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Resumo manuscrito - Direito Penal crimes em espécie

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RESUMOS
MANUSCRITOS
DIREITO PENAL 2
Viviane Amorim
Resumos para concurso público
* CONCUSSÃO (art . 316 , ep)
Ocorre quando o funcionário público exige uma vantagem indevida em razão do cargo que
ocupa (coação) .
Atenção -
"
ainda que fora da função ou antes de assumi - la
"
→ Pode praticar concussão quem
não é funcionário público .
USURPAÇÃO DE Função PÚBLICA → não é funcionário público .
Concussão (art 316 MP) ¥ corrupção passiva (art . 317 , ep)
↳
"
Exigir
"
↳ " solicitar ou receber"
↳ Obter vantagem ↳
"
aceitar promessa
"
indevida ↳ obter vantagem indevida
→ Questão de prova
→ questão errada , pois há "grave
ameaça
"
, não é crime de concussão,
mas sim crime de extorsão .
Extorsão
CONCVRSSAÕ X EXTORSÃO
↳ exigir vantagem ↳ Exigir vantagem
indevida indevida
↳ violência ou grave ameaça
* EXCESSO DE EXAÇÃO (art . 316 , § 1°, CP)
↳ Exigir : TRIBUTO OU contribuição social indevidos .
↳ Emprega meio vexatório ou gravoso .
• FORMA QUALIFICADA (art . 316 . §2°, CP)
↳ Pena : 3 a 8 anos
* CORRUPÇAOPASSIVA (art . 317 RP)
Nessa modalidade os verbos são → aceitar , receber e solicitar
↳ conceito : funcionário público se valendo da função pública para receber a vantagem
indevida , mesmo fora da função o mesmo antes de assumi - la .
? O Ato a ser praticado pelo funcionário público precisa estar dentro de sua competência?
↳ Stf entende que responde por corrupção passiva ( a configuração do delito
de corrupção passiva exige apenas que haja um nexo causal entre a oferta e
a vantagem indevida e a função pública exercida)
(respondem pelo mesmo crime , ainda
1-
A gênero frcspécie TA que tenha praticado condutas diferentes)
! A corrupção passiva é uma exceção a teoriamonista em relação ao concurso de
pessoas .
TEORIAMOnis.tn [Teopriapluralista↳
Regra [ Exceção↳ Todos respondem pelo É possível a imputação de
mesmo tipo penal . tipos penais diversos .
↳ crime comum - qualquer pessoa pode praticar .
→ CONSUMAÇÃO : crime FORMAL CRIME MATERIAL
§solicitar É
Aceitar Promessa
→ art.BA#-Cavsad-mentodepena → exaurimento do crime ( deixar de praticar o ato de ofício
ou praticá-to infringindo dever funcional )
→ art.BA#-CORRUPqAoPAssivAPR-EGADA
↳ não há vantagem indevida , o agente nao recebe nada em troca , vai ceder a
influência de um terceiro .
CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA # PREVARICAÇÃO
↳ Ato de ofício ↳ Ato de ofício
↳ Influência de ↳ Interesse ou sentimento
terceiro ( alguém pede ou pessoal - O agente não quis fazer
influência)
* FACILITAÇÃO DE CONTRABANDO OU DESCAMINHO (art . 318 )
→ Descaminho → importar produto sem pagar o tributo devido .
→ contrabando → importar produto que é proibito no Brasil . Ex . : cigarro
conceito : o agente público facilita a entrada do produto sem pagar o tributo ou proibido .
Atenção ! → Exceção a teoria monista , que no caso o particular responderá por contrabando e
descaminho e o agente publico por facilitação de contrabando e descaminho .
* PREVARICAÇÃO (art . 319 MP)
PREVARICAÇÃO # CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA
↳ Ato de ofício ↳ Ato de ofício
↳ Interesse ou sentimento ↳ Influência de
pessoal - O agente não quis fazer terceiro ( alguém pede ou
influência)
• PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA
é imprópria por está previsto no art. 319 -A .
↳ quando o agente público não impede a entrada de aparelhos eletrônicos ou similares dentro
do presídiopenitenciária
* CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA (art . 320 , ep)
É o dever do superior hierárquico responsabilizar o subordinado .
* ADVOCACIA ADMINISTRATIVA (art . 321 , CP)
O agente público valendo - se da condição do cargo para atender a interesse privado .
