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Portfolio ciclo 01 - Bioquímica e Farmacologia

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARENTIANO
CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM
BIOQUÍMICA E FARMACOLOGIA
Portfólio Ciclo 01
Atividade apresentando à Disciplina de Bioquímica e Farmacologia, com Profº. Márcio Henrique Gomes de Mello, no curso de Graduação em Enfermagem (Bacharelado) sobre Síndrome Metabólica.
SÃO MIGUEL DO GUAPORÉ – RO
2020
Síndrome Metabólica
Introdução 
O termo Síndrome Metabólica descreve um conjunto de fatores de risco metabólico que se manifestam num indivíduo e aumentam as chances de desenvolver doenças cardíacas, derrames e diabetes. A Síndrome Metabólica tem como base à resistência à ação da insulina, daí também ser conhecida como síndrome de resistência à insulina. Isto é: a insulina age menos nos tecidos, obrigando o pâncreas a produzir mais insulina e elevando o seu nível no sangue. Alguns fatores contribuem para o aparecimento: os genéticos, excesso de peso (principalmente na região abdominal) e a ausência de atividade física. O diagnóstico é dado quando três ou mais fatores de risco estiverem presentes numa mesma pessoa.
· Grande quantidade de gordura abdominal - Em homens cintura com mais de 102cm e nas mulheres maior que 88cm.
· Baixo HDL ("bom colesterol") - Em homens menos que 40mg/dl e nas mulheres menos do que 50mg/dl.
· Triglicerídeos elevado (nível de gordura no sangue) - 150mg/dl ou superior
· Pressão sanguínea alta - 135/85 mmHg ou superior ou se está utilizando algum medicamento para reduzir a pressão
· Glicose elevada - 110mg/dl ou superior.
Ter três ou dos fatores acima é um sinal da presença da residência insulínica, que é um hormônio produzido pelo pâncreas. Esta resistência significa que mais insulina do que a quantidade normal está sendo necessária para manter o organismo funcionando e a glicose em níveis normais.
Para a maioria das pessoas o desenvolvimento da síndrome aumenta com o envelhecimento. O risco aumenta se a pessoa tem uma vida sedentária, sem atividade física e se tem:
· Aumento do peso, principalmente na região abdominal (circunferência da cintura);
· Histórico de diabetes na família;
· Níveis elevados de gordura no sangue;
· Pressão alta.
O aumento da atividade física e a perda de peso são as melhores formas de tratamento, mas pode ser necessário o uso de medicamentos para tratar os fatores de risco. Entre eles estão os chamados "sensibilizadores da insulina", que ajudam a baixar a açúcar no sangue, os medicamentos para pressão alta e os para baixar a gordura no sangue.
Comecemos com a insulina, que consiste em um hormônio produzido pelas células β-pancreáticas, responsável pela redução da taxa de glicose no sangue ao promover a entrada da mesma na célula. Também é essencial em situações onde o indivíduo se encontra no estado alimentado, estimulando a síntese de proteínas, carboidratos e lipídeos. Já o glucagon é secretado pelas células α-pancreáticas, com ação contrária à insulina, sendo responsável por aumentar a glicemia, além de estimular a degradação de glicogênio, proteínas e lipídeos em situações de jejum. Por fim, a adrenalina possui função semelhante ao do glucagon, estimulando a quebra de reservas em situações de jejum (LEHNINGER; NELSON; COX, 2019). 
O metabolismo que envolve os carboidratos, proteínas e lipídeos, bem como fármacos que agem no controle glicêmico e em dislipidemias. É uma integração do metabolismo, uma vez que todas as vias acontecem de forma coordenada e simultânea.
O metabolismo bioquímico através dos carboidratos, fonte mais importante de obtenção de energia pelas células. A glicose é o principal substrato oxidável da maioria dos organismos, sendo imprescindível para algumas células e órgãos, como hemácias e cérebro, por exemplo (LEHNINGER; NELSON; COX, 2019). 
Alguns tecidos utilizam a glicose como única ou principal fonte energética, tornando essenciais mecanismos que auxiliem a manter suas concentrações mesmo em períodos de jejum. A alternativa encontrada pelos seres humanos consiste, primariamente, no estoque (reserva) da molécula de glicogênio em situações onde a oferta de glicose é maior que sua utilização. Nos seres humanos, é armazenado, principalmente, no fígado e no músculo, suprindo necessidades distintas.
Fármacos que atuam no controle glicêmico e no tratamento de Diabetes
A terminologia Diabetes Mellitus (DM) descreve uma síndrome que acomete o metabolismo de carboidratos, lipídeos e proteínas, sendo caracterizada por altas concentrações de açúcar no sangue (hiperglicemia). Resulta do efeito combinado de influências genéticas e ambientais, em decorrência de defeitos na secreção e/ou ação insulínica (DOMINICZAK; BAYNES, 2015; DEVLIN, 2008).
