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FACULDADE ESTÁCIO DE BELÉM Eldervan de Lima Nery Evelyn Vilacorta dos Santos Francineia de Lima Greicy Kelly dos Santos Juan Alex Pinheiro Resenha Crítica de Caso Super Size me: A dieta do Palhaço Trabalho da disciplina: Fisiologia Humana. Prof.ª.: Ana Júlia Cunha Brito. Belém 202 Super Sizeme Referência: SUPER size me A dieta do palhaço. Produção de J.R. Morley & Heather winters. Escrito e dirigido por Morgan Spurlock & THE CON. Kathbur Pictures, 2004. Estados Unidos: 96 min.z* Disponivel em: <Https://www.youtube.com/results?search_query=super+sime> Super size me – A dieta do palhaço", a influência do Mc Donald’s sobre uma geração de consumidores em fast food. Nos Estados Unidos quase cem milhões de pessoas são consideradas gordas ou obesas. Em 2002 devido ao aumento de peso, as redes de alimentos fast food foram processadas acusadas pela obesidade e doenças relacionadas nos E.U.A. Duas adolescentes de Nova York processaram na justiça contra o Mc Donald’s. Diante deste fato, o autor resolveu participar da experiência por livre e espontânea vontade. Super Size me, foi um experimento realizado pelo diretor norte americano Morgan Spurlock, onde consistiu no consumo de fast food da franquia Mcdonald’s. Durante trinta dias o diretor mostra sua rotina diária e comprova os pontos negativos e os riscos que uma alimentação regrada a gorduras saturadas, produtos ultra processados, açúcar e etc., pode causar no organismo humano. Morgan mergulhou em todo o cardápio da franquia e escolheu fazer este registro em vídeos para demonstrar seus atos. E um dos principais fatos de querer apresentar estes dados, foi a epidemia de obesidade que foi divulgada nos EUA. A obesidade já está sendo comparada aos malefícios do cigarro, mas não tem se dado tanto atenção tão quanto. Em sua rotina diária faria três refeições ao dia, sendo elas: café da manhã, almoço e jantar, impreterivelmente todos teriam que ser produtos Mcdonald’s. Ao iniciar o experimento Morgan fez o acompanhamento com três médicos de diversas áreas: Cardiologista, clinico geral, gastroenterologista além de uma nutricionista. Onde os quais irão monitorar sua saúde durante o experimento. Foi constatado que estava em plena saúde física, e previamente relatado que o alto consumo dos alimentos da franquia iria ter efeitos negativos em seu corpo. Podemos dizer que a obesidade é uma doença multifatorial pois advém de vários fatores. O que faz o ser humano ganhar peso? Qual o melhor ou o mais adequado processo para manter uma vida “saudável”. Lembrando que cada ser é único e que há planejamento alimentar diferentes para cada um deles. A maioria de nós acredita que obesidade é somente uma questão de “comer demais”, porém vai muito além deste fator. A fatores fisiológicos, endócrinos, hormonais envolvidos neste processo. Processo fisiológico do sistema endócrino presenciados na experiência de Morgan: Desequilíbrio hormonal: Baixa auto estima, depressivo, funções sexuais baixas. O abuso no consumo de processados, foi um dos fatores para que possa ter aumentado significativamente seu nível de cortisol, fazendo com que gerasse estresse, depressão e irritabilidade. Podemos mencionar a baixa prática de atividade física no período o que pode piorar ainda mais seu desequilíbrio hormonal. Processo vicioso: Podemos observar que a medida que Morgan consumia cada vez mais os produtos, mas tinha vontade de repetir, pode-se dizer que está relacionado ao consumo de cafeína, açúcar (refrigerantes) e glutamato de sódio, substância que dá mais sabor ao alimento, causando vício quase que imediato ao paladar, um exemplo disso é o que temos na cozinha brasileira como: Caldos industrializados de carne e ou legumes, sazon, temperos industrializados. Desequilíbrio Suprarrenal: Aumento de sua glicose. Alterações no Pâncreas: Pois os níveis de glicose se mantiveram elevados durante os trinta dias de consumo dos alimentos. Além de alterações nos órgãos secundários, como o estômago, rins, fígado, coração, intestino delgado, timo. Em um dos momentos do vídeo Morgan passa mal no estacionamento de uma das lojas do Mcdonald’s, chegando até vomitar ali mesmo, sentia fortes desconfortos abdominais, pelo excesso de conservante que não estava acostumado a consumir, claro que seu organismo iria reagir, porém é adaptável, mesmo que não seja para o saudável. O documentário estadunidense foi assertivo em explanar os contextos que são através