Buscar

Relatório de estágio 3 Mariana

Prévia do material em texto

4
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL
MARIANA LIMA DOS SANTOS
PLANO ADAPTADO COVID
ESTÁGIO III
___________________________________________________________________
Arapiraca-AL 
2021
MARIANA LIMA DOS SANTOS
PLANO ADAPTADO COVID
ESTÁGIO III
Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social da Universidade Pitágoras Unopar, para a disciplina de Estágio Obrigatório III.
Professor da disciplina: Prof.ª Ma. Valquíria Aparecida Dias Caprioli
Arapiraca-AL 
2021
SUMÁRIO
	1
	INTRODUÇÃO...................................................................................
	4
	2
	DESENVOLVIMENTO.......................................................................
	6
	2.1
	Atuação Do Assistente Social.............................................................
	7
	3
	RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO...................................................
	9
	3.1
	Reflexão Sobre O Agir Profissional.....................................................
	9
	
	CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................
	14
	
	REFERÊNCIAS
	15
1- INTRODUÇÃO
Em pleno século 21, se faz ainda mais necessário o papel desempenhado pelo assistente social, isso porque é ele quem atua diretamente na realidade da sociedade em que está inserido, sempre analisando a realidade local e assim buscando a criação de respostas às questões sociais próprias da comunidade. 
Dentre os muitos problemas enfrentados por tais profissionais, pode-se destacar a vulnerabilidade de crianças e adolescentes, que são encaminhados à abrigos, como uma forma de contornar as questões sociais que as envolvem. 
Dentre esses abrigos, encontra-se o Abrigo Mãe Rainha, localizado no município de Arapiraca-AL, que atua na luta e proteção desta parte da população importante. 
Este abrigo é uma entidade não governamental de caráter filantrópico, que não possui fins lucrativos cuja finalidade é abrigar crianças em situação de risco pessoal ou social e até mesmo situação de abandono, a instituição desempenha ações sociais para colaborar para melhoria da qualidade de vida de crianças e adolescentes. 
Tendo como principal missão, priorizar e resgatar os vínculos familiares rompidos ou fragilizados, e não ser mais um depósito de crianças e adolescentes. 
O Abrigo Mãe Rainha, se tornou o objeto de estudo do presente relatório de estágio, uma vez que ele desempenha papel importante no município e cidades circunvizinhas, entender seu funcionamento, qual papel desempenhado pelo assistente social na instituição, sua missão dentre outros assuntos, constituem alguns dos objetivos do trabalho.
Segundo a Abepss (Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social) o estágio supervisionado é uma atividade curricular obrigatória que se configura a partir da inserção do aluno no espaço sócio-institucional, objetivando capacitá-lo para o exercício profissional, o que pressupõe supervisão sistemática, esta atividade dever ser feita de forma supervisionada, (ABEPSS, 2014). 
Como o atual cenário está instável por causa da pandemia causada pelo vírus Covide-19, a Portaria Normativa nº 11, possibilitou a adaptação de algumas atividades, como por exemplo o estágio obrigatório, onde através dessa normativa o mesmo pode ser realizado por meio de uma análise institucional. 
Mediante a isso, todas as três etapas do presente estágio, foram feitas de forma remota, onde na primeira fase foi feito uma análise institucional, do Abrigo Mãe Rainha, a segunda etapa foi apresentada uma proposta de intervenção para o mesmo, e por fim, o presente trabalho, se trata da terceira e última etapa do relatório de estágio obrigatório, que apresentará, uma contextualização da instituição e uma reflexão sobre o agir profissional.
2- DESENVOLVIMENTO
	
	O Abrigo Mãe Rainha é uma entidade não governamental de caráter filantrópico, que não possui fins lucrativos cuja finalidade é abrigar crianças em situação de risco pessoal ou social e até mesmo situação de abandono, a instituição desempenha ações sociais para colaborar para melhoria da qualidade de vida de crianças e adolescentes.
A associação Mãe Rainha está situada na rua Elvira Barbosa Lopes, Bairro
Novo Horizonte, na cidade de Arapiraca Alagoas, com CNPJ 04055188 0001-26,
fundada em 13 de junho de 1998, por membros ligados à Igreja Católica. 
Trata-se de uma entidade civil, sem fins lucrativos, buscando garantir às crianças e adolescentes a inclusão amparada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, a área ocupada pela organização é de 270 m2, tendo como gestora a senhora Maria do Socorro Oliveira Godoi. 
