas quatro artérias se originam do ramo anterior da artéria renal. -Posterior: irrigado pela artéria do segmento posterior; Se origina do ramo posterior da artéria renal. A partir das artérias segmentares, temos as artérias lobares, posterior as interlobulares, após as arqueadas e por fim, as artérias radiadas capsulares e corticais. Obs.: há anormalidades na irrigação arterial que acometem cerca de 1/3 das pessoas. -Artéria Acessória: podem ter origem aórtica ou segmentar, geralmente esquerda. Quando no lado direito passa anterior ou posterior a veia cava inferior. -Artéria aberrante: não possui entrada no hilo, se origina da aorta (extra-hilar) ou da artéria segmentar (pré-hilar). Ela ascende ao polo superior ou inferior. As artérias renais e segmentares emitem ramos para a gordura perirrenal, fáscia renal, cápsula renal, a pelve e aos ureteres. DRENAGEM VENOSA Veias subescapulares formam as veias estreladas que se comunicam com as veias capsulares, perirrenais e intrarrenais. As veias estreladas drenam para as veias corticais, que drenam para veias arqueadas, posterior drenam para veias interlobulares, lobares, segmentares, para formar por fim as veias renais. As veias se unem variavelmente, formando as Veias direita e esquerda. Elas estão situadas de modo anterior as artérias renais direita e esquerda. -A veia renal esquerda, é mais longa porque a VCI está localizada no lado direito da coluna vertebral, por isso rim esquerdo é preferido para doação, recebe a veia suprarrenal esquerda e veia testicular ou ovárica esquerdas e, ainda, uma comunicação com a veia lombar ascendente. Por fim, as veias atravessam o ângulo entre a Artéria Mesentérica Superior (anterior) e a aorta (posterior), para então drenar na Veia Cava Inferior de modo superior a drenagem da veia renal direita. -Veia renal direita: percorre posteriormente à segunda parte (descendente) do duodeno e pode ter relação com a cabeça do pâncreas. Auxilia por meio de um ramo conector na formação da veia ázigo. INERVAÇÃO -SIMPÁTICO: Fibras pré-sinápticas originadas de T-10 e L-1 passam pelo Ramo Comunicante Branco, alcançam o Tronco Simpático. Nervos Esplâncnicos realizam sinapses com neurônios do gânglio mesentérico superior, gânglio aorticorrenal e pequenos gânglios no Plexo Periarterial Renal. Fibras pós- sinápticas alcançam o rim e uretervia Plexo Periarterial e seus ramos. No rim, esse tônus simpático por meio de receptores adrenérgicos no córtex renal e na faixa externa da medula cortical, provoca liberação de renina das células glomerulares justaglomerulares, provocando aumento da reabsorção de sódio e queda no fluxo sanguíneo renal, ocasionando hipertensão. -PARASSIMPÁTICO: Fibras de origem cranial inervam o rim a partir do Nervo Vago, que promove sinapse com neurônios intrínsecos ao rim. As fibras do nervo vago, são transportadas através dos Gânglios Celíaco e Aorticorrenal, até o Plexo Intrínseco Renal. A função exercida pelo Sistema Parassimpático não está esclarecida. DRENAGEM LINFÁTICA -Extrarrenal: abaixo da superfície renal, o Plexo Subcapsular se anastomosa com vasos Pericapsulares na gordura perirrenal, esses vãos drenam nos Nódulos Lobares Superiores. É difícil a comunicação dos vasos subcapsular com vasos linfáticos do parênquima renal. -Intrarrenal: capilares linfáticos presentes principalmente no tecido conjuntivo perivascular nas Zonas Cortical e Corticomedular. Circundam arteríolas, sendo mais largos e numerosos que os que circundam as vênulas. No córtex externo há associação dos vasos linfáticos com veias subcapsulares e túbulos renais, já no córtex medial, associam-se as artérias, veias radiadas corticais, glomérulos e túbulos. Na Zona Corticomedular, os vasos passam pelas alças de Henle e ductos coletores. Na medula drenam na região davasa recta. Os vasos deixam o parênquima alcançando o seio renal e formam alguns dos quatro a cinco troncos que saem pelo hilo. Esses troncos são unidos por vasos desde a cápsula renal, converge formando poucos troncos com válvulas de pressão que seguem a veia renal. Drenam também para os Linfonodos Lombares Superiores. Na qual Troncos Linfáticos Lombares drenam para o Ducto Torácico. Volume de linfa: 0,5mL/min. Função: retornar ao sangue proteínas reabsorvidas no rim.
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