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Seminário de Zoologia
Vertebrados
Professora: Ariane Borges
Grupo: Aurea Renata Briet
Daniel Corrêa de Oliveira 
Guilherme Zacaroni Costa
Walisson Eduardo Ribeiro Medeiros
Peixes
Distribuição, impactos ambientais e conservação da fauna de peixes
da bacia do rio Doce
https://scholar.google.com.br/scholar?q=artigos+cient%C3%ADficos+sobre+peixes&hl=pt-BR&as_sdt=0&as_vis=1&oi=scholart
O rio Doce drena os estados de Minas Gerais e Espírito Santo e representa a maior bacia de um conjunto denominado genericamente como “leste brasileiro”. Está inserido no bioma Mata Atlântica, formação vegetal que foi quase toda suprimida no decorrer das últimas décadas. Os registros indicaram a ocorrência de 71 espécies de peixes nativos (onze ameaçadas de extinção) e 28 exóticas. Impactos ambientais diversos são observados ao longo de toda a drenagem e no conjunto respondem pela perda crescente de qualidade ambiental para a ictiofauna. Ações para conservação são bastante tímidas em toda a bacia e demonstram que a diversidade de peixes continuará a ser perdida progressivamente em médio/longo prazo, demandando ações urgentes para estabilização e reversão do processo
Estado atual do conhecimento sobre a fauna de peixes da bacia do Jequitinhonha
https://scholar.google.com.br/scholar?q=artigos+cient%C3%ADficos+sobre+peixes&hl=pt-BR&as_sdt=0&as_vis=1&oi=scholart
A partir das informações de artigos científicos, livros, relatórios técnicos e trabalhos de campo recentes, foi feita uma revisão do estado atual do conhecimento da fauna de peixes do Jequitinhonha. É proposta uma lista incompleta com 53 espécies de peixes que ocorrem naturalmente da bacia, sendo cinco delas ameaçadas de extinção. Outras 10 espécies foram introduzidas em diferentes pontos da bacia. A baixa diversidade de peixes observada e as principais demandas da ictiofauna do Jequitinhonha são discutidas.
ABORDAGEM ECOLÓGICA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL: ELABORAÇÃO DE UM 
GUIA ILUSTRADO DE PEIXES DE ÁGUA DOCE
https://scholar.google.com.br/scholar?q=artigos+cient%C3%ADficos+sobre+peixes&hl=pt-BR&as_sdt=0&as_vis=1&oi=scholart
Atualmente, a relação entre meio ambiente e educação para a cidadania assume papel cada vez mais importante, demandando a emergência de novos saberes e técnicas que possibilitem uma melhor aprendizagem. Neste contexto, propõe-se uma forma de abordagem em educação ambiental relacionada à importância dos recursos aquáticos com ênfase na fauna de peixes, visando à filosofia do conhecer para preservar. Assim, elaborou-se um guia ilustrado de peixes de água doce, com informações básicas sobre sistemática, biologia (alimentação e reprodução), ecologia e estado de conservação das espécies. Este trabalho utilizou dados de uma dissertação de mestrado na área de zoologia realizada na interface da ictiologia/limnologia, contemplando 24 espécies coletadas numa lagoa marginal do reservatório de Jurumirim (Rio Paranapanema).
COMPARAÇÕES ENTRE AS TAXONOMIAS FOLK
E CIENTÍFICA PARA PEIXES DO ESTUÁRIO
DO RIO MAMANGUAPE, PARAÍBA-BRASIL
https://scholar.google.com.br/scholar?q=artigos+cient%C3%ADficos+sobre+peixes&hl=pt-BR&as_sdt=0&as_vis=1&oi=scholart
Os últimos anos, um grande número de pesquisadores tem se dedicado aos estudos de sistemas popularesde classificação e do seu universo biológico, tendo constatado que os seres humanos, em diversas partes do mundo, utilizam estratégias semelhantes para classificar os seres vivos e organizar os conceitos biológicos (Brown, 1984; Atran, 1990,1998; Berlin, 1992; Ellen, 1993; Clément,,1995). Estudos deste tipo iniciaram-se com os trabalhos clássicos de Conklin (1954) e Lévi-Strauss (1997) Posteriormente, outros se seguiram discutindo princípios e critérios aplicados à classificação etnobiológica (Berlin et al., 1973, 1974; Bulmer, 1974; Hunn, 1977). Da mesma forma que a taxonomia científica, a classificação etnobiológica traduz-se num verdadeiro depósito de informações, na medida em que contém uma riqueza enorme de informados sobre a biologia, ecologia e etologiade diversos grupos de animais e plantas.
MÉTODOS PARA AVALIAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO NATURAL
DE PEIXES: O QUE ESTAMOS USANDO?
https://scholar.google.com.br/scholar?q=artigos+cient%C3%ADficos+sobre+peixes&hl=pt-BR&as_sdt=0&as_vis=1&oi=scholart
Para avaliar os procedimentos mais utilizados na análise dos dados de alimentação natural de peixes por pesquisadores da área, foi feito um levantamento em artigos publicados de 1996 à 2001, em 23 periódicos investigando-se em cada um, os métodos e índices alimentares empregados. Dos 218 artigos consultados verificou-se que um ou dois métodos foram os procedimentos mais freqüentes para caracterizar a dieta. Quando apenas um foi utilizado, o gravimétrico se destacou, e quando dois foram empregados, a ocorrência associada a outro quantitativo, sobressaíram-se. Apenas 27,6% dos trabalhos empregaram índices alimentares e os mais utilizados foram o Índice Alimentar (IAi) e o Índice de Importância Relativa (IRI). O primeiro foi registrado principalmente em periódicos nacionais e o segundo nos internacionais.
Considerações finais
Através deste trabalho pude entender um pouco mais sobre o peixes e suas necessidades , além, de perceber o quanto eles são importantes para todos nós, isso, tanto pela economia quanto para todo o ciclo natural da terra.
ANFÍBIOS 
Los agroquímicos y su impacto en los anfibios: un dilema de difícil solución
Agroquímicos e seu impacto sobre os anfíbios: um dilema difícil de resolver
En el presente trabajo se reseña la problemática ambiental relacionada con la aplicación de agroquímicos, en particular con respecto a su impacto sobre organismos no-blanco como los anfibios anuros de la región centro-este de la Argentina. Se detallan los principales biomarcadores no destructivos que permiten detectar la presencia de estresantes ambientales y su importancia como herramientas en los programas de monitoreo para la protección de la fauna silvestre. Se discute también sobre el polémico herbicida glifosato y las perspectivas para las generaciones futuras.