Sua principal missão é priorizar e resgatar os vínculos familiares rompidos ou fragilizados, e não ser mais um depósito de crianças e adolescentes.
O Abrigo Mãe Rainha tem como objetivo abrigar crianças e adolescente em situação de vulnerabilidade, desenvolvendo atividades que visam proporcionar uma melhor qualidade de vida para os internos o trabalho da instituição é a favor da inserção e integração social entre os equipamentos sociais e familiares, objetivando também, defender o direito de viver com mais dignidade na família e na sociedade. 
O Serviço Social atua desde a implantação dos serviços, atuando na defesa dos direitos relativo às necessidades apresentadas pelos usuários das demandas provenientes do juizado e conselho tutelar, encaminhando crianças e adolescentes em situação de risco e vulnerabilidade social, para serem internos nas instituições do nosso país.
O assistente social mantém diálogo com as crianças e adolescentes, sobre assuntos de interesse dos mesmos, a exemplo da família, suas histórias de vida, aprendem a viver em coletividade, uso de drogas e etc. 
Cada criança e adolescente ao chegarem ao abrigo são recebidas pela
assistente social, que tem a função de caráter extremamente importante, no primeiro
momento é preenchida uma ficha com todos os dados que possuírem, em seguida
será matriculado na escola para início ou continuidade na vida estudantil até sua
maior idade, ao completar 18 anos.
2.1 Atuação do assistente social 
O serviço social atua no acolhimento das crianças, fazendo seu cadastramento, coletando informações importantes a respeito das mesmas. Traça diálogos a fim de compreender e entender a situação de vulnerabilidade a qual a criança ou o adolescente estava exposto, a partir desse diálogo a profissional vai encaminhar a criança ao serviço do qual ela está necessitando, dentre eles, médicos, odontológicos e de saúde mental. Logo em seguida, encaminha para a escola para que assim seja garantido o direito aos estudos. 
Além disso, promove palestras, atividades recreativas, programas de inserção e inclusão social para as crianças. 
Semanalmente, são traçadas estratégias que visam diminuir e sanar as lacunas que são próprias da instituição.
Através do trabalho dos assistentes sociais na instituição, que foram alicerçadas parcerias com juizado de infância e adolescente, a prefeitura da cidade e conselho tutelar. Além de existi um convenio com a Prefeitura de Arapiraca, por intermédio da Secretaria Municipal de Assistência Social.
O objetivo deste convênio é poder oferecer qualidade no atendimento às crianças e adolescentes inseridas no Abrigo Mãe Rainha, com isso, poder auxiliar as crianças a cumprirem as etapas do processo de reordenamento dos abrigos institucionais, conforme determinação do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA).
Como o atual cenário está instável por causa da pandemia causada pelo vírus Covide-19, a Portaria Normativa nº 11, possibilitou a adaptação de algumas atividades, como por exemplo o estágio obrigatório, onde através dessa normativa o mesmo pode ser realizado por meio de uma análise institucional.
Neste sentido, não foi possível participar de forma presencial dos atendimentos ao público junto com o assistente social.
Entretanto, mediante a análise institucional, foi possível perceber que há uma alta demanda de crianças e adolescentesem situação de vulnerabilidade social no município de Arapiraca/AL, e que o Abrigo Mão Rainha tem papel fundamental na vida dessas crianças e adolescentes através de seu acolhimento.
Podemos avaliar assim, que o serviço desta instituição traz grandes benefícios não só para seus acolhidos, mas também para a sociedade, uma vez que, tira das ruas estas crianças, diminuindo assim a probabilidade de estas entrarem para a criminalidade.
Nesta premissa, pode-se verificar que os maiores desafios para os profissionais vinculados a instituição, é de fato garantir que os direitos presentes no ECA sejam cumpridos, além de conscientizar as autoridades e sociedade que esta parcela da sociedade precisa de um olhar mais cuidadoso e preocupado com elas.
Seguindo esse raciocínio, a professora Yolanda Guerra, ressalta que vivemos uma crise inédita, uma crise global, onde se trata de crise estrutural, sendo esta, uma crise de implementação econômico-financeira ou seja é uma crise de valorização do valor do capitalismo, trazendo uma crise de valores, onde há a captura da subjetividade ou seja os profissionais da assistência social estão com sua subjetividade capturada, sendo esta manipulada pela imprensa e governos, fazendo com os profissionais se moldem àquilo que os governos querem, diminuindo assim as forças destes profissionais, moldando-os de forma a seguir rótulos e não a exercer seu papel junto a sociedade, buscando formas de contornar essa crise que rouba a identidade social dos indivíduos bem como seus direitos e garantias.