↳ importante → nesta infração não exige que o interesse particular seja ilegítimo ou ilegal, o simples
fato de utilizar o cargo público para seu interesse já configura o crime .
• Modalidade Qualificada → (art. 321 , § ú , ep)
* VIOIAÇÀO DE SIGILO FUNCIONAL
↳ crime próprio : funcionário público
↳ crime subsidiário -a se configurar crime mais grave , este deverá prevalecer.
↳ Não exige prejuízo - o simples fato o agente falar demais (fofoqueiro) já configura o crime .
• MODALIDADE Equipara À violação de sigilo funcional
↳ (art . 325 , § ti , CP)
LD inciso I -A compartilhar
"
senha
"
para pessoa não autorizada .
↳ incisoI → se utiliza
,
indevidamente
,
do acesso restrito .
• MODALIDADE QUALIFICADA
↳ (art . 325, § 2: ep) → dano à Administração Pública
→ possibilidade de comutação de
condutas → concurso de crimes
-
{
* CRIMES POR PARTICULARES CONTRA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
↳ Não são crimes próprios - pois não exige a condição de funcionário público
→ art . 328 , ep - USURPAÇÃO DE FUNÇÃO PÚBLICA : O agente se passa por funcionário público
? O simples fato do indivíduo se passar por funcionário público é suficiente
para caracterizar o crime ? Não, pois não é o simples fato de falar , mas
sim praticar atos inerentes a função .
• MODALIDADE QUALIFICADA - (art. 328 , § ú , CP)
↳ quando exige - se uma vantagem indevida .
* CRIME DE RESISTÊNCIA (art . 329 . CP)
↳ forma de impedir o ato de maneira positiva . Ex . : a pessoa não aceita a ser presa pelo
policial e então desfere um soco neste .
↳ Doutrina e jurisprudência majoritária entendem que se o agente joga , por exemplo, uma
pedra na viatura não configura crime de resistência contra a coisa Iobjeto . Deve ser
contra o funcionário público .
Obs : Ex . : Assaltantes atiram em direção aos policiais → dependerá do caso concreto .
se atirar para o alto poderá configurar o crime de resistência e se atira
contra os policiais já pode se enquadrar em tentativa homicídio
• FORMA QUALIFICADA -A (art
.
329 , § 1° , CP)
• CONCURSO DE crimes → (art . 329 , § 2°)
↳ Doutrina majoritária → concurso material
↳ Doutrina minoritária -a concurso formal impróprio - cúmulo das penas .
* DESOBEDIÊNCIA (art . 330 RP)
↳ neste caso , a forma de oposição do agente é negativa .
Exi O indivíduo não abre a porta para o agente público que foi cumprir mandado
de prisão .
* DESACATO (art . 331 .CP)
conduta em que o agente ofende, humilha ou menospreza o funcionário público.
↳ Não é necessário está no desempenho da função . Ex . : Policial fardado .
↳ deve ocorrer no momento do fato diretamente .
DESACATO # CRIME CONTRA HONRA
↳ na presença de ↳ Ofensa por qualquer
funcionário público meio indireto .
↳ Convenção AMERICANA DE DIREITOS HUMANOS
↳ 5
'
Turma do STJ -D entenderam que o desacato estava em desacordo com a convenção
Americana de Direitos humanos , pois o cidadão tem o Direito de se manifestar de
forma contrária aos agentes e ao Estado . Então, como o cidadão tem o Direito de
"
r Pode Públicose insurgi contra o , não há que se falar em crime de desacato , pois
seria uma forma de censura à livre manifestação de vontade do indivíduo .
↳ 3' seção ( 5-9 e é Turma do STJ) → A livre manifestação de vontade não dá o
Direito de ofender outra pessoa , o desacato é uma forma de controlar o excesso
D continua sendo crime , o que se veda é o excesso .
* TRÁFICO DE INFLUÊNCIA (art. 332 Mp)
"
O agente , que simulando prestígio com determinado servidor , pratica um dos núcleos
do tipo penal , para obter vantagem indevida para si ou para outrem com preço da mediação
"
.
7 Exploração de prestígio → quando o agente diz que vai influenciar na decisão ou
ato de um juiz IMPI jurado .
↳ relacionado aos agentes da justiça .
TRÁFICO DE INFLUÊNCIA ¥ Exploração de prestígio
↳ Influenciar funcionário ↳ Influenciar juiz , MP,
Público (geral ) etc. (Justiça )
• AUMENTO DEPENA → (art. 332 , § Ú , CP)
↳ quando o agente isinua que o funcionário público ainda receberá vantagem indevida .