No presente trabalho os problemas ambientais relacionados à aplicação de agroquímicos, em particular no que diz respeito ao seu impacto em organismos não-alvo, como Anfíbios anuros da região centro-leste da Argentina. O principal biomarcadores não destrutivos que permitem detectar a presença de estressores ambientais e sua importância como ferramentas no monitoramento de programas para a proteção do fauna silvestre. O controverso herbicida glifosato e as perspectivas para gerações futuras.
Fonte: https://www.redalyc.org/pdf/863/86325090004.pdf
Padrões reprodutivos de anfíbios anuros em um agro ecossistema no estado de Mato Grosso do Sul
RESUMO: Presente estudo teve como objetivo descrever os padrões e modos reprodutivos das espécies de anfíbios anuros encontrados em um agroecossistema de plantio de arroz irrigado localizado no Pantanal. O estudo foi realizado na Fazenda San Francisco (20º05 10'' S 56º36'75''W), localizado no Pantanal do rio Miranda, município de Miranda, Mato Grosso do Sul. O local de estudo compreende uma área de lavoura de arroz (4.000 ha da Fazenda), e é dividida em quadros de cultivo e canais de irrigação que distribuem água retirada do rio. Devido ao manejo para o plantio do arroz, a área do estudo pode permanecer alagada por aproximadamente 130 dias. A coleta de dados foi realizada entre abril de 2007 e março de 2008, com a permanência no campo, em média, de quatro dias. Foi utilizado o método de busca ativa nos quadros de plantio e canais de irrigação em busca de anuros em atividade reprodutiva e ambientes propício para a reprodução. A influência da precipitação pluviométrica, umidade relativa e temperatura do ar no número de espécies em atividade reprodutiva foi verificada pela aplicação do coeficiente de correlação de Spearman. Foi registrado um total de 15 espécies se reproduzindo tanto nos quadros de cultivo como nos canais de irrigação, distribuídas em nove gêneros e cincofamílias. O maior número de espécies em atividade reprodutiva foi observado entre os meses de janeiro a março. Do total 12 foram classificadas como possuindo padrão de reprodução prolongado e três como explosivos. Foram registrados cinco tipos de modos reprodutivos. Houve correlação entre o número de espécie se reproduzindo e a precipitação pluviométrica mensal e umidade relativa média mensal. Não houve correlação entre o número de espécies se reproduzindo e a temperatura média mensal. Os dados obtidos mostraram que as espécies de anuros estão utilizando os quadros de cultivo e canais de irrigação como ambiente para reprodução.
https://repositorio.ufms.br:8443/jspui/handle/123456789/600
Diversidade e padrão de atividade de anfíbios anuros em ambientes úmidos costeiros no extremo sul brasileiro.
Este trabalho teve como objetivo de descrever as variações na composição de espécies e avaliar o uso do habitat em assembleias de anfíbios anuros em ambientes úmidos da zona costeira sul do Rio Grande do Sul. Entre abril de 2009 e março de 2010 foram feitas amostragens sistematizadas em dois ambientes associados a áreas úmidas: dunas costeiras e formações de restinga. Foram capturados 13.508 indivíduos pertencentes a 6 famílias. Foram registradas 12 espécies no ambiente de restinga e 10 espécies nas dunas, sendo que este apresentou a maior dominância de espécies. A maior dominância no ambiente de dunas pode estar associada a suas características abióticas que agiriam como limitantes ao estabelecimento de algumas espécies, em especial a baixa umidade e grande amplitude térmica diária. Apesar da relativamente baixa riqueza observada, esses dois ambientes abrigam cerca de 60% das espécies registradas para o município do Rio Grande. O fato da amostragem ter sido restrita aos habitats adjacentes a zona litorânea reforça o importante papel desses ambientes (dunas e restingas) para a diversidade de anuros da região costeira do extremo sul brasileiro.
Fonte: http://repositorio.furg.br/handle/1/8715 
AVALIAÇÃO DE RAÇÕES COMERCIAIS NAS FASES DE CRESCIMENTO E TERMINAÇÃO DA RECRIA DE RÃ-TOURO 
O trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar quatro rações comerciais na alimentação de rã-touro nas fases de crescimento e terminação (pós-metamorfose: 50 a 200 g). As rações eram recomendadas para diferentes espécies ou fases de criação: ração 1=para rãs (inicial); ração 2=para peixes onívoros (inicial); ração 3=para trutas (crescimento); ração 4=para trutas (inicial). No primeiro ensaio avaliaram-se a energia metabolizável aparente (EMA) e a matéria seca aparentemente metabolizável (MSAM) das rações, utilizando 128 rãs distribuídas em um delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições de oito animais por unidade experimental. Dentre as pesquisadas, a ração 4 foi a que apresentou o maior valor de EMA (3.440 kcal/kg) e a ração 2, o menor (2.930 kca/kg). Não se observou influência da ração no valor de MSAM. No segundo ensaio, avaliação de desempenho e viabilidade econômica, que teve duração de 56 dias, foram utilizadas 320 rãs-touro, com peso inicial médio de 51,75 g, distribuídas em um delineamento em blocos casualizados com oito repetições de dez animais por unidade experimental. As rações 1 e 4, que possuíam níveis mais elevados de proteína e energia, proporcionaram os melhores desempenho e viabilidade econômica. Os maiores valores numéricos de EE, EMA e MSAM, apresentados pela ração 4, foram decorrentes de seus ingredientes e podem ter influenciado os melhores resultados de conversão alimentar obtidos com o uso dessa ração. O uso de antibiótico na ração de rãs deve ser estudado e pode ter influído nos piores resultados apresentados pela ração 3.
