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Casco Equíno

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Doenças do casco equino 
-O casco tem um crescimento continuo da região da coroa até a sola; 
-Esse crescimento ocorre a partir do crescimento dos corions (4 corions) 
Tipos de corions 
*corion coronário que forma a muralha; 
*corion da ranilha, que forma a ranilha; 
*corion solear que forma a sola; 
*corion perióplico, é uma espécie de verniz que recobre a muralha; 
-O crescimento da muralha a partir do corion coronário é um crescimento constante e que demora mais ou 
menos uns 6 meses para trocar o casco (crescimento de 1cm a cada 15 dias); 
-Os túbulos de queratina que são formados a partir das papilas dérmicas na região do corion coronário->esses 
túbulos de queratina se formam a partir de dois aminoácidos Metionina e Biotina 
->se não houver esses dois aminoácidos em quantidade adequada o casco não vai se formar de forma adequada. 
Doença do estojo córneo-SEIMA 
É uma fissura/rachadura do casco (estojo córneo) 
-Essas rachaduras podem se dar de duas formas->forma horizontal ou vertical; 
 
Etiologia 
-trajeto fistuloso 
decorrente de uma lesão por prego, por exemplo->onde se tem formação de um abscesso->aumento da pressão 
dentro do casco->formação de uma fistula para drenagem do pus na coroa, após a drenagem tudo fica bem, 
porém nesta região se tem o corion coronário e no momento da formação desta fistula o tecido coronário se 
descola do tecido já formado deixando uma marca->a medida que o casco for crescendo->pode-se ter uma 
rachadura (este processo tende a ser horizontal) 
*Quando se observa uma SEIMA horizontal não tem importância clinica nenhuma; A vertical já possui importância 
clinica; 
Fatores predisponentes para SEIMA vertical 
-cascos brancos (pois eles são mais frágeis que os escuros) 
-Aparo insuficiente do casco (o casco começa a ficar quebradiço) 
-Deficiências nutricionais 
*deficiência de Metionina e Biotina, que são importantes para formar uma queratina adequada para a formação 
do casco, uma boa fonte desses aminoácidos é a soja; 
-Fatores ambientais 
*como um terreno mais pedregoso ou ambiente excessivamente seco, isso leva a rachadura do casco, por que ele 
fica muito duro; 
 
Existem túbulos passando no sentido vertical ao casco, quando se tem uma fissura do casco-> 
pode-se ter separação destes túbulos->podendo progredir->chegando na coroa do casco->dor, sangramento e 
sequelas; 
*E mesmo depois de cicatrizar esse tecido coronário, cicatriz não é corion. Logo, nunca mais neste ponto irá 
nascer casco; 
*posso dispersar as forças, quando se tem SEIMA vertical realizando uma depressão do casco com uma grosa na 
muralha; 
Tratamento 
Temos que promover a imobilização do casco: 
1.Reavivar bordas->fazer uma depressão no casco bem na região da SEIMA com uma furadeira, realizando furos 
tangenciais bem superficiais->passar fio de aço e fechar tracionando; 
necessário anestesiar o animal para realizar procedimento 
*isso não dói nada, mas ele não tolera o barulho e a crepitação da furadeira; 
2. Recobrir essa região com uma rezinha (odontológica é mais usada)->para que não entre surgidade; Utilizar 
ferradura em forma de coração; 
*pode realizar casqueamento para que ele fique com angulação certa; 
3. Preencher a sola com rezina. 
- a cada 30 retirar rezina, tira a ferradura->coloca-se uma nova ferradura, nova rezina e vamos trocando por no 
mínimo 6 meses; 
 
