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Catolicismo, depressão e Parapsicologia

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ESTUDOS PARTICULARES A PARTIR DA LIVE DE MARIO UMETSU 
(SUGESTÃO CATÓLICA) REALIZADA EM 17/04/2020, COM O TEMA 
“DEPRESSÃO SOB A VISÃO CATÓLICA” 
Por: Felipe Vieira Nogueira* 
INTRODUÇÃO 
 Conforme os temas eram abordados os mesmos foram pontuados e em seguida em 
busca através de endereços eletrônicos ou obras de cunho bibliográfico, realizou-se 
explanação destes por menores, resultando num maior levantamento possível de corretas 
informações. Cada número/tópico traz um tema abordado e a partir deste uma análise 
particular ou cópia de fontes seguras a par do assunto. Boa leitura. Salve Maria. 
1. PNL 
 A “Programação NeuroLinguística” é tida como uma arte de excelência humana. A 
mesma foi desenvolvida por um estudante de psicologia chamado Richard Bandler e um 
professor de linguística, John Grinder (Universidade de Santa Cruz – Califórnia) na década 
de 70. Segundo o site da Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística (SBPNL, 
fundada em 1981): 
Os primeiros trabalhos que realizaram foram modelar famosos terapeutas da época, 
buscando identificar quais eram os padrões internos e externos que eles utilizavam que 
tornavam o trabalho deles tão efetivo. Esses terapeutas eram Milton Erickson, um médico 
hipnólogo, Virginia Satir, que atuava com terapia familiar e Fritz Perls, que desenvolveu a 
terapia de Gestalt. Bandler e Grinder começaram a modelar esses terapeutas, tanto na 
linguagem corporal (não verbal) quanto na linguagem falada (verbal), buscando 
desenvolver técnicas que eles mesmos pudessem replicar, elevando desta forma os resultados 
nos seus próprios atendimentos. Outros estudantes e pesquisadores se envolveram com este 
trabalho de “modelagem”, ampliando-o para diferentes contextos (negócios, artes, criação), 
focando em pessoas de sucesso, sempre buscando identificar quais eram os padrões que 
faziam a diferença nos resultados que estas pessoas alcançavam. Observou-se alguns 
padrões externos, como comportamentos e linguagens específicas que essas pessoas 
utilizavam, que as ajudavam a realizar suas atividades com excelência e influenciavam seus 
resultados. Eles também observaram que existiam padrões internos, como crenças e 
pressupostos, que eram poderosos recursos para o alcance do sucesso. Ou seja, por trás dos 
nossos comportamentos existe uma estrutura interna de pensamentos e emoções que 
impactam diretamente as nossas ações e consequentemente os resultados que alcançamos 
em nossas vidas (Copiado integralmente do site: https://www.pnl.com.br/pnl/). 
 O motivo pelo qual se aplicaria a mesma, conforme a SBPNL é que: 
*(felipemariae@gmail.com). Graduado em Licenciatura em Filosofia pela Faculdade Católica Salesiana 
Dom Bosco. Pós-graduando de Docência da Religião pela Escola Superior Aberta do Brasil. Leigo 
associado do Centro Cultural Santa Catarina de Sena. 
Por trás de toda ação existe uma razão, um motivo para agirmos. Se buscamos gerar uma 
mudança no comportamento de uma pessoa, ou seja, na sua atuação, precisamos 
compreender primeiramente o motivo da pessoa agir da forma que age, o modelo de mundo 
dessa pessoa, o que chamamos de modelos mentais. Segundo Peter Senge, modelos mentais 
são “pressupostos profundamente arraigados, generalizações, ilustrações, imagens ou 
histórias que influem na nossa maneira de compreender o mundo e nele agir”. Em outras 
palavras, são os modelos mentais de cada indivíduo que definem como o mesmo irá perceber 
o que está acontecendo a sua volta, como irá se sentir com isso, como ele pensa e, finalmente, 
como irá agir. O problema que encontramos, referente aos nossos modelos mentais, é que a 
maioria é inconsciente, ou seja, não sabemos que possuímos um determinado modelo mental 
e isso faz com que muitas vezes ajamos de determinada maneira sem nem saber exatamente 
o que é. 
A PNL permite compreender melhor nosso funcionamento interno, identificar nossos 
modelos mentais, para que possamos questioná-los, refletir sobre eles e se é preciso 
ressignificá-los. Esse aspecto é que influenciou o surgimento do nome “programação”, pois 
esse conhecimento sugere que a partir das nossas histórias, experiências, valores, somos 
programados a ter determinadas crenças e modelos mentais que impactam diretamente o 
nosso comportamento. Da mesma forma, que a partir de técnicas de PNL e ferramentas 
podemos “reprogramar” a nossa estrutura interna com foco nos resultados que queremos 
alcançar. Se pararmos para refletir, todos nós temos histórias de vida, interesses, valores, 
crenças e motivações completamente diferentes, o que faz com que tenhamos percepções de 
mundo diferentes. Isso faz com que pessoas vejam as situações de formas distintas e, 
consequentemente, também reajam de outras maneiras, o que pode interferir diretamente no 
relacionamento interpessoal. A realidade externa de um evento é igual para todos, e 
recebemos as informações através dos nossos canais sensoriais (NEURO), que passam por 
filtros (PROGRAMAÇÃO) e formam uma representação interna para a pessoa. Essa 
representação interna gera um estado na pessoa, ou seja, leva a diferentes emoções que 
acabam interferindo na fisiologia e também nos comportamentos, nas ações dessa pessoa, 
tanto aspecto verbal quanto não verbal (LINGUÍSTICA). A grande questão está vinculada 
aos filtros utilizados, pois estes são diferentes para cada pessoa. É comum uma pessoa, ao 
processar as informações, omitir alguma parte ou logo já generalizar a informação, podendo 
até distorcê-la, baseado em seus valores, crenças e histórico de vida. Então, ao observar a 
reação ou o comportamento de uma pessoa frente à determinada situação, é importante 
termos claro que esta pessoa tem um mapa de mundo diferente do nosso. E para ajudá-la no 
seu desenvolvimento, devemos primeiramente compreender o “mapa” que ela utiliza 
(Copiado integralmente do site: https://www.pnl.com.br/pnl/). 
1.1. A visão Católica sobre a PNL 
 Segundo a Revista “PERGUNTE E RESPONDEREMOS” (D. Estevão Bettencourt, 
OSB, Nº 450) a PNL: ensina a programar pensamentos e sentimentos de tal modo que 
redundem em comportamento desejado pelo indivíduo. – Tal teoria não deixa de ter seu 
fundo de verdade; todavia há escolas de Neurolinguística que adotam uma concepção 
antropológica panteísta ou alheia ao pensamento cristão. Daí a ambiguidade das propostas 
neurolinguísticas. A divisão se daria da seguinte forma então: 
O vocábulo “Neuro” professa a ideia fundamental de que todos os nossos comportamentos 
têm origem nos processos neurológicos da visão, da audição, do olfato, do paladar; do tato 
e das sensações em geral. Percebemos o mundo através dos cinco (ou seis) sentidos externos 
que temos, e fazemos, em consequência, o nosso mapa do mundo. “Compreendemos” as 
informações assim recebidas e depois agimos. Somos psicossomáticos; o corpo e o 
psiquismo formam urna unidade inquebrantável, que é o ser humano. O termo “Lingüística” 
indica que usamos a linguagem para ordenar nossos pensamentos e comportamentos e para 
nos comunicarmos com os outros. O substantivo “Programação” significa que devemos 
organizar nossas idéias e atividades a fim de obter os resultados desejados. Precisamente a 
PNL trata da maneira como elaboramos o que captamos através dos sentidos para 
chegarmos aos objetivos almejados. – A Programação também examina a forma como 
descrevemos nossos pensamentos e como agimos, intencionalmente ou não, para produzir 
resultados. Resume-se que “a PNL é o estudo da estrutura da experiência subjetiva do ser 
humano e do que pode ser feito com ela” (Copiado integralmente do endereço eletrônico 
https://blog.comshalom.org ). 
 Seguindo como uma espécie de reprogramação, infere-se que: 
A Neurolinguística divide o ser humano em três “eu”: o eu superior, o médio e o interior, 
que são conceituados do seguinte modo: 
a) Eu inferior: é o responsável pelos processos automáticos do corpo físico, pelas emoções 
animais (raiva, medo, etc.) e por certos processos mentais mecânicos e condicionados. 
b) Eu médio:é responsável basicamente pelas tomadas de decisão conscientes. É analítico 
e especulativo; mas costuma ser influenciado (muitas vezes, sem o perceber) pelo eu inferior. 
c) Eu superior: É uma consciência tetradimensional, com abrangência espaço-temporal 
muito mais ampla do que a do eu médio. Sua influência sobre o eu médio costuma ser muito 
mais rara do que a correspondente influência do eu inferior. Os principais indícios de sua 
influência sobre o eu médio são: plenitude, desprendimento e sentimento de 
invulnerabilidade. 
 A crítica feita à PNL, dentro dos conceitos católicos é que: 
A neurolinguística está na mesma linha dessas “técnicas” que tem um fundo de panteísmo 
(tudo é Deus) e que acham que a pessoa, devidamente trabalhada pode tudo. Isto é ilusão; 
muita coisa acaba acontecendo por sugestão, hipnose, etc. Não é fácil compreender o 
linguajar da Neurolinguística. Todavia pode-se dizer que tenciona propor benefícios aos 
seus clientes mediante dois fatores: a sugestão ou o condicionamento que o indivíduo faz a 
si mesmo, e… outra forma não claramente definida. A sugestão funciona realmente e com 
grande eficácia. Quanto à outra forma, alguns mestres da PNL parecem identificá-la com o 
eu superior, que seria divino – o que redunda em panteísmo e não resiste ao crivo da razão. 
Tal outra forma pode ser enten-dida também como urn fator parapsicológico: percepção 
extra-sensorial, hiperestesia, pantomnésia…; tais fatores são reconhecidos pela ciência e 
podem, de fato, produzir efeitos inesperados. Os arautos da PNL não explicam claramente 
quais os fatores que, além da sugestão, produzem benefícios aos usuários dessa arte. Me 
parece algo um tanto sinistro e esotérico. Procuro evitar. Deus me parece ser substituído 
pelo Eu; acaba-se fazendo um culto idolátrico ao Eu. Isto ofende a Deus, que é colocado em 
segundo lugar; me parece algo contra o primeiro mandamento (opinião de Prof. Felipe 
Aquino, retirada integralmente do site Cleofas, no endereço eletrônico 
https://cleofas.com.br/). 
