Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
RESUMOS MANUSCRITOS DIREITO PENAL 2 Viviane Amorim Resumos para concurso público * CONCUSSÃO (art . 316 , ep) Ocorre quando o funcionário público exige uma vantagem indevida em razão do cargo que ocupa (coação) . Atenção - " ainda que fora da função ou antes de assumi - la " → Pode praticar concussão quem não é funcionário público . USURPAÇÃO DE Função PÚBLICA → não é funcionário público . Concussão (art 316 MP) ¥ corrupção passiva (art . 317 , ep) ↳ " Exigir " ↳ " solicitar ou receber" ↳ Obter vantagem ↳ " aceitar promessa " indevida ↳ obter vantagem indevida → Questão de prova → questão errada , pois há "grave ameaça " , não é crime de concussão, mas sim crime de extorsão . Extorsão CONCVRSSAÕ X EXTORSÃO ↳ exigir vantagem ↳ Exigir vantagem indevida indevida ↳ violência ou grave ameaça * EXCESSO DE EXAÇÃO (art . 316 , § 1°, CP) ↳ Exigir : TRIBUTO OU contribuição social indevidos . ↳ Emprega meio vexatório ou gravoso . • FORMA QUALIFICADA (art . 316 . §2°, CP) ↳ Pena : 3 a 8 anos * CORRUPÇAOPASSIVA (art . 317 RP) Nessa modalidade os verbos são → aceitar , receber e solicitar ↳ conceito : funcionário público se valendo da função pública para receber a vantagem indevida , mesmo fora da função o mesmo antes de assumi - la . ? O Ato a ser praticado pelo funcionário público precisa estar dentro de sua competência? ↳ Stf entende que responde por corrupção passiva ( a configuração do delito de corrupção passiva exige apenas que haja um nexo causal entre a oferta e a vantagem indevida e a função pública exercida) (respondem pelo mesmo crime , ainda 1- A gênero frcspécie TA que tenha praticado condutas diferentes) ! A corrupção passiva é uma exceção a teoriamonista em relação ao concurso de pessoas . TEORIAMOnis.tn [Teopriapluralista↳ Regra [ Exceção↳ Todos respondem pelo É possível a imputação de mesmo tipo penal . tipos penais diversos . ↳ crime comum - qualquer pessoa pode praticar . → CONSUMAÇÃO : crime FORMAL CRIME MATERIAL §solicitar É Aceitar Promessa → art.BA#-Cavsad-mentodepena → exaurimento do crime ( deixar de praticar o ato de ofício ou praticá-to infringindo dever funcional ) → art.BA#-CORRUPqAoPAssivAPR-EGADA ↳ não há vantagem indevida , o agente nao recebe nada em troca , vai ceder a influência de um terceiro . CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA # PREVARICAÇÃO ↳ Ato de ofício ↳ Ato de ofício ↳ Influência de ↳ Interesse ou sentimento terceiro ( alguém pede ou pessoal - O agente não quis fazer influência) * FACILITAÇÃO DE CONTRABANDO OU DESCAMINHO (art . 318 ) → Descaminho → importar produto sem pagar o tributo devido . → contrabando → importar produto que é proibito no Brasil . Ex . : cigarro conceito : o agente público facilita a entrada do produto sem pagar o tributo ou proibido . Atenção ! → Exceção a teoria monista , que no caso o particular responderá por contrabando e descaminho e o agente publico por facilitação de contrabando e descaminho . * PREVARICAÇÃO (art . 319 MP) PREVARICAÇÃO # CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA ↳ Ato de ofício ↳ Ato de ofício ↳ Interesse ou sentimento ↳ Influência de pessoal - O agente não quis fazer terceiro ( alguém pede ou influência) • PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA é imprópria por está previsto no art. 319 -A . ↳ quando o agente público não impede a entrada de aparelhos eletrônicos ou similares dentro do presídiopenitenciária * CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA (art . 320 , ep) É o dever do superior hierárquico responsabilizar o subordinado . * ADVOCACIA ADMINISTRATIVA (art . 