* CORRUPÇÃO ATIVA (art . 333 . CP)
→ Agente (particular) corrompe o funcionário público .
↳ crime comum : qualquer pessoa pode praticar .
↳ Exceção a teoria monista , ou seja , aplica-se a teoria pluralista
↳ Regra ↳ exceção
↳ todos respondem pelo ↳ É possível a imputação de
mesmo tipo penal tipos penais diversos .
↳ verbos : oferecer ou prometer
• CAUSA DE AUMENTO DEPENA -A (art . 333 , § Ú , CP)
↳ o agente público deixa de praticaro ato de ofício ou de forma irregular gera
aumento de pena .
* CRIME DE DESCAMINHO (art
.
334 , CP)
↳ viés de crime tributário , pois está sonegando , ilidindo o tributo de um produto .
↳ Deixar de pagar tributo quando se importa um produto .
OBS : art
.
334 - A -a Princípio da continuidade normativa típica → Ocorre quando a lei
revoga um tipo penal ou altera de forma a retirar uma das condutas típicas .
Contudo , encaixa tal tipo penal em outro .
DESCAMINHO ¥ CONTRABANDO
↳ Importação Ou exportação ↳ Importação ou exportação
↳ sem pagamento de tributos ↳ Produto Proibido
devidos
* CRIME DE DESCAMINHO
↳ Competência (Descaminho e contrabando) → JUSTIÇA FEDERAL
OBS : é necessária a comprovação de transnacionalidade para se caracterizar o crime de
descaminho ? Não , sempre será julgado na esfera Federal
↳ TEORIA Pluralista → (art
.
318 Mp)
↳ crime formal (não é necessário a produção do resultado naturalístico , bastando a prática
da conduta)
↳ súmula vinculante n°24 → não se aplica crime material contra a ordem tributária ,
previsto no art. 1 : incisos I a II da Lei 8.137190 , antes do lançamento definitivo do
tributo
.
te
confirmar que ← crédito constituído pela
deve o tributo Adm . Pública .
Obs : O Pagamento do tributo que foi sonegado do Descaminho não é apto a extinguir
a punibilidade.
• PRINCIPIO DA INSIGNIFICÂNCIA
↳ em regra,
é vedado ao crimes contra a administração pública -A Stf
↳ No crime de descaminho o STFISTJ entendem ser possível a aplicação do primo . da
insignificância .
↳ Limites : → Tributos sonegado até R$20.000,00
↳Federais
• FORMAS EQUIPARADAS → (art. 334 , § 1°, CP)
* CONTRABANDO (art. 334 -ARP)
Protege de produtos que não devem ser corneeiatirados no Brasil .
ex . : pneu , colete balístico , armar de ar comprimido Cairsoft)
• Princípio DA INSIGNIFICÂNCIA
↳ em regra , o crime de contrabando não admite a aplicação do primo. dainsignificância
• CAUSA DE AUMENTO DE PENA (art
.
334 - A
, § 3., CP)
↳ quando o transporte for aéreo , fluvial ou marítimo .
* SONEGAÇÃO DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA (art. 337 -A)
↳ deixar de recolher as contribuições previdenciárias
↳ crime comum
↳ Não exige do específico - simples fato de deixar de recolher já configura o crime .
↳ Não se aplica o princípio da insignificância -A previdência → bem intangível
↳ crime material
↳ Extinção da punibilidade → (art . 337 - A , § i.ep)
↳ Perdão Judicial → (art
.
337 - A , § i.ep)
* CRIMES CONTRA VIDA
(art. 121 , CP) -o caput → Homicídio Simples↳ modalidade privilegiada → pena menor que o caput↳ modalidade qualificada → pena maior }
→ homicídio simples considerado hediondo → atividade típica de grupo de extermínio .
É →mIj Relevante valor moral ou socialDomínio de violenta emoção , logo após injusta provocaçãotv da vítima .[Privilégios diminuição de pena de % a %
%i¥
art
.
121
, §i →-
Obs : todo homicídio
qualificado é
crime hediondo
IncisoI : motive → esse exemplo do inciso I e tudo que for similar . → utilizou- se da interpretação
↳ motivo que causa repulsa . analógica .
OBS : * circunstância subteto , relacionadas ao
ANALOGA A integração legislativa (não existe lei ) motivo .