A necessidade está em saber diferenciar a linha tênue entre quais são os elementos 
coerentes com o catolicismo, e da mesma forma, aquilo que lhe é contrário ou pode nos 
desviar do reto caminho, cuja intenção maior que carregamos é a pátria celeste, a vida eterna 
com Nosso Senhor. Assim, a utilização de alguns elementos da PNL e a eliminação do que é 
deletério precisa passar pelo crivo de profissionais conscientes e críticos, com ética e 
responsabilidade e, sobretudo, alicerçados no Magistério da Igreja e que possuam o mínimo 
de uma vida de oração constante. Só se pode dar aquilo que se tem. Não que isto seja foco 
católico, mas tal pesquisa serve para auxiliar e orientar fiéis, visto que sempre estamos 
trabalhando com pessoas, especialmente em serviços eclesiais, alguns ali estarão 
impregnados de falsas doutrinas, por isso é preciso cautela na adoção de algumas práticas e 
na adoção de quem realiza a direção de tais pessoas e formação pessoal e religiosa das 
mesmas. O inimigo procura dar uma nova roupagem àquilo que a orientação divina colocou 
como prejudicial, justamente com o objetivo de enganar e nos desviar do reto caminho. 
2. Psicologia e a ressignificação 
 De inúmeras formas, os psicólogos aderem a seus pacientes uma “releitura” de suas 
vidas, sob diversificados modos. A esta prática chamamos “ressignificação”. Segundo o site 
“Psicanálise Clínica (Cópia integral feita do endereço eletrônico 
https://www.psicanaliseclinica.com) ”: 
Quando nós procuramos no dicionário o significado de ressignificar acharemos tais 
definições: 
Ressignificar é um verbo transitivo direto; Trata-se de atribuir um novo significado a algo, 
isto é, dar um sentido diferente a alguma coisa. Se procurarmos o significado de 
ressignificação acharemos algo como: Ressignificar é um substantivo masculino; Atribuição 
de um novo sentido; Ação de dar um novo significado a alguma coisa: ressignificação de 
experiências. 
Ressignificar realmente é dar um novo significado a alguma experiência. Se dividirmos a 
palavras podemos ver que o “re” significa “de novo” ou “novamente”. Sendo assim, traz a 
noção de significar de novo. Mas se formos na raiz, veremos que essa palavra significa: 
“retirar AFETO de alguma coisa”. 
A ressignificação é um elemento importante para o processo criativo. Afinal, o artista vê 
algo e o ressignifica dentro da sua arte. Podemos ver a ressignificação está presente em 
muitas fábulas, tais como a do patinho feio ou a de Rudolf (Rena do Papai-Noel que tem o 
nariz vermelho). A ressignificação ainda é um elemento chave para o processo criativo, 
significando a habilidade de situar um evento comum num filtro útil ou capaz de propiciar 
prazer. Além disso, para a psicologia, o ato de ressignificar serve para ajudar as pessoas a 
agirem de maneira mais positiva. 
 Jamais se retira neste caso, e muito pelo contrário, se amplifica, a indicação de 
psicólogos. Até aos próprios psicólogos se dão estes. Especialmente quando católicos, eles 
têm uma função muito especial, pois ao dar um novo significado avida de seus pacientes lhes 
atribuem também a fé e uma caminhada a qual confere a estes um sentido. 
 Sob análise do mesmo site em questão citado acima, com uma readaptação própria, 
podemos abstrair o seguinte: 
Benefícios apresentados por este processo psicológico é que: primeiramente, a 
ressignificação é sempre o melhor caminho a se seguir diante de experiências negativas ou 
traumáticas. Isso porque ela nos ajuda a encontrar saídas nos momentos em que nada parece 
nos consolar. É ela que nos faz olhar para o lado bom quando achamos que só existem coisas 
ruins para extrair das situações. Assim, passamos a ter uma preferência pelo lado positivo 
de cada situação, priorizando o otimismo ao pessimismo. Aprendemos a escolher a 
ressignificação. Como conseguir isto: logo de início é preciso entender que ressignificar é 
uma escolha. Afinal, como vamos reagir a determinadas circunstâncias das nossas vidas é 
uma escolha. 
O ato de ressignificar é dar a si mesmo a oportunidade de transformar algo ruim em algo 
positivo. Para isso precisamos viver um processo. Afinal, não é algo que mudamos de um 
dia para o outro. Uma reflexão que a Psicanálise (um dos braços da Psicologia) pauta sobre 
isto é: faça uma análise do que está acontecendo na sua vida no momento; faça uma análise 
em todas as áreas; detalhe tudo e, mesmo que seja doloroso, não desista; reflita sobre os 
pontos que lhe atrapalham no dia a dia e o que você poderia desenvolver de uma maneira 
melhor; analise suas conclusões. 
Vamos pensar em algumas formas de ressignificação: Você precisa de ter hábitos que vão 
te colocar em ação perante a os pontos negativos; transforme suas tristezas em 
aprendizados; aprenda a rir de você mesmo; entenda que nada acontece por acaso; 
modifique seu posicionamento diante das situações; assuma um papel de agente e não de 
vítima; busque motivações; e não duvide da sua capacidade de superação; 
ÁREAS ESSENCIAIS: 
Ressignificação e perdão: O perdão serve para eliminarmos de nosso caminho os 
sentimentos de culpa. Isso porque temos a tendência a nos culpabilizarmos por tudo. Nós 
sempre achamos que poderíamos ter agido de forma melhor e diferente em várias situações. 
Além disso, nos perdoar e dar perdão ao outro é uma atitude de libertação. Assim, através 
desse novo estado de liberdade pós-perdão, nós conseguimos seguir em frente e lutarmos 
por nossos objetivos. 
Ressignificação do nosso passado: Para conseguirmos realmente ressignificar nossas vidas, 
precisamos olhar para o nosso passado. É quando olhamos para trás, exatamente para 
aquilo que nos causou sofrimento, que precisamos ter uma visão de respeito pelo que 
passamos. Precisamos acreditar que tudo que passamos foi necessário para estarmos onde 
estamos hoje. Tudo foi ensinamento, entende? É assim que conseguimos ressignificar o que 
aconteceu e passamos a enxergar a possibilidade de seguir em frente. 
Não se enquadre:Durante a nossa vida nós travamos uma batalha para nos enquadrar em 
determinados nichos. Temos uma necessidade muito grande de pertencimento. Dessa forma, 
estamos buscando por grupos de que possamos fazer parte: seja uma associação com 
aquelas pessoas populares da escola, seja naquele grupo legal que canta aquelas músicas 
legais. Normalmente, nós fazemos isso quando encontramos pessoas com as quais temos 
afinidades, que admiramos. São pessoas que pensam ou agem de maneiras semelhantes às 
nossas e que compartilham dos mesmos valores que cada um de nós. Porém, as vezes 
pensamos que as pessoas são de um jeito e não é bem assim. Afinal, as pessoas são diferentes. 
E mesmo que pareça ser ruim não pertencer a nenhum nicho, isso não é totalmente ruim. 
Não pertencer a um grupo, não significa não ter amigos ou sair com um grupo de pessoas. 
Estar em um grupo é muito mais uma necessidade socialmente imposta do que algo real a 
depender de qual grupo você deseja fazer parte. Assim sendo, lembre-se que você não deve 
se enquadrar para ser aceito. É preferível se ater a quem você é e a seus valores do que viver 
um fingimento. Seja você e descubra o que de melhor e único você pode trazer ao mundo. 
Vença a sensação desconfortável que o não pertencimento pode oferecer e busque o seu jeito 
de ser feliz, sem pensar em mais nada. Tentar se enquadrar em algo pode ser torturante. 
Vivemos, muitas vezes, na sombra de um estilo de vida que não nos levará a lugar algum. 
Assim, é preciso ressignificar essa situação. Para de ver a nos mesmo como rejeitados e 
entender que somos únicos. Só assim poderemos ser nós mesmos. 
 Para nós católicos, recomendo sobre a ótica deste mesmo tema o artigo “Reflexões 
sobre a psicoterapia” para pessoas de vida consagrada de “Ênio Brito Pinto”, disponível em 
pdf: http://www.crpsp.org.br/diverpsi/arquivos/reflexoes-sobre-o-trabalho-psicologico.pdf 
3. Sistema Límbico (envolve aqui sobre a Amígdala Cerebral) 
 Este tópico nos ajudarão a compreender cientificamente as reações emocionais e 
fisiológicas de nosso corpo frente um real cenário de nossas vidas. Desta forma podemos 
analisar como projetamos nossas sensações. De uma forma bem simples, segue: 
O sistema límbico é a parte do nosso cérebro encarregada de regular as respostas 
fisiológicas e emocionais do nosso corpo. As estruturas anatômicas do sistema límbico são 
as responsáveis por processar as nossas emoções e regular a nossa conduta, assim o sistema 
límbico do cérebro funciona como o centro das emoções. Essa parte do cérebro sempre 
despertou muita curiosidade dentro da comunidade científica e no mundo da psicologia já 
que é incrível investigar como uma parte concreta da nossa anatomia pode regular algo tão 
importante como as nossas emoções. 
 Como a função aqui não é diagnosticar um paciente e tratá-lo, mas sim análise de 
conteúdo, prosseguimos assim: 
O que é sistema límbico: O conjunto de zonas cerebrais que temos nem sempre foi definido 
como o entendemos atualmente. Ao longo da evolução histórica e dos avanços da 
neurociência, o termo sistema límbico evolucionou até a definição que usamos hoje em dia. 
Evolução do termo: Há dois séculos, um cientista chamado Paul Broca se referiu pela 
primeira vez ao sistema límbico para se tratar da zona adjacente à glândula pineal. Broca 
afirmou a existência de um "grande lóbulo límbico", que englobava todo o aspecto medial 
dos hemisférios cerebrais ao redor do corpo caloso. O estudioso também introduziu neste 
grande lóbulo os bulbos olfactórios, mesmo que estes não estejam muito relacionados com 
o processamento de emoções. Posteriormente, James Papez descobriu um circuito formado 
por estruturas nervosas que também fazem parte do sistema límbico, o que ficou conhecido 
como o circuito de papez. Esse neurólogo também foi o primeiro a propor um modelo 
anatômico para as emoções e para colocar em examinação tudo aquilo que estiver 
relacionado com o plano sentimental. Só em 1952, no entanto, que Paul McLean deu nome 
ao termo sistema límbico da maneira como conhecemos atualmente. Esse cientista definiu 
as estruturas neuronais implicadas nesse sistema e propôs várias teorias em relação ao 
cérebro e à sua evolução. Nelas, o estudioso afirmava que o sistema emocional era o mais 
avançado de todos (ele definiu isso dentro do cérebro de um neo-mamífero) e que era algo 
próprio de mamíferos muito avançados. 