321 , CP) O agente público valendo - se da condição do cargo para atender a interesse privado . ↳ importante → nesta infração não exige que o interesse particular seja ilegítimo ou ilegal, o simples fato de utilizar o cargo público para seu interesse já configura o crime . • Modalidade Qualificada → (art. 321 , § ú , ep) * VIOIAÇÀO DE SIGILO FUNCIONAL ↳ crime próprio : funcionário público ↳ crime subsidiário -a se configurar crime mais grave , este deverá prevalecer. ↳ Não exige prejuízo - o simples fato o agente falar demais (fofoqueiro) já configura o crime . • MODALIDADE Equipara À violação de sigilo funcional ↳ (art . 325 , § ti , CP) LD inciso I -A compartilhar " senha " para pessoa não autorizada . ↳ incisoI → se utiliza , indevidamente , do acesso restrito . • MODALIDADE QUALIFICADA ↳ (art . 325, § 2: ep) → dano à Administração Pública → possibilidade de comutação de condutas → concurso de crimes - { * CRIMES POR PARTICULARES CONTRA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ↳ Não são crimes próprios - pois não exige a condição de funcionário público → art . 328 , ep - USURPAÇÃO DE FUNÇÃO PÚBLICA : O agente se passa por funcionário público ? O simples fato do indivíduo se passar por funcionário público é suficiente para caracterizar o crime ? Não, pois não é o simples fato de falar , mas sim praticar atos inerentes a função . • MODALIDADE QUALIFICADA - (art. 328 , § ú , CP) ↳ quando exige - se uma vantagem indevida . * CRIME DE RESISTÊNCIA (art . 329 . CP) ↳ forma de impedir o ato de maneira positiva . Ex . : a pessoa não aceita a ser presa pelo policial e então desfere um soco neste . ↳ Doutrina e jurisprudência majoritária entendem que se o agente joga , por exemplo, uma pedra na viatura não configura crime de resistência contra a coisa Iobjeto . Deve ser contra o funcionário público . Obs : Ex . : Assaltantes atiram em direção aos policiais → dependerá do caso concreto . se atirar para o alto poderá configurar o crime de resistência e se atira contra os policiais já pode se enquadrar em tentativa homicídio • FORMA QUALIFICADA -A (art . 329 , § 1° , CP) • CONCURSO DE crimes → (art . 329 , § 2°) ↳ Doutrina majoritária → concurso material ↳ Doutrina minoritária -a concurso formal impróprio - cúmulo das penas . * DESOBEDIÊNCIA (art . 330 RP) ↳ neste caso , a forma de oposição do agente é negativa . Exi O indivíduo não abre a porta para o agente público que foi cumprir mandado de prisão . * DESACATO (art . 331 .CP) conduta em que o agente ofende, humilha ou menospreza o funcionário público. ↳ Não é necessário está no desempenho da função . Ex . : Policial fardado . ↳ deve ocorrer no momento do fato diretamente . DESACATO # CRIME CONTRA HONRA ↳ na presença de ↳ Ofensa por qualquer funcionário público meio indireto . ↳ Convenção AMERICANA DE DIREITOS HUMANOS ↳ 5 ' Turma do STJ -D entenderam que o desacato estava em desacordo com a convenção Americana de Direitos humanos , pois o cidadão tem o Direito de se manifestar de forma contrária aos agentes e ao Estado . Então, como o cidadão tem o Direito de " r Pode Públicose insurgi contra o , não há que se falar em crime de desacato , pois seria uma forma de censura à livre manifestação de vontade do indivíduo . ↳ 3' seção ( 5-9 e é Turma do STJ) → A livre manifestação de vontade não dá o Direito de ofender outra pessoa , o desacato é uma forma de controlar o excesso D continua sendo crime , o que se veda é o excesso . * TRÁFICO DE INFLUÊNCIA (art. 332 Mp) " O agente , que simulando prestígio com determinado servidor , pratica um dos núcleos do tipo penal , para obter vantagem indevida para si ou para outrem com preço da mediação " . 7 Exploração de prestígio → quando o agente diz que vai influenciar na decisão ou ato de um juiz IMPI jurado . ↳ relacionado aos agentes da justiça . TRÁFICO DE INFLUÊNCIA ¥ Exploração de prestígio ↳ Influenciar funcionário ↳ Influenciar juiz , MP, Público (geral ) etc. (Justiça ) • AUMENTO DEPENA → (art. 332 , § Ú , CP) ↳ quando o agente isinua que o funcionário público ainda receberá vantagem indevida . * CORRUPÇÃO ATIVA (art . 