Osteíte podal 
É um processo inflamatório da falange distal ->que promove a sua desmineralização; 
-a falange acaba perdendo tecido mineral em decorrência desse processo inflamatório. 
*o aumento de volume dentro do casco->prejudica na vascularização->levando a uma desmineralização, isso 
pode acontecer em qualquer região da falange distal, mas frequentemente ocorre na região mais apical da 
falange distal, e acomete frequentemente os membros 
torácicos; 
-A inflamação ocorre por concussão persistente da sola, por trabalho exagerado, piso inadequado, ferrageamento 
inadequado e cascos muito pequenos para cavalos grandes, laminite; 
Sintomas 
-Claudicação em qualquer andamento, ou seja, ao trote, passo e galope; 
*tendo esse processo mais evidente em piso duro, asfalto. 
-Ele vai apresentar sensibilidade na pinça do casco; 
Diagnóstico 
- anamnese 
*perguntar se o animal já apresentou alguma afecção dentro do estojo córneo, um abcesso, miiase; tipo de 
trabalho que o animal faz; se é um trabalho muito intenso (?) 
*A raça Quarto de milha e PI são as raças mais sujeitas de ter essa afecção. 
*Frequentemente esses animais são jovens adultos. 
-Sinais clínicos 
*Claudicação de ambos os membros torácicos; 
*apresenta sensibilidade no exame da pinça de casco; 
*no exame radiográfico da 3° falange observa desmineralização importante e canais vasculares dilatados; 
Para realizar o raio-x é necessário desferrar o animal, limpar o casco, lavar e usar massa de preenchimento 
(preencher toda a sola do casco) 
Deve ser fazer em incidência dorso palmar; 
Obs: O encontro desses sinais no raio-x sem sintomatologia não é osteíte podal. 
 
*desmineralização da margem solear 
 
 
 
 
 
Tratamento 
-Retirar a causa primária 
*qual é a causa primária? Concussão constante. 
Reduzir o trabalho, ou colocar uma ferradura que amorteça o impacto; 
-Posso fazer aparo do casco e ferrageamento corretivo; 
-Ferrageamento ortopédico (isso ajuda a iniciar o passo com mais facilidade) 
-fazer uso de palmilhas->coloca entre a ferradura e o casco (pode ser de feltro grosso/borracha)->o objetivo dessa 
palmilha é só para amortecer impacto; 
-uso de AINES (cetoprofeno/ fenilbutazona, sendo IV) 
O que se usa junto com os ANIES são os reológicos (são fármacos que aumentam a capacidade de deformação da 
hemácia) ex: Pentoxifilina e Ixosuprine. 
 
Ossificação das cartilagens alares 
As cartilagens alares absorvem a energia produzida pela movimentação da ranilha; 
*Essa afecção também é conhecida como Calcificação das cartilagens alares; 
 
Etiopatogenia 
-Trauma repetitivo 
-Tipo de trabalho x raça 
*Animais de hipismo clássico são os animais mais acometidos; 
*A Raça Brasileiro de Hipismo, PSI, algumas raças alemãs também podem ser acometidos, são todas raças típicas 
de salto, são grandes e pesados; 
*animais tardios colocados para hipismo tardiamente; 
-É uma doença que acomete os dois membros torácicos, se ele tiver o casco muito pequeno a concussão tende a 
ser maior; 
 
Fatores predisponentes 
-animal muito pesado e com casco pequeno; 
-aprumo deficitário (caso não tenha um aprumo adequado a dispersão do impacto não vai ser de maneira 
adequada); 
-Trauma excessivo; 
 
Sintomas 
-Claudicação muito sutil, mas pode piorar progressivamente; 
-Diminuição de performance (o cavalo não salta bem) 
-É um processo doloroso, desde que ele seja exigido; 
É uma claudicação de apoio com diminuição da fase posterior do passo 
*piso duro percebe-se essa claudicação com mais intensidade; 
 
 
Diagnostico 
-Prova da pinça de casco 
Ponto de sensibilidade na região do sulco medial da ranilha contra o talão lateral ou talão contra talão; 
-Anamnese 
Raça, o tipo de trabalho que o animal faz; 
-Exame físico 
observar a claudicação e exame da pinça de casco; 
-Exame radiológico 
Desferrar o casco e colocar massa 
Incidência dorso-palmar (observa-se grandes processos) 
 