Definição atual: Hoje em dia, quando falamos de sistema límbico fazemos referência a um 
conjunto de estruturas situadas no encéfalo (área interna do cérebro) cuja utilidade 
principal é a gestão e a regulação das emoções. O que muitas vezes definimos na psicologia 
como o inconsciente ou o irracional tem sua base em uma área muito concreta da anatomia 
humana. Esse sistema é formado por estruturas como o hipotálamo, hipocampo, amígdala, 
entre outras que descreveremos em seções seguintes. 
3.1. Sistema límbico: anatomia 
O sistema límbico, ou sistema nervoso emocional, está situado na área interna do nosso 
cérebro, depois do córtex cerebral. Ele recebe influências de muitas outras vias do sistema 
nervoso relacionadas aos nossos sentidos: os sistemas <auditivo, olfativo, sensorial do tato 
e do paladar>. Por estar conectado com tantas outras vias, é muito complicado montar um 
esquema totalmente preciso de todos os seus elementos anatômicos. No entanto, podemos 
afirmar que a anatomia e as estruturas do sistema límbico é formada por: 
A. Hipocampo: Esse elemento está relacionado com a transformação da memória recente 
pela memória de longo prazo e a memória autobiográfica. O encontramos na parte central 
do lóbulo temporal e também tem uma importante função relacionada à orientação e à 
memória espacial. 
B. Amígdala ou amígdala cerebral: A amígdala ou corpo amigdalino é uma massa de 
neurônios em forma de uma amêndoa localizada em um dos lóbulos temporais. Essa zona 
do sistema límbico está relacionada com a formação e o armazenamento de memória 
associada a feitos e acontecimentos que nos produziram fortes emoções. Se diz que a 
amígdala cerebral é a sede de todas as emoções. Além disso, estudos recentes também 
demonstram que esse elemento tem uma forte implicação na consolidação da memória. 
C. Tálamo e hipotálamo: O tálamo é definido como a estrutura cerebral situada em cima do 
hipotálamo. Todos os estímulos sensoriais (menos o olfato) passam por essa região do nosso 
sistema límbico para depois se derivar a zonas mais específicas. Essa parte do nosso cérebro 
tem a função principal de se comportar como núcleo de conexão e associação de estímulos 
e informação de caráter emocional. Já o hipotálamo é um pequeno elemento de nosso 
sistema nervoso emocional, mas que possui muitas funções neuroniais. A função do 
hipotálamo é a de gerir e coordenar o equilíbrio do nosso corpo. Esse equilíbrio é conhecido 
como hometostase e é o processo mediante o qual nos regulamos e podemos nos manter 
estáveis. Recentemente descobriu-se que o hipotálamo também percebe os níveis de uma 
proteína chamada leptina quando comemos muito e, como resposta a outros níveis, diminui 
o nosso apetite. Ela também regula condutas tais quais os ciclos do sono e o mantimento da 
temperatura corporal. 
D. Gânglios da base: os gânglios da base participam de forma indireta no sistema nervoso 
emocional. Esses se encarregam de gerir nossas respostas motoras (gestos ou expressões) 
relacionadas aos estados emocionais produzidos pelas outras partes do sistema límbico. 
Funções deste sistema: o sistema límbico é encarregado da regulação e da expressão motora 
das emoções. Agora que você já sabe o que é sistema límbico, confira as principais funções 
do sistema límbico, ou seja, busca a autopreservação da espécie mediante à ativação dos 
sistemas de homeostase. É encarregado de gerir a maioria dos mecanismos cerebrais 
relacionados à memória. Os circuitos de prazer e vício passam pela amígdala, pelo 
hipocampo e por outros núcleos do sistema límbico. Por isso, os sentimentos agradáveisnascem daí. Ativa o sistema nervoso autônomo. Ele é responsável por enviar sinais aos 
nervos para manter um estado de alerta (sistema nervoso simpático) ou para inibir esse 
estado (sistema nervoso parassimpático). De acordo com pesquisas e estudos, o sistema 
límbico também pode ter possíveis implicações em algumas condutas sexuais. 
3.2. Sistema límbico e emoções 
Quando falamos de vivências emocionais, nos vem à cabeça uma certa sensação de 
irracionalidade que parece que não vem do nosso cérebro. No entanto, o órgão sempre 
relacionado à razão é o principal causador das nossas respostas emocionais. Assim, 
podemos afirmar que as nossas emoções são sim processadas pelo sistema nervoso central. 
O sistema límbico possui uma grande quantidade de estruturas neuronais encarregadas de 
regular as emoções através de neurotransmissores. É ele que regula as respostas do nosso 
corpo ante a estímulos emocionais. O sistema límbico, por exemplo, ativa sistemas de alerta 
e aumenta a taxa de batimentos cardíacos quando estamos nervosos ou sentimos medo. 
Graças aos estudos de Papez, e mais recentemente de McLean com sua teoria do cérebro 
trino, foram descobertos os núcleos emocionais nesse sistema cerebral. O último 
neurocientista, aliás, utilizou o termo cérebro límbico ou emocional como uma das três 
estruturas que enumera em sua teoria. E mesmo que atualmente algumas dessas teorias já 
estejam um pouco defasadas ou desatualizadas e que na verdade todo o sistema nervoso atua 
na regulação das emoções, não se pode duvidar que existe uma importante relação entre o 
sistema límbico e as emoções. 
3.3. Doenças 
Sabendo o que é sistema límbico, suas funções e anatomia, explicaremos um pouco sobre as 
doenças que estão relacionadas a ele. Por ser uma parte tão importante do nosso sistema 
nervoso, existem vários transtornos associados ao sistema límbico e, entre eles, destacamos 
os seguintes: 
A) Esquizofrenia: muitos estudos demonstram que essa doença está relacionada com uma 
notável diminuição do hipocampo. Por isso, esse transtorno afeta a organização das 
memórias e da aprendizagem de um indivíduo. 
B) TDAH: uma grande parte da comunidade científica afirma que o transtorno do déficit de 
atenção surge em pessoas que contam com um defeito aumentado na área do hipocampo e 
das amígdalas. Esses estudiosos afirmam que, por existir tantos neurônios sobrexitadas, 
crianças e adultos apresentam desinibição comportamental e emocional. 
C) Encefalopatia límbica: os pacientes que sofrem dessa doença podem apresentar perdas 
de memória a longo prazo, mudanças de conduta e, em alguns casos, convulsões extremas. 
A encefalopatia pode ter sintomas sutis no começo, porém costuma avançar rapidamente. 
No entanto, ela tem um bom prognóstico, e um rápido tratamento pode garantir uma 
recuperação completa. 
D) Epilepsia psicomotora: quando os neurônios situados na zona do hipocampo se lesionam 
causam essa doença que também afeta os lóbulos temporais. Seus sintomas variam entre 
defeitos na grafia (escrever com letras muito grandes ou pequenas) e até em disfunções 
sexuais. 
(Texto acima copiado de https://br.psicologia-online.com/, e readaptado em cunho próprio) 
4. Vitaminas 
 As vitaminas e minerais são substâncias essenciais para a nossa vida. Elas trabalham 
em conjunto para a realização de uma infinidade de reações cruciais para a manutenção do 
metabolismo, além de participar da produção de outros compostos importantíssimos. Para o 
assunto m questão aborda-se especificamente as “B12” e “D3” 
4.1. Vitamina B12 
 A Cobalamina, também conhecida por Vitamina B12 serve para uma boa manutenção 
do sistema nervoso. O endereço eletrônico https://www.hipolabor.com.br detém as seguintes 
informações sobre a Vitamina em questão: 
Ela é alvo de uma série de polêmicas, especialmente entre vegetarianos e veganos, e a sua 
deficiência é extremamente comum, mesmo entre pessoas que consomem carnes com uma 
certa frequência. Por isso, saber identificar as suas particularidades e conhecer a sua 
importância é fundamental para a manutenção da saúde. A vitamina B12, como o próprio 
nome indica, faz parte do complexo B. Ela também é conhecida como cobalamina ou 
cianocobalamina — isso pois conta com o mineral cobalto em sua composição, além do 
cianeto. Ela tem uma cadeia muito longa e é a mais complexa de todas. Ela é uma vitamina 
extremamente biodisponível, ou seja, que é facilmente metabolizada e absorvida pelo nosso 
organismo. Essa absorção, por sua vez, ocorre no íleo, uma das porções do intestino 
delgado. A metabolização dessa substância, no entanto, se dá no fígado, enquanto a sua 
excreção é feita pelos rins. A B12, além de agir como uma vitamina, também atua como 
coenzima. Ou seja, ela participa de uma série de reações como catalisadora, alterando a 
velocidade de tais reações e tornando-as muito mais ágeis. Como muitos outros exemplares 
do complexo B, a vitamina B12 tem importantes funções biológicas. Entre elas, podemos 
citar a saúde dos sistemas nervoso e cardiovascular. Ela é, portanto, essencial para uma 
vida saudável e com muita qualidade. 
Sintetização e absorção: Ao contrário de algumas vitaminas, como a D, a B12 não é 
sintetizada pelo organismo dos animais ou dos seres pertencentes ao reino vegetal. Ela é 
produzida com a ajuda de microrganismos, como bactérias, que a produzem e a partir daí 
ela se torna biodisponível para os outros seres vivos a partir da alimentação. Nos seres 
humanos, a absorção dessa substância é iniciada na mastigação, com a atuação direta da 
saliva na quebra de suas moléculas. Ela vai sendo quebrada até chegar ao intestino delgado, 
onde a maioria da B12 é absorvida graças ao rompimento das ligações pelo líquido 
secretado pelo pâncreas. Lá, outras proteínas se unem a essa vitamina, formando as 
coenzimas e outras formas utilizáveis da substância, que seguirá o seu caminho na formação 
de estruturas responsáveis pela realização de reações e do funcionamento do organismo. 
