Buscar

NUTRICAO CLINICA Slide 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Profa. Ma. Frances Illes
UNIDADE I
Nutrição Clínica
 A nutrição clínica tem como objetivo oferecer ao organismo debilitado nutrientes adequados 
ao tipo de doença, condições físicas, nutricionais e psicológicas do paciente, mantendo ou 
recuperando o estado nutricional para recuperar ou melhorar a saúde do paciente, 
tornando-o apto às suas atividades.
 Atuação do nutricionista: hospitais, consultórios, domicílio, centros de reabilitação.
 Em todas estas situações, o cuidado nutricional é fundamental para a recuperação ou 
manutenção da saúde. 
 Princípio da prática nutricional – centralizar o atendimento ao paciente, baseando-se nas 
necessidades nutricionais inicialmente detectadas que devem ser atualizadas.
Introdução à Nutrição Clínica
 As dietas hospitalares são modificações da dieta normal, padronizadas pela Unidade de 
Nutrição e Dietética (UND), a fim de atender às necessidades do paciente hospitalizado.
 Geralmente, as necessidades do paciente hospitalizado são modificadas se comparadas às 
necessidades de indivíduos sadios, portanto, a dieta a ser oferecida deve ser baseada nas 
principais Diretrizes Dietéticas, Guias Alimentares e Recomendações Nutricionais atuais.
 As dietas devem ser adequadas quanto à composição: cor, textura e principalmente sabor.
 É importante que a dieta seja flexível e possa ser individualmente adaptada.
 O nutricionista é o responsável pela prescrição dietética (composição do cardápio), avaliando 
a aceitação e a adequação da dieta prescrita.
 As dietas de rotina devem ser fracionadas da seguinte 
forma: café da manhã, colação, almoço, lanche da tarde, 
jantar e ceia.
Dieta normal com modificações na consistência: branda, pastosa, líquida 
completa, líquida pastosa, líquida restrita 
 Dieta geral: é uma dieta básica, destina-se a pacientes cuja condição clínica não exige 
modificações dietéticas.
 É um tipo de dieta elaborada com todos os alimentos normalmente acessíveis ao indivíduo e 
segundo sua preferência, com qualquer consistência, sem restrições, e tem por finalidade 
fornecer calorias e nutrientes nas quantidades diárias recomendadas.
 Dieta branda: é utilizada como uma dieta de transição. Apresenta níveis moderados de 
celulose que irão facilitar a digestão e diminuir o tempo em que esta será realizada. 
Normalmente esta dieta é prescrita em casos de: pós-operatório, algumas doenças 
gastrintestinais, pessoas com dificuldade de mastigação e má absorção. 
 Os alimentos devem ser modificados pela cocção ou 
fornecerem quantidades pequenas de resíduos. Frituras, 
alimentos que fornecem resíduos não digeríveis 
devem ser excluídos.
 Dieta pastosa: esta dieta tem por finalidade favorecer a digestibilidade em situações 
especiais com comprometimento de fases mecânicas do processo digestivo. Como a dieta 
branda, a dieta pastosa tenta propiciar certo repouso digestivo, porém sua consistência 
é menos sólida e mais tenra. 
 Os teores de nutrientes devem aproximar-se do normal e a fibra é diminuída ou modificada 
pela cocção. 
 Dieta leve: tem por finalidade proporcionar repouso digestivo ou atender ás necessidades do 
paciente quando alimentos sólidos não são bem tolerados. 
 Caracteriza-se por preparações constituídas de líquidos e alimentos semissólidos. 
 Exclui parcialmente a mastigação e é constituída de pequena 
quantidade de resíduos. 
 Dieta líquida completa: utiliza todos os alimentos que sejam líquidos a temperatura 
ambiente ou corpórea, tem por objetivo fornecer nutrientes de uma forma que não 
se exija esforço no processo digestivo e absortivo, sendo indicada quando se deseja 
obter repouso gastrintestinal
 Dieta líquida pastosa: é indicada para os pacientes que apresentam dificuldade de 
mastigação e deglutição. Normalmente é utilizada quando os pacientes apresentam 
comprometimento neurológico importante, que interfere no processo de deglutição. 
