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Filosofia da Educação

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Filosofia da Educação
Objetivos da Disciplina
 Visa a educação crítica na qual os alunos envolvem-se e opinam sobre a disciplina estudada;
Desenvolver suas habilidades e competências nas áreas que ele mais se identifica. 
Analisar a educação como transporte de conhecimento ou como práticas tradicionais.
 	
	
A filosofia da educação é o campo da filosofia que se ocupa da reflexão sobre os processos educativos, os sistemas educativos, a sistematização de métodos didáticos, entre outros temas relacionados com a pedagogia. O seu escopo principal é a compreensão das relações entre o fenômeno educativo e o funcionamento da sociedade
Significados e Símbolos
Philos (do grego) – amor, amizade
Philia (do grego) – sabedoria, saber
“Amor a Sabedoria”
História da Filosofia
Surge na Grécia 
Final do século VII e início do VI a.C;
Fatores que contribuíram: viagens marítimas, invenção da moeda e da escrita, o nascimento da pólis;
Primeiros filósofos: visão cosmológica – PRÉ-SOCRÁTICOS;
Antecedem os pré-socráticos.
Mito
Mito são narrativas utilizadas pelos povos gregos antigos para explicar fatos da realidade e fenômenos da natureza, as origens do mundo e do homem, que não eram compreendidos por eles. Os mitos se utilizam de muita simbologia, personagens sobrenaturais, deuses e heróis. Todos estes componentes são misturados a fatos reais, características humanas e pessoas que realmente existiram.
Mito nem sempre é utilizado na simbologia correta, porque também é usado em referência as crenças comuns que não tem fundamento objetivo ou científico. Porem, acontecimentos históricos podem se transformar em mitos, se tiver uma simbologia muito importante para uma determinada cultura. Os mitos têm caráter simbólico ou explicativo, são relacionados com alguma data ou uma religião, procuram explicar a origem do homem por meio de personagens sobrenaturais, explicando a realidade através de suas historias sagradas. Um mito não é um conto de fadas ou uma lenda.
Platão
Platão, filósofo grego que vive entre os anos de 424/423 a.C - 348/347 a.C.
Platão orientava que os alunos deveriam aprender baseados em suas habilidades: música, arte, educação física, etc. Ele acreditava que o talento não era genético e que poderia ser desenvolvido, treinado.
O mito da caverna é uma metáfora da condição humana perante o mundo, no que diz respeito à importância do conhecimento filosófico e à educação como forma de superação da ignorância, isto é, a passagem gradativa do senso comum enquanto visão de mundo e explicação da realidade para o conhecimento filosófico, que é racional, sistemático e organizado, que busca as respostas não no acaso, mas na causalidade.
Os primeiros filósofos são também os primeiros mestres, procurando reformular os valores da sociedade e, na realidade, reformar a educação corrente. São eles: Platão, Aristóteles e Sócrates.
Os sofistas foram reputados como grandes mestres, eram procurados por jovens bem-nascidos, dispostos a pagar muito dinheiro para aprender o que os filósofos tinham a lhes ensinar. 
Os sofistas foram geniais educadores da polis grega
Primeiros mestres e pedagogos da cultura ocidental.
 Exímios debatedores. 
Afiadíssimos dialéticos e imbatíveis na arte de argumentar e contradizer.
 Na democracia insipiente da Grécia antiga, em que o direito e a moral já não eram compreendidos como produto da natureza, típico da cultura aristocrática decadente, mas da sociedade, eles se apresentam como os defensores de uma nova ordem ancorada em um único soberano, o homem.
Os sofistas negam a existência da verdade, ou pelo menos a possibilidade de acesso a ela. Para os sofistas, o que existe são opiniões: boas e más, melhores e piores, mas jamais falsas e verdadeiras. Na formulação clássica de Protágoras, “o homem é a medida de todas as coisas”.
Sócrates
Nasceu e morreu em Atenas (469 a.C a 399 a.C);
Fundador da Filosofia Ocidental;
Os diálogos de Platão, as peças de Aristófanes e os diálogos de Xenofonte.
 Não há evidência de que Sócrates tenha ele mesmo publicado alguma obra.
Capacidade de persuasão;
O método socrático consistia (e permanece assim) na dialética (diálogo). É a Tese, seguida da Antitese que resulta na Sintese. A ironia (fala) cria a condição necessária para a Filosofia - Descontrução/Purificação.