Importância: está justamente na sua atuação direta sobre o sistema nervoso, protegendo 
estruturas importantes para o funcionamento de nossos neurônios. Apesar disso, a sua 
importância está diretamente relacionada ao bom funcionamento do organismo como um 
todo, sobretudo ao sistema sanguíneo e cardiovascular. Portanto, é recomendável que o seu 
consumo não seja deixado de lado: tais funções são vitais. Além disso, tais vitaminas 
participam da transformação da glicose consumida pelos seres humanos em energia. Por 
isso, a falta dessa substância no organismo é responsável por deixar as pessoas improdutivas 
e com uma sensação frequente e constante de cansaço. 
Funções: apesar de ainda em aberto este estudo, se levanta a possibilidade de atuar na 
prevenção da depressão e da degeneração cerebral. Contudo, existem muitos outros 
benefícios já comprovados. Veja alguns deles a seguir: 
A) Formação das células vermelhas do sangue O nosso sangue é formado por diversas 
estruturas, entre elas o plasma e os glóbulos vermelhos. Esses, por sua vez, são responsáveis 
pela oxigenação de nossos tecidos, graças à aderência do oxigênio ao pigmento que confere 
a coloração vermelha ao sangue: a hemoglobina. As células vermelhas — ou hemácias — 
dependem muito da vitamina B12 para que se formem e maturem. Caso contrário, há uma 
disfunção, elas aumentam indefinidamente e ficam com um volume desproporcional. 
B) Desenvolvimento e manutenção do sistema nervoso central: Nosso sistema nervoso é um 
dos mais complexos e admiráveis de todo o organismo. Nele, ocorrem milhões de reações 
por segundo, que fazem com que possamos realizar as nossas atividades cotidianas. Ele é 
composto por estruturas como os neurônios, que contêm a bainha de mielina, fundamental 
para o funcionamento de nosso corpo. Sem a cobalamina, é bem provável que ocorra o 
processo de desmielinização: o desgaste da mielina. Esta substância é quem cobre e protege 
os nervos, assim, eles ficam mais vulneráveis e podem ter suas atividades comprometidas.C) Preservação e reparação do DNA: Todas as estruturas de nosso organismo são formadas 
com a atuação do código genético. O DNA é traduzido e a partir das informações obtidas, 
são produzidas proteínas essenciais para a formação e execução de reações que mantém a 
vida. O consumo da vitamina B12 leva a um risco de quebra dos cromossomos que compõem 
todo o DNA de uma pessoa. Esse fato é diretamente relacionado ao câncer, além de muitos 
outros problemas potencialmente graves. 
D) Absorção e ativação de vitaminas: As vitaminas e minerais são fundamentais para o 
funcionamento de nosso corpo. Afinal, é a partir deles que as reações químicas e físicas 
ocorrem no organismo, garantindo o seu equilíbrio (processo também conhecido pelo nome 
de homeostase). A vitamina B12, além de ser ela mesma essencial, ajuda diretamente na 
absorção de muitos nutrientes e na ativação de outras substâncias, que garantem o 
funcionamento adequado de todos esses compostos. 
Perguntemos desta mesma equipe a utilidade servil da B2 em nosso corpo. Eis que: 
Melhora o condicionamento físico: A vitamina B12 ajuda diretamente na oxigenação do 
corpo a partir da produção de hemácias e também favorece a saúde dos neurônios. Por isso, 
ela é responsável por auxiliar na melhora do condicionamento físico dos seres humanos. 
Auxilia na saúde do sistema circulatório: Como vimos anteriormente, a B12 trabalha 
diretamente sobre o sistema circulatório, atuando de muitas maneiras diferentes. Ela auxilia 
na produção de hemácias e faz com que as artérias e veias se tornem muito mais saudáveis. 
Ajuda na produtividade e na disposição: Além de ajudar na melhora do condicionamento 
físico, a oxigenação e o melhor funcionamento dos neurônios faz com que os indivíduos que 
têm bons níveis de B12 sejam muito mais produtivos e tenham uma disposição superior para 
enfrentar os obstáculos do dia a dia. 
Aumenta os níveis de colesterol (bom): Há dois tipos de colesterol em nosso organismo, o 
bom (HDL) e o ruim (LDL). Essa substância é crucial para a nossa vida e a boa notícia é 
que níveis adequados de B12 ajudam na manutenção do equilíbrio do tipo HDL (de alta 
densidade). 
Melhora o sono: Infelizmente, uma boa parte da população lida diariamente com problemas 
para dormir bem. Por isso, para os que sofrem com insônia e outros problemas, é 
recomendado caprichar no consumo de produtos ricos em B12 e sempre fazer exames para 
acompanhar de perto os seus níveis. 
Estabiliza o humor: Por fim, todos esses benefícios e funções contribuem para um fim: ajudar 
os seres humanos a terem uma vida muito mais saudável. Com isso, é possível conseguir a 
estabilização do humor, evitando oscilações constantes ao longo do dia. 
PONTOS NEGATIVOS QUANTO A DEFICIÊNCIA DESTA VITAMINA NO CORPO: 
Você se lembra da palavra homeostase? Esse termo é responsável por designar o equilíbrio 
de nosso organismo. Quando se encontra nesse estágio, o corpo está funcionando da melhor 
maneira possível: ou seja, todas as reações ocorrem tranquilamente e se completam, 
garantindo a saúde e qualidade de vida necessária para o ser humano. No entanto, quando 
há a falta de alguma das vitaminas essenciais, esse equilíbrio pode ficar severamente 
comprometido. Com a B12, evidentemente, isso não é diferente. A seguir, veremos algumas 
das consequências mais comuns dessa deficiência: 
Demência: Embora muitas pessoas associem a demência à perda de memória, essa doença 
traz outros sinais muito características, como: falta de coordenação motora, dificuldades de 
locomoção e na fala etc. Esse problema é causado por uma série de fatores. Apesar de a 
deficiência não ser o principal deles, é inegável que a degeneração de estruturas como a 
mielina pode comprometer severamente as habilidades cognitivas. 
Depressão (foco deste desenvolvimento de estudo): Os problemas com a oxigenação 
cerebral e a má formação de suas estruturas pode fazer com que os pacientes com deficiência 
de B12 tenham uma tendência maior a desenvolver um quadro depressivo. Além disso, a 
falta de energia causada pelo déficit pode ser facilmente confundida com essa doença ou até 
mesmo causá-la, já que o indivíduo não consegue realizar as suas atividades e passa a se 
sentir incapaz e a se isolar. 
Anemia: As anemias causadas por deficiências vitamínicas são conhecidas como 
megaloblásticas. No caso da originada a partir da deficiência de B12, ela é chamada de 
anemia perniciosa. Ela ocorre graças à baixa na produção de hemácias, o que leva a uma 
diminuição drástica dessa estrutura no organismo. Assim, há sintomas como a falta de ar, 
unhas e lábios roxos, diminuição da capacidade de concentração e outros. 
Acidentes: Sabe aquela pessoa “desastrada”? Os problemas na coordenação motora e o mal-
estar causado pela deficiência de B12 podem facilitar a ocorrência de acidentes dos mais 
variados graus, desde quedas até problemas mais sérios, como acidentes na estrada. Isso é 
causado principalmente pelo desequilíbrio e a sensação de visão turva, mas fatores como a 
desatenção causada pela deficiência também podem ser determinantes nesse caso. 
Trombose: A trombose é um problema causado pelo entupimento de veias e artérias. A sua 
relação com a B12 está na falha da produção de metionina, causando um excesso de 
homocisteína no organismo. Essa substância faz com que as paredes das veias e artérias 
fiquem rígidas, perdendo a elasticidade natural. Assim, o acúmulo de placas (causadas, por 
exemplo, pelo colesterol ruim) pode fazer com que coágulos surjam. Assim, é fácil perceber 
que manter os níveis de B12 saudáveis é uma forma de prevenção de todos esses problemas. 
Além desses, a falta dessa vitamina pode ocasionar o infarto do miocárdio, problemas na 
medula óssea (que podem até mesmo levar ao fim de seu funcionamento) e também ao 
enfraquecimento progressivo do sistema imunológico. 
COMO IDENTIFICAR TAL DEFICIÊNCIA DESTA VITAMINA 
Como vimos, muitos problemas podem ser causados pela falta de B12 no organismo. Cada 
um deles trará sintomas muito específicos, mas, ainda assim, alguns sinais são bastante 
comuns até mesmo às deficiências mais leves. Outro ponto muito importante é o fato de que, 
infelizmente, essa deficiência pode ser silenciosa muitas vezes, especialmente no começo do 
problema. Por isso, é fundamental estar sempre atento aos sinais mais comuns, que podem 
se manifestar de forma sutil. Entre os mais conhecidos, estão: anemia; fadiga e indisposição; 
tonturas frequentes ao fazer algum esforço; dificuldade de concentração e memorização; 
alucinações e desordens mentais; problemas na coordenação motora; icterícia (pele 
amarelada); formigamento; inflamações na boca, estômago e intestino; falta de ar; mucosas 
e unhas arroxeadas; pele pálida; dificuldades motoras, de equilíbrio e coordenação; 
depressão. 
A falta desta importante vitamina, portanto, altera a nossa qualidade de vida — tanto no 
aspecto físico quanto no psicológico. Há a possibilidade de outros problemas ainda mais 
graves apareceram, como ataques cardíacos, infartos e até paralisia. Na verdade, esta 
deficiência é uma realidade bastante comum na população. Portanto, vale a pena manter o 
acompanhamento médico e os exames em dia, para evitar que as carências nutricionais 
possam afetar o seu bem-estar no dia a dia. 
RISCO DE EXCESSO EM B12 
É possível, na ciência, separar as principais vitaminas em grupos distintos, levando em 
consideração as suas características mais marcantes. Uma das divisões mais comuns é em 
lipossolúveis (solúveis em gordura) e hidrossolúveis (solúveis em água). Quando em excesso, 
algumas substâncias podem trazer uma série de malefícios para o organismo, devido ao seu 
potencial tóxico. Esse problema é muito mais comum e recorrente quando falamos sobre 
aquelas do grupo das vitaminas lipossolúveis. Isso ocorre porque o excesso de substâncias 
fica armazenado nos lipídeos e não dificilmente metabolizados e excretados. As vitaminas 
lipossolúveis são: A, D, E e K. Por conta disso, podemos incluir todosos exemplares do 
complexo B no segundo grupo, o das substâncias que são solúveis em água. Dessa forma, é 
possível afirmar que o excesso de B12 é mais improvável, pois o próprio organismo trata de 
remover as quantidades não utilizadas. O exagero será um problema para pessoas com 
problemas renais — devido à sobrecarga dos rins — ou em caso de alergias. Para a maioria 
das pessoas, o excesso não será um problema. A vitamina B12 ou é excretada pelos rins ou 
armazenada na região do fígado, sendo posteriormente utilizada quando o corpo julgar que 
é necessário. 