Ela ressalta ainda que, partir da década de 90 há uma regressão das lutas sociais e por este motivo o atual modelo de política social pode se fortalecer, isso porque, ao ter uma regressão da das lutas sociais, os interesses do capital avançam na perspectiva de alterar o modelo que estava contido por exemplo o modelo de universalidade de atendimento das necessidades sociais contidos na constituição de 1988 onde este segundo Yolanda Guerra, estava muito aquém daquilo que se precisava e ainda se precisa atualmente.
Portanto, é necessário que a cada dia mais, os profissionais de Assistência Social estejam sempre atentos a todas as mudanças ao seu redor, tendo sempre em mente que a luta pelas garantias e direitos da sociedade continuam, e que o papel desempenhado por eles é de extrema importância.
3- RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO
Dentro do abrigo são desenvolvendo alguns programas e projetos sistematizados em ações de atenção aos internos de forma a elevar a qualidade de vida, promovendo a convivência à participação social buscando desenvolver uma interação maior com a comunidade e a sociedade, dando-lhes mais acesso aos direitos sociais e bem estar.
Desta forma é possível notar que há uma preocupação por parte dos profissionais da instituição, que os direitos civis sejam cumpridos, que estas crianças não se sintam excluídas pela sociedade. 
A atuação do serviço social através do acolhimento das crianças, mediante seu cadastramento, coleta informações importantes a respeito das mesmas. Podendo traçar diálogos a fim de compreender e entender a situação de vulnerabilidade a qual a criança ou o adolescente estava exposto, a partir desse diálogo a profissional vai encaminhar a criança ao serviço do qual ela está necessitando, dentre eles, médicos, odontológicos e de saúde mental. Logo em seguida, encaminha para a escola para que assim seja garantido o direito aos estudos. 
Além disso, promove palestras, atividades recreativas, programas de inserção e inclusão social para as crianças. 
Semanalmente, são traçadas estratégias que visam diminuir e sanar as lacunas que são próprias da instituição.
Ao avaliar todo o trabalho desenvolvido dentro da instituição, é possível notar que mesmo diante de muitos desafios, o comprometimento com a eficiência e eficácia dos trabalhos e projetos desempenhados no abrigo é algo presente na instituição. 
 
3.1- Reflexão sobre o agir profissional: 
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) foi promulgado em 1990, o que posteriormente alterou o paradigma da ajuda então existente, pois em condições especiais de desenvolvimento as crianças e os adolescentes tornaram-se sujeitos de direitos e prioridades absolutas, portanto, uma proteção adequada (FURTADO, 2019).
O atual cenário social é de grande incerteza, incertezas essas que já perduram por muito tempo. Ao avaliar o contexto histórico, percebe-se que muitas conquistas já foram alcançadas através de grandes lutas, buscando mais igualdade social, buscando cuidados para os mais necessitados, aqueles excluídos pela sociedade. Sejam eles, crianças, adolescente, idosos, mulheres, estrangeiros e etc... 
Neste sentido, a assistência social não deve ser compreendida como uma política exclusiva de proteção social, mas seus serviços e benefícios devem ser esclarecidos nos direitos garantidos pelas demais políticas sociais, a fim de se estabelecer um amplo sistema de proteção social no âmbito da seguridade social, (CFESS, 2011).
Outro ponto que deve ser destacado diz respeito a instrumentalidade do assistente social, e sobre isso, Guerra (2000) ressalta:
A instrumentalidade no exercício profissional refere-se, não ao conjunto de instrumentos e técnicas (neste caso, a instrumentação técnica), mas a uma determinada capacidade ou propriedade constitutiva da profissão, construída e reconstruída no processo sócio-histórico... A instrumentalidade, como uma propriedade sócio-histórica da profissão, por possibilitar o atendimento das demandas e o alcance de objetivos (profissionais e sociais) constitui-se numa condição concreta de reconhecimento social da profissão, (Guerra, 2000).