para a boa alimentação da população, visto que no ano de lançamento do filme (2004), os EUA estavam em uma caminhada para se tornar o país mais obeso do mundo. E tal fato foi exposto de maneira detalhada e com parte de segmentos da área jurídica, política e da saúde. E até o final do documentário, o cineasta sustenta a narrativa dos malefícios de uma alimentação baseada em alimentos processados da maneira mais contundente possível e como as empresas atuam por meio de publicidade massiva, direcionada principalmente para o público infantil, até para pressionar políticos a perpetuarem o ciclo de consumo de alimentos processados. Porém o documentário foi em busca de diferentes perspectivas, tiveram sim pessoas que compreendem a obesidade apenas como uma doença grave e ascendente na sociedade, tais pessoas tem o conhecimento que o combate à esse mal deve ser feito como censura assim como entrevistas individuais naturalizam o consumo de fast-food assim como não veem necessidade de medidas jurídicas frente ao descaso das grandes redes de fast-food para com os seus consumidores no referido ano (2004), ainda não haviam informações acessíveis a estes . O documentário deu voz à especialistas de diversos segmentos bem como entes da sociedade. Contudo, a esfera da saúde sempre se posicionava de maneira ética e responsável quanto ao bem-estar individual do cineasta. Por sua vez a nutrição além de alertar os perigos e limites da dieta baseada em fast-food, através de exames periódicos, houve também o posicionamento ético de profissionais da área na França contra a forte e oponente indústria de alimentos processados, desta forma devemos inferir que ser nutricionista é possuir a percepção de que uma sociedade saudável se faz mediante o bom uso da ciência para influenciar positivamente a vida do indivíduo. É ter o conhecimento que cada ser humano é único e precisa ser diagnosticado de sua forma individual em sua natureza. Pesquisas mostram que com a correria do dia é bastante associado a desculpa de “comer fora”, e por isso acabamos comendo uma comida de baixo valor nutricional, com excesso de gorduras saturadas e ultra processados. Décadas passadas a imagem comum eram as famílias fazendo suas principais refeições em volta de suas mesas, hoje a realidade é outra. E muitos citam vários exemplos do porquê: Alimentos com baixo custo, propagandas, rapidez, sabor, crianças, localização, comodidade. É sabido que para se ter uma real diminuição de fato na taxa de obesidade é necessário ter mudança nos hábitos alimentares. E como fazer? Precisamos sim de políticas públicas mais engajadas em passar as informações corretas a população; e não só as que visam aumentar mais ainda seus bolsos. Mas sim aquelas que se preocupam no bem maior populacional, aquela que não quer ver sua taxa de mortalidade beirando aos 50 anos, a que se preocupa com o que seu filho irá colocar na boca na escola. E podemos ir além desses pontos, elaborado pelo ministério da saúde o “Guia alimentar para a população Brasileira”, onde seu principal objetivo é promover a saúde da população, ele traz dez passos para alcançar uma alimentação mais saudável: 1. Fazer dealimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação. 2. Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias. 3. Limitar o consumo de alimentos processados. 4. Evitar o consumo de alimentos ultra processados. 5. Comer com regularidade e atenção, em ambientes apropriados e, sempre que possível, com companhia. 6. Fazer compras em locais que ofertem variedades de alimentos in natura ou minimamente processados. 7. Desenvolver, exercitar e partilhar habilidades culinárias. 8. Planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece. 9. Dar preferência, quando fora de casa, a locais que servem refeições feitas na hora. 10. Ser crítico quanto a informações, orientações e mensagens sobre alimentação veiculadas em propagandas comerciais. Conclusão No documentário também é ressaltado que as empresas de fast-foods não tem lealdade nenhuma com a saúde coletiva e o que importa realmente são os lucros. Um exemplo bem claro disso é de que somente depois de toda repercussão do documentário a rede teve a genuína ideia de adicionar salada e ou fruta no seu cardápio, porém a contraposto criou um hambúrguer mais calórico ainda, ou seja, as redes de fast-food e podemos dizer em geral: Não tem compromisso algum com a saúde da população.
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