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A Supervisão Escolar e sua Ação no Processo Ensino-Aprendizagem _

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Início  Educação  A Supervisão Escolar e sua Ação no Processo Ensino-Aprendizagem nos Anos Iniciais
1224
TAGS Educação de Qualidade. Processo Ensino-Aprendizagem Supervisão Escolar
Educação
A SUPERVISÃO ESCOLAR E SUA AÇÃO NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
NOS ANOS INICIAIS
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ARTIGO ORIGINAL
SANTOS, Marcelo da Cruz , SOUSA, Priscila Batista de 
SANTOS, Marcelo da Cruz. SOUSA, Priscila Batista de. A Supervisão Escolar e sua Ação no
Processo Ensino-Aprendizagem nos Anos Iniciais. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo
do Conhecimento. Ano 06, Ed. 03, Vol. 16, pp. 05-17. Março de 2021. ISSN: 2448-0959, Link de
acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/supervisao-escolar
Contents [hide]
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
2. SUPERVISÃO ESCOLAR
2.1 CONCEITUANDO SUPERVISÃO ESCOLAR
2.2 HISTÓRICO DA SUPERVISÃO ESCOLAR NO BRASIL
3. PAPEL DO SUPERVISOR DA EDUCAÇÃO COMO ARTICULADOR DE UM ENSINO DE EFICIÊNCIA
NOS ANOS INICIAIS
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
5. REFERÊNCIAS
APÊNDICE – REFÊNCIA DE NOTA DE RODAPÉ
RESUMO
O presente estudo apresenta como proposta central compreender a função do Supervisor
Educacional, sua importância e contribuição no processo ensino-aprendizagem nos anos iniciais,
destacando que é função do Supervisor Escolar juntamente com a equipe pedagógica promover
mudanças no processo ensino-aprendizado, possibilitando aos alunos um desenvolvimento além
dos muros da escola, não somente como profissionais futuros, mas também como cidadãos. A
revisão de literatura foi baseada em autores como Ferreira; Libâneo; Medina, e outros que
abordaram de uma forma muito coesa a função do Supervisor Educacional. O estudo foi
bibliográfico para alcançar a meta proposta, sendo desenvolvido na abordagem qualitativa, que
permitiu uma projeção abrangente do tema abordado e estudado, mostrando o fenômeno no
conjunto de sua plenitude, garantindo a abundância dos dados, compreendendo dessa forma que
a atuação do supervisor escolar deve estar voltada para gerar a conexão dos docentes, analisando
as facilidades e obstáculos encontrados por eles, garantindo que o ambiente escolar cumpra com
seu papel social de socialização e edificação do conhecimento.
Palavras chaves: Supervisão Escolar, Processo Ensino-Aprendizagem, Educação de Qualidade.
1. INTRODUÇÃO
Os problemas de aprendizagem estão no cotidiano das instituições educacionais, sendo um
problema a ser encarado pelos educadores e toda a equipe escolar.
Constatar e buscar soluções aos problemas de aprendizagem é fundamental para todo professor,
principalmente os dos anos iniciais, pois conhecendo as mesmas, poderá desenvolver seu trabalho
com eficiência.
Porém, para que esse trabalho seja feito de maneira eficaz, necessário se faz ter o apoio do
Supervisor Educacional.
A função do Supervisor Educacional é de alta relevância para uma educação de boa qualidade,
sendo ele o responsável que norteia as atividades pedagógicas efetivadas pelos professores.
A Supervisão Educacional, segundo Alves (1985, p.25), é vista “como um processo dinâmico que
garante parâmetros para a relação ensino-aprendizagem que se realiza a escola”.
Libâneo (2002):
Refere-se ao supervisor educacional como um agente de mudanças, facilitador,
mediador e interlocutor, um profissional capaz de fazer a articulação entre equipe
diretiva, educadores, educandos e demais integrantes da comunidade escolar, no
sentido de colaborar no desenvolvimento individual, social, político e econômico e,
principalmente na construção de uma cidadania ética e solidária. (2002, p.35).