Foram capturados machos e fêmeas entre 30 e 60 gramas e retiradas às estruturas para análises de estresse oxidativo em lipídeos (TBARS) e proteínas (Carbonil). Dosagens de enzimas superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT) foram realizadas. A espécie L. latrans foi analisada no todo (machos e fêmeas) e animais machos foram separados nos testes estatísticos (teste t student), sendo valor de p< 0,05 considerado significativamente estatístico. Ocorreu um aumento significativo nos níveis de TBARS de animais expostos aos agrotóxicos nos tecidos renal e muscular; quando separados animais machos foi observado também no tecido pulmonar. Níveis de Carbonil não foram significativos em animais expostos aos agrotóxicos quando comparados ao grupo controle, apesar da tendência ao aumento. A atividade de SOD diminuiu no tecido renal de animais expostos aos agrotóxicos e tecidos renal e muscular quando foram separados animais machos do mesmo grupo. A atividade de CAT aumentou no tecido hepático de animais expostos aos agrotóxicos. Os resultados do presente estudo oferecem dados sobre o estresse oxidativo ocorridos em pelo menos dois tecidos da espécie Leptodactylus latrans em áreas de lavouras de arroz contaminadas pelo uso de agrotóxico, bem como a diferença dos efeitos oxidativos em animais machos. O tecido hepático se mostrou adaptado ao estresse oxidativo, mostrando que tecidos diferem no que diz respeito à capacidade de defesa contra o estresse oxidativo induzido por poluentes. Leptodactylus latrans mostra-se um bom bioindicador de impacto ambiental provocado por agrotóxicos e água contaminada.
Fonte: http://repositorio.unesc.net/handle/1/1935
Avaliação do estresse oxidativo em Leptodactylus latrans (Steffen, 1815) de lavouras de arroz irrigado, no sul de Santa Catarina, Brasil
Os anfíbios são muito susceptíveis a danos provocados por agrotóxicos, pelo fato deste grupo viver o maior tempo de sua vida em ambientes aquáticos e a sua pele ser altamente permeável e muito sensível a produtos químicos. Estudos mostram que ovos e larvas de anfíbios têm se revelado extremamente sensíveis aos efeitos dos metais e da poluição. Os agrotóxicos parecem contribuir para o estresse oxidativo em modelos animais. As espécies reativas de oxigênio (EROs) podem ser produzidas nos organismos, por fontes exógenas como a radiação, os agrotóxicos e a poluição ambiental. Deste modo, o objetivo do trabalho foi avaliar a ocorrência de estresse oxidativo em diferentes tecidos (pulmão, fígado, rins e músculo) de Leptodactylus latrans em lavoura de arroz com uso de agrotóxicos, comparando com áreas controles, bem como os tecidos que mais sofreram estresse oxidativo. As capturas dos animais foram realizadas em quatro áreas: plantação de arroz irrigado com uso de agrotóxico Treze de Maio, Santa Catarina (grupo teste) e em três áreas úmidas de restinga da planície costeira do sul de Santa Catarina (grupo controle). 
Considerações finais:
Os estudos encontrados associando os anfíbios e agricultura, em sua grande maioria estão associados com a influencia dos agrotóxicos na vida animal. No primeiro artigo mostra um exemplo onde os agrotóxicos contribuem para o estresse oxidativo nesses animais, de forma potencializada, pois possuem uma pele altamente permeável e sensível, ficando assim susceptível a absorver maior quantidade a poluição do meio. O segundo artigo apresentado mostra a avaliação de ração pra que esse estresse oxidativo seja reduzido, os resultados mostram o estresse em pelo menos dois tecidos da espécie Leptodactylus latrans em áreas de lavouras de arroz contaminadas pelo uso de agrotóxico. O tecido hepático se mostrou adaptado ao estresse oxidativo, mostrando que tecidos diferem no que diz respeito à capacidade de defesa contra o estresse oxidativo induzido por poluentes. Sendo assim, temos um bom bioindicador de impacto ambiental provocado por agrotóxicos e água contaminada. Com o terceiro artigo pode-se observar a diversidade de anfíbios principalmente no sul do Brasil, aonde encontramos grandes lavouras de arroz, pois os arrozais tem o ambiente ideal para vivencia desses animais. O artigo com o estudo na Argentina, é de grande utilidade para nós, pois as condições apresentadas são semelhantes, nele vemos novamente a influencia dos agrotóxicos, em especial do glifosato que tambémé um grande causador do desequilíbrio ambiental e impactos negativos na reprodução desses animais. O ultimo artigo conclui a linha de pensamento e apresenta uma opção para reverter os efeitos dos agrotóxicos, nele vemos a presença dos anfíbios em um agro ecossistema, os dados obtidos mostraram que as espécies de anuros estão utilizando os quadros de cultivo e canais de irrigação como ambiente para reprodução.
Répteis 
Distribuição e abundância de anfíbios e répteis neotropicais em paisagem silvicultural em São Paulo, Brasil
A maioria dos estudos sobre biodiversidade realizados no Brasil é desenvolvida em remanescentes de vegetação nativa. Entretanto, estudos recentes sugerem que paisagens agrícolas suportam uma considerável biodiversidade. O estado de São Paulo, região sudeste do Brasil, apresenta extensas áreas de pastagens, ainda sendo este o seu principal uso de solo, seguido por canaviais e eucaliptais. Este estudo foi desenvolvido nas Fazendas Três Lagoas e Arca, localizadas na bacia do Alto Paranapanema. A área inicialmente utilizada como pastagem (Brachiaria spp.) foi parcialmente substituída por plantações de eucalipto durante o período de agosto de 2006 a fevereiro de 2008. Neste estudo foram levantados anfíbios e répteis em 30 unidades amostrais contendo armadilhas de interceptação e queda distando um quilômetro uma das outras. Foram amostrados três ambientes distintos: eucaliptal (18 unidades amostrais), vegetação nativa (7 unidades amostrais) e pastos abandonados (5 unidades amostrais), resultando num esforço total de 4.977 armadilhas·dia em 23 campanhas mensais, entre agosto de 2007 e julho de 2009. Para análises dos dados foram consideradas como variável independente os ambientes (eucaliptais, pastos abandonados e vegetação nativa) e como variáveis dependentes a riqueza e abundância de anfíbios coletados nas armadilhas. Foram detectadas nas armadilhas 23 espécies, sendo 18 de anfíbios anuros (13 nos eucaliptais, 11 nos pastos abandonados e 10 na vegetação nativa) e cinco de répteis (três nos eucaliptais, três nos pastos abandonados e três na vegetação nativa). Surpreendentemente, a vegetação nativa apresentou menor riqueza de espécies que o eucaliptal e o pasto abandonado, possivelmente em função de seu precário estado de conservação. Esta relação foi marginalmente significativa para abundância. A distribuição temporal das espécies foi heterogênea, concentrando os encontros na época quente e chuvosa. Adicionalmente, foram complementadas as listas de espécies por meio de busca ativa e encontros ocasionais, totalizando assim 49 espécies para a área de estudo, sendo 31 de anfíbios e 18 de répteis. Nos eucaliptais, a distância em relação ao corpo dágua e vegetação nativa mais próximos não tiveram influência na distribuição das espécies. Os resultados obtidos, aliados ao atual contexto alteração do uso da terra, demonstram que as paisagens silviculturais, cuja matriz são eucaliptais, podem ter um razoável valor conservacionista.
