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Protocolo de tratamento não- individualizado e totalmente mecanizado. Novas lesões cariosas surgiam e mais estrutura dental era perdida. Fracasso do modelo cirúrgico- restaurador. Segundo a dentística restauradora tradicional, o tratamento das lesões de cárie consistiria na remoção do tecido cariado, seguida de um preparo clássico da cavidade – com obtenção de forma de retenção, resistência e “extensão para prevenção” – e restauração do dente. Procedimentos restauradores tratam a doença cárie? Erroneamente, acreditava-se que a cárie pudesse ser tratada por meio de procedimentos restauradores que, simultaneamente, resultariam em saúde bucal. As mudanças conceituais, associadas ao desenvolvimento tecnológico e científico, influenciaram diretamente os procedimentos clínicos. Deve-se considerar que tratar a doença cárie é tão ou mais importante que tratar a lesão cariosa e que, para isso, sejam implantadas medidas que evitem a recorrência da doença. Os tratamentos curativos devem estar estreitamente relacionados com a prevenção e apresentar as seguintes características: Fazer parte de programas preventivos; Visar maior preservação da estrutura dentária (materiais modernos); Evitar tratamentos excessivos com perda de estruturas desnecessárias. Cada paciente deve ter um plano de conduto (tratamento) individualizado. Tratar a doença. Preparar a cavidade bucal. Tratar as lesões. Reabilitação funcional e estética. Anamnese deve ser objetiva, incluindo perguntas de relevância quanto ao risco ou atividade de cárie. Idade do paciente; Doenças e medicamentos; Alterações salivares. Exposição ao flúor; Dieta alimentar. Essa preparação é chamada de adequação do meio bucal do paciente, visando à conscientização sobre o que é doença cárie, as técnicas para controlar os fatores etiológicos causadores, o ensino do controle de placa e dieta, a eliminação de nichos retentivos de placa e o uso de fluoretos ou de outros agentes terapêuticos/preventivos. Adequação do meio bucal faz parte da filosofia atual de promoção da saúde que visa não só a vedação de cavidades cariosas, reitegrando os dentes afetados na sua função, como também ao controle da atividade cariogênica. Apresenta as seguintes etapas: Identificar, remover e/ou controlar os fatores da doença; Fazer o controle da placa bacteriana através de higiene da cavidade bucal e profilaxia profissional; Remover parcialmente o tecido cariado e promover imediato preenchimento da cavidade – CIV ou soluções cariostáticas. A adequação é uma fase intermediária entre o estado da cavidade bucal como se apresenta no ato da consulta e o estado final do controle e da doença cárie. É a fase preparatória de completa reintegração da cavidade bucal às condições normais de estética e função. Antes de exigir do indivíduo um controle efetivo de placa, é preciso remover os fatores ou nichos que favoreçam sua retenção, tais como cavidades abertas e restaurações deficientes. As lesões cariosas devem ser fechadas com materiais provisórios, evitando a progressão da lesão e a sensibilidade dolorosa até o momento de confeccionar a restauração. As lesões de mancha branca – indicativas de alta atividade de cárie – devem ser paralisadas com a utilização de fluoretos, de vernizes ou de selantes oclusais, evitando a sua progressão para um estágio de cavidade. As restaurações provisórias de cavidades ou de restaurações fraturadas devem ser realizadas logo no início do tratamento, para proteger o órgão pulpar, paralisar a progressão da lesão e diminuir os focos de infecção. Materiais utilizados: Espelho bucal, explorador, curetas ou cinzéis, escavadores pequenos e médios, placa de vidro, espátulas, aplicadores de cimento, rolos de algodão, CIV e papel carbono. Os dentes devem ser limpos; Os elementos de um mesmo arco com lesões cariosas são isolados com rolos de algodão; O preparo da cavidade – que se restringe à remoção do tecido cariado – é realizado com instrumentos manuais, tais como curetas e escavadores adiados que apresentem menor tamanho que a cavidade; Procede-se então a inserção do material; O material é manipulado e levado à cavidade com um aplicador ou espátula de inserção. Tipo I C, II R, e F III; Adesividade; Biocompatibilidades; Libera flúor – cariostático; Estética; Coeficiente de expansão clínica linear; Solúvel; Resistência mecânica vulnerável. PROPORÇÃO PARA USO 1:1 • Espatulação: aglutinação entre o pó e líquido (levar a cavidade enquanto ainda apresentar brilho). • Prévio ao uso: aplicação do ácido poliacrílico – 10% (15 segundos). • Verificar as recomendações de uso pelo fabricante sobre tempo de presa final (08-15 min). cavidade deve ser preenchida de forma homogênea (movimentos vibratórios). Sinérese (perda de água) e embebição (ganho de água), barreiras físicas – ex: isolamento, matrizes, vernizes.
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