Logo, a educação é um processo continuado, que exige que todos os profissionais da educação
tenham um compromisso ímpar por um ensino de propriedade. Nesse sentido, Medina (2002, p.
34 apud FORTUNATO, 2007, p. 36) afirma que: “o Supervisor Educacional atua como um ‘par de
olhos’ para focalizar, com os professores, o contexto no qual trabalham, porque trabalham e para
quem trabalham”.
O Supervisor Educacional precisa ser flexível e dinâmico ao lado dos professores e dos alunos.
Conforme Grinspun (2006):
O centro de atenção máxima da escola deve ser o aluno. A escola existe em função
dele, e, portanto, para ele. O supervisor escolar tem o papel principal de atuar com
este aluno, por isso sua função é de extrema importância no contexto escolar. (2006,
p. 16).
O Supervisor da Educação deve ter compromisso com a edificação da aprendizagem de teor
significativo pelo aluno. Precisa ajudar os docentes na execução de suas tarefas com presteza e
eficiência, proporcionando aos professores e alunos elementos para a construção de um
aprendizado significativo e natural.
O objetivo geral do estudo almeja compreender a função do Supervisor da Educação, sua
relevância e ajuda na metodologia de ensino-aprendizagem nos anos iniciais. Os objetivos
específicos compreendem: Entender o conceito de supervisão; priorizar o Histórico do Supervisor
Escolar e examinar suas pertinências como articulador de uma educação de eficiência garantida
nos anos iniciais.
O artigo apresenta-se em dois capítulos sendo: Supervisão Escolar, seu Histórico e o Papel do
Supervisor da Educação como Articulador de um Ensino de Eficiência nos anos iniciais.
2. SUPERVISÃO ESCOLAR
2.1 CONCEITUANDO SUPERVISÃO ESCOLAR
O termo Supervisão é composto pelos termos super e visão, indicando atitude de uma visão
ampla. No estudo em questão está relacionada à visão as ações promovidas no âmbito
educacional.
O Supervisor Educacional é o educador atento os acontecimentos que se passam na escola.
Nérici (1974, p. 29), afirma que Supervisão Escolar é a “visão sobre todo o processo educativo,
para que a escola possa alcançar os objetivos da educação e os objetivos específicos da própria
escola”.
Vale ressaltar que nessa visão são excluídos os indivíduos envolvidos no processo educativo,
professores, alunos e especialistas.
Anos mais tarde se percebe um olhar mais atento à importância da Supervisão Escolar, no que diz
respeito a sua relação com os outros educadores que trabalham na instituição escolar. Nesse
sentido, afirma Rangel (1988, p. 13): “[…] um trabalho de assistência ao professor, em forma de
planejamento, acompanhamento, coordenação, controle, avaliação e atualização do
desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem”.
É imprescindível que a Supervisão leve em consideração a relação entre os sujeitos, Supervisor –
Professor e o Ensino – Aprendizagem.
Neste mesmo pensamento Alonso (2003) afirma que a Supervisão:
Vai muito além de um trabalho meramente técnico-pedagógico, como é entendido com
freqüência, uma vez que implica uma ação planejada e organizada a partir de
objetivos muito claros, assumidos por todo o pessoal escolar, com vistas ao
fortalecimento do grupo e ao seu posicionamento responsável frente ao trabalho
educativo. (2003, p.175).
Para um entendimento amplo do desenvolvimento da função do supervisor da educação será feito
uma retomada histórica do seu surgimento.
2.2 HISTÓRICO DA SUPERVISÃO ESCOLAR NO BRASIL
De acordo com Anjos (1988), em 1931, no Brasil encontram-se os primórdios a respeito do
Supervisor Escolar.
A função de supervisão conforme Lima (2002, p.69): “surgiu com a industrialização, tendo em
vista a melhoria quantitativa e qualitativa da produção, antes de ser assumida pelo sistema
educacional, em busca de um melhor desempenho da escola em sua tarefa educativa”.
Segundo Saviani (2003, p. 26), a função de Supervisor Escolar surge: “[…] quando se quer
emprestar à figura do inspetor um papel predominantemente de orientação pedagógica e de
estímulo à competência técnica, em lugar da fiscalização para detectar falhas e aplicar punições
[…]”.