333 . CP) → Agente (particular) corrompe o funcionário público . ↳ crime comum : qualquer pessoa pode praticar . ↳ Exceção a teoria monista , ou seja , aplica-se a teoria pluralista ↳ Regra ↳ exceção ↳ todos respondem pelo ↳ É possível a imputação de mesmo tipo penal tipos penais diversos . ↳ verbos : oferecer ou prometer • CAUSA DE AUMENTO DEPENA -A (art . 333 , § Ú , CP) ↳ o agente público deixa de praticaro ato de ofício ou de forma irregular gera aumento de pena . * CRIME DE DESCAMINHO (art . 334 , CP) ↳ viés de crime tributário , pois está sonegando , ilidindo o tributo de um produto . ↳ Deixar de pagar tributo quando se importa um produto . OBS : art . 334 - A -a Princípio da continuidade normativa típica → Ocorre quando a lei revoga um tipo penal ou altera de forma a retirar uma das condutas típicas . Contudo , encaixa tal tipo penal em outro . DESCAMINHO ¥ CONTRABANDO ↳ Importação Ou exportação ↳ Importação ou exportação ↳ sem pagamento de tributos ↳ Produto Proibido devidos * CRIME DE DESCAMINHO ↳ Competência (Descaminho e contrabando) → JUSTIÇA FEDERAL OBS : é necessária a comprovação de transnacionalidade para se caracterizar o crime de descaminho ? Não , sempre será julgado na esfera Federal ↳ TEORIA Pluralista → (art . 318 Mp) ↳ crime formal (não é necessário a produção do resultado naturalístico , bastando a prática da conduta) ↳ súmula vinculante n°24 → não se aplica crime material contra a ordem tributária , previsto no art. 1 : incisos I a II da Lei 8.137190 , antes do lançamento definitivo do tributo . te confirmar que ← crédito constituído pela deve o tributo Adm . Pública . Obs : O Pagamento do tributo que foi sonegado do Descaminho não é apto a extinguir a punibilidade. • PRINCIPIO DA INSIGNIFICÂNCIA ↳ em regra, é vedado ao crimes contra a administração pública -A Stf ↳ No crime de descaminho o STFISTJ entendem ser possível a aplicação do primo . da insignificância . ↳ Limites : → Tributos sonegado até R$20.000,00 ↳Federais • FORMAS EQUIPARADAS → (art. 334 , § 1°, CP) * CONTRABANDO (art. 334 -ARP) Protege de produtos que não devem ser corneeiatirados no Brasil . ex . : pneu , colete balístico , armar de ar comprimido Cairsoft) • Princípio DA INSIGNIFICÂNCIA ↳ em regra , o crime de contrabando não admite a aplicação do primo. dainsignificância • CAUSA DE AUMENTO DE PENA (art . 334 - A , § 3., CP) ↳ quando o transporte for aéreo , fluvial ou marítimo . * SONEGAÇÃO DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA (art. 337 -A) ↳ deixar de recolher as contribuições previdenciárias ↳ crime comum ↳ Não exige do específico - simples fato de deixar de recolher já configura o crime . ↳ Não se aplica o princípio da insignificância -A previdência → bem intangível ↳ crime material ↳ Extinção da punibilidade → (art . 337 - A , § i.ep) ↳ Perdão Judicial → (art . 337 - A , § i.ep) * CRIMES CONTRA VIDA (art. 121 , CP) -o caput → Homicídio Simples↳ modalidade privilegiada → pena menor que o caput↳ modalidade qualificada → pena maior } → homicídio simples considerado hediondo → atividade típica de grupo de extermínio . É →mIj Relevante valor moral ou socialDomínio de violenta emoção , logo após injusta provocaçãotv da vítima .[Privilégios diminuição de pena de % a % %i¥ art . 121 , §i →- Obs : todo homicídio qualificado é crime hediondo IncisoI : motive → esse exemplo do inciso I e tudo que for similar . → utilizou- se da interpretação ↳ motivo que causa repulsa . analógica . OBS : * circunstância subteto , relacionadas ao ANALOGA A integração legislativa (não existe lei ) motivo . ↳ pode ser utilizada em favor do réu . 