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congo e angola

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O Congo e Angola
Este segundo módulo é voltado para o estudo do Congo e Angola. Nosso objetivo é que através 
deste estudo você adquira ainda mais conhecimento. Nossa 
Percorreremos o estudo a respeito da história do congo, do governo de patrice lumumba, da 
ditadura de Mobutu, dos anos 90, da guerra do coltan, trataremos da geografia, da flora e fauna, da 
demografia. Veremos os aspectos da Angola, sua independência, contribuição cubana para a 
independência de Angola. Trataremos também a respeito do tempo, da região costeira, da 
economia, do transporte bem como das comunicações.
Desse modo, diante do proposto, dediquemo-nos com entusiasmo aos estudos!
A República Democrática do Congo é um país da África Central, chamado
Zaire entre os anos de 1971 e 1997. Localizado na área dos grandes lagos da
África é o terceiro maior país do continente. Faz fronteira com a República
Centro-Africana e o Sudão a norte com Uganda, Ruanda, Burundi e a Tanzânia
a leste, a Zâmbia e Angola a sul. SILVA (2004)
Imagem disponível em: http://www.voldiscount.eu/pt/guia-pais/guia-de-viagem-republica-democratica-do-
congo-1.php
http://www.voldiscount.eu/pt/guia-pais/guia-de-viagem-republica-democratica-do-congo-1.php
A partir de 1900, a imprensa europeia e americana começou a relatar as condições dramáticas
em que vivia a população nativa do território. Manobras e pressão da opinião pública
diplomáticas fizeram com que o rei belga renunciasse à sua regra pessoal sobre o Congo, que
passou a se tornar uma colônia da Bélgica, sob o nome de Congo Belga. M’BOKOLO (2009)
Imagem disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Bandeira_da_Rep%C3%BAblica_do_Congo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bandeira_da_Rep%C3%BAblica_do_Congo
Nas montanhas orientais do Congo existem minerais valiosos como coltan e nióbio,
além de ouro, diamantes, cobre e estanho. O coltan está em solos de uma
antiguidade de três mil milhões de anos. É usado com nióbio para fazer capacitores
para lidar com o fluxo elétrico de telefones celulares. O cobalto e o urânio são
elementos essenciais para as indústrias nuclear, química, aeroespacial e armas da
guerra. Cerca de 80% das reservas de coltan do mundo estão no Congo. SOUZA
(2006)
Imagem disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Patrice_Lumumba
https://pt.wikipedia.org/wiki/Patrice_Lumumba
Ditadura de Mobutu
Mobutu foi acusado de violações dos direitos humanos, repressões, culto à
personalidade e corrupção extrema; em 1984, dizia-se que Mobutu possuía quatro
bilhões de dólares, quantia semelhante à dívida nacional, em suas contas bancárias
na Suíça. MILLER (2008)
Imagem disponível em: https://www.nation.co.ke/news/africa/20-years-later-Mobutu-s-body-still-in-
Morocco-burial-place/1066-4085228-k4cmakz/index.html
https://www.nation.co.ke/news/africa/20-years-later-Mobutu-s-body-still-in-Morocco-burial-place/1066-4085228-k4cmakz/index.html
A guerra do coltan
O período de paz, após a ascensão de Kabila, um militar e político congolês que se tornou
Presidente da República Democrática do Congo, ao poder, foi curto. O país estava envolvido em
novos eventos de guerra. Exércitos de seis nações participaram da maior conflagração conhecida
no continente. Forças militares do Zimbábue, Angola, Namíbia, Ruanda e Uganda, e o próprio
país, entraram em confronto no vasto território congolês. No subsolo estavam os ricos depósitos
minerais que foram o eixo da tragédia que a nação da África Central experimentou.
MILLER (2008)
Imagem disponível em: https://www.nation.co.ke/news/africa/20-years-later-Mobutu-s-body-still-in-Morocco-burial-
place/1066-4085228-k4cmakz/index.html
https://www.nation.co.ke/news/africa/20-years-later-Mobutu-s-body-still-in-Morocco-burial-place/1066-4085228-k4cmakz/index.html
A República Democrática do Congo fica localizada à norte com a República Central
Africana, a nordeste do Sudão, a leste com Uganda, Ruanda, Burundi e Tanzânia,
para o sul para a Zâmbia e Angola e ao oeste com a República do Congo e do
Oceano Atlântico. Para o norte, na fronteira costeira do norte, a República
Democrática do Congo também faz fronteira com Angola, e mais especificamente
sobre o enclave de Cabinda. UNITED NATIONS (2008)
Imagem disponível em: http://umaviagemsemfronteiras.blogspot.com.br/2017/05/congo-localizacao-e-clima-
republica-do.html
http://umaviagemsemfronteiras.blogspot.com.br/2017/05/congo-localizacao-e-clima-republica-do.html
Angola, localizada na África central, tem uma área de 1.246.700 km2, por isso pode ser
considerada um país grande. Angola, com uma população de 28.813.463 pessoas,
ocupa a posição 47 da tabela da população, composta por 195 países e tem uma
densidade populacional moderada, 23 habitantes por km2.