Esse caráter não é assumido em decorrência de um acordo entre Brasil e Estado Unidos,
objetivando a fundação do PABAEE (Programa de Assistência Brasileiro-Americana ao Ensino
Elementar). O Supervisor tem a incumbência de inspeção.
Em 1964 com o golpe militar a educaçãofoi pautada pela Pedagogia Tecnicista.
É importante ressaltar que o ideário que orientou a formação do supervisor,
especificamente, se fundamentou na pedagogia tecnicista. Que tinha como objetivo
político a capacitação e o treinamento dos Supervisores e demais profissionais da
educação, para atender as demandas do setor produtivo capitalista. Seguindo o
modelo Taylorista implantado nas fábricas. (MARROCO; ZANELATO, 2011).
Segundo Saviani (1993):
Na escola tecnicista professores e alunos ocupam papel secundário dando lugar a
organização racional dos meios. Professores e alunos relegados a condição de
executores de um processo cuja concepção, planejamento, coordenação e controle,
ficam a cargo de especialistas supostamente habilitados, neutros, objetivos,
imparciais. (1993, p. 24).
Os técnicos do Programa de Assistência Brasileiro-Americana ao Ensino Elementar
compreenderam que o papel do Supervisor Escolar teria uma força maior, podendo atuar:
Interferindo, diretamente no que ensinar, no como ensinar e avaliar, educando
professores e alunos para uma organização escolar fundada na ordem, na disciplina e
na hierarquia e cimentada na visão liberal crista” (GARCIA apud PAIVA, 1997, p. 40).
O programa alcançou um quantitativo maior de alunos e professores. Esse resultado levou Long,
um dos fundadores do programa, concluir que: “isso indica claramente que devemos trabalhar
com pessoas que preparam professores, em vez de trabalhar com professores regentes de
classes” (GARCIA apud PAIVA, 1997, p. 48).
O Supervisor Educacional se tornava imprescindível para que o conceito de educação fosse
identificado como uma ação mediadora no espaço escolar. Passando a ter uma contribuição
específica no sentido de trabalhar junto ao professor na ação ensino-aprendizagem e não mais
para inspeção do trabalho docente. Tendo suas obrigações determinadas pelos órgãos superiores.
Segundo Silva Junior, o Decreto nº 5.586/75, artigo 7º, do Estado de São Paulo[3], define essas
obrigações, entre as quais se destaca:
(…) II – Zelar pela integração do sistema, especialmente quanto a organização
curricular;
 (…) IV – Elaborar os instrumentos adequados para a sistematização das informações;
(…) X- Cumprir e fazer cumprir as disposições legais relativas a organização didática,
administrativa e disciplinar emanadas das autoridades superiores;
(…) XI- Apresentar relatório das atividades executadas, acompanhado de roteiro de
inspeção.
No fim da década de 70 e início da década de 80, os educadores lutaram na busca de recuperar
sua identidade e o direito de participar de assuntos pertinentes à educação nacional. Em 1995 o
MEC passou a se responsabilizar somente pela área da educação.
Em 1996 foi criado a LDB nº 9394/96, trazendo várias alterações às leis anteriores, tendo um
capítulo específico direcionado à formação apropriada dos profissionais da educação básica.
Destacando a função do supervisor no Artº 64:
A formação de profissional de educação para administração, planejamento, inspeção,
supervisão e orientação educacional para educação básica, será feita em cursos de
graduação em pedagogia ou em nível de pós-graduação à critério da instituição de
ensino, garantida nesta formação, a base comum nacional. (BRASIL, 1998).
A Supervisão Educacional traz o entendimento de educação como instrumento para uma mudança
social, tendo por objetivo atualizar a escola e capacitar continuamente os professores para a sua
missão de ensino-aprendizado.
3. PAPEL DO SUPERVISOR DA EDUCAÇÃO COMO ARTICULADOR DE UM
ENSINO DE EFICIÊNCIA NOS ANOS INICIAIS
A educação escolar desempenha um papel importantíssimo na construção do aprendizado. É um
lugar onde se aprende conteúdos curriculares, bem como objetiva a formação de cidadãos.