 
 
 
 
 
Tratamento 
Não há tratamento->mas é possível reduzir os sintomas; 
-Tratar a sintomatologia: dessensibilização 
Existem duas formas de se fazer  Forma química ou cirúrgica 
*Química temporária  se faz aplicação de um neurolitico perineural (ao lado do nervo) eu vou palpar o pulso e 
aplico->ocorrendo uma degeneração do nervo; mas isso é temporário, se for feita da maneira correta->vai durar 
no máximo 6 meses, não passa disso; 
*Cirúrgica  através da neurectomia parcial 
Tomar cuidado para manipular o coto proximal, a manipulação pode levar a uma neuroma; 
somente se o animal for aposentado, caso contrario é antiético; 
 
Doença do estojo córneo- CANCRO 
Acometeregião da ranilha (é uma podo dermatite vegetativa exsudava) 
 
Etiologia 
-desconhecida>> infecciosa (?) >>> relacionada com ambientes sujos e úmidos. 
-toda a extensão da ranilha fica com tecido neoformado (metaplasia do córeo); 
-o tecido fica sensível a palpação o animal sente dor; e pode ter sangramento fácil; 
 
Diagnóstico 
-clínico (ambiente), histórico (crescimento a partir da ranilha); 
 
Tratamento 
-em lesões pequenas, debridar o tecido necrótico (curetagem), aplicar antissépticos locais diariamente->pedilúvio 
(sulfato de cobre 5%/formalina), que irão favorecer a queratinização 
->manter de 15-20 min; 
-utilizar tiras de algodão umedecida com licor de villate/formalina/sulfato de cobre 5% e entuxar nos sucos 
laterais da ranilha->fechar com atadura de crepe/esparadrapo/silver tap (3M); 
obs: lembrando que não pode atingir a pele porque é uma substancia caustica; 
-utilizar bota para proteger contra a sujeira e umidade; 
 
Doença do osso navicular/podotrocleose 
O osso navicular é articulado com a 3°falange+ tendão flexor digital profundo; 
A relação do osso navicular com o tendão do musculo flexor digital profundo → entre eles existe a bolsa navicular 
(saculação com ligamento semelhante ao sinovial que evita o atrito entre as 2 estruturas); 
Etiopatogenia 
 -não é clara; 
-atinge animal em qualquer idade; 
 - A concussão tem relação com a doença 
* aprumo deficitário (animais achinelados – pinça longa) 
*casco pequeno (quarto de milha) 
*cavalos pesados (PSI, sela argentina) 
 
 
 
Teorias 
-Da bursite: inflamação da Bursa podotroclear que, devido à proximidade com o osso sesamóide distal, envolve o 
mesmo no processo inflamatório. 
-Trombose e isquemia no osso sesamóide distal → os trombos obstruem os vasos causando a isquemia, que gera 
vasodilatação e lise óssea. 
-Remodulação óssea: ocorre lise das trabeculações ósseas devido à exigência dos animais jovens 
-O sesamóide é mais sujeito porque é um osso plano; 
Sinais clínicos 
-Claudicação 
*Intermitente dos membros anteriores 
*reduz após um período de repouso. 
-tende a doer mais na fase posterior (pois o tendão tende a ser pressionado, logo ele evita a apoiar o 
talão)+claudicação de apoio; 
Diagnóstico 
-realizar pinçamento do casco->em ranilha e muralha contra lateral; 
- Anamnese, inspeção da claudicação; 
- RX: skyline com incidência palmoroproximal-palmarodistal (dilatação do leito vascular, perda da diferenciação 
cortico-medular, camada cortical mais funda). 
 