A dieta deve ter uma característica cremosa, sem a presença de pedaços de alimentos, 
mesmo bem cozidos. 
 Dieta líquida restrita: normalmente indicada no pós-operatório 
de cirurgias gástricas para fornecer líquidos, alguns eletrólitos 
e pequena quantidade de calorias, para 
estimular o retorno da função gastrintestinal, pois 
proporciona repouso gástrico. 
 Composta somente por líquidos claros, não deve conter 
alimentos que fermentem, tais como: leite e açúcar. 
Qual a importância da elaboração do manual de dietas para o serviço de nutrição e dietética de 
um hospital?
Interatividade
 Padronizar as dietas de rotina utilizadas pelo serviço.
 Organizar o preparo e o pré-preparo das dietas.
 Divulgar as dietas à equipe de saúde do hospital.
Resposta
Equipe Multidisciplinar de Terapia Nutricional – EMTN
 Instituída nos hospitais – Resolução 63/2000
 Composição
 Atribuições: garantir o atendimento adequado aos pacientes que estão sob seu cuidado, ou 
permitam a identificação dos pacientes que necessitam de terapia nutricional.
 Atribuições do nutricionista: atendimento ao paciente e aos seus familiares, prescrição 
dietética, manipulação das dietas, escolha dos fornecedores, entre outras. 
Terapia Nutricional Enteral
 Pode ser definida como: nutrição administrada por sonda, 
excluindo a fase de mastigação e deglutição do 
processo de alimentação.
Suporte Nutricional: Terapia Nutricional Enteral
Vantagens da utilização da nutrição enteral
 A nutrição enteral aproxima-se mais da alimentação natural, sendo, portanto, mais fisiológica;
 Pode receber nutrientes complexos;
 A presença dos nutrientes no trato digestivo estimula o trofismo intestinal.
 Pode ser utilizada em domicilio. 
Indicações
 É indicada todas as vezes que o paciente: não pode comer, não deve, não consegue ou 
o faz de maneira insuficiente.
 Algumas situações onde a NE é utilizada:
 Crianças desnutridas;
 Doenças congênitas;
 Pacientes graves, em UTI;
 Alterações do sistema neurológico.
 Vias de acesso da nutrição enteral
Fonte: Autoria própria.
 Localização da sonda
 Gástrica.
Vantagens e desvantagens: 
 Enteral;
 Em duodeno;
 Em jejuno.
 Administração da nutrição enteral
 A dieta enteral pode ser administrada pelo sistema contínuo 
ou intermitente. Independentemente do sistema de 
administração adotado, a nutrição enteral deve ser iniciada 
com pequenos volumes e gradativamente evoluir até atingir as 
necessidades nutricionais do paciente. É indicado que em até 
uma semana o volume da dieta oferecida consiga atender as 
necessidades nutricionais do paciente. 
Sistema contínuo – pode ser feita de dois modos: gotejamento gravitacional ou por bomba 
de infusão. 
Dependendo da localização da sonda, deve-se observar o volume inicial. É recomendado que 
a administração se inicie com no máximo 45ml/h, quando a sonda estiver localizada no 
estômago, e 05 a 25ml/h, quando a sonda estiver localizada no duodeno ou jejuno.
Determinar o período de administração.
Limitações da sua utilização.
Sistema intermitente – a administração pode ser feita em bolo ou por queda gravitacional.
A infusão da dieta deve ser lenta.
 Determinar o número de refeições que serão oferecidas. 
 Pode ser utilizada em domicílio com maior facilidade.
 O volume inicial deve ser de 50 a 100ml e deve ser 
aumentado em 50 a 100ml/dose a cada 24 horas, 
conforme a tolerância do paciente. 