Para que essa educação seja ofertada, é necessário ter o empenho de toda equipe do ambiente
escolar. Ou seja: professor, aluno, supervisor, coordenador pedagógico e outros membros da
instituição.
O Supervisor Educacional está inserido no Corpo de Docentes e tem a particularidade do seu
trabalho definido pela coordenadoria das práticas pedagógicas, a melhoria e o estímulo de
possibilidade coletiva de estudo.
Alarcão (2001, p. 35) destaca o supervisor como um líder, definindo o objeto da supervisão como:
“O desenvolvimento qualitativo da organização escolar e dos que nela realizam seu trabalho de
estudar, ensinar ou apoiar a função educativa por meio de aprendizagens individuais e coletivas,
incluindo a formação de novos agentes”.
De acordo com Przybylski (1985):
Supervisão escolar é o processo que tem por objetivo prestar ajuda técnica no
planejamento, desenvolvimento e avaliação das atividades educacionais em nível de
sistema ou unidade escolar, tendo em vista o resultado das ações pedagógicas, o
melhor desempenho e o aprimoramento permanente do pessoal envolvido na situação
ensino-aprendizagem. (1985, p. 18).
A função do Supervisor Educacional está interligada a gestão escolar como um todo, buscando
junto ao docente minimizar os problemas de ensino-aprendizagem. Trazendo equilíbrio ao
ambiente da escola. Para Medina (2002):
Para que tudo seja possível, é indispensável à ação de um profissional que, além de
possuir competência teórica, técnica humana, disponha de tempo necessário para
tornar possível a relação entre vivências dos alunos fora da escola e o trabalho do
ensinar e aprender na escola. Esse profissional é o supervisor que define sua função
pedagógica quando contribui para a melhoria do processo de ensinar e aprender por
meios de ações que articulam as demandas dos professores com os conteúdos e as
disciplinas (2002, p. 51).
O Supervisor da Educação precisa desempenhar sua função de maneira crítica e participativa.
Trabalhando de maneira articulada com todos que fazem parte do ambiente escolar.
Para que a escola atinja bons resultados no processo ensino- aprendizagem, são necessários
planejamento, avaliação e aperfeiçoamento das práticas pedagógicas por parte do Supervisor
Educacional.
Seu trabalho é de grande importância para o crescimento e desenvolvimento do processo de
ensino-aprendizagem dentro da instituição escolar. Ele é um articulador de ideias e projetos junto
com toda comunidade escolar. Planejando, coordenando, acompanhando e avaliando todas as
atividades pedagógicas, visando à qualidade e o aprendizado dos alunos.
De acordo com Ferreira (2010):
Como prática educativa ou como função, a supervisão educacional,
independentemente de formação específica em uma habilitação no curso de
Pedagogia, constitui-se num trabalho escolar que tem o compromisso de garantir a
qualidade do ensino, da educação, da formação humana. Seu compromisso é a
garantia de qualidade da formação humana que se processa nas instituições escolares,
no sistema educacional brasileiro (2010, p. 237-238).
A Supervisão Educacional estabelece um aprendizado profissional no desenvolvimento do aluno,
colaborando para a constituição de sua cidadania e aptidão para o mundo do trabalho. “Seu
compromisso, em última instância, é a garantia de qualidade da formação humana que se
processa nas instituições escolares, no sistema educacional brasileiro, na atual conjuntura
mundial” (FERREIRA, 2001, p. 93).
Segundo Maio, Silva e Loureiro (2010), a supervisão escolar, é consolidada em quatro eixos,
sendo: a orientação, que tem a função de conceder e problematizar; o acompanhamento, que
tem a função de observar e refletir; a liderança, que tem a função de decidir e comunicar e a
avaliação, que tem a função de intervir e avaliar.