Neste caso, o processo de trabalho deve ser entendido como um conjunto de atividades de reflexão prática voltadas para a concretização do objetivo, que depende da existência, suficiência e criação de meios e condições objetivas e subjetivas.
Desta forma, o assistente social, trabalhará cada demanda social de uma forma específica e prática.
Dentre as muitas demandas sociais, tem-se, crianças e adolescentes que não possuem uma boa base familiar, estas em grande parte são lançados às ruas para tentarem toda e qualquer sorte, entretanto o que mais ocorre é o envolvimento delas no mundo da criminalidade.
Neste sentido, CFESS (2014), ressalta que a elaboração do Código de Menores, em 1979, e do Estatuto da Criança e do Adolescente, em 1990, provocou uma expansão significativa da frente dos assistentes sociais, o que levou estes profissionais a dar uma atenção mais sistemática às práticas estabelecidas nas instituições que estabeleceram uma relação direta com o campo jurídico.
Nesta área de atuação, o assistente social tem fundamental importância, pois este, busca de forma assídua, que os direitos e garantias das crianças e adolescentes, previstos na constituição sejam cumpridos.
 Durante a história, o serviço social se consolidou e ampliou sua atuação por meio da atuação profissional em tribunais, órgãos públicos, instituições que implementam medidas de educação social, defensores públicos, curadores institucionais e outras instituições, (CFESS, 2014).
Dentro dessas outras instituições, encontram-se os abrigos, ou acolhimento institucional, que se trata de uma medida de proteção estabelecida pelo Estatuto da Criança e do Adolescente que é destinado a crianças e adolescentes afastados do convívio familiar, sendo definido com caráter provisório e excepcional, não implicando em privação de liberdade. Essa deveria ser a última medida de proteção a ser aplicada, quanto mais a adoção, porque viola os princípios anteriores dos direitos da família e do direito de viver com ela, (ARAÚJO, 2018).
Além disso, Assis (2014), ressalta que, o acolhimento institucional deve ser uma medida temporária, onde deve prestar proteção e cuidado, sendo responsável por garantir a integridade física diminuindo os impactos emocionais de crianças e adolescentes cujos direitos foram negligenciados ou violados.
E que, esse acolhimento só pode ser feito, mediante a uma pesquisa prévia de diagnósticoe com recomendações técnicas, realizada por equipe interdisciplinar de instituição pública, ou, na sua falta, de outra instituição que detenha equipe técnica qualificada para tal, (ASSIS, 2014).
Dentro deste contexto de acolhimento institucional, houve uma ampliação da atuação do assistente social, os abrigos puderam contar com um profissional capacitado a acolher e a lutar por aqueles em situação de vulnerabilidade, e indo além do acolhimento, o assistente social atuará também no pós acolhimento, ou seja, no destino dessas crianças e adolescentes.
Ao falar do trabalho do assistente social no pós acolhimento é levar em consideração que este, investiga e avalia se pai ou mãe ou outro parente está apto para assumir a guarda ou tutela de crianças e adolescentes, que se encontram nos abrigos, o mesmo faz uma análise de toda a realidade de vida desse público, tendendo a achar a melhor alternativa para a situação posta. 
E para isso, a lei No 8.662, de 7 de junho de 1993, que regulamenta a profissão, em seu art. 4º, parágrafo 11, diz que compete ao assistente social “realizar estudos socioeconômicos com os usuários para fins de benefícios e serviços sociais junto a órgãos da administração pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades”, (CFESS, 1993).
Esse estudo socioeconômico, é de extrema importância visto que, é através deste que o profissional se orientará para traça estratégias que visam o cumprimento dos direitos de seus usuários.
Onde o mesmo deve levar em consideração que atualmente o período máximo de permanência é de 18 meses, conforme o Artigo 162 da Lei 13.509 (2017). Neste sentido, logo após o acolhimento da criança a equipe técnica do abrigo deve elaborar um Plano de Atendimento Individual (PIA), desenvolvido mediante a entrada da criança este plano deve ser construído processualmente, devendo ser reavaliado a cada três meses, onde deve constar os objetivos, estratégias e ações pensadas pelo serviço de acolhimento que visem a solucionar os motivos que levaram ao acolhimento, (FURTADO, 2019).
