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AULA 10 VIOLENCIA CONTRA MULHER

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AULA 10 PASM 
Uma das principais causas de morbidade e mortalidade em todo o mundo.
Problema de saúde pública no mundo.
Atinge todas as classes sociais, etnias, religiões e culturas.
O que é violência?
“Uso intencional da força física ou do poder, real ou em ameaça, contra si próprio, contra outra pessoa, ou contra um grupo ou uma comunidade, que resulte ou tenha possibilidade de resultar em lesão, morte, dano psicológico, deficiência de desenvolvimento ou privação“. OMS, 1996
Violência 
Fenômeno complexo que envolve diversas áreas:
 sociais, econômicas, políticas, jurídicas e biológicas.
O que é Violência contra a Mulher?
“Qualquer ação ou conduta, baseada no gênero, que cause morte, 
dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto no 
âmbito público como no privado”. 
Convenção de Belém do Pará (1994)
Fatores que geram violência 
MULTIFATORIAL
· Desigualdades entre homens e mulheres: sociais, econômicas e políticas.
· Relações de gênero.
· Noções de virilidade relacionados ao domínio masculino
Tipos de violência 
LOCAL DE OCORRÊNCIA
Violência Domestica
Entendida como qualquer ação ou omissão com base no gênero que cause à mulher morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial no âmbito da unidade doméstica, no âmbito da família ou em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação. Lei 11.340/2006
Violência institucional
Praticada por detentores autorizados de poder e/ou saber, contra pessoas 
em situação de especial fragilidade, impossibilitadas de defesa. 
Praticada em prisões, abrigos, escolas, igrejas e conventos.
Exemplo: violência sofrida pelas mulheres em situação de prisão, 
que são privadas de seus direitos humanos, em especial de seus direitos sexuais e reprodutivos.
Praticada por ação ou omissão nas instituições prestadoras de serviços.
Mulheres em situação de violência são ‘revitimizadas’ nos serviços quando:
· São julgadas
· Não tem autonomia respeitada
· São forçadas a contar a história de violência inúmeras vezes
· São discriminadas em função de raça/etnia e classe.
Classificação da Violência 
· Psicológica
· Sexual
· Física
· Patrimonial
· Moral 
· Assédio sexual
· Assédio moral
Psicológica 
Conduta que cause danos emocional e diminuição da autoestima da mulher ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões.
Exemplos:
· Descaso com mulher 
· Humilhação 
· Constrangimento
· Ameaça de agressão
· Manipulação
· Privação da liberdade
· Impedimento ao trabalho, ao estudo e ao contato com família e amigos
· Danos a animais de estimação
· Danos ou ameaças a pessoas queridas
· Perseguição
· Insulto
· Chantagem
· Ridicularizarão
Violência Física
Qualquer conduta que ofenda a integridade ou saúde corporal da mulher. 
Quando a mulher sofre fisicamente.
Exemplos:
· Agressão física
· Tentativa de asfixia
· Ameaça com faca ou arma de fogo
· Tentativa de homicídio
Violência SEXUAL
Ação que obriga uma pessoa a manter contato sexual, físico ou verbal, ou participar de outras relações sexuais com uso da força, intimidação, coerção, chantagem, suborno, manipulação, ameaça ou qualquer outro mecanismo que anule o limite da vontade pessoal.
Exemplos: 
· Expressão verbal ou corporal que não é do agrado da pessoa
· Toques e carícias não permitidas
· Voyeurismo ◦observação de uma pessoa no ato de se despir, nua ou realizando
 atos sexuais e que não sabe que é observada
· Exibicionismo
· Prostituição forçada
· Participação forçada em pornografia
· Relações sexuais forçadas
Patrimonial
Retenção, subtração, destruição parcial ou total dos objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos de outro, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades.