7- Interpretaçãoanalógica → interpretação da lei , método que o legislador cria para facilitar a compressão da lei . OBS: Homicídio mercenário → ex : o agente contrata um outro agente mediante promessa de pagamento para matar uma pessoa , praticou homicídio mercenário , sendo assim , irá responder por homicídio qualificado pelo motivo torpe . A pessoa que pagou deve responder por homicídio qualificado ou por homicídio simples ? Os tribunais superiores em algumas decisões entendem que essa qualificado também se estende a quem paga e não somente a quem recebe . Mas , há controvérsias , pois pela lógica seria sóquem recebe de deve responde pelo homicídio qualificado. Inciso I - Motivo → motivo besta , matar por motivo insignificante . ↳ circunstância subjetiva obs : ausência de motivo não se confunde com motivo fútil . ex : briga de bar Inciso III - qualificadora objetiva relacionada ao meio de modo de execução . Inciso II - modo de execução , qualificadora objetiva . → Obs : todo homicídio qualificado é Hediondo . Inciso I - relacionado ao motivo que levou a prática do crime → circunstância subjetiva Inciso VI - Feminiádio → elementos → " razões do sexo feminino " → §2- A " considera - se quehá razões de condição de sexo feminino quando o crime envolto : I - violênciadoméstica e familiar ; II. menosprezo ou discriminação à condição de mulher. " ↳ circunstância subjetiva Inciso VII - caráter subjetivo → motivo que levou a prática do crime . * Lembrando ! qualificadora de caráter→ subjetivo → relacionadas ao motivo que levou a pratica do crime↳ Objetivo → relacionadas ao meio de execução , como foi praticado o crime. * Atenção quanto as qualificadoras , poderá haver mais de uma ! ↳ porém , a qualificadoras subjetivas →motivo do crime não pode existir mais de uma dessa modalidade , por ex . : não se pode ter qualificado do motivo torpe e mais a qualificadora do motivo fútil . Neste caso , só podera ter uma qualificadora subjetiva , uma ou outra . ↳ Poderá ter mais de uma qualificadora quando há uma de caráter subjetiva somada com uma de caráter objetiva (meio de execução) OBS . → qualificadora do femimicídio → Pela doutrina caracterizaria como a parte " em razão do sexo feminino " como circunstância subjetiva , porémostribunaisv superiores entendem ser possivel cumular o motivo fútil com- causas de feminiudio-l.gr → justificou como qualificadora Obteve eaumento de pena - no art . 121 §Hap . como o motivo fútil é objetivo pode somar as duas . Obs : art . 121 § 79 ep -o inciso II ↳ Desumprimento de medida de proteção -D Aumento de pena se cansar a morte * HOMICÍDIO PRIVILEGIADO-QUALIFICADO ocorre quando há , concomitantemente , uma circunstância privilegiada e uma circunstância qualificadora . Para tanto , é importante destacar que as hipóteses de privilégio CCR art . 121 , § i ) são de caráter subjetivo, razão pela qual somente é possível uemutá- las com uma qualificadora objetiva . ↳ não é considerado Hediondo ↳ circunstância objetiva ex : eutanásia ex: a pessoa mata o estuprador da filha com fogo . HomiédioRivikgado-quahficA , privilegioinaturezasubjetitqvah.ficadora:naturezadqeti * HOMICÍDIO CULPOSO → (art . 14 , § 3. , § 4. , §5, CP) → não há intenção de matar . ↳ aumento de pena → §4.e §5 . Obs : A regra : O fato da morte instantânea não leva o afastamento das majorantes , a menos que seja evidente que se comprove nos autos . → § ai : afeto entre o agente e a vítima , ex . : pai esquece o filho no carro . e este vem a falecer * LESÃO CORPORAL GRAVE ↳ natureza grave → debilidade permanente de membro . (art . 129 , § 19 ITCP) perda → gravíssima ↳ natureza grave → aceleração de parto ( art . 129 , § i, #MP) Aborto → gravíssima ↳ natureza gravíssima → incapacidade permanente para o trabalho (art . 129 , §a ) ↳ natureza gravíssima → enfermidade incurável (art . 129 . sei,# ↳ Tribunais → a transmissão deliberada do vírus da HIV configura lesão corporal de natureza Gravíssima . ↳ natureza gravíssima → perda ou inutilização do membro , sentido ou função . (art . 129 . §2°, ↳ natureza gravíssima → deformidade permanente . (art . 