Imagem disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Bandeira_de_Angola
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bandeira_de_Angola
Independência
O acordo tripartido existente fracassa entre os movimentos de independência que é
quebrado no momento de assumir o governo do país do MPLA (Movimento Popular de
Libertação de Angola), que foi o mais organizado e que tinha o controle da capital, no
momento da cessação da soberania portuguesa, começando o confronto entre eles. Esse
confronto levou a uma guerra civil que durou mais de 25 anos. Durante estes anos, Angola
tornou-se um dos cenários da Guerra Fria onde o MPLA (apoiado pela URSS e por Cuba) e
a FNLA (Frente Nacional de Libertação de Angola) e UNITA (União Nacional para a
Independência Total de Angola) apoiado pela África do Sul, os Estados Unidos, Grã-
Bretanha e Zaire. MILLER (2008)
Imagem disponível em: http://www.jornaldebrasilia.com.br/blogs-e-colunas/midias-e-identidade/angola-
celebra-42-anos-de-independencia/
http://www.jornaldebrasilia.com.br/blogs-e-colunas/midias-e-identidade/angola-celebra-42-anos-de-independencia/
Referências
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M’BOKOLO, Elikia – O reino do Kongo, em África negra. História e civilizações. São Paulo: EDUFBA/Casa das Áfricas, 2009, pp.180-207.
__________, Elikia – Um peso global difícil de medir, em África negra. História e civilizações. São Paulo: EDUFBA/Casa das Áfricas, 2009, pp.393-413.
MILLER, Joseph C. – A economia política do tráfico angolano de escravos no século XVIII, em Angola e Brasil nas rotas do atlântico sul, orgs. 
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http://www.sarua.org/files/SARUA%20Vol2No1%20Relat%C3%B3rio%20Nacional%20de%20Angola.pdf> Acesso em: 31 de março de 2018.
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http://www.ao.undp.org/content/dam/angola/docs/documents/FINAL.%20PPP.%20HDR%202016%20April%2026.%202017.pdf.> Acesso em: 31 de março de 
2018.
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do Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto (CEAUP). Disponível em: <http://www.africanos.eu/ceaup/uploads/AS09_017.pdf >. Acesso em: 
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http://www.ao.undp.org/content/dam/angola/docs/documents/FINAL.%20PPP.%20HDR%202016%20April%2026.%202017.pdf
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	Referências��HEINTZE, Beatrix – O contrato de vassalagem afro-português em Angola no século XVII, em Angola nos séculos XVI e XVII. Estudo sobre fontes, métodos e história. Tradução de Marina Santos. Luanda, Kilombelombe, 2007, pp.387-436.� �M’BOKOLO, Elikia – O reino do Kongo, em África negra. História e civilizações. São Paulo: EDUFBA/Casa das Áfricas, 2009, pp.180-207.� �__________, Elikia – Um peso global difícil de medir, em África negra. História e civilizações. São Paulo: EDUFBA/Casa das Áfricas, 2009, pp.393-413.� �MILLER, Joseph C. – A economia política do tráfico angolano de escravos no século XVIII, em Angola e Brasil nas rotas do atlântico sul, orgs. Selma Pantoja e José Flávio Sombra Saraiva, Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2008, pp.10-55.� �COUNTRYMETERS. População do Congo. Disponível em: < http://countrymeters.info/pt/Congo> Acesso em: 31 de março de 2018.� �SARUA, Associação Regional das Universidades da África Austral. 2014. Relatório Nacional de Angola. Disponível em: < http://www.sarua.org/files/SARUA%20Vol2No1%20Relat%C3%B3rio%20Nacional%20de%20Angola.pdf> Acesso em: 31 de março de 2018.� �Relatório Global sobre Desenvolvimento Humano 2016. Disponível em: < http://www.ao.undp.org/content/dam/angola/docs/documents/FINAL.%20PPP.%20HDR%202016%20April%2026.%202017.pdf.> Acesso em: 31 de março de 2018.� �SANTOS, PAULA CRISTINA. As Missões Geográficas (1883-40) Construção de um documento cartográfico. AFRICANA STUDIA, Nº9, 2006. Edição do Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto (CEAUP). Disponível em: <http://www.africanos.eu/ceaup/uploads/AS09_017.pdf >. Acesso em: 25 de Março de 2018.� �SILVA, Alberto da Costa e – Francisco Félix de Souza, mercador de escravos. Rio de Janeiro, EdUERJ/Nova Fronteira, 2004, capítulo 4 a 9, pp.42-104.� �SOUZA, Marina de Mello e – Catolicismo e comércio na região do Congo e de Angola, séculos XVI e XVII, em Nas rotas do império, organizadores: João Fragoso, Manolo Florentino e outros. Ilha de Vitória, EDUFES, 2006, pp.280-295.� �UNITED NATIONS. Map N.3727 Rev. 4 – August 2008. Disponível em: <http://www.un.org/Depts/Cartographic/map/profile/angola.pdf>. Acesso em: 29 de março de 2018.�

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