Fonte: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/91/91131/tde-25102010-142646/en.php
Impactos potenciais das mudanças propostas no Código Florestal Brasileiro sobre os répteis brasileiros
Avaliamos os impactos potenciais sobre a fauna brasileira de répteis (721 espécies descritas até o momento), caso sejam adotadas mudanças propostas por um substitutivo do atual Código Florestal Brasileiro. A possibilidade de compensação ambiental (obrigação legal no caso de degradação de habitats naturais) em bacias ou microbacias distintas daquelas degradadas seria uma das modificações do código vigente que prejudicaria a manutenção da diversidade de répteis. Alguns gêneros de répteis são compostos por espécies que raramente co-ocorrem em uma mesma área. Assim, ações de conservação em escalas reduzidas, em unidades naturais como microbacias, seriam mais adequadas para representar a variação da composição de espécies entre áreas. O substitutivo prevê a exclusão de topos de montanhas como Área de Preservação Permanente (APP), bem como a redução da largura das matas marginais a cursos d´água (que também são APPs). Diversos répteis brasileiros estão restritos a áreas de altitude, ao passo que outros vivem somente ou principalmente em matas de galeria ou áreas ripárias. Assim, a perda de habitat nessas áreas deve tornar alguns répteis vulneráveis a extinção. A proposta também autoriza a recuperação de Reservas Legais (RL) usando espécies de plantas exóticas. Há evidências que muitos répteis brasileiros não conseguem sobreviver em ambientes alterados pelo homem, incluindo as florestas constituídas por espécies exóticas. A proposta também tornará possível compensar RL dentro de unidades de conservação. Entretanto, as unidades de conservação existentes não seriam suficientes para a manutenção da diversidade de répteis no Brasil (principalmente porque muitas espécies têm distribuição restrita). Se adotadas, as mudanças propostas ao Código Florestal Brasileiro terão fortes impactos sobre a fauna de répteis brasileira, um importante componente do patrimônio natural do país. Além disso, moléculas com potencial farmacêutico, presentes nos venenos de muitas espécies, poderão ser perdidas.
Fonte: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1676-06032010000400004&script=sci_arttext&tlng=pt
Diversidade e efeitos da estrutura da vegetação sobre répteis Squamata em uma área de cerrado do Sudeste do Brasil: subsídios para o manejo de unidades de conservação
Diversos estudos têm sugerido que áreas abertas nativas do Cerrado apresentam maior diversidade de répteis Squamata do que suas áreas não florestais. Este padrão provavelmente é resultante da interação entre processos ecológicos, históricos e biogeográficos. Esta tendência já foi relatada para a herpetofauna da Estação Ecológica de Santa Bárbara (EEcSB) e em outras localidades ao longo de todo o Cerrado. Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo avaliar, em uma escala local, as variações da comunidade de Squamata em diferentes eixos de sua diversidade (taxonômica, funcional e filogenética), ao longo do gradiente de complexidade vegetal da área de estudo. As amostragens foram realizadas por meio de armadilhas de interceptação e queda, procura visual limitada por tempo, capturas ocasionais e observações por terceiros, em quatro fisionomias típicas do Cerrado: campo sujo, campo cerrado, cerrado sensu stricto e cerradão. Entre agosto de 2016 e julho de 2018, o que correspondeu a 240 dias de amostragem de campo, registramos 32 espécies de serpentes e 13 espécies de lagartos em campo. As formas de diversidade de serpentes e lagartos variaram diferentemente ao longo do gradiente vegetal, no entanto, ambos os grupos parecem ser afetados negativamente pelo aumento da complexidade na estrutura da vegetação. Os resultados obtidos aqui reforçam a importância das fisionomias não florestais típicas do Cerrado para manutenção da diversidade de Squamata e da necessidade de intervenção na forma de manejo do fogo para o controle do adensamento da vegetação.
Fonte: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/91/91131/tde-12082020-162303/en.php
Diversidade e uso do ambiente pelos anfíbios e répteis da ilha de São Sebastião, Ilhabela, SP.
A Ilha de São Sebastião está localizada em um dos remanescentes de Mata Atlântica e, apesar de sua importância, o conhecimento sobre as taxocenoses da herpetofauna ainda é fragmentado. Assim, considerando a inexistência de dados, este trabalho teve como objetivo o estudo da ecologia da herpetofauna, enfocando os seguintes aspectos: composição, riqueza, dominância, abundância relativa, uso do ambiente e uso do substrato. Para a amostragem de campo, foram utilizados os métodos armadilha de interceptação e queda, armadilha de funil, procura visual limitada por tempo, procura de carro e encontro casual. Os dados de campo foram complementados por dados de coleções científicas e literatura. Foram registradas 34 espécies de anfíbios anuros, um anfíbio gimnofiono, um anfisbenídeo, dez lagartos, 26 serpentese um quelônio. Serapilheira, arbusto e solo foram os substratos mais utilizados pela herpetofauna. A maioria das espécies é especialista. A distribuição das espécies indica que ocorre estruturação das taxocenoses, com maior diversidade na altitude intermediária.
Fonte: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/87/87131/tde-17042009-144200/pt-br.php
Papel da agricultura na conservação e ampliação da biodiversidade de fauna silvestre nos canaviais sob manejo ecológico.