PRINCIPAIS FONTES DE B12 
Normalmente, é recomendável que o consumo dessa vitamina seja de cerca de 3 
microgramas por dia. Contudo, certamente, essa quantidade pode variar de acordo com 
cada pessoa — e fatores como idade ou condição física. As principais fontes da B12 são os 
alimentos de origem animal e, por isso, há maiores chances dos vegetarianos precisarem de 
suplementação. 
Algumas opções ricas no nutriente são: peixes de águas frias; carnes bovinas e suínas (com 
destaque para o fígado de boi); ostras; ovos; leites e derivados. É importante que a dieta 
seja a mais variada e saudável possível, para evitar os sintomas e complicações das 
carências nutricionais. Inclusive, mesmo consumindo os alimentos indicados, podem ocorrer 
problemas de má absorção — que também dificultam o funcionamento pleno do organismo. 
Algumas das interações que prejudicam sua absorção são, por exemplo, o álcool e o tabaco. 
Em vista disso, é fundamental que um profissional da saúde possa acompanhar cada caso 
para indicar as melhores soluções para o paciente em questão! 
VEGETARIANISMO E B12 
Como vimos anteriormente, as principais fontes de vitamina B12 na natureza são aquelas 
provenientes do reino animal, como as carnes e os laticínios. Por conta disso, é muito comum 
que vegetarianos (e também os veganos, aqueles que não consomem qualquer tipo de 
ingrediente de origem animal) sejam os mais atingidos pela deficiência de B12 no 
organismo. Isso, é claro, não é uma regra. Há muitos veganos que apresentam excelentes 
níveis dessa substância na corrente de sanguínea, enquanto inúmeras pessoas que consomem 
ingredientes animais com frequência sofrem com a deficiência de B12. No entanto, é inegável 
que vegetarianos precisam ter uma atenção extra com essa vitamina. Para isso, exames 
periódicos devem ser realizados para garantir que os níveis estão dentro dos considerados 
adequados. Além disso, é necessário afirmar que esses níveis podem variar muito de pessoa 
para pessoa. Por conta disso, é sempre recomendado que pessoas que seguem dietas 
restritivas busquem o auxílio de profissionais realmente qualificados e que saibam 
interpretar corretamente os exames laboratoriais e prescrever o melhor tratamento para 
esse problema. Normalmente, a suplementação é feita a partir de injeções de B12, 
especialmente nos casos mais graves de deficiência. A manutenção e o controle do déficit 
podem ser feitos com o consumo diário (ou em frequência mais espaçada, de acordo com o 
critério médico) de cápsulas. 
4.2. Vitamina D3 
 Sendo um hormônio vital, a Vitamina D é o nome geral dado a um grupo de 
compostos lipossolúveis que são essenciais para manter o equilíbrio mineral no corpo, sendo 
também conhecida como vitamina D antirraquítica e colecalciferol. 
A Vitamina D3, ou colecalciferol, é conhecida pelo seu papel de regular a homeostase do 
cálcio, sendo necessária para o desenvolvimento e na manutenção dos ossos, na prevenção 
de fraturas e fragilidade óssea. Porém, a vitamina D é importante para inúmeras funções do 
organismo, tais como fortalecer o sistema imune, prevenir doenças cardiovasculares e 
alguns tipos de câncer, manter o bom funcionamento do cérebro, promover o equilíbrio e 
bem-estar geral do organismo. A vitamina D3 é um hormônio sintetizado de forma natural 
pelo organismo a partir do composto 7-dehidrocolesterol, um precursor do colesterol. Para 
ser ativada, é necessária a exposição ao sol, mais precisamente aos raios UVB. Devido à 
menor exposição solar e ao uso do filtro solar, há uma deficiência global de Vitamina D3 
(Copiado integralmente do endereço eletrônico https://www.nutriblue.com.br). 
 Continuando este aparato de informações: 
O primeiro papel atribuído à Vitamina D3 é regular o metabolismo do cálcio e do fósforo, 
aumentando a absorção intestinal bem como a reabsorção renal desses íons, mantendo 
assim, concentrações suficientes para assegurar o crescimento ósseo. Mais do que aumentar 
a absorção, a vitamina D também auxilia na retirada do cálcio plasmático para sua 
deposição nos ossos em um processo conhecido como mineralização óssea. Além da 
homeostase do cálcio, a vitamina D também está envolvida em vários outros processos 
celulares. Entre eles, a vitamina D3 fortalece o sistema imunológico, modula a 
autoimunidade, protegendo assim o organismo de doenças autoimunes, gripes, alergias e 
até cânceres. A vitamina D3 pode ainda contribuir para a regulação das funções cardíacas, 
reduzindo o risco de doenças cardíacas, pressão alta e colesterol alto. 
Isso ocorre através do controle do grau de contração do miocárdio bem como da inibição 
da renina, enzima do sistema renina-angiotensina que quando ativado inadequadamente 
causa a hipertensão. Em um estudo realizado com animais na Faculdade de Ciências 
Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP, a suplementação com vitamina D3 
mostrou reduzir a pressão arterial em ratos hipertensos sem induzir danos ao DNA ou 
produzir espécies reativas de oxigênio (EROs). Os níveis de Vitamina D3 e o risco de 
doenças cardiovasculares também vem sendo estudado. Conforme estudos desenvolvidos 
pelo Health Professionals Followup Study (HPFS), a deficiência de vitamina D aumenta os 
riscos de desenvolver doenças cardiovasculares. Já níveis adequados podem reduzir a 
pressão arterial e assim, proteger de doenças relacionadas. 
Já um estudo do Women's Health Initiative Calcium-Vitamin D avaliou os níveis séricos de 
vitamina D com o risco de síndrome metabólica. Observou-se que menores níveis de 
vitamina D3 estavam relacionados com aumento dos casos de obesidade, colesterol e 
triglicerídeos alto. A deficiência de vitamina D está relacionada com maiores riscos de 
desenvolver diabetes tipo 2. Isso, porque, a vitamina D afeta na resposta da insulina à 
glicose, o que favorece a resistência insulínica. 
Diversas pesquisas que evidenciam a menor concentração plasmática de vitamina D em 
indivíduos com resistência à insulina e/ou com diabetes. Níveis adequados de Vitamina D3 
podem também reduzir os ricos de neoplasias, tais como o câncer de próstata, de mama e de 
cólon. 
 Ainda que na área clínica se indique uma porcentagem “30”, tente manter este ideal 
em “50” para estas vitaminas, elas servem através de tudo que foi posto aqui como uma ponte 
de impedimento à depressão. Não que isto seja “único combate” ou “certeiro encerramento” 
da doença, mas é factual que corrobora para um não-desenvolvimento desta. 
5. Sotaque mental, a doença aprendida 
 Da mesma forma que algumas pessoas optam por se escorar ou apoiar nas doenças, 
sabia que é possível aprender a “ficar doente”? Segundo o Correio Braziliense, o Dr. Nicholas 
Miller (psicoterapeuta e fonoaudiólogo) afirma que: desordens neurológicas, como derrames 
e lesões cranianas, muitas vezes afetam as áreas cerebrais envolvidas na programação e no 
controle dos movimentos da língua, dos lábios e das cordas vocais. “Por isso, a fala é 
alterada”, afirma. “Apenas cerca de 100 casos já foram reportados na literatura científica, 
mas é mais comum do que isso — a maior parte das pessoas se queixam do sintoma por 
poucas semanas ou meses”, acrescenta. Segundo ele, o portador soa como se estivesse 
falando com o sotaque de um idioma diferente. “Alguém que fala português de repente 
parece alemão, norueguês ou francês. Uma pessoa do Sul de um país também pode parecer 
falar como se fosse procedente do Norte”, revela o especialista.Esta informação nos leva a uma leve análise sobre os sotaques, ou seja, cada 
localidade desenvolve em uma mesma região uma maneira de melhor proferir o mesmo 
idioma. O mesmo acontece com doenças, ou seja, é possível aprender a ter depressão (e 
outras) e ainda se escorar no diálogo. Já reparou que tudo nas redes sociais hoje em dia é 
ansiedade e depressão, compartilhado por incontáveis jovens? Ainda que a doença não seja 
uma moda, tornou-se um modismo tratar a mesma de forma banal, como se qualquer ausência 
de um pressuposto já fosse depressão ou similar. O ambiente influencia, é a velha história da 
maçã podre que contagia o cesto. Em uma família com “pais loucos ou problemáticos”, a 
chance dos filhos serem “anormais” é bem maior também, gigantesca proporção. 
 Alguns propagadores da Reflexologia afirmam que: 
Nossos ancestrais descobriram alguns princípios de cura, observando a maneira como os 
animais o fazem. Quando estão doentes, procuram um local onde possam ficar a sós e 
descansar, perto de um lugar fresco, arejado e com água. Não come nada e bebem bastante 
até se recuperarem. Já um animal com reumatismo, procura um local ensolarado, deita-se 
e espera que a dor passe. Os seres humanos, encaram a doença como algo ruim, que devemos 
combater de qualquer jeito, mesmo por intermédio de remédios fortes que nem sempre 
entendemos para que servem. Qualquer indicação de desconforto, nos faz reagir e procurar 
as curas milagrosas dos medicamentos de farmácia ou de uma receita médica. As drogas 
que ingerimos, no entanto, podem não curar, mascarando os sintomas. Sendo que o corpo 
possui seus próprios mecanismos para lidar com os desequilíbrios, e os remédios geralmente 
interferem nos processos naturais. Segundo a abordagem holística, o corpo é um sistema 
dinâmico de energia que está sempre em mutação. O ser humano é mais do que um mero 
corpo físico, cada indivíduo é um conjunto complexo de aspectos mentais, físicos e 
espirituais em equilíbrio, afetado por fatores ambientais e sociais. As causas da doença têm 
raízes bem mais profundas do que revelam os sintomas externos. Mas como vivemos numa 
era de especialização científica, cada parte do corpo tende a ser vista e tratada como uma 
unidade separada do todo. A medicina ortodoxa prescreve drogas, fisioterapia e cirurgia 
como formas de tratamento para aliviar a dor e o desconforto. O objetivo da Reflexologia é 
atingir o mesmo resultado, pelo menos para a maioria dos problemas, acalmando o paciente 
e aliviando a tensão nervosa. Nos últimos anos, a Reflexologia vem perdendo o rótulo de 
terapia alternativa, e muitos hospitais estão contratando Reflexologistas para fazer parte de 
seus departamentos de medicina (Informações retiradas integralmente do site 
https://siteantigo.portaleducacao.com.br). 