Moral 
Calúnia (atribuir falsamente a alguém a autoria de um crime) 
Difamação (imputar a alguém um fato ofensivo a sua reputação, embora o fato não constitua crime)
Injúria (afeta a honra subjetiva - em outras palavras, o sentimento de respeito pessoal, pode envolver elementos referentes à raça, cor, etnia, religião, origem)
Assédio sexual
A abordagem, não desejada pelo outro, com intenção sexual ou insistência inoportuna de alguém em posição privilegiada que usa dessa vantagem para obter favores sexuais de subalternos ou dependentes. Causado por um superior hierárquico ou ascendência, inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função.
Assédio moral
Toda e qualquer conduta abusiva (gesto, palavra, escritos, comportamento, atitude, etc.) que, intencional e frequentemente, fira a dignidade e a integridade física ou psíquica de uma pessoa, ameaçando seu emprego ou degradando o clima de trabalho.
Magnitude da Violência no Brasil
2018 - 66.041 Casos de violência sexual foram registrados, equivalente a 
180 estupros por dia. Representa um aumento de 4,1% com relação à 2017.
2018 Foram registrados 1.206 casos de feminicídios no Brasil Crescimento de 11,3% com relação à 2017. Desse total, 61% das mulheres eram negras e em 88,8% dos casos o autor foi companheiro ou ex-companheiro.
2018 Foram contabilizados 
263.067 casos de lesão corporal 
dolosa, isso representa 1 registro 
a cada 2 minutos.
2020 Foram registradas 105.821 denúncias de violência contra a mulher nas plataformas do Ligue 180 e do Dique 100.
As denúncias de violências contra a mulher representam cerca de 30% de todas as denúncias realizadas no Disque 100 e no Ligue 180 em 2020.
O Brasil está entre o QUARTO e QUINTO lugares dentre os cinco países com maior número de feminicídios do mundo, o que demonstra uma histórica perpetuação de violência de gênero e de violências fatais contra as mulheres.
POLÍTICA NACIONAL DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES
Principais
2003 Criação da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM).2004/2008I/II Planos Nacionais de Políticas para as Mulheres. 
2005 Central de Atendimento à Mulher -Ligue 180.
2006 Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006/Lei Maria da Penha:2007Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência Contra a Mulher.
2007 Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres
LEI MARIA DA PENHA Lei n°11.340, de 7 de agosto de 2006.
· Cria mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e intrafamiliar contra a mulher.
· Dispõe sobre a criação de Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.
· Estabelece medidas de assistência e proteção às mulheres em situação de violência doméstica e familiar.
Categorização dos tipos de violência doméstica: física, sexual, patrimonial, psicológica e moral.
Proibição da aplicação de penas pecuniárias aos agressores.
Determinação de encaminhamentos das mulheres em situação de violência, assim como de seus dependentes, a programas e serviços de proteção e de assistência social
Permite que agressores sejam presos em flagrante ou tenham a prisão preventiva decretada.
Permite que o juiz determine o comparecimento obrigatório do agressor a programas de recuperação e reeducação.
Possibilita a saída do agressor de casa, a proteção dos filhos e o direito de a mulher reaver seus bens e cancelar procurações feitas em nome do agressor.
Um pouco sobre Maria da Penha Maia 
Biofarmacêutica, Maria da Penha Maia, lutou durante 20 anos para ver seu agressor condenado, ela virou símbolo contra a violência doméstica.
Em 1983, o marido de Maria da Penha, um professor universitário, Marco Antônio Herredia, tentou matá-la duas vezes. Na primeira vez, deu um tiro e ela ficou paraplégica.
Na segunda, tentou eletrocutá-la. Na ocasião, ela tinha 38 anos e três filhas, entre 6 e 2 anos de idade. 
A investigação começou em junho do mesmo ano, mas a denúncia só foi apresentada ao Ministério Público Estadual em setembro de 1984. 
Oito anos depois, Herredia foi condenado a oito anos de prisão, foi preso em 28 de outubro de 2002 e cumpriu dois anos de prisão. Hoje, está em liberdade.