↳ pode ser utilizada em favor do réu .
7-
Interpretaçãoanalógica → interpretação da lei , método que o
legislador cria para facilitar a
compressão da lei .
OBS: Homicídio mercenário → ex : o agente contrata um outro agente mediante promessa de
pagamento para matar uma pessoa , praticou homicídio mercenário ,
sendo assim , irá responder por homicídio qualificado pelo motivo
torpe .
A pessoa que pagou deve responder por homicídio qualificado ou
por homicídio simples ?
Os tribunais superiores em algumas decisões entendem que essa
qualificado também se estende a quem paga e não somente a
quem recebe .
Mas , há controvérsias , pois pela lógica seria sóquem recebe
de deve responde pelo homicídio qualificado.
Inciso I - Motivo → motivo besta , matar por motivo insignificante .
↳ circunstância subjetiva obs : ausência de motivo não se confunde com
motivo fútil .
ex : briga de bar
Inciso III - qualificadora objetiva relacionada ao meio de modo de execução .
Inciso II - modo de execução , qualificadora objetiva .
→ Obs : todo homicídio qualificado é Hediondo .
Inciso I - relacionado ao motivo que levou a prática do crime → circunstância subjetiva
Inciso VI - Feminiádio → elementos → " razões do sexo feminino
"
→ §2- A
"
considera - se quehá
razões de condição de sexo feminino quando o crime envolto : I - violênciadoméstica
e familiar ; II. menosprezo ou discriminação à condição de mulher.
"
↳ circunstância subjetiva
Inciso VII - caráter subjetivo → motivo que levou a prática do crime .
* Lembrando !
qualificadora de caráter→ subjetivo → relacionadas ao motivo que levou a pratica do crime↳
Objetivo → relacionadas ao meio de execução , como foi praticado
o crime.
* Atenção quanto as qualificadoras , poderá haver mais de uma !
↳ porém , a qualificadoras subjetivas →motivo do crime não pode existir mais de uma dessa
modalidade
, por ex . : não se pode ter qualificado do motivo torpe e mais a qualificadora do
motivo fútil . Neste caso , só podera ter uma qualificadora subjetiva , uma ou outra .
↳ Poderá ter mais de uma qualificadora quando há uma de caráter subjetiva somada
com uma de caráter objetiva (meio de execução)
OBS . → qualificadora do femimicídio → Pela doutrina caracterizaria como a parte
"
em razão
do sexo feminino
"
como circunstância subjetiva , porémostribunaisv
superiores entendem ser possivel cumular o motivo fútil com-
causas de feminiudio-l.gr
→ justificou como qualificadora Obteve eaumento de pena -
no art
.
121 §Hap . como o motivo fútil é objetivo pode somar as
duas
.
Obs : art
.
121 § 79 ep -o inciso II
↳ Desumprimento de medida de proteção -D Aumento de pena se cansar a morte
* HOMICÍDIO PRIVILEGIADO-QUALIFICADO
ocorre quando há , concomitantemente , uma circunstância privilegiada e uma circunstância
qualificadora .
Para tanto
,
é importante destacar que as hipóteses de privilégio CCR art . 121 , § i ) são de caráter
subjetivo, razão pela qual somente é possível uemutá- las com uma qualificadora objetiva .
↳ não é considerado Hediondo
↳ circunstância objetiva
ex : eutanásia
ex: a pessoa mata o estuprador da filha com fogo .
HomiédioRivikgado-quahficA
,
privilegioinaturezasubjetitqvah.ficadora:naturezadqeti
* HOMICÍDIO CULPOSO
→ (art . 14 , § 3. , § 4. , §5, CP) → não há intenção de matar .
↳ aumento de pena → §4.e §5
.
Obs : A regra
: O fato da morte instantânea não leva o afastamento das majorantes , a menos
que seja evidente que se comprove nos autos .
→ § ai : afeto entre o agente e a vítima , ex . : pai esquece o filho no carro . e este vem a falecer
* LESÃO CORPORAL GRAVE
↳ natureza grave → debilidade permanente de membro . (art . 129 , § 19 ITCP)
perda → gravíssima
↳ natureza grave → aceleração de parto ( art . 129 , § i, #MP)
Aborto → gravíssima
↳ natureza gravíssima → incapacidade permanente para o trabalho (art . 129 , §a )
↳ natureza gravíssima → enfermidade incurável (art . 129 . sei,#
↳ Tribunais → a transmissão deliberada do vírus da HIV configura lesão
corporal de natureza Gravíssima .