 Sempre que inserido em um ambiente é possível absorver características de vivência 
do mesmo, afinal a forma de viver também é algo aprendido. 
6. Patologia e doença 
 Patologia é uma palavra que etimologicamente (Etimologia é classificar a palavra 
através dos significados que deriva cada nome que está compondo sua estrutura) deriva do 
grego pathos, que significa doença, e logos, que significa estudo. Apesar do significado, a 
Patologia não estuda todos os aspectos das doenças, pois está mais voltada para a análise das 
alterações que elas provocam em células, tecidos e órgãos. Dessa forma, a Patologia é 
considerada a base científica da Medicina e tem por finalidade explicar os mecanismos que 
levam ao desenvolvimento de sinais e sintomas de uma enfermidade. 
A palavra doença vem do termo em latim dolentia que significa “sentir ou causar dor, afligir-
se, amargurar-se”. Várias são as definições para esse termo, mas especialistas consideram 
as doenças como manifestações patológicas que se apresentam em nosso organismo. Elas 
estão sempre associadas a sintomas específicos, levando o indivíduo que as apresenta a se 
privar de prazeres físicos, emocionais e mentais. A OMS classifica doença como a ausência 
de saúde e disponibiliza para a sociedade a Classificação Estatística Internacional de 
Doenças e Problemas Relacionados à Saúde, designada pela sigla CID. No CID temos 
acesso à classificação das doenças e à grande variedade de sinais, sintomas, aspectos 
normais, queixas, circunstâncias sociais e causas externas para ferimentos e doenças. 
Segundo a OMS, são consideradas doenças: Doenças infecciosas e parasitárias; 
Neoplasmas (tumores); Doenças do sangue e dos órgãos hematopoiéticos e alguns 
transtornos imunitários; Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas; Transtornos 
mentais e comportamentais; Doenças do sistema nervoso; Doenças dos olhos e anexos; 
Doenças do ouvido e da apófise mastoide; Doenças do aparelho circulatório; Doenças do 
aparelho respiratório; Doenças do aparelho digestivo; Doenças da pele e do tecido 
subcutâneo; Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo; Doenças do 
aparelho geniturinário; Gravidez, parto e puerpério; Algumas afecções originadas no 
período perinatal; Malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas; 
Sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório, não classificados; 
Lesões, envenenamentos e algumas outras consequências de causas externas; Causas 
externas de mobilidade e de mortalidade. (Paula Louredo, Graduada em Biologia. Copiado 
integralmente de https://brasilescola.uol.com.br/doencas). 
7. Serotonina e Neurotransmissores 
 O Blog Vittude nos ensina que: 
Neurotransmissores são definidos como mensageiros químicos que transportam, estimulam 
e equilibram os sinais entre os neurônios, ou células nervosas e outras células do corpo. 
Esses mensageiros químicos podem afetar uma ampla variedade de funções físicas e 
psicológicas, incluindo frequência cardíaca, sono, apetite, humor e medo. Bilhões de 
moléculas de neurotransmissores trabalham constantemente para manter o funcionamento 
do nosso cérebro, gerenciando tudo, desde a respiração até o batimento cardíaco, até os 
níveis de aprendizado e concentração. Para que os neurônios enviem mensagens por todo o 
corpo, eles precisam se comunicar uns com os outros para transmitir sinais. No entanto, os 
neurônios não estão simplesmente conectados uns aos outros. No final de cada neurônio há 
um pequeno espaço chamado sinapse e para se comunicar com a próxima célula, o sinal 
precisa ser capaz de atravessar esse pequeno espaço. Isso ocorre através de um processo 
conhecido como neurotransmissão. Na maioria dos casos, um neurotransmissor é liberado 
do que é conhecido como o terminal do axônio após um potencial de ação ter alcançado a 
sinapse, um lugar onde os neurônios podem transmitir sinais uns aos outros. Quando um 
sinal elétrico chega ao final de um neurônio, ele dispara a liberação de pequenos sacos 
chamados vesículas que contêm os neurotransmissores. Esses sacos derramam seu conteúdo 
na sinapse, onde os neurotransmissores se movem através do espaço em direção às células 
vizinhas. Essas células contêm receptores onde os neurotransmissores podem se ligar e 
desencadear mudanças nas células. Após a liberação, o neurotransmissor atravessa a 
lacuna sináptica e se liga ao local do receptor no outro neurônio, estimulando ou inibindo 
o neurônio receptor dependendo do que o neurotransmissor é. Os neurotransmissores agem 
como uma chave e o local do receptor age como um bloqueio. Leva a chave certa para abrir 
bloqueios específicos. Se o neurotransmissor for capaz de funcionar no local do receptor, 
ele provocará mudanças na célula receptora. (Cópia integral de https://www.vittude.com). 
 A Serotonina é uma “Monoamina” que desempenha um papel importante: 
Na regulação e modulação do humor, sono, ansiedade, sexualidade e apetite. Os inibidores 
seletivos da recaptação da serotonina, geralmente referidos como ISRSs, são um tipo de 
medicação antidepressiva comumente prescrita para tratar depressão, ansiedade, 
transtorno do pânico e ataques de pânico. SSRIs trabalham paraequilibrar os níveis de 
serotonina, bloqueando a recaptação de serotonina no cérebro, o que pode ajudar a 
melhorar o humor e reduzir sentimentos de ansiedade (Cópia integral de 
https://www.vittude.com). 
 Reforçando o que deveras explanamos acima, acrescenta-se um último ponto posto 
pelo Blog em questão já citado: 
Quando os neurotransmissores são afetados por doenças ou drogas, pode haver vários 
efeitos adversos diferentes no corpo. Doenças como Alzheimer, epilepsia e Parkinson estão 
associadas a déficits em certos neurotransmissores. Psicólogos e psiquiatras reconhecem o 
papel que os neurotransmissores podem desempenhar nas condições de saúde mental, razão 
pela qual os medicamentos que influenciam as ações dos mensageiros químicos do corpo 
são frequentemente prescritos para ajudar a tratar uma variedade de condições 
psiquiátricas. Por exemplo, a dopamina está associada a coisas como vício e esquizofrenia. 
A serotonina desempenha um papel nos transtornos do humor, incluindo depressão e TOC. 
Medicamentos, como os ISRSs, podem ser prescritos por médicos e psiquiatras para ajudar 
a tratar sintomas de depressão ou ansiedade. Às vezes, os medicamentos são usados 
isoladamente, mas também podem ser usados em conjunto com outros tratamentos 
terapêuticos, incluindo a terapia cognitivo comportamental. 
 Os neurônios modulam as informações recebidas pelos sentidos. Uma lição a se tirar 
disso é que frente a um católico (ou qualquer paciente e pessoa comum abordada) com 
depressão, lhe seja passado animação exterior, ou seja, transpor de forma positiva uma alegria 
que para ele ainda está mal trabalhada em si. 
8. A Fé como papel integral no auxílio do combate a depressão e a proibição de certas 
obras. 
 Quantas e quantas vezes famílias de católicos transformam a doença em “perseguição 
dos espíritos malignos”? Quando não a própria pessoa. E pior, quando não-católicos dizem 
ser esta a fonte da doença? Que péssima visão temos a par do Credo Sagrado e destas vítimas. 
Claro que a doença é um mal e não pode ser visto como salvífica, no entanto é necessário 
compreender seus fatores. 
 Após vermos tantos fatores científicos o que torna o apelo a fé um resultado coerente? 
Ora, muito simples, um objetivo a ser traçado para a própria vida. A alegria de um católico, 
por exemplo, é ser reconhecido para Pátria Celeste, Morada Eterna. Imaginemos um ateu, 
este sujeito X que conseguiu após cumprir todos os determinantes, com a ressignificação, as 
vitaminas, trabalhou as aninas etc. Ora, o que lhe sobra ao final da Cura? Nada, isto não é 
cura. A ressignificação de sua vida acabaria por vazia, sem sentido ou um foco. Para que 
viver bem se não há algo ao final desta vida bem vivida? Ora, a correlação com a fé e cura é 
maior do que se pensa. Este evento, dotado na Fé como “Cura e Libertação” reage a algo 
mais que Neurotransmissores, afinal, mesmo a Biologia reconhece que células não 
guardariam uma consciência perfeita como esta que refletes a cada dia. Tudo volta à Roma, 
ao solo católico, não há vida fora disso, daí a expressão “não há Salvação fora da Igreja”. 
Isto, não apenas no sentido sobrenatural da coisa, mas propriamente natural, afinal estão 
interligadas. 
 Uma pessoa com depressão está na realidade, ela se percebe no mundo, mas, vale 
lembrar que sua visão sobre as coisas é “exagerada”, o depressivo tem uma sensibilidade 
diferente. Quando este sujeito é católico (foco de análise aqui) persiste neste o mal de se 
ajusta a questão. Por que falar da proibição de obras? Ainda que boas, canônicas e aprovadas 
pela Madre Igreja? Tomemos como exemplo uma obra de “São Pe. Pio de Pietrelcina”, agora 
repare como ela é adorada pelos psicões, especialmente os ditos “devotos”, que bem 
sabemos, não o são. Sabe o que este sujeito depressivo vai fazer? Vai virar as páginas lindas 
sobre a infância (ou fará uma leitura superficial) e vai pular (e parar ali) na parte do “apanhava 
do demônio”. Sabe o que acontece? Esta pessoa se reflete na leitura, ela se ajusta com a 
questão, ela SE VÊ ALI. Quando ela se sabe doente ela se vê como alguém “perseguida” e 
ama ir a grupinhos que refletem isso para fora com muita força, por puro pretexto de 
identificação. 