O Supervisor é o educador e orientador do trabalho pedagógico realizado pelos professores em
uma instituição. Como afirma Ferreira (2000):
A supervisão escolar constitui-se num trabalho escolar que tem compromisso de
garantir a qualidade do ensino, da educação da formação humana. Seu compromisso,
em última instância, é a garantia de qualidade da formação humana que se processa
nas instituições escolares, no sistema educacional brasileiro.Não se esgota, portanto
não saber fazer bem e no saber o que ensinar, mas no trabalho articulador e orgânico.
(2000, p. 237‐ 238).
É de grande relevância o entrosamento entre o docente e o Supervisor Educacional, pois ambos
devem trabalhar como equipe, tendo o olhar voltado ao ensino-aprendizagem dos alunos.
Como afirmam Maio; Silva; Loureiro (2010):
[…] é o trabalho do professor (…) que dá sentido ao trabalho do supervisor no interior
da escola. O trabalho do professor abre o espaço e indica o objeto da ação/reflexão,
ou de reflexão/ação para o desenvolvimento da ação supervisora. Dessa forma,
podemos constatar que a ação do supervisor está longe de uma função mecanizada e
baseada numa rotina burocrática, como acontecia há décadas atrás, uma vez que, na
atualidade, se torna necessário e se espera que o mesmo desenvolva ações baseadas
na reflexão sobre o processo pedagógico, onde o professor se torna o principal
instrumento dessa reflexão e não um agente a ser controlado no interior das escolas,
que aplique de forma rotineira e prescritiva as orientações do supervisor. (2010, p.
38).
Segundo Medina (2008, p. 21): “O supervisor não é mais aquele sujeito que possui um “super-
poder” de assessorar, acompanhar, controlar e avaliar o trabalho que os professores realizam nas
escolas, mas aquele que constrói com os professores seu trabalho diário”.
O Supervisor da Educação deve acompanhar e estar ao lado do professor desde o planejamento
até a aprendizagem dos alunos, pois ele observa o que o professor não vê. Seu trabalho está
diretamente ligado ao professor e consequentemente ao aluno.
A função do Supervisor Educacional frente ao ensino nos anos iniciais é dar assistência aos
professores de maneira positiva, motivando-os na melhoria do processo de ensino-aprendizagem
de seus alunos fazendo um trabalho de forma satisfatória.
O Supervisor Educacional deve contribuir com a formação contínua dos docentes, visando um
trabalho pedagógico voltado para as necessidades dos alunos, onde o objetivo é a melhoria do
ensino-aprendizagem.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente artigo teve como objetivo compreender a função do Supervisor Educacional, sua
importância e contribuição no processo ensino-aprendizagem nos anos iniciais.
O Supervisor Educacional tem uma função importantíssima dentro da escola. Auxiliando os
professores no enfrentamento dos variados problemas do cotidiano escolar. Tendo sempre um
olhar observador. Acompanhando os docentes no desenvolvimento de suas ações.
Para garantia de êxito na metodologia ensino-aprendizagem nos anos iniciais, é necessário que os
docentes tenham suporte para desenvolver o seu trabalho de forma coletiva e colaborativa junto
ao Supervisor Educacional.
É necessário que este promova e possibilite um trabalho que garanta a qualidade do ensino,
incentivando e motivando todo o ambiente escolar. Objetivando a satisfação com a educação dos
quais os docentes e os alunos são parte.
5. REFERÊNCIAS
ALARCÃO. Isabel. Do olhar superviso ao olhar sobre a supervisão. In: RAGEL, Mary (org).
Supervisão Pedagógica: Princípio e Práticas. 11 ed. Campinas: Papirus, 2001.
ALONSO, Myrtes. A Supervisão e o desenvolvimento profissional do professor. In:
FERREIRA, Naura Carapeto (org). Supervisão Educacional para uma escola de qualidade. 4.
ed. São Paulo: Cortez, 2003.
ALVES, Nilda. (coord.) Educação & Supervisão: o trabalho coletivo na escola. 2ª. Edição. São
Paulo: Cortez, 1985.
ANJOS, Almerinda dos. Relação entre a função de liderança do Supervisor Escolar e a satisfação
de professores: estudo de caso na 1ª D. E. de Porto Alegre. Dissertação (Mestrado em Educação).
Porto Alegre: PUCRS, 1988.