↳ natureza gravíssima → perda ou inutilização do membro , sentido ou função . (art . 129 . §2°,
↳ natureza gravíssima → deformidade permanente . (art . 129 . sei, III
↳ Jurisprudência dostribunais → a vítima teve uma deformidadepermanente
, mas posteriormente fez uma intervenção cirúrgica e reai2 -
pesou aquela parte do corpo que estava a deformidade .
↳ neste caso , vai responde pela lesão gravíssima , uma vez que,
O que será levado em conta é a lesão no momento da
ação ou conduta do agente .
↳ natureza gravíssima → Aborto . (art . 129 . §i. E)
À LESÃO CORPORAL SEGUIDA DE MORTE (art. 129 , § 39 AP)
crime preterdoloso → conduta dolosa
→ Resultado mais grave culposo .
↳ Redução de pena (art . 129 , $4 ; cp)
* Lesão corporal culposa ( art . 129 , § E. ep)
↳ não há gradação entre simples , grave e gravíssima .
↳ causasde aumento de pena (art . 129.87 ; ci)
↳ Perdão Judicial (art . 129, § se : ci )
* Lesão CORPORAL - violência Doméstica
(art . 129 , § ai , § ló, § 11 , CP)
↳ tanto homem como mulher .
↳ prisão simples .
↳ natureza grave -A pena aumentada em %
↳ natureza gravíssima - a pena aumentada em 43
↳ vítima portadora de deficiência → pena aumentada em %
* LESÃO CORPORAL - Agente de segurança pública (art . 129 , § 12 , op)
* CRIMES CONTRA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
• Princípio da insignificância (aplicados ou não a Administração Pública)
O princípio da insignificância tem a natureza jurídica de
" atipicidade material
"
.
Assim , em um caso concreto será verificado se os fatos configura um tipo penal , ouseja, se aquela história contada pela vítima, testemunha e o agente corresponde a um tipo penal,
teremos , então, a subsunção . momento este que será instaurado o auto de prisão em
flagrante contra o agente , em negra .
↳ Tipicidade → conduta correspondente a lei
Porém
, no ponto de vista "material
"
não é suficiente para uma análise de uma situaçãocriminosa
, pois muitas das vezes há situações em que a conduta se adequa ao tipo penal , sendo
que a lesão causada por essa conduta é considerada insignificante , ou seja, não é nada para
o direito penal .
→ Os crimes contra Administração Pública vão muito além da dilapidação patrimonial , mas da
própria imagem da instituição pública .
Súmula do STJ n°599 → O princípio da insignificância é inaplicável aos crimes contra a
administração pública.
⑤F → situações excepcionais aplica-se o princípio da insignificância.
STJD → Não se aplica o princípio da insignificância (súmula n°599)
* crime de descaminho → é aquele crime quando o agente deixa de pagar ou sonega
O imposto de importação , ou seja, quando você traz um produ
7- to do exterior e deixa de pagar o tributo .
* crime de contrabando → é aquele quando o agente traz de fora um produto que é
proibido no Brasil . Ex . : cigarro .
Atenção ! via de regra , O entendimento a ser adotado é do STJ (súmula no sss)
• Funcionário Público (art . 327 MP)
↳ conceito ampliativo : abarca o maior número possível de agentes .
↳ qualquer relação direta que você tenha com administração pública .
↳ não se exige vínculo permanente ou remunerado .
↳ falha do conceito de funcionário público no caput do art . 327 do CP -A relação de Ongs (presidentes ,diretores
,
entre outros ) estes exercem cargo , emprego ou função
"
privadas
"
,
sendo queresponderiamcomo particulares com pena baixíssima , ocorreria neste caso até uma
injustiça diante do delito praticado frente a punição do funcionário público .
↳ Para resolver essa questão veio a figura do fnwonrari-bipreqmpma.ca,
sendo aquela pessoa que tem relação direta com a administração pública , que
de certa forma consegue ter acesso ao dinheiro público , então deve responder
como funcionário público . Ex. : Entidades Paraestatais , ONGs e quem prestaserviçopúblico de natureza de atípica de administração pública .
→ art
.
327
, § 1° do CP . → Funcionário Público por equiparação
↳ahvidad-padeadmnistraaofbia.EC: funcionário de uma empresa prestadora de serviço público de limpeza subtrai um objeto
da mesa de um servidor público , esse funcionário irá responder por crime funcional
por ser prestador de serviço contratado pela repartição pública ?