129 . sei, III ↳ Jurisprudência dostribunais → a vítima teve uma deformidadepermanente , mas posteriormente fez uma intervenção cirúrgica e reai2 - pesou aquela parte do corpo que estava a deformidade . ↳ neste caso , vai responde pela lesão gravíssima , uma vez que, O que será levado em conta é a lesão no momento da ação ou conduta do agente . ↳ natureza gravíssima → Aborto . (art . 129 . §i. E) À LESÃO CORPORAL SEGUIDA DE MORTE (art. 129 , § 39 AP) crime preterdoloso → conduta dolosa → Resultado mais grave culposo . ↳ Redução de pena (art . 129 , $4 ; cp) * Lesão corporal culposa ( art . 129 , § E. ep) ↳ não há gradação entre simples , grave e gravíssima . ↳ causasde aumento de pena (art . 129.87 ; ci) ↳ Perdão Judicial (art . 129, § se : ci ) * Lesão CORPORAL - violência Doméstica (art . 129 , § ai , § ló, § 11 , CP) ↳ tanto homem como mulher . ↳ prisão simples . ↳ natureza grave -A pena aumentada em % ↳ natureza gravíssima - a pena aumentada em 43 ↳ vítima portadora de deficiência → pena aumentada em % * LESÃO CORPORAL - Agente de segurança pública (art . 129 , § 12 , op) * CRIMES CONTRA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA • Princípio da insignificância (aplicados ou não a Administração Pública) O princípio da insignificância tem a natureza jurídica de " atipicidade material " . Assim , em um caso concreto será verificado se os fatos configura um tipo penal , ouseja, se aquela história contada pela vítima, testemunha e o agente corresponde a um tipo penal, teremos , então, a subsunção . momento este que será instaurado o auto de prisão em flagrante contra o agente , em negra . ↳ Tipicidade → conduta correspondente a lei Porém , no ponto de vista "material " não é suficiente para uma análise de uma situaçãocriminosa , pois muitas das vezes há situações em que a conduta se adequa ao tipo penal , sendo que a lesão causada por essa conduta é considerada insignificante , ou seja, não é nada para o direito penal . → Os crimes contra Administração Pública vão muito além da dilapidação patrimonial , mas da própria imagem da instituição pública . Súmula do STJ n°599 → O princípio da insignificância é inaplicável aos crimes contra a administração pública. ⑤F → situações excepcionais aplica-se o princípio da insignificância. STJD → Não se aplica o princípio da insignificância (súmula n°599) * crime de descaminho → é aquele crime quando o agente deixa de pagar ou sonega O imposto de importação , ou seja, quando você traz um produ 7- to do exterior e deixa de pagar o tributo . * crime de contrabando → é aquele quando o agente traz de fora um produto que é proibido no Brasil . Ex . : cigarro . Atenção ! via de regra , O entendimento a ser adotado é do STJ (súmula no sss) • Funcionário Público (art . 327 MP) ↳ conceito ampliativo : abarca o maior número possível de agentes . ↳ qualquer relação direta que você tenha com administração pública . ↳ não se exige vínculo permanente ou remunerado . ↳ falha do conceito de funcionário público no caput do art . 327 do CP -A relação de Ongs (presidentes ,diretores , entre outros ) estes exercem cargo , emprego ou função " privadas " , sendo queresponderiamcomo particulares com pena baixíssima , ocorreria neste caso até uma injustiça diante do delito praticado frente a punição do funcionário público . ↳ Para resolver essa questão veio a figura do fnwonrari-bipreqmpma.ca, sendo aquela pessoa que tem relação direta com a administração pública , que de certa forma consegue ter acesso ao dinheiro público , então deve responder como funcionário público . Ex. : Entidades Paraestatais , ONGs e quem prestaserviçopúblico de natureza de atípica de administração pública . → art . 327 , § 1° do CP . → Funcionário Público por equiparação ↳ahvidad-padeadmnistraaofbia.EC: funcionário de uma empresa prestadora de serviço público de limpeza subtrai um objeto da mesa de um servidor público , esse funcionário irá responder por crime funcional por ser prestador de serviço contratado pela repartição pública ? ↳ Não , neste caso não irá responder por crime funcional , uma vez que , aatividade de limpeza de uma repartição pública não é uma atividade típica da administração pública . → art . 