Sócrates (como alguém que nada sabe), questiona o sofista (que sabe). 
Daí então parir as próprias idéias. 
Há uma história que diz que Sócrates se inspirou em seus pais para exemplificar suas idéias. Seu pai era escultor e por isso precisava destruir para surgir a escultura (Ironia: Desconstrução para Construção). E sua mãe era parteira, não sofria a dor da grávida, mas a estimulava e lhe ajudava a trazer à luz (Maiêutica).
Aristóteles
Aluno de Platão e professor de Alexandre, O Grande
Escreveu sobre diversos assuntos: da metafísica até dramas
Sua própria escola em Atenas, em uma área de exercício público dedicado ao deus Apolo, Lykeios, daí o nome Liceu.
Igual peso para a felicidade das mulheres;
Obra A Retórica: 
“ que uma sociedade não pode ser feliz a menos que as mulheres também estejam felizes.”
“ Sobre as mulheres, ainda disse que eram totalmente incapazes de serem amigas, e ele com certeza não esperava que a esposa se relacionasse com o marido em nível de igualdade.”
Atividades
 Texto: O processo do filosofar.
Em dupla
Valor: 4,0 pontos
1) Analise os principais pontos de discussão do texto, pontuando o que diz Gramsci.
Pontue quais as análises realizadas por Hebert Marcuse.
Estruture o texto da seguinte forma: 
Conceitos do ato de filosofar;
Conceitos dos pensadores.
Filósofos da Educação no Brasil
O que é Cultura?
Toda produção que o ser humano realiza ao construir sua existência;
Diferenças entre sociedades primitivas e sociedades civilizadas;
Constante processo de civilização para o convívio em sociedade;
Inclui conhecimento, crença, lei, moral, valores, tradições, etc.
Cultura Erudita
É a produção elaborada. Acadêmica, centrada no sistema educacional sobretudo na universidade:
Cultura de elite ou alta cultura;
Um minoria de intelectuais;
Produto reduzido devido ao rigor da produção;
Oportunidade de consumo desta cultura.
Cultura Popular
Consiste na cultura anônima produzida por habitantes do campo, das cidades, do interior ou pela população suburbana;
Identificada ao folclore, ou seja, conjunto de lendas, contos, provérbios, práticas e concepções transmitidas oralmente;
Cultura de Massa
Meios de comunicação;
Figura do produtor cultural;
Produção de baixo para cima – impõe padrões;
Poder de difusão;
Visa o divertimento, o consumo.
Cultura Popular Individualizada
Se caracteriza pela produção de escritores, compositores, artistas plásticos, dramaturgos, cineastas, etc.
Pluralidade Cultural e Educação
O que ensinar?
Como ensinar?
Por que ensinar?
Quem ensinar?
Quais elementos da cultura devem ser conservados?
Orientação dos adultos ou influência?
Educação: transmissão e conservação dos conhecimentos
Refere-se também a Pluralidade Cultural, como lidar?
Alienação e Ideologia
Alienar-se ou alienamos?
Ideologia do ensino: o que seria ideal?
A alienação no mundo tecnológico.
Reflexão: O educador é um intelectual e como tal corre o risco de realizar um trabalho alienado?
Vídeo do Mário Sérgio Cotella.
Atividades referentes ao vídeo.
	Empirismo e a
 pedagogia diretiva
Professor centro do processo de conhecimento;
Aluno lousa em branco;
Relação sujeito-objeto: tudo vem do meio físico e social;
Passividade do aluno – favorecimento na reprodução de ideologias
Pedagogia não diretiva
O aluno é o centro do processo;
Professor é mediador do conhecimento;
Concepção de que o aluno é dotado de potencialidades.
Despertá-las;
Construtivismo e a 
pedagogia relacional
Concepção de que o conhecimento é algo em construção contínua realizada entre sujeito e objeto;
Desde que nasce a criançaconstrói uma relação com o meio, que avança sempre sobre novos equilíbrios;
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Referências 
ADORNO, Theodor W, Educação e Emancipação. Trad. Wolfgang Leo Maar. Rio de Janeiro :Paz e Terra, 1995.
ALIVATER, Elmar.[et ail ]. Ambiente e Sociedade. Ano II N° 3 e 4. 2° semestre/1998 e le semestre/1999.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. São Paulo Moderna, 1998. História da Educação. 2ed. São Paulo:moderna,1996.
BARBOSA, Joaquim G. (Org.) Reflexões em torno da abordagem multirreferencial.São Carlos, SP:EdUFSCar,1998.
BARDIN, Laurence. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70,1977.
BOFF, Leonardo. O despertar da águia: o dia-bólico e o sim-bólico na construção da realidade. 13ed. Petrópolis, RJ:Vozes, 1998.

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