Os estudos sobre o papel das áreas agrícolas na conservação da fauna silvestre ainda são escassos. Os manejos empregados nesses sistemas exerce uma discriminação diferenciada sobre a composição dos povoamentos faunísticos. Hoje com as novas técnicas agrícolas como o plantio direto, agricultura orgânica, controle biológico de pragas está ocorrendo uma ampliação das possibilidades de ganho de espécies silvestres e aumento da biodiversidade. Esse projeto de pesquisa foi desenvolvido pela equipe da EMBRAPA Monitoramento por Satélite e pesquisadores colaboradores especialistas em fauna silvestre e visou detectar e caracterizar a biodiversidade de vertebrados em território delimitado. A área de estudo compreende um conjunto de fazendas com 7.868 hectares sob cultivo orgânico e manejo ecológico, localizadas na região de Ribeirão Preto, SP. A Usina São Francisco iniciou há quase três décadas processos de restauração ecológica dos ambientes circunvizinhos das áreas de plantio de cana-de-açúcar em sistema de produção orgânico, além da preservação dos remanescentes. O aumento significativo da biodiversidade ao curso dos anos foi fruto da emergência espacial da flora e da complexidade da vegetação restaurada nas Áreas de Proteção Permanente. Foram realizadas campanhas de levantamentos de dados e monitoramento da fauna durante todo o ano e ao longo dos anos, os resultados confirmaram a eficácia dos métodos empregados. Foram registradas e identificadas 341 espécies de vertebrados silvestres no conjunto dos dez ambientes amostrados (27 anfíbios, 25 répteis, 246 aves e 43 mamíferos), das quais 49 das espécies são consideradas ou estão sob algum risco ou ameaça de extinção no estado de São Paulo. O itinerário metodológico adotado para avaliar a biodiversidade faunística permitiu atingir os objetivos da pesquisa e revelou-se plenamente adequado. Os resultados obtidos até o momento indicam que o cultivo em sistemas orgânicos, associado ao manejo ecológico tem ampliado a biodiversidade faunística.
Fonte: https://www.alice.cnptia.embrapa.br/handle/doc/1082198
Considerações finais
Os répteis são animais vertebrados, cobertos geralmente por escamas. Possuem sistema digestório completo, iniciando pela boca e terminando na cloaca. Exemplos dessa classe de animais: serpentes, lagartos, crocodilos e jacarés. Com o grande avanço da agricultura em área que eram de mata e habitat natural desses animais, está ficando cada vez mais frequente os trabalhadores se depararem com serpentes, por exemplo, o número de acidentes com esses animais teve uma alta considerável justamente por esse motivo. O Código Florestal Brasileiro estuda uma maneira de fazer com que pessoas que, por algum motivo, tire um animal ou o faça sair de habitat natural tenha penas e multas mais severas do que as que já existem atualmente.
Existem também, estudos que mostram a influência que as áreas agrícolas exercem sobre esses animais, porém esses estudos ainda são pouco relevantes. Manejos usados nessas área podem fazer com que os animais morram ou tenham que sair da área, por exemplo, quando se passa uma grade aradora na área e tiver um animal desses e o operador da máquina não o ver ele vai passar por cima desse animal e o cortará, outro exemplo é quando se pulveriza algum produto que pode ser tóxico à esses animais. Esse mesmo experimento também foi realizado em uma propriedade que produz produtos orgânicos, consequentemente, não existe tanto implemento na lavoura e nem uso de produtos. Nesse caso, a população de répteis se manteve, mas por outro lado, o número de acidentes com cobras aumentou. 
Aves
Modelos estatísticos indicadores de comportamentos associados a bem-estar térmico para matrizes pesadas
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-69162007000400004&script=sci_arttext&tlng=pt
RESUMO: O estudo de reprodutoras de frangos de corte é de grande importância para o País, uma vez que o frango de corte é um dos maiores itens agropecuários em exportação, sendo o Brasil o segundo maior exportador mundial dessa carne. O comportamento animal é conceituado como reflexo do efeito da interação de diversos fatores, entre os quais o ambiental. Dessa forma, o ambiente interno do galpão de produção constitui um dos elementos que fornecem indicações sobre o conforto térmico das aves. O comportamento de matrizes expressa, sob a forma de padrões específicos, a saúde e o bem-estar dessas aves. Este trabalho teve como objetivo a aplicação dos modelos estatísticos preditivos, por meio da construção de cenários, apresentando resultados do conforto animal perante diversas condições ambientais. O trabalho foi desenvolvido com dados coletados em ambiente controlado, utilizando a linhagem Hybro-PG®, submetida a diferentes níveis de temperatura ambiente, tipos padronizados de ração e idade. Foram procedidas as análises descritiva e exploratória e, posteriormente, a modelagem, utilizando as Equações de Estimação Generalizadas (EEG). A pesquisa permitiu o desenvolvimento de indicadores de bem-estar térmico por meio das equações dos modelos estatísticos de predição, sob os distintos cenários estudados. Palavras-chave: avicultura, bem-estar, modelos estatísticos.
Óleo de soja e sebo bovino na ração de poedeiras semipesadas criadas em regiões de clima quente
http://iz.agricultura.sp.gov.br/bia/index.php/bia/article/view/539
Resumo: O objetivo do estudo foi avaliar o desempenho produtivo e qualidade física dos ovos de poedeiras semipesadas criadas em regiões de clima quente, alimentadas com rações contendo óleo de soja ou sebo bovino. O período experimental teve duração de 63 dias, sendo dividido em três ciclos de 21 dias cada. Foram utilizadas 160 poedeiras semipesadas da linhagem Hisex Brown, com 50 semanas de idade e peso inicial de 1,755 ± 0,172 kg. As aves foram criadas em sistema de piso, sendo alojadas em boxes. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, composto por dois tratamentos e cinco repetições, com 16 aves por unidade experimental (boxe). Foram formuladas duas dietas experimentais a base de milho e farelo de soja, com a inclusão de óleo de soja e sebo bovino constituindo os tratamentos um e dois respectivamente. Os parâmetros avaliados foram: produção de ovos (%), consumo de ração (g/ave/dia), massa de ovos (g/ave/dia), conversão alimentar por massa de ovos (kg/kg), conversão alimentar por dúzia de ovos (kg/dúzia), peso dos ovos, porcentagem da gema, albúmen e casca (%), gravidade específica (g/cm3), viabilidade das aves (%) e variação do peso corporal (g). Não foram observadas diferenças (P>0,05) em nenhum dos parâmetros avaliados. O uso de óleo de soja ou sebo bovino na ração, não influencia o desempenho produtivo e qualidade dos ovos de poedeiras semipesadas, criadas em regiões de clima quente. Palavras-chave: gordura, lipídios, peso do ovo, produção de ovos.