 POLÍTICA NACIONAL DE ENFRENTAMENTOÀ VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES
Estabelecer conceitos, princípios, diretrizes e ações de prevenção e combate
 à violência contra as mulheres.
Oferecer assistência e garantia de direitos às mulheres em situação de violência, 
conforme normas e instrumentos internacionais de direitos humanos e legislação 
nacional.
Objetivos específicos 
· Reduzir os índices de violência contra as mulheres.
· Promover uma mudança cultural a partir da disseminação de atitudes igualitárias e valores éticos de irrestrito respeito às diversidades de gênero e valorização da paz.
· Garantir e proteger direitos das mulheres em situação de violências.
· Proporcionar às mulheres em situação de violência um atendimento humanizado e qualificado.
Enfrentamento
Requer ação conjunta dos diversos setores envolvidos com a questão:
· Saúde 
· Segurança pública
· Justiça 
· Educação
· Assistência social
· Entre outros
-Desconstruir as desigualdades entre os gêneros
-Combater a discriminação de gênero e a violência
-Interferir nos padrões sexistas/machistas da sociedade
-Promover o empoderamento das mulheres
-Garantir atendimento qualificado e humanizado às 
mulheres em situação de violência
Rede de atendimento à mulher em situação de violência 
Serviços:
· Centros de Referência de Atendimento à Mulher.
· Núcleos de Atendimento à Mulher.
· Casas-Abrigo.
· Casas de Acolhimento Provisório.
· Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs).
· Núcleos ou Postos de Atendimento à Mulher nas Delegacias Comuns Polícia Civil e Militar.
· Instituto Médico Legal.
· Defensorias da Mulher.
· Juizados de Violência Doméstica e Familiar.
· Central de Atendimento à Mulher –Ligue 180.
· Ouvidorias.
· Ouvidoria da Mulher da Secretaria de Políticas para as Mulheres.
· Serviços de Saúde voltados para o atendimento dos casos de violência sexual e doméstica.
· Posto de Atendimento Humanizado nos Aeroportos.
Lei nº 12.015, de 07 de agosto de 2009
Alterou definição de estupro:
“Constranger alguém, mediante violência/grave ameaça, à conjunção carnal (penetração do pênis na vagina) ou/praticar/permitir pratica de ato libidinoso (contato da boca com pênis/vagina/seios/ânus; manipulação erótica destes mesmos órgãos; introdução do pênis no ânus/ contato do pênis com seios; masturbação mútua) ”.
Pena: reclusão de 6 a 10 anos.
REPERCUSSÕES DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
Físicas: lesões/dor abdominal, torácicas, contusões, edemas e hematomas, síndrome de dor crônica, invalidez, fibromialgias, fraturas, distúrbios gastrintestinais, cefaleias, queimaduras, lacerações, escoriações, dano ocular, funcionamento físico reduzido, fadiga crônica, mudanças bruscas de peso.
Sexuais/reprodutivas: distúrbios ginecológicos (fluxo vaginal persistente, sangramento genital, doença inflamatória pélvica crônica); infertilidade; gravidez indesejada/complicações (retardo no desenvolvimento intrauterino, morte fetal/materna); aborto espontâneo/sem segurança; IST/HIV/AIDS. 
Psicológicas/comportamentais: abuso de álcool/drogas, depressão, ansiedade, distúrbios da alimentação/sono/ estresse pós-traumático, sentimentos de vergonha/culpa, fobias e síndrome do pânico, inatividade física, baixa autoestima, tabagismo, comportamentos suicidas/sexual inseguro e, autoflagelação.
Parâmetros para identificação de casos de violência 
· Busca de ajuda em casos de trauma com frequência.
· Lesões múltiplas e/ou bilaterais no corpo.
· Explicações inconsistentes para a origem das lesões.
· Demora entre a ocorrência da lesão e a busca do serviço de saúde.
Sintomas emocionais:
· Depressão
· Ideias de suicídiowww.nopatio.com.b
r
· Ansiedade
· Distúrbios do sono
· Ataque de pânico
· Abuso de drogas, sobretudo do álcool.