↳ Não , neste caso não irá responder por crime funcional , uma vez que , aatividade de limpeza de uma repartição pública não é uma atividade
típica da administração pública .
→ art
.
327 , § I do ep → Causa de aumento de pena
- aumento de pena de % para quem exerce o cargo de assessoramento ou que tenha
cargo em comissão .
- ideia de punir com mais rigor aquele que está hierarquicamente superior.
/ O fato de ser ocupante de mandato eletivo aplica-se esse aumento de pena?O
↳ Os tribunais superiores entendem que sim , por exemplo quando é o chefe do poder
executivo
, pois o chefe do executivo exerce cargo de direção .
O simples fato de ter um mandato eletivo gera a aplicação de pena ?
↳ Aqui a resposta énão, o fato do cargo ser relevante por si só não gera a
causa de aumento de pena. Ex - i caso do Eduardo Cunha .
! A redação do art . 327 , §2° do CP parte final , não menciona a Autarquia , por conta
dessa ausência não se aplica a causa de aumento de pena para as Autarquias
( quem exerce função de direção , cargo em comissão ou assessoramento em uma
Autarquia) . Ex . : Detran
↳ Art . 30 do CP → As circunstâncias de caráter subjetivas não se comunicam entre
os coautores
.
↳ características próprias .
Porém
,
ser funcionário público é uma circunstância subjetiva que é
elementar para o tipo penal nos crimes contra a administração pública .
Assim
, por esse fato , essa condição se comunicam entre os agentes .
↳ Toda vez que um coautor ou partícipe (particular) que não é um
funcionário público prática um crime funcional sabendo da condição
do seu parceiro aquele também responderá por crime funcional .
* TIPOS PENAIS CONTRA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
→ PECULATO (art . 312 do AP)
Obsi: o peculato culposo está previsto tanto no
"caput
"
do art . 312 quanto no § lo .
↳ Classificação
* PECULATO APROPRIAÇÃO
* PECULATO Desvio
* PECULATO FURTO
• PECULATO APROPRIAÇÃO (art . 312 , CP)
O agente (funcionário público) se apropria do bem o qual já tem a posse .
↳ é uma espécie de apropriação indébita praticado por funcionário público . em razão
do seu cargo .
• PECULATO Desvio (art . 312 , parte final , CP)
Ocorre quando o funcionário público desvia dinheiro público .
• Peculato torto (art . 312 , § lo , CP)
Nada mais é que uma espécie de crime de furto , mas que um funcionário público se
utiliza da sua condição ou facilita que isso aconteça .
→ Peculato de uso
Ocorre quando um funcionário público se utiliza de um bem público para interesse privado,
o agente não desvia e não furta , mas se utiliza de forma indevida esse bem .
↳ O
"
peculato de uso
"
no Código Penal é considerado uma conduta atípica ?
Ex
. : uso de viatura por policial para fins diversos .
Não é considerado uma conduta atípica , o entendimento dos tribunais superiores
é pacífico quanto a isso .
↳ também se enquadra o mesmo raciocínio quando o funcionário público
se utiliza de serviço de outro funcionário público para interesse particular .
OBS : via de regra , no caso de se utilizar
"
gasolina
" de veículo público (viatura) não se
tipifica o crime de peculato, a menos que em tese a quantidade de combustível
utilizado seta muito grande a ponto de afastar a insignificância .
↳ Pergunta-se : No direito penal Brasileiro a conduta de peculato de uso é
considerada típica ?
Atenção, pois o peculato de uso no
"
Código Penal
"
não é tipica .
Contudo
, existe uma lei que trata dos crimes de responsabilidade
dos prefeitos decreto-tein.at/67- .
↳ o art . 1°, incisoI desse decreto trata- se a figuratípica do
peculato de uso para o
"
prefeito
"
.
→ PECULATO CULPOSO (art . 312 , § 2°, 30 , CP)
quando o agente não teve intenção de causar prejuízo ao erário .
→ PECULATO ESTELIONATO (art. 313 , CP)
Acontece quando o funcionário público recebe um valor porconta de um erro de
outra pessoa .
"
A" procura o Detran para pagamento de uma multa detrânsito e entrega
O valor ao servidor público " B
"
.