Quando você é o nutricionista da EMTN e participa das decisões referentes à utilização do 
suporte nutricional enteral pelos pacientes, quais os fatores que irão contribuir para que esta 
via de administração seja escolhida?
Após a escolha do suporte nutricional enteral, quais critérios devem ser utilizados para se 
determinar a via de administração, o volume inicial e a evolução do volume?
Interatividade
 Estado de consciência do paciente.
 Condição clínica.
 Funcionamento do TGI.
 Posicionamento da sonda.
 Início.
 Tipo de dieta. 
 Controle – realizar o controle dovolume infundido.
 Evolução.
Resposta
Escolha dos nutrientes da dieta:
 Proteínas;
 Carboidratos;
 Lipídeos;
 Fibras. 
Classificação das dietas:
 De acordo com o preparo: 
 Artesanal;
 Mista; 
 Industrializada – dieta completa: padrão ou especial, 
suplementos ou incompletas e módulos – podem ser 
encontradas na forma líquida ou em pó.
 De acordo com a complexidade – polimérica, oligomérica.
 De acordo com a osmolaridade. 
Preparo da dieta:
 Determinar a rotina 
dos funcionários e o 
local de preparo.
 Como escolher a dieta?
Fonte: Autoria própria.
Digestão e absorção 
normais?
Complicações da dieta enteral
 As complicações da nutrição enteral podem ser classificadas, em três grupos: 
 Mecânicas  se relacionam com a introdução e manutenção da sonda; 
 Pneumonia por aspiração – causada pelo refluxo do conteúdo gástrico contaminado 
para a orofaringe, que seria aspirado inicialmente para a traqueia e, dependente 
de inúmeras condições, responsável pela pneumonia. 
 Limpeza da sonda – é importante realizar a lavagem da sonda após a administração 
da dieta ou de medicamentos.
 Gastrintestinais  estão relacionadas com a infusão da dieta no tubo digestivo.
 Náuseas e vômitos – é importante determinar a causa destes sintomas, que podem 
ocorrer pela condição clínica do paciente ou por situações externas como: osmolaridade
e aroma da dieta.
 Distensão abdominal – pode estar relacionada com o paciente ou com a dieta. As 
principais causas relacionadas ao paciente são: piora da condição clínica quando este 
apresenta processos infecciosos. A constipação intestinal é outra situação em que o 
paciente pode apresentar distensão abdominal, este quadro é frequente quando ocorre 
deficiência na ingestão de líquidos, falta de fibras na dieta ou uso de medicamentos. 
Administração ou gotejamento rápido. Temperatura da dieta 
inadequada – dietas geladas.
 Diarreia – condição comum nos pacientes que estão 
utilizando dieta enteral. As causas mais comuns são: 
osmolaridade da dieta, contaminação microbiana, utilização 
de medicamentos e desnutrição.
Você é nutricionista de um serviço de home care. Quando vai fazer sua visita de rotina ao 
paciente JRF, 56 anos, do sexo masculino, que sofreu um AVC e está utilizando suporte 
nutricional enteral há 3 meses, sua cuidadora relata que o gotejamento da dieta está muito 
lento, mesmo quando a pinça do equipo está totalmente aberta. Há 15 dias foi ao PS, pois 
apresentou febre, onde foi diagnosticado com pneumonia, o paciente foi medicado e o 
tratamento realizado em casa. Quais as possíveis complicações que estão ocorrendo 
com o paciente?
a) Distensão abdominal e pneumonia por aspiração.
b) Hiperglicemia e constipação intestinal.
c) Obstrução da sonda e pneumonia por aspiração.
d) Diarreia e hiperglicemia. 
e) Obstrução da sonda e diarreia.
Interatividade
 Obstrução da sonda e pneumonia por aspiração.