A insulina é indispensável no tratamento do DM tipo 1 e um importante componente no recurso terapêutico no DM tipo 2. Existem diferentes formulações de insulina, que variam em relação ao tempo de efeito e ação. A insulina solúvel gera um efeito instantâneo e pouco duradouro, sendo utilizada por via intravenosa no tratamento emergencial. Para ação mais prolongada, utilizam-se as preparações de insulina isófana e as suspensões de insulina zinco amorfa ou cristalina. Já, a insulina lispro consiste em seu análogo com resíduos alterados dos aminoácidos lisina e prolina, agindo mais rapidamente e em um curto período de tempo, de forma que os pacientes possam injetá-la mesmo anteriormente às refeições. Em contrapartida, a insulina glargina, é outro análogo de insulina alterada para agir de forma prolongada (RANG; HENDERSON E RITTER, 2016).
A Metformina consiste em um hipoglicemiante amplamente utilizado para o tratamento do DM tipo 2. Possui ação no metabolismo bioquímico através da redução da gliconeogênese (aumentada no DM tipo 2), do aumento da captação de glicose e utilização no músculo esquelético, aumento da oxidação de ácidos graxos e redução de LDL e VLDL circulantes. Pode ser utilizada de forma combinada com sulfonilureias ou insulina (RANG; HENDERSON; RITTER, 2016; ROVARIS et al., 2010).
As sulfonilureias agem sobre as células β pancreáticas, estimulando a secreção de insulina. Fazem parte deste grupo as tolbutamida, glibenclamida e glipizida, que apresentam aspectos farmacocinéticos diferentes. Como agem estimulando as células β pancreáticas, são mais utilizadas em estágios iniciais do DM tipo 2 e não são úteis para DM tipo 1. Podem ser associadas à Metformina ou tiazolidinadionas (RANG; HENDERSON E RITTER, 2016).
As tiazolidinadionas agem contribuindo com a ação da insulina endógena através da redução da gliconeogênese e aumento da captação de glicose pelo músculo. Possui ação, em alguns casos, na diminuição da intolerância à glicose e redução da necessidade de insulina exógena em pacientes com DM tipo 2 (RANG; HENDERSON; RITTER, 2016).
Fármacos para tratamento de dislipidemias
O metabolismo lipídico corresponde aos lipídeos advindos da dieta humana e também aqueles sintetizados endogenamente. Dentre eles, daremos enfoque aos triacilgliceróis, os quais constituem os lipídeos dietéticos mais abundantes e, também, a forma de armazenamento dos carboidratos, proteínas e lipídeos ingeridos em excesso. Como são moléculas insolúveis em água, os lipídeos podem ser armazenados sem causarem efeitos osmóticos adversos, representando a maior reserva energética do organismo, com cerca de 20% do peso corpóreo (100 vezes mais que o glicogênio hepático). Além disso, são compostos mais reduzidos que os carboidratos, liberando maior quantidade de energia advinda do seu catabolismo (MARZZOCO; TORRES, 2017). 
  O controle do metabolismo lipídico é essencial para manutenção da saúde humana, uma vez que o aumento de gorduras pode gerar patologias graves como, por exemplo, aterosclerose e ataques cardíacos.
Os lipídeos, incluindo colesterol e triglicerídeos, são transportados na corrente sanguínea via lipoproteínas através de quatro classes (quilomícrons, VLDLs, LDL e HDL), que apresentam particularidades quanto aos conteúdos lipídicos e proteicos. Em geral, quanto maior a concentração do colesterol LDL e menor concentração do colesterol HDL, maior será o risco de doençascardíacas (RANG; HENDERSON; RITTER, 2016).
Consideraremos alguns fármacos utilizados para tratamento de dislipidemias (níveis anormais de lipídeos na corrente sanguínea), com ênfase nas estatinas (esta classe de fármacos inclui a sinvastatina, lovastatina, pravastatina e atorvastatina), com ênfase fibratos, que são fármacos que possuem ação na estimulação de receptores nucleares, possuem efeito bioquímico final reduzindo acentuadamente os níveis de triglicerídeos no sangue e aumentando discretamente os níveis de HDL (participam desta classe os bezadibrato, ciclofibrato, genfibrozila, fenofibrato e clorifibrato) comumente utilizadas para reduzir colesterol plasmático e eventos cardiovasculares em aproximadamente 25 a 50% (RANG; HENDERSON E RITTER, 2016; KATZUNG; TREVOR, 2017).
Os principais hormônios reguladores do metabolismo bioquímico são insulina, glucagon e adrenalina, que apresentam funções e ações teciduais distintos. Embora o metabolismo seja dividido em órgãos especializados, é sempre necessária a utilização de intermediários produzidos em outros órgãos e tecidos.
A insulina apresenta papel metabólico central após as refeições, se ligando a receptores nas células-alvo para estimular o anabolismo. Possui a função de aumentar a disponibilidade de nutrientes que devem ser armazenados para sua utilização em estados de carência nutricional. São vias estimuladas pela insulina: glicogênese, glicólise e lipogênese. O glucagon possui ação de se ligar aos receptores nas células-alvo estimulando o catabolismo.
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
The Hormone Foundation / The Endocrine Society. (24 de Março de 2007). A Síndrome Metabólica. Fonte: Sociedade Brasileira de Endrocrinologia e Metaboligia: https://www.endocrino.org.br/a-sindrome-metabolica/

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