BRASIL. Constituição (1998). Constituição. Republica Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado
Federal, 1998.
Decreto nº 5.586/74 do Estado de São Paulo. Disponível em:
https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1975/decreto-5586-05.02.1975.html.
Acesso em: 14 jun. 2020.
FERREIRA, N. S. C. Supervisão Educacional: novas exigências, novos conceitos, novos
significados. In: RANGEL, M. (org.) Supervisão Pedagógica: princípios e práticas. Campinas:
São Paulo, 2001.
FERREIRA, N. S. C. (Org). Supervisão Educacional para uma Escola de Qualidade. São
Paulo: Cortez, 2010.
GRINSPUN, M.P.S. A Orientação Educacional: conflito de paradigmas e alternativas para a
escola. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2006.
LDB, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96. Disponível em:
https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/109224/lei-de-diretrizes-e-bases-lei-9394-96.
Acesso em: 10 jun. 2020.
LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e Pedagogos para quê? 6ª edição. São Paulo: Cortez, 2002.
LIMA, Elma Corrêa de. Um olhar histórico sobre a supervisão. In: RANGEL, Mary (Org.).
Supervisão pedagógica: princípios e práticas.Campinas: Papirus, 2002.
MAIO, N.; SILVA. H. S.; LOUREIRO, A. A supervisão: Funções e Competências do
Supervisor. EDUSER: revista de educação, v. 2, n. 1, 2010. Disponível em:
https://www.eduser.ipb.pt/index.php/eduser/article/view/19. Acesso em 16 jun. 2020.
MARROCO; M. A. P.; ZANELATO; E. Supervisão Escolar: um olhar para o contexto histórico
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MEDINA, Antonia da Silva. Supervisão Escolar. Porto Alegre: AGE, 2002.
___________. Supervisor Escolar: parceiro político pedagógico do professor. In: SILVA JR.,
Celestino Alves da; RANGEL, Mary. (Orgs.). Nove olhares sobre a Supervisão. Coleção
Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico. 14. ed. Campinas: Papirus, 2008.
NERICI, Imídeo G. Introdução à Supervisão Escolar. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1974.
PAIVA, Edil V. de; PAIXAO, Lea Pinheiro. O PABAEE e a Supervisão Escolar. In: RANGEL, Mary;
SILVA JUNIOR, Celestino Alves da. Nove Olhares sobre a supervisão. 4. ed. Campinas:
Papirus, 1997.
PRZYBYLSKI, E. O supervisor escolar em ação. Porto Alegre: Sagra, 1985.
RANGEL, Mary. Supervisão Pedagógica: um modelo. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 1988.
SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. Campinas: Autores Associados, 1993.
________________. A supervisão educacional em perspectiva histórica: da função à profissão
pela mediação da idéia. In: FERREIRA, Naura Carapeto (org). Supervisão Educacional para
uma escola de qualidade. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2003.
APÊNDICE – REFÊNCIA DE NOTA DE RODAPÉ
3. Decreto nº 5.586/74 do Estado de São Paulo. Disponível em:
https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1975/decreto-5586-05.02.1975.html.
Acesso em: 14 jun. 2020
 Especialização em Educação Política e Sociedade (LAPA-FAEL), Especialização em Educação
Especial Inclusiva (LAPA-FAEL); Aluno do curso de pós-graduação em Gestão em Orientação e
Supervisão Escolar pela Faculdade Educacional da Lapa-FAEL.
 Especialização em Gestão em Orientação e Supervisão Escolar (LAPA-FAEL). Especialização em
Língua Portuguesa e Literatura Brasileira (FIFASUL). Graduação em Letras Licenciatura Plena-
Habilitação em Português/Espanhol, pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS).
Enviado: Agosto, 2020.
Aprovado: Março, 2021.
Marcelo da Cruz Santos
Especialização em Educação Política e Sociedade (LAPA-FAEL), Especialização em
Educação Especial Inclusiva (LAPA-FAEL); Aluno do curso de pós-graduação em Gestão
em Orientação e Supervisão Escolar pela Faculdade Educacional da Lapa-FAEL.
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