Avaliação dos comportamentos de aves poedeiras utilizando sequência de imagens
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-69162007000100002&script=sci_arttext&tlng=pt
RESUMO: A grande preocupação com o uso de gaiolas dá-se quanto ao espaço oferecido às aves poedeiras, o qual, certamente, afeta seu bem-estar. Sendo assim, este trabalho teve o objetivo de avaliar aspectos relacionados ao comportamento e bem-estar animal, comparando o sistema de criação alternativo (com cama e ninho) com o sistema convencional em gaiolas. Para isso, dois grupos de 20 aves (10 Hy-Line W36 e 10 Hy-Line Brown) em início de produção foram divididos em dois sistemas de criação (cama+ninho e gaiolas) e colocadas em câmara climática:um grupo a 26 °C e 60% UR (condição de conforto térmico), e outro a 35 °C e 70% UR (condição de estresse térmico), onde eram constantemente monitoradas por câmeras de vídeo. Com base na análise dos comportamentos, verificou-se que o sistema de criação em cama propiciou a expressão de todos os comportamentos naturais relacionados ao conforto das aves, evidenciando o estado de bem-estar das mesmas. Para o sistema em gaiolas, pôde ser constatado que as aves tentavam expressar seus comportamentos naturais, mesmo não tendo condições para isso. Essa impossibilidade de expressão dos comportamentos agravou as condições de estresse provocadas por esse sistema de criação e pela condição ambiental a que as aves foram submetidas. Palavras-chave: bem-estar animal, comportamento animal, análise de imagens.
Comportamento de poedeiras criadas a diferentes densidades e tamanhos de grupo em ambiente enriquecido
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-204X2013000600014&script=sci_arttext
RESUMO: O objetivo deste trabalho foi determinar diferenças comportamentais entre poedeiras criadas sob diferentes densidades e tamanhos de grupo, em condições de ambiente enriquecido. Foram utilizadas poedeiras Isa Brown com idade entre 30 e 32 semanas alojadas em galpões de escala reduzida e distorcida. As aves foram criadas durante 28 dias, em baias com cama de maravalha, poleiro e ninho. Foram avaliados dois tamanhos de grupos (6 e 12 aves) e duas densidades de criação (774 e 1.440 cm² por ave), em arranjo fatorial com três repetições. Em amostras de vídeo de 15 min, foram registrados as frequências e os tempos de expressão dos comportamentos: arrumar penas, banho de areia, bater asas, beber água, bicar, coçar a cabeça, ciscar, comer, empoleirar, esticar perna, perseguir, sentar e visitar o ninho. Foram observados efeitos significativos dos tratamentos e da interação entre eles. O grupo de seis aves manifestou aumento da frequência de comportamentos que indicam maior frustração das aves, independentemente da densidade. O tamanho de grupo é o fator mais importante para o bem-estar das aves. Termos para indexação: bem-estar animal, etologia, sistemas de criação, zootecnia de precisão.
BIOMASSA BACTERIANA COMO ADITIVO DE RAÇÃO DE AVES E PEIXES
https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/94595/torres_apc_me_araca.pdf?sequence=1
RESUMO – A biomassa produzida pela bactéria fototrófica Rubrivivax gelatinosus em águas residuárias provenientes do processamento de pescado foi caracterizada em relação a cor, composição centesimal, composição microbiológica e conteúdo de pigmentos carotenóides e aminoácidos, visando sua aplicação como ingrediente para ração animal. As características composicionais e sensoriais da biomassa de R. gelatinosus indicaram baixo nível de contaminação microbiana e alto potencial nutricional e pigmentante. Palavras-chave: Rubrivivax gelatinosus, carotenóides, pigmentos biológicos, efluentes industriais 
Considerações Finais
Correlacionando os cinco artigos com a classe das aves, temos no artigo “modelos estatísticos indicadores de comportamentos associados a bem-estar térmico para matrizes pesadas”, no qual é abordado um estudo de reprodutoras de frangos de corte, onde abrange um dos produtos de maior exportação do nosso país. Assim sob estudos apresentados aplicando modelos estatísticos, nos quais pelos dados coletados apresentam uma melhoria na produtividade e bem-estar dos animais, onde o EEG – equações de estimação generalizadas, transformando os dados coletados em maior melhoria sobre os cenários estudados. Onde edificando os estudos sobre a espécie de ave estudado, arraçoamento que são os tipos de rações utilizadas, programa de luzes, logística, ambiente, monitoramento remoto e o comportamento animal, assim facilitando a coleta e distribuição dos dados, trazendo ainda mais informação para o artigo. Já no “óleo de soja e sebo bovino na ração de poedeiras semipesadas criadas em região de clima quente”, trás um estudo relacionado ao ganho de peso dos animais como de seus derivados, no caso, o ovo, assim ganhando em qualidade e tamanho, mostrando então que alimentos ricos em lipídeos podem ajudar em um ganho de melhorias para as mesmas. Verificamos no artigo “avaliação dos comportamentos das aves poedeiras utilizando sequencia de imagens”, onde possibilitou um estudo também sobre o bem-estar, assim correlacionando duas condições, uma sobre cama e ninho no qual fez com que ouve-se uma maior bem-estar das mesmas, conseguindo um ganho em produtividade e qualidade do que pelo método de gaiolas. Com relação ao artigo “comportamento de poedeiras criadas a diferentes densidades e tamanhos de grupo em ambiente enriquecido”, mostrou que o bem-estar animal com o melhoramento dos sistemas de criação, abrangendo não apenas a produtividade em questão, mostrou que por instinto, a densidade e o tamanho do grupo afetam os comportamentos das aves em ambientes enriquecidos, com isso o tamanha do grupo é o fator mais importante para o bem-estar, sendo independente da densidade de criação, expressada em grupos menores de aves, onde o bicar severo e bater das asas podem indicar maior frustação das mesmas. Já sobra a utilização de “biomassa bacteriana como aditivo de ração de aves e peixes”, abranja a melhoria da parte nutricional das aves e peixes, assim demonstrando que a determinação da composição e característica sensoriais da biomassa R. gelatinosus, indicando baixo nível de contaminação microbiana, porém um alto índice potencial em nutrientes e pigmentos. Assim modulando a relação entre o bem estar animal e a parte nutricional, abrangendo o melhoramento do ambiente e genético das aves.