· Dores crônicas de origem não evidente.
· Infecção vaginal ou urinária de repetição.
· Síndrome do intestino irritável.
· Difícil controle no tratamento de doenças crônicas (asma, diabete, artrite, entre outras).
· Parceiro extremamente protetor ou controlador.
Atendimento
“O enfermeiro deve atender a mulher em situação de violência sem pré-julgamento, com uma postura de acolhimento, sem demonstrar sentimentos de pena e sem ditar o que deve ser feito”. Pena e Santos (2007)
Comunicação
Atenção
· ◦Olhar nos olhos 
· ◦Postura adequada 
· ◦Linguagem não-verbal (emitir julgamento) 
· ◦Dar tempo e respeitar as manifestações emocionais
Empatia 
· ◦Colocar-se no lugar da mulher 
· ◦Sentir e demonstrar sua compreensão
Clareza na linguagem
Uso do silêncio
Retroalimentação
· ◦Ferramenta para certificar o entendimento da informação
Respeito 
· ◦Valores religiosos e culturais 
· ◦Autonomia 
Não obrigá-la a fazer algo que não queira 
Não insistir que tome uma atitude indesejável
Sigilo 
Central de Atendimento à Mulher-Ligue 180 da Secretaria de Políticas para as Mulheres.
O que fazer?
· Deve-se deixar claro que nenhuma violência se justifica por algum ato da vítima.
· A mulher não deve se sentir culpada pelo que sofre.
· A equipe de saúde precisa estar bem esclarecida em relação ao assunto para que não existam julgamentos ou omissões.
· Orientar a mulher a fazer a denúncia.
· Encaminhar a mulher para uma Delegacia da Mulher ou à Delegacia da Polícia.
· A autoridade policial deve garantir proteção à família, fornecendo transporte até um abrigo ou local seguro, acompanhando a vítima até em casa ou local da ocorrência para retirada de seus pertences se necessário e remeter pedido para medidas protetivas de urgência num prazo de 48 horas.
· Orientar a vítima a fazer exame de corpo de delito no Departamento Médico-Legal, principalmente se houver marcas de agressão.
· Entrar em contato com o Conselho Tutelar local ou equipe de Assistência Social para providenciar abrigo seguro para a vítima e seus filhos.
· Principalmente se houver situações de risco para crianças e adolescentes
· Manter os telefones dessas instituições identificados e atualizados na Unidade de Saúde.
Caso a paciente se recuse a denunciar neste momento
Solicitar informações e orientações pelo “Ligue 180”.
Se a mulher optar por manter a relação conjugal após os esclarecimentos: Estimular o tratamento do casal e manter acompanhamento frequente por meio de visitas domiciliares.
Os laudos e prontuários médicos fornecidos pelo posto de saúde serão admitidos como meios de prova durante o processo judiciário.
A abertura do Boletim de Ocorrência (B.O.) é decisão da mulher. A mulher ou seu representante legal devem ser estimulados a comunicar às autoridades policiais e judiciárias, porém cabe a eles a decisão final. Informar que a consulta ginecológica não substitui o Exame de Corpo de Delito.
O hospital somente comunicará a violência às autoridades nos casos previstos em lei e ao Conselho Tutelar da Infância e Juventude quando menores de 18anos. (Higaet al., 2008)
Referencias
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres. Secretaria de Políticas para as Mulheres. Política Nacional de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2011.
Higa R, Mondaca ADCA, Reis M J , Lopes MHBM. Atendimento à mulher vítima de violência sexual: Protocolo de Assistência de Enfermagem. Ver Esc Enferm USP 2008; 42(2):377-82.
Penna LHG, Santos N C. Violência contra a mulher. In: Fernandes RAQ, Narchi NZ (org). Enfermagem e saúde da mulher. Barueri: Manole,2012.
Brasil. 13º Anuário Brasileiro de Segurança Pública. 2019.

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