*incidência palmoroproximal-palmarodistal (skyline ângulo de 45° graus)->utilizar podobloco; 
 
*invaginações sinoviais “lollipop”->dilatação do leito vascular, perda da diferenciação cortiço-medular->camada 
cortical mais profunda; 
- Bloqueio anestésico dos nervos digitais palmares lateral e medial → nos dois membros (o animal deve parar de 
claudicar e a sensibilidade no exame da pinça de casco some); 
Tratamento 
-paciente em repouso; 
- Aparo corretivo do casco (aumentar o talão e diminuir a pinça para diminuir a pressão no osso navicular) 
- AINES: sistêmicos; 
- Fármacos reológicos: isoxsuprina (vasodilatador periférico) ou Pentoxifilina prolongados; 
 
 
 
Sesamoidite 
Inflamação do sesamoide (proximal lateral/medial); 
-geralmente é acompanhada de uma periostite/ dermite (inflamação do ligamento) 
 
Prevalência 
-cavalos jovens 
-animais de corrida e salto (onde se tem flexão constante do ligamento Inter ósseo) 
 
Sinais clínicos 
-claudicação de apoio com diminuição da fase posterior do passo; 
-o animal tende a sentir mais no inicio do exercício e piso duro; 
-sensibilidade a palpação tende a ser maior na aba axial do sesamoide (por ter o ligamento suspensor do boleto) 
Diagnóstico 
-realizar flexão forçada por 1 minuto->o animal tende a mancar muito caso tenha Sesamoidite (flexionar o carpo, 
não hiperflexionar->se não força outras articulações) 
-exame de confirmação (somente radiográfico) 
projeção dorsomedial-palmarolateral (mais indicada)->avaliação de sesamoide medial; 
*onde consigo individualizar a porção do sesamoide, observando dilatação de canais vasculares 
 
Tratamento 
-antiflamatório sistêmico/local 
*utilizar Dimetilsulfoxido (gel)/DMSO->tem boa penetração 
-ferrageamento auxiliar (elevando um pouco o talão e consequentemente afrouxando os tendões e diminuindo a 
tensão sobre sesamoide; 
 
Deformidades flexurais 
*Desvios no eixo; o tendão é um tecido fibroso composto por colágeno que liga um musculo em um osso; os 
músculos flexores são mais fortes do que os extensores; 
Contratura do sistema musculo tendíneo flexor (contratura tendínea) 
É secundário à doenças primárias (crônicas - semanais) que evitam o apoio, a musculatura atrofia (mus. flexores) 
por falta da extensão do membro; 
-Acomete o TFDS (se insere nas falanges média e proximal; quando há contratura do musculo o boleto se desloca 
no sentido dorsal, sem afetar o casco) e o TFDP (se insere na falange distal, o animal evita o apoio do talão → 
eleva o casco); 
Sintomas 
-TFDS: deslocamento dorsal da articulação metacarpo/tarso-falangeana (boleto) 
-TFDP: elevação do talão (não apoia no solo). 
Diagnóstico 
- Sintomas e histórico (achar a causa primária e removê-la) 
- Não há acometimento no tendão e sim no musculo que o mesmo se insere → só fazer RX, US ou 
ressonância para buscar a causa primária; 
 
 
 
Tratamento 
- Remover a causa primária 
- Forçar progressivamente o apoio do talão no solo → colocação de 2 ferraduras e fazer o animal caminhar 
 (força o membro pra baixo e o TFDP contrai) ou colocação de talas (o TFDS contrai); 
- Tenotomia 
* secção no terço médio da região metacarpal/tarsal do tendão (região que não é envolvida por bainha 
→ evita fistula) → evita que a musculatura flexionada do tendão puxe as estruturas abaixo da secção mas o andar fica feio. 
 Recomendado para contraturas intensas; 
- Secção do ligamento fremador do TFDP: aumenta a amplitude do deslocamento do tendão, facilitando o movimento 
 (é mais fácil seccionar o TFDP) → desmotomia. Indicado para contraturas menos proeminentes; 
 