Para que os objetivos deste plano sejam alcançados, é necessário o trabalho interdisciplinar dentro da instituição, isso porque, segundo CFESS (2011):
As abordagens das profissões podem somar-se com o intuito de assegurar uma intervenção interdisciplinar capaz de responder a demandas individuais e coletivas, com vistas a defender a construção de uma sociedade livre de todas as formas de violência e de exploração de classe, gênero, etnia e orientação sexual, (CFESS, 2011).
Em consonância com isso, o Abrigo Mãe Rainha, através de sua equipe profissional multidisciplinar, atua de forma interdisciplinar construindo assim, uma prática político-profissional que dialoga com pontos de vista diferentes, aceitando as diferentes abordagens, para que assim possam tomar decisões que decorram de posturas éticas e políticas pautadas nos princípios e valores estabelecidos nos Códigos de Ética Profissionais.
O Serviço Social atua desde a implantação dos serviços, atuando na defesa dos direitos relativo às necessidades apresentadas pelos usuários das demandas provenientes do juizado e conselho tutelar, encaminhando crianças e adolescentes em situação de risco e vulnerabilidade social, para serem internos nas instituições do nosso país.
Desta forma, estes profissionais estão colocando em prática o que se encontra no parágrafo III do art. 4º, da lei No 8.662, de 7 de junho de 1993, que diz que compete ao Assistente Social, “encaminhar providências, e prestar orientação social a indivíduos, grupos e à população”, (CFESS, 1993). 
O serviço prestado pelos assistentes sociais no Abrigo Mãe Rainha é de suma importância porque mostra na prática os valores e princípios protegidos pelo Código de Ética.
Que segundo Barroco (2008), tais valores e princípios são orientadores de opções, assim como de escolhas, posicionamentos e julgamentos de valor realizados no cotidiano do terceiro setor.
Como é visto todos os dias no abrigo, os profissionais atuam de forma a tornar a vida das crianças e adolescentes um pouco mais digna.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A dimensão ética do Serviço Social só pode ser contemplada se for na prática social concreta, ou seja, no cotidiano, durante as jornadas de trabalho, através de ações conscientes e críticas, diretamente ligadas à um posicionamento político que saia em defesa dos direitos daqueles que necessitam.
Mediante a tudo que foi visto até aqui, pode-se inferir que a atuação do assistente social, é de extrema importância não somente para a sociedade, mas também para as vidas que são assistidas por eles.
Visto que a sociedade passa por uma crise que atinge principalmente os menos favorecidos, o agir profissional se faz cada vez mais necessário, sendo este de forma interdisciplinar, ética, e coerente, as demandas sociais podem ser assistidas de forma mais precisa.
Ainda há muito o que se fazer pelas crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social no município de Arapiraca, e isso só poderá ser contornado mediante a muito trabalho e empenho tanto dos órgãos públicos, iniciativa privada e a sociedade como um todo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABEPSS. Projeto ABEPSS Itinerante. Estágio Supervisionado em Serviço Social: desfazendo nós e construindo alternativas. mimeo, 2014. 
ARAÚJO, E. C. A. de. Organização Não Governamental No Município De Arapiraca: Análise Documental Abrigo Mãe Rainha/ Arapiraca/Al. 2018. 
ASSIS, T. C. de. 18 anos, e agora? Perspectivas pós acolhimento
institucional. Trabalho de Conclusão de Curso em Serviço Social. Universidade
Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2014.
BARROCO, M. L. S.; Ética e serviço social: fundamentos ontológicos. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2008.
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. Código de Ética do/a Assistente Social: Lei 8.662/93 de regulamentação da profissão. Brasília (DF), 1993.
CFESS. Parâmetros para Atuação de Assistentes Sociais na Política de Assistência Social. Brasília (DF), 2011. (Série: Trabalho e projeto profissional nas políticas sociais).
CFESS. Atuação de Assistentes Sociais no Sociojurídico: subsídios para reflexão. Brasília, 2014.
ECA (1990) Lei 13.509, de 22 de novembro de 2017. (2017, 22 de novembro). Dispõe sobre adoção e altera a Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil). Brasília, DF: Casa Civil, Subchefia para assuntos jurídicos.
FURTADO, M. P. et al. Profissionais do acolhimento institucional: a atuação perante a chegada de uma criança. Mudanças-Psicologia da Saúde, v. 27, n. 1, p. 11-20, 2019.
GUERRA, Y. A instrumentalidade no trabalho do assistente social. Capacitação em Serviço Social e política social, v. 4, p. 53-63, 2000.

Continue navegando