327 , § I do ep → Causa de aumento de pena - aumento de pena de % para quem exerce o cargo de assessoramento ou que tenha cargo em comissão . - ideia de punir com mais rigor aquele que está hierarquicamente superior. / O fato de ser ocupante de mandato eletivo aplica-se esse aumento de pena?O ↳ Os tribunais superiores entendem que sim , por exemplo quando é o chefe do poder executivo , pois o chefe do executivo exerce cargo de direção . O simples fato de ter um mandato eletivo gera a aplicação de pena ? ↳ Aqui a resposta énão, o fato do cargo ser relevante por si só não gera a causa de aumento de pena. Ex - i caso do Eduardo Cunha . ! A redação do art . 327 , §2° do CP parte final , não menciona a Autarquia , por conta dessa ausência não se aplica a causa de aumento de pena para as Autarquias ( quem exerce função de direção , cargo em comissão ou assessoramento em uma Autarquia) . Ex . : Detran ↳ Art . 30 do CP → As circunstâncias de caráter subjetivas não se comunicam entre os coautores . ↳ características próprias . Porém , ser funcionário público é uma circunstância subjetiva que é elementar para o tipo penal nos crimes contra a administração pública . Assim , por esse fato , essa condição se comunicam entre os agentes . ↳ Toda vez que um coautor ou partícipe (particular) que não é um funcionário público prática um crime funcional sabendo da condição do seu parceiro aquele também responderá por crime funcional . * TIPOS PENAIS CONTRA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA → PECULATO (art . 312 do AP) Obsi: o peculato culposo está previsto tanto no "caput " do art . 312 quanto no § lo . ↳ Classificação * PECULATO APROPRIAÇÃO * PECULATO Desvio * PECULATO FURTO • PECULATO APROPRIAÇÃO (art . 312 , CP) O agente (funcionário público) se apropria do bem o qual já tem a posse . ↳ é uma espécie de apropriação indébita praticado por funcionário público . em razão do seu cargo . • PECULATO Desvio (art . 312 , parte final , CP) Ocorre quando o funcionário público desvia dinheiro público . • Peculato torto (art . 312 , § lo , CP) Nada mais é que uma espécie de crime de furto , mas que um funcionário público se utiliza da sua condição ou facilita que isso aconteça . → Peculato de uso Ocorre quando um funcionário público se utiliza de um bem público para interesse privado, o agente não desvia e não furta , mas se utiliza de forma indevida esse bem . ↳ O " peculato de uso " no Código Penal é considerado uma conduta atípica ? Ex . : uso de viatura por policial para fins diversos . Não é considerado uma conduta atípica , o entendimento dos tribunais superiores é pacífico quanto a isso . ↳ também se enquadra o mesmo raciocínio quando o funcionário público se utiliza de serviço de outro funcionário público para interesse particular . OBS : via de regra , no caso de se utilizar " gasolina " de veículo público (viatura) não se tipifica o crime de peculato, a menos que em tese a quantidade de combustível utilizado seta muito grande a ponto de afastar a insignificância . ↳ Pergunta-se : No direito penal Brasileiro a conduta de peculato de uso é considerada típica ? Atenção, pois o peculato de uso no " Código Penal " não é tipica . Contudo , existe uma lei que trata dos crimes de responsabilidade dos prefeitos decreto-tein.at/67- . ↳ o art . 1°, incisoI desse decreto trata- se a figuratípica do peculato de uso para o " prefeito " . → PECULATO CULPOSO (art . 312 , § 2°, 30 , CP) quando o agente não teve intenção de causar prejuízo ao erário . → PECULATO ESTELIONATO (art. 313 , CP) Acontece quando o funcionário público recebe um valor porconta de um erro de outra pessoa . " A" procura o Detran para pagamento de uma multa detrânsito e entrega O valor ao servidor público " B " . → INSERÇÃO DE DADOS FALSOS em sistema De informações (art . 