Hiperextensão do sistema musculo tendíneo flexor 
- É congênito, atinge animais mais jovens, acomete musculatura flexora → o animal não apoia a pinça no solo para apoiar o talão ou o boleto (mais grave, pode causar 
ulceras na pele) 
Tratamento: 
- Expectativa (semanas ou mês): acompanhar a evolução → se o animal apoiar o boleto proteger a pele; 
- Fortalecer a musculatura flexora → caminhar com o animal em subidas e descidas (potro junto com a mãe); 
- Ferrageamento (como tratamento paliativo)-> ferradura projetada para o talão e forçar o animal a andar 
- Evitar feridas articulares → risco de artrite séptica; 
 
Deformidades angulares 
Varus: desvio lateral (para fora) 
Valgus: desvio medial (para dentro) 
- Ocorre devido à má acomodação do feto dentro do útero devido à superalimentação da égua no terço final da gestação. É congênito. 
-característico de animais jovens (potros) 
-acometimento maior na região de metatarso 
Diagnóstico 
-anamnese (nasceu assim? Piorou ou melhorou?); 
-exame físico e RX (para saber qual osso foi acometido → observa-se eixo totalmente cruzado) 
 
Tratamento 
-Só é possível corrigir o processo enquanto o disco epifisário não fechar (até os 3 meses); 
-Estimular o animal a andar (inspeção semanal) → pode fazer com que o osso volte ao normal 
Cirurgia: 
1- Transecção hemicircunferencial de periósteo: intervenção na face que não cresce (menor) → secção no periósteo->indicado para processos sutis, com deslocamento 
menor; 
2- Fixação transepifisária: colocar vários grampos no lado maior (origem) e remove-los quando o eixo estiver com 80% da normalidade → o alinhamento depende do grau 
de deslocamento (média de 3 semana); processos mais graves tem mais deslocamento; indicado para varus; 
Tratamento conservativo 
-Uso de talas → trocar diariamente (calha de cano PVC; Envolvero membro com algodão+ atadura 
de crepe->colocar tala e passar esparadrapo na região que possuo interesse 
->efetivo somente em animal que acabou de nascer; 
 
Tendinite 
Processo inflamatório dos tendões 
-pode ser decorrente de origem infecciosa ou não; 
-pode-se ter inflamação da bainha tendínea->tendo acumulo de liquido->originando a bursite; 
-maior prevalência de tendinite é no terço médio do metacarpo e mais frequente em tendões 
flexores ->principalmente TFDS; 
 
Etiologia 
-trauma direto ou esforço; 
-animais de polo e de esforço excessivo 
 
Patogenia 
-Exaustão no final da corrida 
-degeneração 
-hemorragia; 
 
Reparação 
Ocorre principalmente em tecido de granulação->com migração de fibroblastos->alteração do 
colágeno tipo 3->perde-se a função decorrente da substituição do colágeno, não havendo mais 
elasticidade. Logo se tem falta de alinhamento->formação de aderências->calcificação intra tendínea 
->o animal para de se movimentar; 
 
Sinais clínicos 
-aumento de volume com consistência pastosa/firme depende do tempo; 
-claudicação; 
-aumento de temperatura; 
-sensibilidade a palpação; 
*as vezes não dá para saber qual tendão está acometido (TFDS/TFDP) 
 
Diagnóstico 
-histórico 
-sinais clínicos 
-termografia e US 
 
Tratamento 
-ducha fria->realização de bandagens->administração de AINE’s, DMSO 
-Splitting 
*é a perfuração tendínea, com a finalidade de estimular a vascularização de laminite crônica 
->possibilitando a drenagem do fluido inflamatório; 
O splitting cirúrgico pode ser indicado como uma alternativa terapêutica nos casos em que há prévia 
avaliação ultra-sonográfica da lesão decorrente de tendinite aguda nos equinos;

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