 Não sei se você já viu por aí: aquela pessoa que quer se expressar e não consegue, 
tenta elevar a retribuição do amor divino ao máximo grau (coisa que nunca fará porque não 
há como conseguir isto, só Deus é atemporal e possui as atribuições supremas)? Aí 
continuando ela vai à confissão e após com muita dificuldade abrir suas mazelas 
“QUESTIONA-SE”: “será que fui curada? Que Deus me perdoa? Que eu realmente retribuo 
isto? ”. Esta falta de compreensão de si e seus fatores são ponte decisiva para continuar em 
depressão. 
 Daí que surgem católicos que amam histeria e obras sobrenaturais, mas só faltam 
morrer quando você os convida a algo mais fácil, prático ou que desacelere sua vida 
“extraordinária” de dons e contato místico com o Senhor, tais como ”eu senti, ele me 
revelou”. A primeira obra a afastar dessas pessoas são as de combate espiritual ou que 
ressaltem a demonologia, lhes dê ao invés disso um livro de autoconhecimento e 
aprofundamento das causas naturais humanas. 
9. TOC como ponte de contato à depressão 
 O Transtorno Obsessivo-Compulsivo é sim uma doença, pois é um excesso de 
pensamento repleto de medos irracionais. Ele é “um distúrbio psiquiátrico de ansiedade 
descrito no ‘Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais – DSM V’ da 
Associação de Psiquiatria Americana. A principal característica do TOC é a presença de 
crises recorrentes de obsessões e compulsões” (em https://drauziovarella.uol.com.br). 
 Já viste alguém desacreditado da Cura e do perdão mesmo que em um ambiente 
eclesial? Pois bem, o TOC é uma série de repetições desenfreadas, imagens jogadas em 
constante e sem controle a uma pessoa. Não quer dizer que todo “Tokeiro” seja depressivo, 
mas a chance de este contrair a doença é maior que em “não-tokeiros”. 
Segundo informações recolhidas da FAPESP: 
As causas do problema, que afeta milhões em todo o mundo, ainda são obscuras. Sabe-se 
apenas que fatores genéticos, educação e traumas emocionais têm implicações no problema. 
A novidade do estudo é a descoberta de que católicos têm mais sintomas de TOC – além de 
um conhecido sentimento de culpa exacerbado. Foram comparados freiras e padres com 
uma comunidade laica de católicos e com outros sem envolvimento religioso. Os indivíduos 
com alto grau de religiosidade, especialmente entre os católicos, relataram os mais graves 
sintomas do distúrbio. Para a psiquiatra Lynne Drummond, do Hospital Saint George, de 
Londres, o estudo é pouco esclarecedor. Ela acredita que o TOC ocorre em quem tem 
predisposição genética para isso. Mas diz que muitos pacientes com o distúrbio admitem ter 
tido educação excessivamente rigorosa (Cópia integral de https://revistapesquisa.fapesp.br). 
 Os católicos com depressão tendem a carregar em si extremo sentimento de 
culpabilidade. Como vimos anteriormente, há um reflexo no corpo daquilo que não vai bem 
na sua mente. Geralmente o católico em depressão exige de si um “teletransporte” para onde 
se esteja em paz, e tende que a repetição de tal lugar ou coisa a fazer lhe traz a determinada 
paz. Aqui lhe infere um erro mortal, pois isto irá lhe causar dores e custar umas preocupações 
“aéreas” na mente, aonde circulamos para a questão “é necessário uma causa de alegria” e 
esta deve se embasar na Igreja. Afinal se apenas Deus é conceito de Eternidade, qualquer 
temporalidade não sustentará a felicidade. Logo, humanamente este olhar voltado a Deus na 
realidade em que se encontra é essencial. 
10. Procrastinação como caminho da Depressão (ou até um conceito) 
Quem nunca aí “empurrou um projeto com a barriga”? Você nem queria, talvez uma 
relação, uma leitura, algum trabalho pastoral. Sabe o porquê disto ser algo negativo e grave 
o suficiente para servir como conceito para depressão? 
Vamos dar umalida nas informações recolhidas de forma integral do site 
https://eadbox.com (adaptado): 
Não é difícil definir o que é procrastinar. Sabe quando temos algo importante para fazer, 
mas não conseguimos iniciar? Fazemos todas as outras coisas antes ou não fazemos nada 
de concreto? Podemos definir procrastinar como um comportamento para adiar algo que 
temos que resolver, deixar para lidar com a situação depois. Quem tem essa prática como 
hábito pode acabar comprometendo a qualidade do que é entregue ou mesmo deixando de 
cumprir com as obrigações. Procrastinar pode ser atrelado a falta de responsabilidade e 
negligenciamento das atividades e você não quer esse tipo de imagem. 
COMO NÃO PROCRASTINAR 
Agora que você já sabe o que é procrastinação, selecionamos algumas dicas para não 
procrastinar. Mesmo tendo consciência desse hábito, parar de procrastinar não é fácil. 
Como qualquer mudança de hábitos, ela deve acontecer aos poucos para ser duradoura, não 
de uma hora para a outra. Procrastinar está relacionado com fatores que preocupam a nossa 
sociedade, como ansiedade, estresse, falta de foco e até mesmo falta de motivação e 
produtividade. Se você quer otimizar tempo e aumentar a sua produtividade e proatividade, 
veja dicas para evitar tal. 
DICAS PARA PARA NÃO PROCRASTINAR 
A) Identifique um padrão: O que normalmente faz você procrastinar? Observe e anote, se 
for preciso, que tipo de tarefa você costuma adiar e que tipo de atividade tira a sua 
concentração. Crie mecanismos para evitar esse tipo de interferência; 
B) Faça uma coisa de cada vez: Tentar ser multi-fazedor de inúmeras coisas nessas horas 
atrapalha. Você vai achar que está realizando mais de uma tarefa ao mesmo tempo e no fim 
não conclui nada ou não faz nenhuma das duas com qualidade; 
C) Bloqueie estímulos externos: Se você tem dificuldades para manter o foco, estímulos 
externos não atrelados àquela tarefa vão tornar mais fácil perder a concentração. O 
entretenimento sempre vai parecer mais interessante do que uma obrigação, ainda mais se 
você estiver com um prazo mais longo para finalizar aquela demanda. Por exemplo, se você 
fica checando as redes sociais o tempo todo, pode deixar o celular em modo avião para 
evitar essa distração; 
D) Técnica Pomodoro: Essa é uma técnica muito conhecida para quem quer ser mais 
produtivo. Esta técnica consiste em trabalhar com períodos de 25 minutos de foco total na 
tarefa, sem interferências externas, intercalados com pausas de 5 minutos para descanso ou 
entretenimento, com algo que não esteja relacionado com a tarefa que está sendo realizada. 
Após 4 ciclos de 25+5 minutos, realiza-se uma pausa maior, de 30 minutos; 
E) Divida a tarefa em vários passos: Se você é do tipo de pessoa que adora fazer listas, uma 
coisa que pode ajudar é enumerar os passos, quebrando uma tarefa mais complexa em várias 
menores e mais fáceis de serem realizadas. 
F) Controle antes que se torne um hábito: Procrastinação é um problema que chega a 
interferir no trabalho e na carreira, nos relacionamentos interpessoais, pode prejudicar 
inclusive a saúde, gerando sentimentos como culpa, estresse e ansiedade, criando situações 
de pressão desnecessárias. Tente contornar essa prática antes que ela se torne uma rotina. 
10.1. Acidea ou Acédia e o catolicismo 
 A Acedia tem sido definida de várias formas como um estado de apatia ou torpor, de 
não se importar ou não se preocupar com a posição ou condição de alguém no mundo. Na 
Grécia antiga, a akidía significava literalmente um estado inerte sem dor ou preocupação. 
Em análise ao texto retirado de https://pt.zenit.org (redigido por Anderson Alves, publicado 
em 02/09/2015): 
Os pecados ou vícios capitais são os terríveis inimigos da vida espiritual do cristão. O atual 
Catecismo da Igreja Católica (n. 1866), seguindo a tradição cristã, afirma que esses são: 
soberba, a avareza, inveja, ira, impureza, gula e preguiça ou acídia. O último na lista – 
acídia – é um dos mais desconhecidos, e vem identificada com a preguiça. Não são 
exatamente a mesma coisa, pois a acídia se refere a um estado de ânimo mais ou menos 
estável, enquanto a preguiça se refere a uma das suas formas de manifestação, ou seja, as 
ações exteriores, principalmente no âmbito do trabalho. 
Santo Tomás trata a acídia em S. Th, II-II, q. 35, e em De Malo, q. 11. Vamos seguir aqui o 
que ele diz na Suma Teológica. O art. primeiro, afirma que a acídia é um pecado. Santo 
Tomás parte da definição de João Damasceno: “é certa tristeza que causa pesar”. Isso 
significa que a acídia é uma tristeza que deprime o ânimo do homem de modo que nada lhe 
agrada, “assim como se tornam frias as coisas pela ação corrosiva do ácido”. “Acídia” 
vem, portanto, de “ácido”. 
Ela causa o tédio e a enorme dificuldade de começar qualquer ação boa. A acídia é o “torpor 
da mente em começar um ato bom”. Ela se manifesta numa falta de iniciativa. Esse tipo de 
tristeza é sempre mal, porque se dirige ao bem real que é o espiritual. É um mal em si mesmo, 
por ser dirigir ao bem espiritual absoluto; e é um mal também nos seus efeitos, porque afasta 
o homem de toda boa obra. 
Santo Tomás esclarece então (a. 1, ad 1) que a tristeza é, em primeiro lugar uma paixão, e, 
enquanto tal, não é boa nem má. Porém, diante do mal real, e quando permanece moderada, 
essa paixão é boa. Por outro lado, a tristeza que provém do bem, ou a tristeza excessiva 
diante do mal é sempre reprovável. Para comprová-lo, Tomás cita 2 Cor. 2, 7: “De maneira 
que pelo contrário deveis antes perdoar-lhe e consolá-lo, para que o tal não seja de modo 
algum devorado de demasiada tristeza”. Existe uma boa tristeza pelos pecados, essa é a 
contrição; e uma má tristeza diante do bem espiritual: essa é a acídia. 
 
Em a. 1, ad. 2, Tomás de Aquino acrescenta que faz parte da humildade que o homem não 
se entristeça ao considerar os seus defeitos. Mas não é humildade desprezar os bens 
recebidos de Deus, mas sim ingratidão. 