313 -A , CP) ocorre pela utilização da informática para desviar dinheiro ou causar prejuízo ao erário , também chamado de "peculato eletrônico " obs: tem a mesma pena prevista para peculato doloso . Funcionário do Inss que altera o registro ( CNIS) de vínculo empregatício , para conceder benefício previdenciário para quem não tem direito . ↳ conduta : inserir ou facilitar inserção ↳ INFORMAÇÃO : Dados falsos ↳ Sujeita : funcionário autorizado ↳ topei : Obter vantagem indevida ou causar dano . → MODIFICAÇÃO OU ALTERAÇÃO NÃO AUTORIZADA DE sistema DE INFORMAÇÃO . (art. 313 -B. CP) ↳ CONDUCTA : modificar ou alterar ↳ informação : sistema de informações ou programa de informática ↳ SUJEITOATIVO: Funcionário → EMPREGO IRREGULAR DE VERBAS OU RENDAS PÚBLICAS (art . 315 , CP) Peculato empreooirregvLARD.ve/3BASPvBlicA ↳Destinação própria ↳ Destinaçãolica ou paraterceiro ↳ Classificação (Receptação) Aeessóriolauparasitáriolr depende de um crime antecedente . OBS : quando se fala da característica acessória da lei , isto não se confunde com acaracterística"autônoma" da lei . Ou seja , o crime de receptação apesar de ser acessório ele é autônomo em relação a ação anterior e qual é a relação que se tem neste caso ? ↳ No caso , é relaçãoacessoriedade, isto é, o crime de receptação é considerado acessório pois só pode ter o crime se houver um crime antecedente . Diferentemente , é a relaçãopretidão , que setrata da relação do que acontece no crime antecedente repercute no crime atual (receptação) . ↳ mail.a-odeprqvdicialidadeentreocrimedeveceptac.aoeoc.ir antecedente. Não importa crime antecedente não se consiga descobrir quem foi o autor , ou se conseguiu isenção de pena (prescrição ) , o que impor é que o crime é antecedente , pois isto é suficiente para acaracterizaçãoda existência do crime de receptação . ↳ art. 180 . § 4. do ep Pergunta-se : nenhum situação que acontecer no crime antecedente repercutirá no crime de receptação ? Em regra não , mas caso se prove que não houve crime patrimonial . significa que o crime não existiu e por conta disso repercutiria na receptação com base no princípio da acessori alidade, → Receptação Qualificada (art . 180 , § ie § i. CP) O que caracteriza a receptação qualificada é o "exirácio de atividade comercial ou industrial . " importante, no § 2° no que se refere " coisa que sabe ser produto de crime ; pois no caput a forma dolosa o agente " sabe " que aquilo que está adquirindo é produto de crime . Porém , amodalidadequalificada não utiliza o "saber " , mas o ", então , além do " saber" O agente presume-se que " deveria saber ", incluindo não apenas o dolodireto como também o doloindiretoeventual → RECEPTAÇÃO CULPOSA (art . 180 , § 3.MP) na modalidade culposa o verbo utilizado é "presumir . " ↳ Natureza da coisa ↳ Desproporção entre o valor e o preço ↳ Condição de quem oferece • PERDÃO JUDICIAL (art . 180 , § 5: CP ) na hipótese do § Í se o criminoso é primário pode o juiz tendo em consideração as circunstâncias deixar de aplicar a pena . * ESCUSAS ABSOLUTÓRIAS é um instituto previsto no Código Penal que busca harmonizar a proteção do patrimônio e a relação familiar existente entre os sujeitos envolvidos no delito . Dessa forma , a depender do grau de parentesco , a repressão penal cede espaço àproteçãodos laços familiares ( isenção da penal ) ou , ao menos , permite que a vítima decida se quer dar prosseguimento à persecução penal (necessidade de representação ) . ↳ DUAS ESPÉCIES : o laço familiar próximo -A isenção de pena → art . 181 , CP • Laço familiar não tão próximo -a vítima decide → art. 182 , CP → art.183.TT Exceções : no caso que extrapolou o limite do razoável , proteção do patrimônio . ↳ Violência ou grave ameaça ↳ Estranho (sem vínculo de parentesco ) ↳ Idoso (idade igual ou superior a 60 anos )
Compartilhar