→ INSERÇÃO DE DADOS FALSOS em sistema De informações (art . 313 -A , CP)
ocorre pela utilização da informática para desviar dinheiro ou causar prejuízo ao
erário
, também chamado de
"peculato eletrônico
"
obs: tem a mesma pena prevista para peculato doloso .
Funcionário do Inss que altera o registro ( CNIS) de vínculo empregatício , para
conceder benefício previdenciário para quem não tem direito .
↳ conduta : inserir ou facilitar inserção
↳ INFORMAÇÃO : Dados falsos
↳ Sujeita : funcionário autorizado
↳ topei : Obter vantagem indevida ou causar dano .
→ MODIFICAÇÃO OU ALTERAÇÃO NÃO AUTORIZADA DE sistema DE INFORMAÇÃO . (art. 313 -B. CP)
↳ CONDUCTA : modificar ou alterar
↳ informação : sistema de informações ou programa de informática
↳ SUJEITOATIVO: Funcionário
→ EMPREGO IRREGULAR DE VERBAS OU RENDAS PÚBLICAS (art . 315 , CP)
Peculato empreooirregvLARD.ve/3BASPvBlicA
↳Destinação própria ↳ Destinaçãolica
ou paraterceiro
↳ Classificação (Receptação)
Aeessóriolauparasitáriolr depende de um crime antecedente .
OBS : quando se fala da característica acessória da lei , isto não se confunde com acaracterística"autônoma" da lei
.
Ou seja , o crime de receptação apesar de ser acessório ele é
autônomo em relação a ação anterior e qual é a relação que se tem neste caso ?
↳ No caso , é relaçãoacessoriedade, isto é, o crime de receptação é considerado
acessório pois só pode ter o crime se houver um crime antecedente .
Diferentemente , é a relaçãopretidão , que setrata da relação do que
acontece no crime antecedente repercute no crime atual (receptação) .
↳ mail.a-odeprqvdicialidadeentreocrimedeveceptac.aoeoc.ir
antecedente. Não importa crime antecedente não se consiga descobrir
quem foi o autor , ou se conseguiu isenção de pena (prescrição ) , o que impor
é que o crime é antecedente , pois isto é suficiente para acaracterizaçãoda existência do crime de receptação . ↳ art. 180 . § 4. do ep
Pergunta-se : nenhum situação que acontecer no crime antecedente repercutirá no crime de
receptação ? Em regra não , mas caso
se prove que não houve crime patrimonial .
significa que o crime não existiu e por conta disso repercutiria na receptação
com base no princípio da acessori alidade,
→ Receptação Qualificada (art . 180 , § ie § i. CP)
O que caracteriza a receptação qualificada é o
"exirácio de atividade comercial ou
industrial
.
"
importante, no § 2° no que se refere " coisa que sabe ser produto de crime ;
pois no caput a forma dolosa o agente
" sabe " que aquilo que está adquirindo é produto de
crime . Porém , amodalidadequalificada não utiliza o "saber " , mas o ", então ,
além do " saber" O agente presume-se que " deveria saber ", incluindo não apenas o dolodireto
como também o doloindiretoeventual
→ RECEPTAÇÃO CULPOSA (art . 180 , § 3.MP)
na modalidade culposa o verbo utilizado é "presumir .
"
↳ Natureza da coisa
↳ Desproporção entre o valor e o preço
↳ Condição de quem oferece
• PERDÃO JUDICIAL (art
.
180
, § 5: CP )
na hipótese do § Í se o criminoso é primário pode o juiz tendo em consideração as
circunstâncias deixar de aplicar a pena .
* ESCUSAS ABSOLUTÓRIAS
é um instituto previsto no Código Penal que busca harmonizar a proteção do patrimônio e
a relação familiar existente entre os sujeitos envolvidos no delito .
Dessa forma , a depender do grau de parentesco , a repressão penal cede espaço àproteçãodos laços familiares ( isenção da penal ) ou , ao menos , permite que a vítima decida
se quer dar prosseguimento à persecução penal (necessidade de representação ) .
↳ DUAS ESPÉCIES : o laço familiar próximo -A isenção de pena → art . 181 , CP
• Laço familiar não tão próximo -a vítima decide → art. 182 , CP
→ art.183.TT Exceções : no caso que extrapolou o limite do razoável , proteção do
patrimônio .
↳ Violência ou grave ameaça
↳ Estranho (sem vínculo de parentesco )
↳ Idoso (idade igual ou superior a 60 anos )

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