 Para evitar que estas complicações possam ocorrer, há necessidade de realizar a lavagem 
com água após a administração da dieta ou de medicamentos e verificar a posição do 
paciente durante uma hora após a administração da dieta, além de verificar se a higiene oral 
está sendo feita adequadamente.
 É necessário seguir sempre as orientações dos profissionais da EMTN para evitar qualquer 
complicação na administração da nutrição enteral.
Resposta
Terapia Nutricional Parenteral
 Tem por objetivo fornecer todos os nutrientes necessários para garantir que as necessidades 
nutricionais dos pacientes sejam atendidas, sempre que a via oral ou enteral não puder 
ser utilizada.
 A nutrição parenteral é a administração de nutrientes diretamente na corrente sanguínea.
Indicação da Nutrição Parenteral
 É indicada sempre que o trato gastrointestinal não pode ser utilizado ou quando a ingestão 
alimentar não é suficiente para manter o estado nutricional adequado, sendo necessário 
complementar com a nutrição parenteral.
 As principais situações onde a nutrição deve ser indicada 
são: pacientes que apresentam fístulas gástricas ou 
intestinais, sempre que os pacientes apresentarem risco 
de desenvolver desnutrição ou estiverem desnutridos.
Componentes da Nutrição Parenteral
 Deve fornecer todos os nutrientes necessários para a manutenção ou recuperação da saúde, 
tanto em relação à quantidade quanto em relação a qualidade. Assim, as soluções devem 
ser compostas pelos macros e micronutrientes. 
 A glicose é o carboidrato utilizado nas soluções de nutrição parenteral, e normalmente é o 
principal componente. A glicose é uma substância importante no metabolismo do organismo 
e principal fonte de energia. É necessário utilizar este nutriente com cautela, pois é 
indispensável a presença de insulina para o seu metabolismo.
 Os lipídeos estão disponíveis sob a forma de ácidos graxos, 
são importantes e devem compor a solução, pois têm a função 
de fornecer os ácidos graxos essenciais e fornecer calorias, 
com a vantagem de ser metabolizados independentemente da 
presença de insulina.
 As proteínas devem estar sempre presentes nas soluções de nutrição parenteral, e 
normalmente são disponibilizadas na forma de aminoácidos.
 As vitaminas e os minerais devem fazer parte da solução parenteral, no entanto, a 
quantidade necessária irá depender do estado clínico do paciente e deve ser prescrita 
diariamente, de acordo com a necessidade.
 A nutrição parenteral pode ser prescrita individualmente, de acordo com a necessidade do 
paciente, ou a equipe pode utilizar uma solução padrão disponível no hospital.
 Preparo da dieta.
 Administração da dieta.
 De acordo com a Food and Drug Administration (FDA), um suplemento dietético é uma 
substância tomada por via oral que se destina a acrescentar valor nutricional à dieta. 
 Os suplementos dietéticos estão disponíveis em várias formas, incluindo comprimidos, 
cápsulas, pós e líquidos.
 Indicação: quando os pacientes não conseguem ou não vão comer o suficiente para atender 
suas necessidades nutricionais, a terapia nutricional deve ser considerada parte do plano de 
cuidados integrados.
 A alimentação oral é a mais fisiológica e deve ser a via preferida para a nutrição.
Suplementos orais 
 Os tipos mais comuns de suplementos orais são as fórmulas 
comerciais destinadas primariamente a aumentar a ingestão.
 Alguns suplementos orais fornecem uma dieta 
completa em termos nutricionais, caso sejam tomados 
em volume suficiente.
Terapia Nutricional Oral
 Espessantes: produtos que modificam a consistência dos alimentos, podem favorecer 
a deglutição e diminuir o risco para a aspiração dos alimentos.
 Alteram a consistência do alimento 
 É uma conduta que tenta contornar os problemas de deglutição e manter 
a alimentação via oral.
 Podem ser utilizados quando o paciente apresenta dificuldade de deglutição e/ou mastigação.
ATÉ A PRÓXIMA!

Continue navegando