MAMÍFEROS
Mamíferos não voadores do Parque Estadual Carlos Botelho, Continuum florestal do Paranapiacaba
https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/20489/S1676-06032012000400021.pdf?sequence=1
Resumo: A Mata Atlântica é o bioma melhor conhecido em relação à mastofauna no Brasil, contudo ainda assim apresenta uma série de lacunas de conhecimento sobre a persistência e distribuição de espécies, o que representa um risco adicional à conservação de mamíferos. Neste trabalho, através da coleta de dados por diferentes métodos – armadilhas fotográficas, censos diurnos, registro de vestígios, armadilhas de queda e captura viva – ao longo de oito anos (2004-2012), foi realizado o inventário da mastofauna não voadora do Parque Estadual Carlos Botelho (SP). No total foram registradas 53 espécies, sendo 12 espécies ameaçadas regionalmente e uma exótica (Lepus europaeus), com a presença da maioria dos mamíferos esperados para o Continuum Florestal da Serra do Paranapiacaba. A comunidade de mamíferos não voadores quase completa, e a presença de espécies ameaçadas reforçam o papel desta área protegida para a conservação de mamíferos na Mata Atlântica. Embora, a extinção local de uma espécie, Tayassu pecari, alerte para a necessidade de medidas efetivas de proteção. Palavras-chave: Mata Atlântica, conservação, Mammalia, riqueza de espécies, extinção local.
Mamíferos de médio e grande porte e sua relação com o mosaico de habitats na cuesta de Botucatu, Estado de São Paulo, Brasil
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0073-47212012000200006&script=sci_arttext
RESUMO: A região da cuesta de Botucatu caracteriza-se por um gradiente topográfico contendo um mosaico de ambientes com diferentes formações de vegetação natural (floresta estacional semidecidual, cerrado e matas ciliares), além de áreas antropizadas com a predominância de pastagens, plantações de cana-de-açúcar, laranja, e reflorestamentos de eucalipto, com paisagem fragmentada. Inserida nesta região, a Fazenda Experimental Edgardia, pertencente à Universidade Estadual Paulista, Campus de Botucatu, representa uma amostra desta heterogeneidade ambiental, tendo grande importância para a conservação da biodiversidade, tanto de flora como fauna. Entretanto, poucos são os estudos sobre a sua fauna, principalmente de mamíferos. O presente trabalho teve como objetivo conhecera fauna de mamíferos de médio e grande porte nesta área, e sua relação com o mosaico de habitats. Foram obtidos registros indiretos da presença de mamíferos através de vestígios (pegadas e fezes) em transectos (trilhas pré-existentes), ao longo de um ano. De março de 2004 a março de 2005 foram registradas 18 espécies de mamíferos silvestres de médio e grande porte. Quanto à ocorrência destacou-se Mazama sp., presente em todos os ambientes, com maior abundância relativa no ambiente de transição de floresta/Cerradão. Puma concolor (Linnaeus, 1771), Leopardus pardalis (Linnaeus, 1758), Cerdocyon thous (Linnaeus, 1766), Procyon cancrivorus (Cuvier, 1798) e Dasypus novemcinctus (Linnaeus, 1758) também foram encontradas em praticamente todos os ambientes, e espécies como Chironectes minimus (Zimmermann, 1780), Cuniculus paca Linnaeus, 1766, Eira barbara (Linnaeus, 1758) e uma espécie do gênero Conepatus Gray, 1837 estiveram restritas a ambientes específicos. A análise de correspondência mostrou oito espécies com ocorrência em todos os ambientes: sete mais associadas aos ambientes de várzea, floresta e pastagem e três aos ambientes de cultura de arroz, transição entre floresta/Cerradão e vegetação natural em estádio sucessional secundário. Os resultados sugerem que a fauna de mamíferos de médio e grande porte na Fazenda Experimental Edgardia está sujeita às modificações ambientais que a região vem sofrendo. Embora existam preferências de algumas espécies por determinados hábitats, parece ocorrer certa plasticidade em relação às modificações de seus hábitats originais. Palavras-chave: Fragmentação da paisagem, mamíferos terrestres, floresta estacional semidecidual, áreas antropizadas, análise de pegadas
Ocorrência de Eumops patagonicus Thomas, 1924 no limite dos biomas Chaco e Pantanal, Centro-Oeste do Brasil
https://d1wqtxts1xzle7.cloudfront.net/40824233/Ocorrencia_de_Eumops_patagonicus_Thomas__1924_no_limite_dos_biomas_Chaco_e_Pantanal__Centro-Oeste_do_Brasil.pdf?1450621392=&response-content-disposition=inline%3B+filename%3DOcorrencia_de_Eumops_patagonicus_Thomas.pdf&Expires=1605116989&Signature=O3PapAIlLVcOcf9pqMycUj59up~PiDCwkVFM3dtkiCet5~5sFYLOyxipwYiNgo-fivb2dRnO3WJ49Bm-wMF-hafMm5ji1wttwUVU3Qo2NWSOohVRGgZd8knRojeNho2nwbpERLyDzBIpwwL4MtdTcd0in93QiDZBNFxSHKsa7RVF9dp2XRgBBXv~Y2bO4uIc2PNCDclLmlWBlSkI-PLkmz9ERIdfEkzDI5~LUjSApU~-WJAU7K2dDbBw4yGT9TSkcl9quEZ8xiyHNah4O2QhTbnTAP4U8j3~Z8WIQN8ctT0JjplWLhWoGTtbVUc0JBJRzKQW7X5KMdKkT38i2ZEIuQ__&Key-Pair-Id=APKAJLOHF5GGSLRBV4ZA
Resumo: Eumops patagonicus O. Thomas, 1924 ocorre na Bolivia, Paraguai, Argentina e sul do Brasil. Até o momento, sua ocorrência no Brasil restringia-se ao Estado do Rio Grande do Sul. O presente estudo registra a ocorrência desta espécie no limite entre o sul do pantanal e o norte do Chaco Paraguaio, ampliando para cinco o total de espécies deste gênero registradas em Mato Grosso do Sul. Esta ocorrência amplia em 1000 km o limite anterior de ocorrência da espécie no Brasil. Palavras-chave: Eumops bonariensis, biogeografia, morfologia de morcegos, Porto Murtinho.
