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FACULDADE ESTÁCIO DE BELÉM Resenha Crítica de Caso: Esteatose Hepática Francineia Carneiro Martins de Lima Greicy Kelly dos Santos Trabalho da disciplina: Patologia. Prof.ª.: Márcia Guerra. Belém 2021 Esteatose Hepática Referência: COTRIM, Helma. Esteatose hepática. Sociedade Brasileira de Hepatologia, 2016. O Artigo mencionado de caso, Esteatose Hepática, diz que é o acumulo de lipídeos no citoplasma de hepatócitos ou melhor dizendo, é uma doença do fígado que pode ser chamada também de Doença Hepática Gordurosa, gordura no fígado que é a mais comum pela ingestão de bebidas alcoólicas e a mais fácil de se reverter a situação. Para um melhor entendimento existe alguns exames que pode identificar e visualizar com mais clareza a doença realizando os exames mencionados no artigo da autora como os métodos de imagens que são os melhores meios para se identificar a esteatose. A autora diz, também, que a esteatose hepática é classificada em dois grupos: causadas por bebidas alcoólicas e outros fatores de riscos. No entanto, ainda pode se dizer, visto no artigo, que o excesso de gordura (lipídios) no fígado pode agravar cada vez mais ou até mesmo evoluir para outras doenças, que se não forem bem tratadas, ela pode até mesmo chegar ao caso de esteatoepatite. A DHGNA varia desde a simples esteatose até a esteato- hepatite com fibrose e cirrose. A biópsia hepática pode identificar diferentes formas da doença evitando que a doença se desenvolva. Os fatores de riscos mais frequentes para DHGNA são obesidade, diabetes tipo 2, dislipidemia (aumento do colesterol). Entretanto, essa condição pode estar associada ao uso de alguns medicamentos, esteroides anabolizantes, toxinas ambientais, e há outras doenças como síndrome da apneia do sono, hipotireoidismo, e síndrome do ovário policístico. A DHGNA é considerada o componente hepático da síndrome metabólica. A maioria desses pacientes, independente da causa, é assintomática. Embora alguns pacientes podem se queixar de fadiga mal-estar, desconforto no abdômen. Os pacientes com DHGNA devem ser submetidos a investigação de fatores metabólicos de risco. Para o diagnóstico da DHGNA (esteatose e esteatoepatite) é importante que o paciente faça uma consulta antes de qualquer medicação, deve-se realizar uma ultrassonografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética pode ajudar na avaliação da esteatose, no entanto, esses testes não podem ajudar a distinguir esteatose de esteatoepatite. Existem outros que podem ajudar no diagnóstico, como exames de laboratórios: enzima hepática, colesterol total e frações, triglicerídeos, glicemia, insulina entre outros. O artigo menciona, também, o tratamento para esse tipo de caso, em pacientes com sobrepeso, obesidade, a perda de peso orientada por dietas equilibradas e adaptadas as condições clínicas apresentadas pelos pacientes, associadas a atividades físicas é recomentada para o controle da DHGNA. A dieta deve ser orientada por médicos e nutricionistas e adaptadas a condições clínicas do paciente como mencionado anteriormente. Não são recomendadas suplementos alimentares e medicações sem registros dos órgãos de vigilância credenciados. Alguns medicamentos podem até ajudar como a vitamina E para paciente diabéticos, biopsia hepática e cirrose hepática. CONCLUSÃO O prognóstico da DHGNA pode ser bom, mas depende do quão avançada a doença se encontra. Existe vários tratamentos recomendados para sanar a esteatose hepática, tratamento medicamentoso, não medicamentoso, tratamento cirúrgico e o transplante de fígado obedece aos mesmo critérios utilizados para as doenças de fígado entre outras etimologias.