E como superar a acídia? Encontramos indicações em a. 1, ad. 3. Não há dúvidas de que se 
deve lutar sempre contra o pecado. Vencemos o pecado, porém, as vezes fugindo, as vezes 
resistindo. Fugindo quando a persistência do pensamento aumenta o incentivo ao pecado 
(esse é o caso da luxúria, que é vencida ao desviar o pensamento persistente e se afastando 
da ocasião de fornicar). Resistindo, por outro lado, através da reflexão profunda que tira 
todo incentivo ao pecado. 
Para vencer a acídia, portanto, é necessário resistir, ou seja, pensar nos bens espirituais e 
assim eles se tornam para nós mais prazerosos. E é isso o que se procura fazer na oração. 
Para superar a acídia, não há outro caminho a não ser o de uma oração fiel, perseverante 
e humilde, a qual procura considerar os bens divinos. Para isso, pode ser de ajuda a 
afirmação de São João da Cruz: “Meus são os Céus e minha é a Terra, meus são os homens, 
e os justos são meus; e meus os pecadores. Os Anjos são meus, e a Mãe de Deus, todas as 
coisas são minhas. O próprio Deus é meu e para mim, pois Cristo é meu e tudo para mim”. 
11. Pareamento do Estímulo 
 Sendo pauta de Behaviorismo, resume-se que isto é, no condicionamento clássico 
(uma das teses do tal autor), quando um estímulo não condicionado é repetido ou fortemente 
pareado com um estímulo neutro, este se torna um estímulo condicionado e promove uma 
resposta condicionada. Exemplifico: sabe aquela cena que ao verificar ela seu corpo promove 
uma reação? Pensar em comida e produzir saliva ou assistir alguma coisa e projetar emoções? 
É nesse rumo. A melhor explicação seria: duas coisas acontecem e você tira uma resposta a 
partir dos fatos, associando estes dois elementos presentes em determinado espaço. 
 Somos diariamente suscetíveis a sugestões externas. Você já sentiu medo só de ver 
um bicho? Mesmo sabendo que você possa ser 5x ou mais o tamanho dele? Já desenvolveu 
fobia por injeções mesmo sabendo que aquela agulha não te matarás e no máximo é um mini 
furo? Abordaremos da seguinteforma: 
É chamado de estimulo (S) qualquer um destes fatores que estejam presentes no ambiente e 
que possam alterar o comportamento. Isso pode ser mostrado através do experimento 
realizado por Watson com o pequeno Albert. Sua assistente Rosalina Rayner segurou o bebê 
de maneira que ele não notasse que Watson estava por trás dele. Havia um bastão de metal, 
de 1,2m de comprimento por 2cm de largura, que estava pendurado no teto. Watson bateu 
contra ele um martelo, com uma força muito alta, criando assim um som muito estridente. 
Após a primeira batida Albert alterou a frequência da sua respiração e levantou seus braços, 
Watson repetiu o processo e o bebê começou a tremer e comprimir os lábios. Na terceira 
batida, Albert começou a chorar. Esses comportamentos emitidos por Albert podem ser 
classificados como a emoção medo. Tais respostas (R) foram eliciadas a partir de um 
estimulo, neste caso o som estridente (SCHULTZ; SCHULTZ, 2009 apud 
https://psicologado.com.br) 
12. Autohipnose 
 Muita gente demoniza a parapsicologia e a hipnose, ou tem medo do desconhecido 
ou consideram ilegal a prática porque não existe uma Graduação em Hipnose por faculdade 
Federal tal etc etc. Pura ignorância. Muitas destas pessoas se deixam levar por espiritismo ou 
programas “besteirol” de TV onde o hipnólogo apenas dá um tapa com grito e tudo acontece 
feito mágica. Desconstruamos agora este pensamento e aprendamos o correto sobre Hipnose. 
 Aqui fica uma recomendação de leitura sobre o tema, dentro daquilo que é o 
catolicismo, leia atentamente: 
A hipnose é um estado de sono em que o paciente fica sujeito às sugestões ou à vontade de 
um operador (podendo perdurar a influência deste mesmo depois de cessado o transe). Em 
estado de hipnose, portanto, o indivíduo perde a sua personalidade em grau maior ou menor, 
pois é, até certo ponto, destituído da sua faculdade de raciocinar e da sua vontade própria. 
Em tais circunstâncias, arrisca-se a cometer atos que não cometeria em estado de lucidez. 
Tem sido muito debatida a questão: será que o hipnotizador possui poder sugestivo 
necessário para obrigar o paciente a realizar até mesmo ações que contrariem a sua 
consciência? 
O Dr. Júlio Camino (“Como se Hipnotiza”, Madri), médico que tem a experiência de 
milhares de casos de hipnotismo, afirma categoricamente que o hipnotizador pode induzir o 
paciente a crimes gravíssimos. Cita, por exemplo, o caso de uma senhora hipnotizada a quem 
ele sugeriu que no dia seguinte envenenasse toda a sua família, lançando na respectiva 
comida um pó que o hipnotizador lhe consignou (e que naturalmente era inofensivo). Pois 
bem, chegada a hora prevista, a senhora, já liberta da hipnose, julgando que ninguém a via, 
atirou nos alimentos de seus familiares o presumido veneno; entrementes os interessados e 
o médico às ocultas a espreitavam! Não todos os autores são do parecer do Dr. Camino; há 
quem assegure que o conflito psíquico provocado no paciente por uma ordem imoral pede 
chegar a despertá-lo do sono hipnótico. Contudo, a tese de Camino parece demais 
comprovada pelos fatos para que dela se possa duvidar. 
Além disso, sabe-se que a hipnose tem consequências psíquicas e físicas daninhas para o 
paciente: pode deformar-lhe a personalidade, reduzir-lhe a liberdade de arbítrio, excitar-
lhe paixões para com o hipnotizador, assim como influir nocivamente sobre o coração e as 
grandes artérias do organismo. Tais efeitos justificam as graves restrições que a Moral 
cristã faz ao uso da hipnose. Não é lícito ao homem alheiar-se à sua responsabilidade e 
colocar-se abaixo do nível da moralidade, pois Deus tendo feito o homem animal racional, 
deseja que ele proceda como ser racional e consciente. Sem razões imperiosas não se 
justifica que alguém se arrisque a cometer atos degradantes ou a servir aos interesses 
pecaminosos de outrem, manifestando segredos, revelando nomes que deveriam ficar ocultos 
etc. 
A consciência cristã veda, por conseguinte, a hipnotização praticada a título de mero 
divertimento. Não se lhe opõe, porém, desde que se tenha em mira curar ou aliviar um caso 
patológico, como a alucinação, a loucura, a insônia, a neurastenia, as dores resultantes de 
intervenção cirúrgica. Em tais casos, devidamente diagnosticados, o cuidado do hipnotizar 
só poderá ser confiado a médico perito, comprovadamente honesto, que trabalhe em 
presença de testemunhas moralmente idôneas e com o consentimento do paciente ou de seus 
responsáveis. A liceidade da hipnotização nessas circunstâncias foi reconhecida por 
declarações do Santo Ofício promulgadas em 1840, 1847 e 1899, as quais ao mesmo tempo 
não deixavam de chamar a atenção para os perigos da dita praxe. O Santo Padre Pio XII, 
aos 24 de fevereiro de 1957, num discurso dirigido a médicos, pronunciou-se sobre a 
anestesia em geral, considerando explicitamente a hipnose; eis um dos trechos que aqui nos 
interessam: 
– “Pretendo-se obter uma baixa da consciência e, por meio dela, das faculdades superiores, 
de maneira que se paralisem os mecanismos psíquicos de domínio utilizados constantemente 
pelo homem para se governar e dirigir, este abandona-se então sem resistência ao jogo das 
associações de ideias, dos sentimentos e impulsos volitivos. Os perigos de tal estado são 
evidentes: pode acontecer que se libertem assim impulsos instintivos imorais (…) Suspender 
os dispositivos de domínio torna-se especialmente perigoso, quando se chega a provocar a 
revelação dos segredos da vida privada, pessoal ou familiar, e da vida social (…) Há certos 
segredos que se não devem revelar a ninguém, nem sequer, como diz uma fórmula técnica, 
‘uni viro prudenti et silentii tenaci!’ (…) Por isto, não se pode deixar de aprovar o uso de 
narcóticos na medicação pré-operatória, para evitar tais inconvenientes (…) Não queremos 
que se estenda pura e simplesmente à hipnose em geral o que dizemos da hipnose a serviço 
do médico. Com efeito, esta, como objeto de investigação científica, não pode ser estudada 
por quem quer que seja, mas só por um sábio sério e dentro dos limites morais que valem 
para toda atividade científica. Não é este o caso de qualquer círculo de leigos ou 
eclesiásticos que a praticassem como coisa interessante, a título de pura experiência ou 
mesmo por simples passatempo” (texto transcrito da Revista Eclesiástica Brasileira 17, 
1957, p.477-478) (Texto retirado integralmente da Revista Pergunte e Responderemos nº 
8:1957 – dez/1957). 
 Assim como a ansiedade, a depressão, por ser psicossomática é uma “enfermidade 
cíclica”, ou seja, há de voltar. Muitas vezes se pensa ter eliminado a doença por se sentir 
melhor, ou após parar X medicação, no entanto há um gravíssimo cuidado a se tomar e 
verificar quais critérios estão sendo usados para isto. Quando se é sozinho uma das melhores 
formas é a Autohipnose. 
 Você não precisa estar em Transe (como você vê aquelas pessoas “dormindo” na TV), 
onde alguém botou a mão em você e deu um imperativo “DURMA”, nem mesmo em um 
repouso de espírito (qualquer semelhança é mera coincidência). Existem técnicas de 
relaxamento neuromuscular que podem ser aplicadas em casa por si próprio. E o que isso tem 
a ver com depressão? Se leu até aqui de forma integral (espero mesmo que sim), entendeu 
que sua mente muitas vezes (quase sempre) trabalha de forma a ver de vários pontos uma 
mesma causa, já o depressivo tem a visão exagerada desta coisa, onde qualquer informação 
além de pessimamente trabalhada é aumentada. 
 Damos ênfase então que “TODO MAL POSSUI UMA RAIZ”: 
Apesar de não parecer, é uma técnica simples, que leva a um estado de relaxamento: é o 
chamado transe, um estágio entre o sono e a vigília. O que acontece no corpo é uma 
diminuição da frequência cerebral e o aumento da concentração focada. O paciente entra 
em um estado modificado da consciência. Durante esse período, o hipnoterapeuta acessa o 
subconsciente do paciente, fazendo com que ele tenha percepções diferentes de eventuais 
memórias traumáticas, ou

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