Ecologia e conservação da quiropterofauna no corredor Cerrado-Pantanal
https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/5744/1/2006_Daniela%20Cunha%20Coelho.pdf
Resumo: O corredor biológico Cerrado-Pantanal tem o objetivo de promover a efetiva conservação da biodiversidade do Cerrado e do Pantanal de forma integrada, garantindo a manutenção da interação natural entre os ecossistemas das duas regiões. No Corredor Cerrado-Pantanal foram definidas como áreas âncoras o Parque Nacional das Emas (GO), o Parque Estadual das Nascentes do Rio Taquari (MS), a Fazenda Rio Negro (MS), o Parque Nacional do Pantanal Matogrossense e o Parque Estadual Pantanal do Rio Negro (MS). A área estudada nesse trabalho é o trecho do corredor compreendido pelo Cerrado; do PNE à cidade de Coxim (MS), perfazendo uma distância de cerca de 500 km em linha reta. O objetivo desse trabalho é analisar o estado de conservação da quiropterofauna na região do Corredor Ecológico Cerrado-Pantanal. Os objetivos específicos são identificar diferenças na abundância, riqueza e composição das espécies de morcegos nos diferentes fragmentos no corredor Cerrado-Pantanal. Foram amostrados 10 fragmentos de vegetação nativa ao longo do corredor durante o período chuvoso. Foram amostrados fragmentos de vários tamanhos, em um gradiente, variando de 400 hectares a cerca de 135.000 hectares. Os morcegos foram capturados por meio de redes de neblina de 12 metros de comprimento e dois metros e meio de altura que permaneceram abertas durante a primeira metade da noite. Foram analisadas cinco variáveis ambientais para cada fragmento para explicar as diferenças na riqueza e composição de espécies: área, Heterogeneidade, distância do centro de cada fragmento em relação ao PNE, presença de afloramentos rochosos, ambiente da matriz circundante e nível de perturbação antrópica no fragmento. Uma planilha contendo informações sobre a abundância e riqueza de espécies por fragmento, guilda alimentar, peso médio, distribuição latitudinal, índice de centro de distribuição, tipo de reprodução (monoestria ou poliestria), e número de tipos diferentes de abrigos utilizados por cada espécie de morcego. Foram capturados 1183 indivíduos de 37 espécies pertencentes a seis tipos de guildas alimentares distribuídos em sete famílias: Emballonuridae, Molossidae, Mormoopidae, Natalidae, Noctilionidae, Phyllostomidae e Vespertilionidae. Os fragmentos amostrados variaram em termos de abundância. Do total de 37 espécies encontradas nos fragmentos amostrados, 12 espécies podem ser consideradas abundantes, sendo que as mais freqüentes foram (em ordem decrescente) Carollia perspicillata, Artibeus planirostris, Platyrrhinus lineatus, Glossophaga soricina e Artibeus lituratus. As espécies mais raras, as quais tiveram entre dez e um indivíduos capturados, foram 19 espécies. Os resultados sugerem que os fragmentos Vista Bonita, Saramandaia, Serra de Coxim e PENRT são os mais importantes para a manutenção do corredor Cerrado-Pantanal, pela alta diversidade, representatividade e por apresentarem espécies de morcegos não encontradas no PNE. As características mais importantes para a variação na riqueza de espécies entre as áreas foram principalmente o tamanho dos fragmentos e a qualidade do ambiente do entorno.
Mamíferos terrestres e aves da Terra Indígena Sapukai (Aldeia Guarani do Bracui), Angra dos Reis, RJ, Brasil
http://boletim.sambio.org.br/pdf/21_02.pdf
RESUMO: A distribuição e composição dos mamíferos e aves da Mata Atlântica ainda é escassamente conhecida, embora estudada desde o século XVI. A região da Serra do Mar entre os estados de São Paulo e Rio de Janeiro concentra um dos maiores remanescentes de Mata Atlântica. Neste estudo apresentamos um levantamento preliminar dos mamíferos e aves da Terra Indígena Sapukai, Município de Angra dos Reis, Rio de Janeiro, Brasil. Vinte e seis mamíferos, incluindo o registro inédito do raro roedor Abrawayomys ruschii no estado do Rio de Janeiro, e setenta espécies de aves foram registradas, das quais 32 aves e nove mamíferos são endêmicos do bioma e oito aves e seis mamíferos são espécies em risco de extinção. Animais domésticos presentes na área podem exercer influência na estrutura e composição da comunidade nativa. Finalmente, quatro espécies (três mamíferos e uma ave) registradas neste estudo não foram relatadas em listas faunísticas recentes publicadas para a região, enfatizando a necessidade de inventários adicionais para subsidiar estratégias de conservação dos remanescentes florestais da Mata Atlântica. Palavras-chave: inventário de mamíferos, inventário de aves, Abrawayaomys, Serra do Mar, bambu, Mata Atlântica.
Considerações Finais
Na correlação dos artigos relacionados a mamíferos, vemos “Mamíferos não voadores no Parque Estadual Carlos Botelho, Continuum Florestal de Paranapiacaba”, abrangendo medidas efetivas de proteção, relacionadas 53 espécies entre elas 12 estão ameaçadas de extinção, assim deixando em maioralerta para a proteção, se estendendo a grupos de médios e grandes mamíferos, sendo que espécies como monocarvoeiro (B. arachnoides) não são avistados a mais de 15 anos. Com o artigo “Mamíferos de médio e grande porte e sua relação com o mosaico de habitats na cuesta de Botucatu, Estado de São Paulo, Brasil”, se caracterizando por um gradiente topográfico contendo um mosaico natural, trazendo assim uma maior diversidade de fauna e flora residente no local, assim estimados um total de 18 espécies, distribuídas em seis ordens e 12 famílias. As análises de correspondência revela as espécies registradas e a associação destas com o ambiente. No artigo “Ocorrência de Eumops patogenicus Thomas, 1924 no limite dos biomas Chaco e Pantanal, Centro-Oeste do Brasil”, nos mostra que esta espécie esta associada a habitats alterados e pode se abrigar tanto em ocos de arvores como em forros de construção humana. Em “Ecologia e conservação da quiropterofauna no Corredor Cerrado-Pantanal” mostra-nos a riqueza e a composição de espécies de morcegos em fragmentos da região do cerrado no corredor Cerrado-Pantanal e a variação na abundância das espécies de morcegos nos fragmentos estudados na região do cerrado, onde a implementação de programas efetivos para preservação da diversidade biológica, tanto em áreas protegidas como em áreas alteradas, sendo essencial o entendimento sobre que fatores são mais importantes na determinação da composição de espécies das comunidades e suas interações com o ambiente. E para finalizar, no artigo “Mamíferos terrestres e aves da terra Indígena Sapukai (Aldeia Guarani do Bracui), Angra dos Reis, RJ, Brasil”, corresponde a distribuição e composição dos mamíferos e aves da Mata Atlântica, onde muitas espécies ainda são pouco conhecidas, nos mostrando a diversidade, correndo o perigo de não serem conhecidas, por meio de ameaças a extinção. Foram catalogadas 26 espécies de mamíferos na Terra Indígena. Assim edificamos ainda mais os estudos e pesquisas para que haja uma possibilidade de solucionar a gravidade da extinção das espécies ainda desconhecidas.